Estudo da Exposição Profissional a Formaldeído em Laboratórios Hospitalares de Anatomia Patológica

Será no próximo dia 12 de abril de 2012, às 16 horas, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que irá ter lugar o lançamento do livro “Estudo a Exposição Profissional a Formaldeído em Laboratórios Hospitalares de Anatomia Patológica”, de Susana Viegas.

Susana Viegas, é docente da Área Científica de Saúde Ambiental da ESTeSL e a publicação deste livro, das Edições Colibri, decorre do seu projeto de investigação, desenvolvido ao longo do processo de doutoramento e que já tinha sido alvo da nossa atenção (ver Doutoramento: provas dadas em Saúde Ambiental… e vão dois!).

Parabéns à Professora Susana Viegas!

Exposição a fungos dos trabalhadores dos ginásios com piscina

Será no próximo dia 8 de março de 2012, às 16 horas, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que irá ter lugar o lançamento do livro “Exposição a fungos dos trabalhadores dos ginásios com piscina”, de Carla Viegas.

 

Carla Viegas, é docente da Área Científica de Saúde Ambiental da ESTeSL e a publicação deste livro, das Edições Colibri, decorre do seu projeto de investigação, desenvolvido ao longo do processo de doutoramento e que já tinha sido alvo da nossa atenção (ver Doutoramento: provas dadas em Saúde Ambiental).

Parabéns à Professora Carla Viegas!!

Quando a árvore da dedicação dá frutos…

Quando a árvore da dedicação dá frutos, sentimo-nos invadidos por uma sensação de dever cumprido, de felicidade, de justiça, de recompensa… enfim!… Serão muitas as sensações decorrentes do reconhecimento do nosso esforço, do nosso empenho e da nossa dedicação.

A verdade é que quando nos empenhamos afincadamente e, como sói dizer-se, deixamos um pouco de nós naquilo em que estamos envolvidos, mais tarde ou mais cedo a recompensa virá.

Terá sido isto o que aconteceu com uma das nossas leitoras, amiga, ex-estudante e agora colega.

Que sirva de exemplo e seja o mote para muitos dos que nos seguem quase diariamente.

Falamos da Marina Silva, ex-estudante de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), que de entre as mais de 100 candidaturas a nível nacional para projectos de doutoramento no domínio científico de “Ciências do Ambiente”, a financiar pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, ficou num honroso lugar a meio da tabela daqueles que conseguiram obter financiamento (lugar 24).

As classificações atribuídas tiveram em consideração o mérito do candidato (ponderação 5), o mérito do programa de trabalhos a desenvolver (ponderação 3) e o mérito das condições de acolhimento, onde se teve em linha de conta a instituição onde seria desenvolvido o programa doutoral e o responsável pelas actividades, ou seja o(s) orientador(es) (ponderação 2).

Numa classificação entre 1 e 5, o resultado obtido quedou-se pelos 4,39 (4,5; 4; 4,7). Em função das classificações parcelares e respectivas ponderações, aquilo que mais terá pesado para a classificação final e consequente financiamento, terá sido o mérito do candidato e aqui a média final da licenciatura de 4 anos.

Salientamos o facto da sua média final de licenciatura lhe permitir seguir directamente para doutoramento sem ter que garantir o “passo intermédio” de mestrado.

O seu programa doutoral decorrerá na Faculdade de Ciências Aplicadas (Faculty of Applied Sciences) da Universidade de Tecnologia de Delft (Delft University of Technology), na Holanda.

Muitos de vós estarão já a apelidá-la de “sortuda”. É verdade!… Trata-se única e exclusivamente de sorte, sabendo nós, de antemão, que a sorte conquista-se e faz-se por merecer. E a Marina merece! E a verdade é que esta não é a primeira vez que, directa ou indirectamente, a Marina é objecto da nossa atenção (ver Congresso Internacional de Saúde Ambiental: dia 2, Manter Portugal Limpo… ACREDITA!, Fomos Limpar Portugal e I Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental: o relato final).

Que este exemplo, que sabemos não ser único de entre os estudantes de Saúde Ambiental em Portugal, sirva como factor motivacional para todos vós.

Ainda a propósito da média final de licenciatura, foi também a Marina que ganhou o Prémio Caixa Geral de Depósitos 2009/2010 como melhor estudante de Saúde Ambiental da ESTeSL.

Doutoramento: provas dadas em Saúde Ambiental… e vão dois!

Cá estamos, de novo, com aquilo que vos havíamos prometido no passado dia 27 de Outubro, no Facebook.

Já temos “mais uma” colega de Saúde Ambiental doutorada. Em breve, tentaremos mais uma vez, e na primeira pessoa, dar mais informações.
Mantenham-se atentos ao blogue.
Parabéns colega!

