Doenças Emergentes em Micologia

Irá realizar-se no próximo dia 31 de Maio, das 9 às 19 horas, no anfiteatro da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) o Seminário “Doenças Emergentes em Micologia“, integrado no curso de “Micologia Clínica e Ambiental” e onde serão abordados os seguintes temas:

  • Introdução às Doenças Emergentes por Fungos;
  • Biologia dos fungos e resposta imune a fungos agentes de Micoses Emergentes;
  • Clínica das principais Doenças Emergentes por Fungos;
  • Diagnóstico Laboratorial das Micoses Emergentes.

Para aceder ao programa do seminário e saber como proceder à respectiva inscrição clique aqui ou na imagem.

Saúde Ambientali – Inovação em Saúde Ambiental

Foi na qualidade de sócio da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental (SPSA) que fiquei a saber da realização do Simpósio de Saúde Ambientali (programa), que terá lugar nos dias 13 e 14 de Junho de 2008, no Auditório do Instituto Politécnico de Beja, em Beja. Uma organização do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde de Beja.
O tema do evento é “Inovação em Saúde Ambiental” e contará com a presença de, entre outros, Constantino Sakellarides da Escola Nacional de Saúde Pública e José Vicente Márti da Sociedad Española de Sanidad Ambiental.
A não perder!

Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental

A Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental (PDIA) foi formada tendo em vista a criação de uma cultura de discussão abrangente de temas ambientais, de modo a aumentar o conhecimento global sobre estas matérias e a contribuir de forma eficaz para a sensibilização de todos os cidadãos.
Tem como objectivo primordial promover a discussão de temas na área do ambiente, e da forma como estes se relacionam com a nossa vida diária. Pretende analisar e discutir as repercussões dos problemas ambientais a nível económico, social, político, cultural e civilizacional.

Foi com esse propósito que no passado dia 19, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, a PDIA promoveu o debate sobre Saúde Ambiental. Como convidados tiveram António Tavares, da Escola Nacional de Saúde Pública, coordenador do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto de Saúde Pública Ricardo Jorge e ex-chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral de Saúde e, Mário Durval, Médico de Saúde Pública e Autoridade de Saúde do concelho do Barreiro, Presidente da Assembleia Geral da Associação Nacional de Médicos de Saude Pública e membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental (SPSA).

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Nota: imagem recolhida no blogue Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental.

Saúde Ambiental nas crónicas do "Rosa 10"

Foi no Rosa 10 que li a crónica da Cristina Santos, “Saúde Ambiental“, e que aqui vos deixo.
Aqui vos deixo a crónica e todas as perguntas nela contidas. Procuram-se respostas! Procuram-se respostas, reflexo do empenho individual daqueles que em conjunto vão fazendo a diferença. A Cristina Santos escreve “é urgente (…)”, “é necessário (…)”, e eu subscrevo.

«Que valor atribui ao nosso planeta?
Que valor atribui ao ar que respira e à água que bebe?
Já pensou na beleza envolta em mistério de tudo isto?
Já pensou que o homem na sua ânsia de poder está a promover a degradação do ambiente em que vivemos?
A contaminar a água que bebemos e o ar que respiramos?
Como será o futuro?
O que será da nossa saúde? Da nossa qualidade de vida?
O que tenciona fazer?

Não obstante os avisos e alertas lançados a saúde do nosso planeta vai de mal a pior. Os rios estão poluídos, os solos contaminados, a atmosfera doente.

Somos constantemente alertados para a necessidade de alterarmos uma série de hábitos, no sentido de o salvarmos e garantirmos que o futuro dos nossos filhos e netos não será posto em causa. No entanto, ainda grande parte da humanidade parece estar de costas voltadas para os problemas do ambiente e para a necessidade de cada um fazer alguma coisa.

Assim, é imperioso poupar água, pois sem ela não há ser vivo que resista! E a maioria das pessoas não percebe que a água, apesar de parecer existir em quantidades infinitas, não é um recurso inesgotável quando há interferência do homem na natureza.

É urgente preservar as árvores, que fornecem o oxigénio indispensável à vida!
É necessário separar os resíduos que produzimos hoje em grande quantidade.

