O que nos espera e o que pensamos disso: o epílogo

Acredita que as mudanças em curso na Administração Pública poderão vir a melhorar o desempenho dos Técnicos de Saúde Ambiental?

Foi esta a questão que deixei aqui à discussão, a 27 de Julho de 2007 e que se manteve até o início de Setembro.
A participação, como não raras vez, foi reduzida, pautando-se apenas por 37 respondentes, cuja distribuição de respostas se apresenta no gráfico seguinte e contando-se apenas com um comentário (anónimo).
Eu fui, posso-vos entretanto adiantar, um dos 5 elementos que respondeu “sim”.
Acredito, ou tenho esperança, que o nosso desempenho poderá melhorar substancialmente com as reformas em curso. Com elas rentabilizar-se-ão recursos (humanos e materiais), potenciando-se as capacidades individuais de cada um. Garantir-se-á o efectivo desempenho em Saúde Ambiental, projectando a nossa imagem, em função do trabalho desenvolvido. Promover-se-á a progressão na carreira em função da excelência.
Depois, meus amigos, será preciso é trabalhar.
Eu acredito que é possível. Aliás, prefiro acreditar ao invés de denonimar sistematicamente todas as tentativas de melhoria (sejam elas de que tipo) como atentados aos direitos “adquiridos” ou tentativas de destruição da Saúde Ambiental. O único direito adquirido que me reconheço nesta área é o de aprender trabalhando e de lutar, sem desistir, para fazer prevalecer as minhas ideias e opiniões.
No entanto, reconheço (serei o primeiro) que a situação actual não é promissora. A verdade de hoje é a mentira de amanhã. Tem sido assim desde há uns meses a esta parte, descredibilizando tudo aquilo que hoje é dado como certo e pondo em causa tudo aquilo que será proposto amanhã.

A propósito disto, ao longo deste último ano e meio tenho-me debruçado sobre um tema no mínimo interessante: a satisfação profissional nos serviços de saúde pública de âmbito local e espero em breve revelar alguns dados curiosos e concerteza desoladores, ou não, para alguns de vós.

Concluo apenas dizendo que só não acredito na melhoria a um nível. Falo da reforma de vínculos, carreiras e remunerações. Será aqui, garantidamente, que a desolação será maior, porque é aqui também que as expectativas são mais elevadas.

Entretanto pergunto: o que vos motiva para o trabalho?

South African Institute of Environmental Health

Apresento-vos o aparentemente desactualizado Instituto Sul Africano de Saúde Ambiental.
Segundo consegui perceber, (quase) tudo naquele sítio está fora de tempo, ainda assim, sugiro-vos a leitura da informação contida aqui acerca do CPD (Continuing Professional Development) para os Environmental Health Practitioners.

Fórum de Saúde Ambiental: a saga continua

Foi hoje criado mais um espaço dedicado à Saúde Ambiental. Falo do Fórum de Saúde Ambiental (mais um), desta vez com domínio “próprio”, gerido pelo colega Hugo Madail Marques e Silva e que apresenta os seguintes objectivos:
  1. Criação de um espaço interactivo, que possibilitasse a troca de informação entre os elementos que o utilizam. Como tal, os seus utilizadores são capazes de escrever mensagens (informar) e de ler mensagens (informar-se);
  2. Interligar os Técnicos de Saúde Ambiental, Técnicos de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho e todos os Profissionais ligados à Saúde Pública e Ambiental;
  3. Interligar trabalhadores com estudantes;
  4. Fomentar a discussão, informação e actualização.
Espero que com esta iniciativa consiga mobilizar os colegas para algo que realmente interessa: a Saúde Ambiental.

Boa sorte Hugo.

Maioria dos portugueses preocupa-se com ambiente e saúde

Segundo uma sondagem hoje divulgada em Bruxelas pelo Eurobarómetro, “a maioria dos portugueses preocupa-se, tal como os restantes cidadãos da União Europeia, com as questões ambientais e com a investigação na área da saúde”.
A questão é saber se tudo não passará de uma “declaração de intenções”, sem repercussões efectivas ao nível do desempenho individual.
Eu, cá por mim, continuarei a fazer a minha parte.
Vejam mais aqui.

A Saúde Ambiental no acesso ao ensino superior

Já estão disponíveis os resultados do concurso de acesso ao ensino superior e a Saúde Ambiental registou a nota mais baixa (nas tecnologias da saúde) para os últimos candidatos colocados, em todas as escolas. Confirmem seguindo as hiperligações que aqui vos deixo:
A Escola Superior de Saúde de Beja, que este ano inicia a licenciatura (1.º ciclo) teve 22 colocados (nota do último colocado – 10,97). Boa sorte para a escola, alunos e docentes (especialmente estes).

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono

A Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1994, proclamou 16 de Setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono, comemorando, assim, o dia da assinatura, em 1987, do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono (resolução 49/114, de 19 de Dezembro). Desde essa data que os vários países dedicam este dia à promoção de actividades compatíveis com os objectivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações. A camada de ozono é um frágil escudo feito de gás que protege a Terra das radiações nocivas do sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta. Mais informações aqui.

Há alguns anos atrás, no âmbito da cadeira de Saúde Ambiental do 4.º ano da licenciatura em Saúde Ambiental, foi-nos pedido a realização de um trabalho sobre a degeneração da camada de ozono. Eu e os restantes elementos do grupo (Carlos Lourenço, Isabel Correia e Eva Miriam), propusemo-nos elaborar um trabalho que contemplaria material pedagógico a utilizar junto da população escolar. Fazendo uso da internet, metemos mãos à obra. Vejam o resultado aqui.