Não, não estou senil. Aconteceu de novo. Em pouco mais de 15 dias, duas provas de doutoramento. Além da colega, também a Saúde Ambiental está de parabéns.

Lembram-se? Deixo-vos então o testemunho, na primeira pessoa, da mais recente doutorada em Saúde Ambiental.

Caros colegas e amigos da comunidade de saúde ambiental.

Pediram-me que partilhasse convosco a minha experiência de doutoramento. Proponho, em vez disso, e se me permitem a ousadia, mencionar alguns dos factores que julgo terem contribuído de modo positivo para esta minha pequena, mas importante, conquista pessoal.

  • A selecção da instituição onde realizamos o nosso programa doutoral. A ENSP sempre foi uma referência para mim…
  • O orientador(a) é fundamental…não podia ter tido melhor sorte!
  • Teimosia e persistência para quando as dificuldades surgirem, devido a acontecimentos ou pessoas, seja possível contorná-las…
  • A selecção do tema – tem que ser algo que nos motive para o constante estudo e dedicação!
  • Disponibilidade para aprender com os outros e aceitar as nossas fragilidades e limitações para que as possamos ultrapassar.

Por fim, façam o doutoramento porque é importante para vocês como indivíduos e porque o ambicionam em termos pessoais…desta forma o sucesso está garantido!

Votos de boas leituras, bom estudo, boa investigação e aprendam…muito!

Saudações ambientais,
Susana Viegas
[, PhD]

E agora pergunto eu: – Quem se segue? Quem, estando aí desse lado, está em processo de doutoramento?

Doutoramento: provas dadas em Saúde Ambiental

Aqueles que nos vão acompanhando pelo Facebook (aqui ou aqui) certamente que se recordarão de termos feito referência, no passado dia 12 de Outubro, ao doutoramento de uma colega de Saúde Ambiental. Por aquela ocasião dissemos: – em breve, e na primeira pessoa, daremos mais informações. É hoje e será também hoje que ficarão a saber de quem falamos.

Eu confesso que me sinto privilegiado por ter acompanhado de perto a parte final (últimos dois anos) do muito esforço desenvolvido por esta colega que, à semelhança de outras, deverá ser vista como um exemplo a seguir.

Que este discurso na primeira pessoa vos sirva de inspiração para que almejem mais do que aquilo que vos é “oferecido” de forma gratuita. E uma coisa é certa: – nada se consegue sem esforço e sacrifício.

Consegui!

No dia 11 de Outubro de 2010, ao fim de 2 horas e meia de “provas” terminei o período da minha vida em que vivi intensamente o desafio a que me propus e que iniciei em Março de 2006.

Fui para o laboratório de Micologia do INSA, com a ideia que queria estudar a exposição a fungos dos trabalhadores dos ginásios com piscina, mas sem saber o que era necessário para isso. Apercebi-me das minhas limitações de conhecimento em relação às práticas laboratoriais (dando origem a algumas “piadas privadas” no laboratório) e também em relação à Micologia… Felizmente, os colegas que me receberam foram compreensivos, pacientes e excelentes professores. Foi um período em que “devorei” todos os artigos científicos a que tinha acesso para compensar o meu parco conhecimento na área da Micologia.

O trabalho de campo foi bastante compensador e enriquecedor, pois trabalhei com profissionais com diferentes formações e em formação e consegui partilhar experiências e vivências com outros Técnicos de Saúde Ambiental, Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública, Técnicos de Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica e Biólogos.

Confesso que o mais complicado foi conseguir estar tão envolvida no projecto e, ainda, conseguir assegurar e, por vezes, promover os meus compromissos como docente na ESTeSL… não foram períodos fáceis.

A possibilidade de estar envolvida num projecto deste cariz possibilitou-me viajar para apresentar os meus resultados e discuti-los com a comunidade científica internacional, permitindo sedimentar a minha capacidade de arguir e crescer com o projecto.

Durante os 4 anos perdi alguns momentos de qualidade com a minha família mas creio ter sido eu a que mais notei as minhas ausências.

Encorajo todos os que tenham a possibilidade de enveredar pela investigação e de se entregarem a um projecto de “corpo e alma”. Creio que, enquanto professora, o doutoramento é uma etapa essencial ao nosso crescimento profissional e sou da opinião que “quem não investiga, não tem nada para ensinar” como alguém, recentemente, verbalizou… palavras sábias…

Durante este processo, além da minha família, os meus amigos no laboratório e na ESTeSL foram essenciais em todos os momentos vividos de alegria, frustração, motivação, desespero, e, por último, de realização pessoal… Muito obrigado a todos.

Quis o acaso que fosse a primeira licenciada em Saúde Ambiental a obter o doutoramento… espero que seja a primeira de muitos…

Carla Viegas[,PhD]

Quis o acaso que um dia a(s) Viegas se cruzasse no meu caminho. Colega(s), parabéns e muito obrigado!