Desta forma conseguimos a sua valorização e reaproveitamento!
É indispensável poupar energia, pois os recursos naturais são cada vez mais escassos! Etc… etc… etc…

Sabemos que a saúde depende da nossa capacidade em compreender e gerir as interacções entre as actividades do homem e o seu ambiente. É portanto essencial o conhecimento dos efeitos positivos e negativos dos factores ambientais sobre a saúde das populações.

As pessoas, os grupos e as comunidades deverão afirmar-se face ao ambiente, mantendo-se informados e participantes, adoptando os comportamentos e os estilos de vida saudáveis, propondo e apoiando os programas e as medidas susceptíveis de contribuir para a sua saúde.

Impõe-se por isso uma análise pessoal, individual sobre as acções diárias de cada um e de que forma elas influenciam ou influenciarão a qualidade do nosso planeta e também da nossa vida.

Se se mantiver atento aperceber-se-á que através de pequenos gestos do seu dia-a-dia poderá melhorar a qualidade do meio ambiente e consequentemente a sua saúde!»

Environmental Health in Emergencies and Disasters

Hoje sugiro-vos a leitura do livro “Environmental Health in Emergencies and Disasters: A Pratical Guide” (Saúde Ambiental em Emergências e Catástrofes: Um Guia Prático) de Ben Wisner e John Adams.
As emergências e catástrofes podem ocorrer em qualquer lugar do mundo, afectando a saúde humana, a vida das pessoas e as infra-estruturas construídas para apoiá-los. Os problemas de saúde ambiental decorrentes de emergências e catástrofes estão ligados aos seus efeitos sobre o desenvolvimento físico, biológico e ambiente social, constituindo uma ameaça para a saúde humana, bem-estar e sobrevivência: abrigo, água, saneamento, vectores de doença, poluição, etc.
Este livro aborda a gestão deste tipo de problemas, particularmente sob o ponto de vista do indivíduo/profissional com responsabilidades na área da saúde ambiental, antes, durante e depois de emergências e catástrofes.
Um livro que interessará a Técnicos de Saúde Ambiental, Médicos de Saúde Pública, Engenheiros Sanitaristas e muitos outros profissionais com responsabilidades nesta área.

Natalie Jeremijenko e a "Clínica de Saúde Ambiental"

Natalie Jeremijenko, a directora da “The Environmental Health Clinic“, apresenta-nos o seu projecto, claramente inovador na área da Saúde Ambiental.

«Natalie Jeremijenko is an artist whose background includes studies in biochemistry, physics, neuroscience and precision engineering. Jeremijenko’s projects—which explore socio-technical change—have been exhibited by several museums and galleries, including the MASSMoCA, the Whitney, Smithsonian Cooper-Hewitt. A 1999 Rockefeller Fellow, she was recently named one of the 40 most influential designers by I.D. Magazine. Jeremijenko is the director of The Environmental Health Clinic at NYU, assistant professor in Art, and affiliated with the Computer Science Department.
Jeremijenko directs the xDesign Environmental Health Clinic. The Environmental Health Clinic develops and prescribes locally optimized and often playful strategies to effect remediation of environmental systems, producing measurable and mediagenic evidence and coordinating diverse projects to effective material change.
Recently, Jeremijenko’s work was included in the 2006 Whitney Biennial of American Art and the Cooper Hewitt Smithsonian Design Triennial 2006-7. Jeremjenko’s permanent installation on the roof of Postmasters Gallery in Chelsea Model Urban Development (MUD): provides infrastructure and facilities for high-density bird cohabitation in an environmental experiment in interaction with the New York City bird population.
Her work is described as experimental design, hence xDesign, as it explores opportunities presented by new technologies for non-violent social change. Her research centers on structures of participation in the production of knowledge and information, and the political and social possibilities (and limitations) of information and emerging technologies — mostly through public experiments. In this vein, her work spans a range of media from statistical indices (such as the Despondency Index, which linked the Dow Jones to the suicide rate at San Francisco’s Golden Gate Bridge) to biological substrates (such as the installations of cloned trees in pairs in various urban micro-climates) to robotics (such as the development of feral robotic dog packs to investigate environmental hazards).
Jeremijenko is also a visiting professor at Royal College of Art, in London and an artist not-in-residence at the Institute for the Future in Palo Alto.
Previously, Jeremijenko was a member of the faculty in the Visual Arts at UCSD [University of California, San Diego] and in Engineering at Yale University