Micologia Clínica e Ambiental

Micologia Clínica e Ambiental (hiperligação para o folheto) é o nome do curso que a Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Lisboa está a organizar com a colaboração da bioMérieux.
O início da formação será a 1 de Abril e a finalização a 29 de Maio. terá a duração de 60 horas, a que corresponderá a atribuição de 4 ECTS.
As sessões decorrerão às terças e quintas-feiras, das 17 às 20 horas, com dois seminários previstos a ocorrer nos sábados de 24 e 31 de Maio, na Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Lisboa.
Inscrições até 28 de Março de 2008.
PROGRAMA
Micologia Clínica
– Fungos leveduriformes micoses mucocutâneas.
– Testes de detecção de anticorpos/antigénios de agentes fúngicos
– Dermatófitos e dermatofítias
– Fungos associados a infecções respiratórias e sistémicas.
– Micoses subcutâneas.
– Colheitas biológicas.

Micologia Ambiental
– Contaminação fúngica das areias balneares, do ar interior, da água e das superfícies.

Seminário
– Doenças Emergentes em Micologia.

Comunicação e Saúde Ambiental

Decorrerá, já no próximo dia 1 de Março de 2008, sob a coordenação da Prof. Doutora M. Fátima Reis, do Instituto de Medicina Preventiva, o seminário “Comunicação e Saúde Ambiental“.
O evento decorrerá entre as 10 e as 17 horas, no edifício Egas Moniz do Instituto de Formação Avançada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e contará com a presença de, entre outros: Prof. Filipe Duarte Santos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Prof. Francisco Ferreira da Quercus; Prof. Salvador Massano Cardoso da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; e Viriato Soromenho Marques do Programa Gulbenkian Ambiente.
Para mais informações sigam a hiperligação do cartaz.

Saúde Ambiental no Hospital – Gestão do Risco

A Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental em parceria com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar promove a realização do colóquio “Saúde Ambiental no Hospital – Gestão do Risco“, no âmbito das “Conversas de Fim de Tarde 2008”, que terá lugar no Instituto Politécnico de Beja, em Beja, no próximo dia 15 de Fevereiro, a partir das 16 horas.

A entrada é GRATUITA mas necessita de inscrição prévia.

Consultem o programa aqui.

Doença dos Legionários e os Hospitais da Universidade de Coimbra

Foi apresentado na European Scientific Conference on Applied Infectious Diseases Epidemiology (ESCAIDE 2007), que decorreu em Estocolmo entre 18 e 20 de Outubro de 2007, um poster com o título “Cluster of legionnaires’ disease linked to cooling towers in a Portuguese University Hospital“, da autoria dos colegas, médicos de saúde pública, Eugénio Cordeiro e Fernando Lopes do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da Administração Regional de Saúde do Centro e da Engenheira Raquel Rodrigues, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Lisboa).

O Hospital Universitário Português era(m), como se poderá constatar pelo visionamento do poster, os Hospitais da Universidade de Coimbra.

Como evidência do que se vai fazendo nos serviços de Saúde Pública, este é um exemplo a seguir.

Mapa do Fumador

Uma ideia original do Arrastão, optimizada pelo Apdeites V2, é o Mapa do Fumador, com indicação dos estabelecimentos de Restauração e Bebidas onde se pode fumar.

Depois da entrada em vigor da Lei n.º 37/2007 de 14 de Agosto, que aprova normas para a protecção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco e medidas de redução da procura relacionadas com a dependência e a cessação do seu consumo, esta é uma excelente ideia para os fumadores e, por exclusão de partes, para os não fumadores.

Para aceder ao mapa interactivo, cliquem na imagem.
Para indicarem mais estabelecimentos “de fumo”, cliquem aqui ou enviem uma mensagem de correio electrónico para aqui, referindo o nome, o endereço e outras indicações úteis sobre o estabelecimento

Engenheiros Sanitaristas e suas competências

De acordo com o Decreto-Lei n.º 414/91, de 22 de Outubro, – que já foi alterado, mas não para esta questão – o engenheiro sanitarista é um profissional habilitado para aplicar os princípios da engenharia à prevenção, ao controlo e à gestão dos factores ambientais que afectam a saúde e o bem-estar físico, mental e social do homem, bem como aos trabalhos e processos envolvidos na melhoria de qualidade do ambiente.
O ramo de engenharia sanitária, da carreira de técnico superior de saúde, desdobra-se em quatro categorias: (i) assistente; (ii) assistente principal; (iii) assessor; e (iv) assessor superior

Ao engenheiro sanitarista assistente e assistente principal são atribuídas as seguintes funções:

«a) Fazer a apreciação de condições ambientais e a identificação dos factores de risco, que nos domínios da água, ar, sol e habitação condicionam os estados de saúde da comunidade, em colaboração com outros profissionais de saúde, quando necessário;
b) Emitir pareceres sanitários;
c) Realizar inquéritos sanitários e outros estudos no domínio do ambiente;
d) Realizar inspecções e vistorias sanitárias;
e) Cooperar na elaboração de regulamentos sanitários e posturas municipais; (…)»

No que diz respeito à categoria de assessor são atribuídas, além das funções já referidas para o assistente e assistente principal, as seguintes:

«a) Organizar e coordenar programas de monitorização e vigilância dos factores ambientais com incidência na saúde humana;
b) Planear as actividades constantes nos programas aprovados para o sector, coordená-las e avaliá-las;
c) Participar no planeamento, coordenação e avaliação de programas de saúde ambiental;
d) Promover e colaborar com outros organismos oficiais no estabelecimento de indicadores e normas de qualidade relativas aos factores ambientais com incidência na saúde humana e na elaboração de diplomas técnico-normativos no domínio da saúde ambiental, quer a nível nacional quer internacional;
e) Elaboração de metodologias apropriadas à avaliação da exequibilidade e do rendimento dos programas de controlo e das medidas tomadas com vista à protecção da saúde e do bem-estar do homem;
f) Cooperar em programas de investigação; (…)»

A estas funções acrescem ainda as atribuídas ao assessor superior, que a seguir são referidas, caso este não exista ou, nas suas faltas e impedimentos, quando para tal designado.

Ao engenheiro sanitarista assessor superior são atribuídas, para além de todas as funções já mencionadas para as categorias em epígrafe, as seguintes:

«a) Participar na definição das políticas de saúde ambiental nos diversos níveis nacional ou regional;
b) Planear, coordenar e avaliar programas de saúde ambiental;
c) Promover e participar na estruturação, actualização e organização dos serviços ou núcleos;
d) Participar no planeamento de programas de saúde ambiental levados a efeito por organismos oficiais, empresas públicas ou privadas;
e) Emitir pareceres técnico-científicos no âmbito da saúde ambiental; (…)»

A estas acresce ainda mais algumas funções quando estes profissionais estão integrados em serviços de âmbito regional, que podem ser consultadas no Decreto-Lei n.º 414/91, de 22 de Outubro.

Sugiro ainda a leitura do documento “O Serviço de Engenharia Sanitária nos Serviços de Saúde”, que se encontra no microsítio do Delegado Regional de Saúde, no sítio da Direcção-Geral de Saúde, e que já foi objecto de notícia no Jornal de Saúde Ambiental.

Autoridades de Saúde e suas competências
Médicos de Saúde Pública e suas competências
Técnicos de Saúde Ambiental e suas competências