Maioria dos portugueses preocupa-se com ambiente e saúde

Segundo uma sondagem hoje divulgada em Bruxelas pelo Eurobarómetro, “a maioria dos portugueses preocupa-se, tal como os restantes cidadãos da União Europeia, com as questões ambientais e com a investigação na área da saúde”.
A questão é saber se tudo não passará de uma “declaração de intenções”, sem repercussões efectivas ao nível do desempenho individual.
Eu, cá por mim, continuarei a fazer a minha parte.
Vejam mais aqui.

Acesso ao Fórum "Profissionais de Saúde Ambiental"

Desde há algum tempo a esta parte que os utilizadores da Rede Informática da Saúde (RIS) têm tido dificuldades de acesso ao fórum “Profissionais de Saúde Ambiental“.

Hoje, depois de ter criado uma forma alternativa de lá chegar através da minha página pessoal (clique na imagem ou aqui), o fórum terá sido, aparentemente, desbloqueado. Vamos ver até quando.

Há bem pouco tempo, e ainda a propósito desta “censura”, alguém disse:
– Deve ser da tal “reestruturação dos serviços de SP”. Estamos condenados a não haver diálogo.

Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (e vão dois)

A propósito da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, cujo documento elaborado pelos Delegados Regionais de Saúde foi por mim divulgado aqui, aqui e por correio electrónico, tenho vindo, desde essa altura (21 de Junho de 2007), sido confrontado com comentários menos abonatórios acerca da forma como a sua divulgação se concretizou, pondo-se, em causa, inclusive, a origem do documento.
Há quem afiance ter sido eu (Vítor Manteigas) o “inventor” daquele espécimen e que por essa razão, acrescido pelo facto de ser Técnico de Saúde Ambiental, o documento deveria ser desconsiderado.

A tudo isto, tenho a dizer que:

  1. O documento em causa não foi, com pena minha, idealizado por mim, ainda que o subscreva;
  2. Antes de proceder à sua divulgação, a pedido, já ele circulava há algum tempo pela Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo;
  3. A forma de divulgação, nomeadamente por correio electrónico, e o conteúdo da mensagem que o acompanhou, foram electivamente escolhidas de forma a fazer chegar o documento a um maior número de profissionais e com isso, promover a recolha de um maior número opiniões;
  4. A opção de fazer chegar a opinião de cada um dos profissionais de Saúde Pública (Médicos de Saúde Pública e Técnicos de Saúde Ambiental) aos Delegados Regionais de Saúde, por correio electrónico, partiu do grupo de profissionais que elaborou o documento onde, infelizmente, não me incluo.
  5. Lamento profundamente que a Saúde Pública e alguns dos seus profissionais que de forma voluntariosa lutam pelo bem comum, de forma desinteressada, sejam sistematicamente postos em causa por aqueles que agem de forma “encapuçada” em prol de interesses pessoais.

Espero que com isto, se esclareçam todas as dúvidas que ainda possam subsistir em alguns Médicos de Saúde Pública e Técnicos de Saúde Ambiental.

Saudações ambientais de um colega cada vez mais desmotivado,
Vítor Manteigas

Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde 2007-2013

No dia 01 de Agosto de 2007, pelas 11h00, no auditório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), na Rua da Murgueira 9/9A – Alfragide, a APA e a Direcção Geral da Saúde irão promover a divulgação do Projecto de Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde 2007 – 2013 (PNAAS).

Relembro que o PNAAS encontra-se em Consulta Pública até 3 de Agosto.

No âmbito do processo de consulta pública serão considerados e apreciados todos os contributos que poderão ser remetidos por correio electrónico para PNAAS@dgs.pt ou PNAAS@iambiente.pt, ou por escrito, dirigidos ao Director-Geral da Saúde ou ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, até à data do termo da consulta.
O Projecto de Plano está disponível no Portal da Direcção Geral da Saúde, no Portal da Agência Portuguesa do Ambiente e no Portal Ambiente & Saúde.

Para fazer o download do documento através desta página, clique aqui.

Como escolher uma creche ou jardim-de-infância?

A escolha de uma creche ou jardim-de-infância, onde a criança irá passar grande parte do seu dia e até da sua infância, não é fácil, por isso, os pais devem dedicar-lhe especial atenção.
Os primeiros anos de vida são decisivos para o desenvolvimento global da criança (…) [por isso], faça uma escolha acertada para uma criança feliz.

No n.º 282 (Julho/Agosto) da revista PROTESTE é apresentada uma check-List que permite fazer uma avaliação dos vários estabelecimentos visitados e que facilitará, por parte dos pais, a tomada de decisão.

Também aqui os Técnicos de Saúde Ambiental desempenham um papel relevante assumindo, não raras vezes, as funções de “Autoridade de Saúde”, apreciando e emitindo pareceres decorrentes da apreciação de projectos deste tipo de estabelecimentos, conforme o disposto no decreto-lei n.º 64/2007, de 14 de Março, que define o regime jurídico de instalação, funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de apoio social geridos por instituições particulares ou legalmente equiparadas (IPSS).
Este trabalho desenvolvido pela Deco ProTeste é meritório mas, segundo me recordo, já havia sido objecto de interesse de três colegas de Saúde Ambiental (Cláudia Raminhos do Centro de Saúde de Setúbal, Paula Roque do Centro de Saúde da Amadora e Vera Ferreira do Centro de Saúde de Sines), que no 4.º ano do Curso Superior de Saúde Ambiental, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ano lectivo 2002/2003), fizeram um trabalho de investigação, onde procuraram determinar o nível de conhecimento dos pais, em relação aos requisitos que estes estabelecimentos deveriam cumprir e quais os factores considerados mais revelantes para a sua escolha.

Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento

Estávamos em 1992, quando no Rio de Janeiro, teve lugar a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e de onde resultou a Declaração do Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Entretanto…

As preocupações com o clima e a necessidade de definir uma estratégia conjunta para o proteger, levaram 170 países a adoptar a Agenda 21, um plano de acção global, para ser posto em prática por todos os governos, assim como três convenções:

  1. a convenção para as alterações climáticas;
  2. a convenção para a diversidade biológica; e
  3. a convenção sobre a desertificação.