A Saúde Ambiental chega ao "Arte para a Vida"

«O Arte para a Vida é um projeto de prevenção em saúde, utilizando a arte teatral como um dos veículos de sensibilização para os temas trabalhados. Projeto voluntariado da autora e componentes. Com muita vontade vou ensinando como devem a saúde tratar, teatro e muita vou a escola e aos quatro cantos levando conhecimento, mudando comportamento, em forma de poesia.»

Enquanto blogue, reconheço que não será um sítio a colocar nos favoritos, no entanto, foi o projecto propriamente dito que me chamou a atenção…

E a Saúde Ambiental já chegou ao Arte para a Vida através da peça “Jardim de Sonhos” e da qual vos apresento um poema em tom de RAP (Rhythm and Poetry).
Entretanto, à Maria Anunciada, o desejo de continuação do bom trabalho.

A NATUREZA CHORA

Restos de comida, cascas de frutas
Papel, papelão, lâmpadas queimadas
Pilhas gastas, móveis quebrados.
Pedaços de tábuas, pregos enferrujados

Cascas de ovos, borra de café
Lápis sem ponta, restos de tinta
Palha de milho, caroço de jaca
Cascas de coco, pedaços de lata.

Que desperdício a natureza chora
No terreno ao lado o munturo aumenta
As reações químicas entre a matéria agem
Exalando odores insuportáveis.

Ratos, baratas, moscas, mosquitos
Ploriferam neste ambiente
São macrovetores crescendo fortes
Levando doenças a nossa gente

As diarréias, febres estranhas eclodem
Epidemias se alastram sem controle
Dengue, parasitoses,
As crianças adoecem, mães sofrem.

Podemos evitar estas doenças
Lavando as mãos tratando as águas
Com cuidado, deixando lixo coberto
Limpando a casa e o terreno ao lado

Do lixo ao luxo é só um passo
A lata, o vidro, o jornal lido
Papel usado amassado
É reciclado e novamente reutilizado

Pequenas medidas, grandes mudanças
Dantes odores, hoje perfumes, flores
A natureza respira, as doenças desaparecem
As crianças saudáveis sorriem /A saúde resplandece

O meio ambiente dantes agredido
Hoje sorri, o planeta floresce.
Transformando lixo em luxo
As flores reaparecem
A NATUREZA AGRADECE.

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Nota: ilustração recolhida no blogue Arte para a Vida.

A Saúde Ambiental na "nova" travessia sobre o rio Tejo

Hoje proponho mostrar-vos uma fotografia que descobri no “fundo do baú”.
É uma das minhas relíquias de estágio, quando, no ano de 1996, passei pelo Serviço de Saúde Pública do Centro de Saúde de Sacavém, na qualidade de aluno de Saúde Ambiental da ainda Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa, actual Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Já lá vão mais de 12 anos.
Também naquela altura a máquina fotográfica andava quase sempre comigo. Se agora é uma digital da Sony, em 1996 era uma reflex da Minolta. A Dynax 500 si.
Terei sido, em conjunto com o meu colega de estágio, Carlos Lourenço, actual Técnico de Saúde Ambiental (TSA) do Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins e a minha monitora de estágio, TSA Dulce Fernandes, um dos primeiros elementos alheios à obra da construção da Ponte Vasco da Gama, a subir a um dos tabuleiros da “nova” ponte sobre o rio Tejo.
Oportunamente espero relevar-vos mais algumas fotografias daquela actividade e daquele tempo.
Entretanto, a propósito da fotografia que aqui vos mostro, peço-vos que lhe prestem alguma atenção.
O que se vê ao fundo corresponde à margem norte do rio Tejo e compreende a parte norte do concelho de Lisboa – local onde naquela altura se desenrolavam as obras para a Expo’98 – e ainda, parte do concelho de Loures.
Reparem na interface terra-atmosfera. Notam alguma coisa “estranha”? O que será?

