Workshop sobre “Saúde & Alterações Climáticas em Portugal”

A pedido da Comissão Organizadora, promovemos a divulgação do workshop sobre “Saúde & Alterações Climáticas em Portugal” organizado pela a Associação Portuguesa de Toxicologia (AP Tox) e pelo grupo de investigação CC-IAM (Climate Change Impacts, Adaptation and Mitigation) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), que terá lugar no dia 1 de Março de 2010 na FCUL.

Este workshop ir-se-à focar nos últimos desenvolvimentos em matéria de alterações climáticas e saúde em Portugal, com especial ênfase nas seguintes áreas:

 

  • Alterações climáticas em Portugal: Tendências passadas e cenários futuros;
  • Interacções entre alterações climáticas e saúde humana;
  • Casos de estudo sobre a vulnerabilidade da saúde pública ao clima em Portugal; e
  • Medidas de adaptação aos impactos das alterações climáticas em Portugal.

Se estiverem interessados em participar, apresentando casos de estudos sobre a vulnerabilidade da saúde pública ao clima e às alterações climáticas em Portugal, deverão consultar as regras para a submissão de resumos. Os resumos deverão ser entregues até ao dia 17 de Fevereiro de 2010.

O formulário de inscrição (inscrição gratuita, limitada a 50 participantes) deverá ser enviado por correio electrónico até ao dia 23 de Fevereiro de 2010.

II Encontro de Educação Ambiental

Terá lugar, nos dias 3 e 4 de Fevereiro de 2010, das 09H00 às 17H30, no auditório da Escola Superior de Educação de Bragança do Instituto Politécnico de Bragança, o II Encontro de Educação Ambiental – Divulgação de Práticas e Partilha de Experiências.

Este evento, que conta com a participação da colega, Técnica de Saúde Ambiental, Carla Quintas, surge num contexto de continuidade, objectivando a preocupação que a todos pertence – O respeito e interacção com o Ambiente, num clima de sustentabilidade e com o propósito de evidenciar a componente prática da Educação Ambiental, expondo actividades e reflexões que se têm vindo a desenvolver, tanto a nível particular como em instituições nacionais a esta área dedicadas.

Contextualizado na Licenciatura de Educação Ambiental e sendo momento de avaliação da unidade curricular de Produção de Eventos, este encontro decorrerá ao longo de dois dias, e contará com a presença de oito oradores e três especialistas responsáveis por oficinas práticas, terminando no segundo dia com um percurso pedestre no Parque Natural de Montesinho.

Destinatários: público em geral, estudantes, todos os que desenvolvem acções na área da Educação Ambiental e todos aqueles que tenham especial interesse nesta temática.

Mais informações: ficha de Inscrição On-line; programa do Encontro; e regras para a submissão de posters.

Novas Tecnologias aplicadas ao Controlo e Segurança Alimentar

A SOQUÍMICA vai realizar em colaboração com o Departamento de Engenharia Química e Biológica do Instituto Superior Técnico (IST) um Seminário sobre as Novas Tecnologias aplicadas ao Controlo e Segurança Alimentar e com o seguinte programa:

09:45 | Registo e Introdução
Eng. Carlos Gonçalves, Soquímica

10:00 | Cooperação da Universidade e Indústria no Departamento de Engenharia Química e Biológica do Instituto Superior Técnico
Prof. Dra. Susete Martins Dias, Comissão Executiva do DEQ/IST

10:20 | Inovações da Agilent Technologies nos Sistemas de GC-MS e LC-MS
Dr. Pedro Antunes, Soquímica

11:05 | Pausa para café.

11:20 | Análises alimentares. Porquê testar? Porquê os desenvolvimentos da Agilent?
Dra. Cristina Tendinha, Labiagro
Dr. Pedro Antunes, Soquímica

12:10 | Análises de pesticidas em Alimentos
Dra. Cristina Tendinha, Labiagro

12:40 | Sessão de perguntas e respostas.
Encerramento do seminário

O Seminário decorrerá no IST | Sala Q-104 | Torre Sul | Piso 01 e a inscrição é gratuita mas, tendo em conta o número limitado de lugares, deverão confirmar a vossa presença por telefone (217119300) ou correio electrónico.

Encontro de Técnicos de Saúde Ambiental no SHO 2010

Na passada terça-feira dei-vos conta de que no SHO 2010 – Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais a Saúde Ambiental iria estar “representada” com três comunicações a serem feitas por três colegas, Técnicas de Saúde Ambiental (TSA) (ver A Saúde Ambiental na SHO 2010). Ontem, já ao fim do dia, o colega João Almeida deu-me a indicação de que não seriam três, mas sim dez as comunicações que ficariam a cargo de TSA. Obrigado Almeida, J. et al. 😉

Em relação a vocês não sei, mas eu sinto-me orgulhoso.

Assim as dez comunicações serão as seguintes:

  • Efeito das vibrações ocupacionais na saúde e qualidade de vida dos trabalhadores;
  • A influência das vibrações mão-braço no sector da serralharia;
  • Estudo das condições de iluminação do bloco operatório central dos HUC;
  • Exposição ao ruído em indústrias metalúrgicas;
  • O estudo da variação do nível de ruído e as suas consequências para os trabalhadores de serração de mármores;
  • Exposição ocupacional ao monóxido de carbono;
  • Sílica cristalina livre em Indústrias de Cerâmica no Distrito de Aveiro;
  • Preparação de citotóxicos – Parâmetros associados à ventilação e efeitos para a saúde;
  • Infecção Fúngica Ocupacional; e
  • Aspectos a Considerar para a Selecção da Metodologia de Avaliação do Risco Químico.

Se porventura souberem de mais algumas, por favor, dêem-nos essa indicação.

A Saúde Ambiental na SHO 2010

Foi no ano passado, a propósito do SHO 2009 – Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais, que aqui demos conta da participação, naquele evento, de duas colegas de Saúde Ambiental, com comunicações livres (ver A Saúde Ambiental na SHO 2009). Este ano não será diferente mas, em vez de duas teremos, pelo menos, três comunicações, a saber:

  • Preparação de citotóxicos – Parâmetros associados à ventilação e efeitos para a saúde;
  • Infecção Fúngica Ocupacional; e
  • Aspectos a Considerar para a Selecção da Metodologia de Avaliação do Risco Químico

Boa sorte às colegas que irão apresentar as comunicações e parabéns a todas as que participaram na sua elaboração.

sho2010

Entretanto recordamos que ainda podem fazer, a um custo “reduzido” (até ao próximo dia 10 de Janeiro), a vossa inscrição para o SHO 2010 – Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais, que se irá realizar nos dias 11 e 12 de Fevereiro de 2010, em Guimarães.

As directrizes da 1.ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental

Tal como haviamos anunciado oportunamente,  a etapa nacional da 1.ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental teve lugar em Brasília-DF, de 9 a 12 de Dezembro de 2009. Não terá começado propriamente a 9 de Dezembro, por razões que agora não importa referir, mas aconteceu mesmo e, tanto quanto julgamos saber, terá sido um êxito principalmente no que diz respeito à aprovação directrizes definidas para para orientar a política de saúde ambiental do país irmão.

Conferência aprova diretrizes para orientar política de saúde ambiental 

A proteção à saúde do trabalhador contra os riscos de exposição a agrotóxicos, ao amianto na construção civil, benzeno em postos de gasolina, queimadas e à morte por exaustão de trabalhadores rurais, entre outros temas, estiveram no centro das discussões travadas por delegados de todo o País na 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental (CNSA), realizada em Brasília entre os dias 9 e 12 de dezembro último.

Os delegados representantes de todos os municípios e de estados brasileiros também decidiram reivindicar uma forma de garantia de incentivos ao desenvolvimento de tecnologias e práticas de produção e consumo éticos e sustentáveis para a agricultura, a aquicultura e pesca, o ecoturismo, extrativismo sustentável, artesanato e economia solidária.

As reivindicações aprovadas pela plenária do encontro vão servir de subsídio para a elaboração da política nacional de saúde ambiental. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pela primeira vez na história do Brasil, as diretrizes que irão orientar a elaboração das políticas para o setor são debatidas antes pela sociedade.

As questões envolvendo temas como saúde do trabalho e consumo fazem parte do Tema 1 das diretrizes da nova política, conforme a divisão de debates definida pela coordenação da 1ª CNSA. No Tema 2, foram debatidos temas relacionado à infraestrutura. O Tema 3 tratou de assuntos relacionados à articulação interinstitucional, Ações Integradas e Controle Social. O número 4 de Territórios Sustentáveis, Planejamento e Gestão Integrada e o Tema 5 sobre Educação, Informação, Comunicação e Produção de Conhecimento.

A plenária apontou ser necessário o avanço no processo da reforma agrária, como forma de fortalecer a agricultura familiar orgânica e agroecológica. Foi também solicitada a garantia de áreas agrícolas para essas atividades, acompanhadas de assistência técnica, extensão rural e melhoria da qualidade de vida. Os representantes acreditam que a fórmula propicie a diminuição do êxodo rural e incentiva a diversidade de produção nas comunidades agrícolas.

Uma outra solicitação pede orientação e informação para o processo de capacitação de pequenos produtores e trabalhadores rurais, incluindo as comunidades indígenas, quilombolas e populações tradicionais, criando políticas públicas para a produção de produtos agroecológicos, limitando a área de monocultivo, erradicando-se o uso de agroquímicos sintéticos, proibindo o uso de transgênicos e fortalecendo a agricultura familiar.

Quanto à infraestrutura, as solicitações são pela universalização do saneamento básico e ambiental nas áreas urbanas, núcleos rurais e comunidades indígenas, quilombolas com proteção dos recursos naturais. E também pela ampliação e garantia de acesso universal à água de qualidade. Dentro da mesma diretriz, os participantes pedem a criação, implantação e implementação de consórcios intermunicipais para o tratamento e destinação adequada dos resíduos e implementação de programas de gestão integrada de resíduos sólidos, com foco na diminuição de geração desses resíduos.

O fortalecimento do controle social sobre as políticas de saúde ambiental foi reivindicado como forma de intervir e deliberar sobre políticas públicas, planejamento e gestão, ampliando a fiscalização no cumprimento das decisões legais de saúde ambiental. Também garantir a efetivação das ações de saúde ambiental, os recursos e a educação. O controle social terá governabilidade sobre a fiscalização as agressões ao meio ambiente, fortalecendo os canais de denúncias e garantindo a participação da sociedade civil nas decisões públicas com relação à saúde ambiental.

Muitos parabéns aos colegas!