Comportamento violento na idade adulta relaccionado com intoxicação por chumbo na infância

De acordo com a Agência Lusa, citada pela RTP (Notícias), “Um estudo científico norte-americano estabeleceu, pela primeira vez, uma ligação entre a intoxicação por chumbo nas crianças e um comportamento criminal ou violento na idade adulta”.

«Publicado no jornal PLos Medicine, o estudo da Universidade de Cincinnati abrangeu 250 crianças de bairros da cidade, onde as casas têm uma forte taxa de chumbo.
As crianças foram seguidas durante cerca de 30 anos, desde o seu nascimento até à idade adulta, para avaliar os efeitos a longo prazo de uma intoxicação crónica por chumbo, desde a mais tenra idade.
A presença de chumbo no sangue foi analisada regularmente, desde a gravidez da mãe até à criança atingir os seis anos e meio.
Os níveis de chumbo foram de seguida comparados com os processos judiciais dos indivíduos, já adultos.
“Os investigadores descobriram que, aqueles que tinham uma forte taxa de chumbo antes do nascimento e ao longo da pequena infância, eram mais presos por crimes violentos do que o resto da população com idades superiores a 18 anos”, informa a equipa de investigadores conduzida por Kim Dietrich, professor [do Departamento] de Saúde Ambiental na Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati.
Pela menos 55 por cento das pessoas estudadas forma presas pelo menos uma vez, 28 por cento das quais por assuntos relacionados com droga.
A correlação mais nítida entre os níveis de chumbo no sangue e delinquência diz respeito a detenções por actos violentos.
“As crianças dos bairros desfavorecidos mantêm-se muito vulneráveis à exposição ao chumbo”, indica Dietrich

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Nota: ilustração recolhida no sítio do
Lead Education and Abatement Design Group.

Doenças Emergentes em Micologia

Irá realizar-se no próximo dia 31 de Maio, das 9 às 19 horas, no anfiteatro da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) o Seminário “Doenças Emergentes em Micologia“, integrado no curso de “Micologia Clínica e Ambiental” e onde serão abordados os seguintes temas:

  • Introdução às Doenças Emergentes por Fungos;
  • Biologia dos fungos e resposta imune a fungos agentes de Micoses Emergentes;
  • Clínica das principais Doenças Emergentes por Fungos;
  • Diagnóstico Laboratorial das Micoses Emergentes.

Para aceder ao programa do seminário e saber como proceder à respectiva inscrição clique aqui ou na imagem.

Saúde Ambientali – Inovação em Saúde Ambiental

Foi na qualidade de sócio da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental (SPSA) que fiquei a saber da realização do Simpósio de Saúde Ambientali (programa), que terá lugar nos dias 13 e 14 de Junho de 2008, no Auditório do Instituto Politécnico de Beja, em Beja. Uma organização do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde de Beja.
O tema do evento é “Inovação em Saúde Ambiental” e contará com a presença de, entre outros, Constantino Sakellarides da Escola Nacional de Saúde Pública e José Vicente Márti da Sociedad Española de Sanidad Ambiental.
A não perder!

Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental

A Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental (PDIA) foi formada tendo em vista a criação de uma cultura de discussão abrangente de temas ambientais, de modo a aumentar o conhecimento global sobre estas matérias e a contribuir de forma eficaz para a sensibilização de todos os cidadãos.
Tem como objectivo primordial promover a discussão de temas na área do ambiente, e da forma como estes se relacionam com a nossa vida diária. Pretende analisar e discutir as repercussões dos problemas ambientais a nível económico, social, político, cultural e civilizacional.

Foi com esse propósito que no passado dia 19, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, a PDIA promoveu o debate sobre Saúde Ambiental. Como convidados tiveram António Tavares, da Escola Nacional de Saúde Pública, coordenador do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto de Saúde Pública Ricardo Jorge e ex-chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral de Saúde e, Mário Durval, Médico de Saúde Pública e Autoridade de Saúde do concelho do Barreiro, Presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional de Médicos de Saude Pública e membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental (SPSA).

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Nota: imagem recolhida no blogue Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental.