Categoria: Saúde
STOP ao Cancro do Cólo do Útero
«Todos os anos 50.000 mulheres são diagnosticadas e 25.000 morrem devido a cancro do cólo do útero. A existência de programas eficazes de prevenção podem prevenir a grande maioria destes casos.Apoio a Petição STOP ao Cancro do Cólo do Útero, e chamo a atenção do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e de todos os Governos Nacionais da Europa para implementarem programas de rastreio organizados contra o cancro do cólo do útero que providenciarão uma proteção mais eficaz contra o cancro do cólo do útero em todas as mulheres da Europa.»
Council Conclusions on Environment and Health
Estas Conclusões foram aprovadas por todos os Estados Membros e é, garantidamente, “um passo importante pois vincula-se um comprometimento de todos para uma maior aposta e dinamismo nas várias vertentes de Ambiente e Saúde.”
Ordem dos Médicos a votos, com Saúde Pública "à cabeça"
«Um Presidente Alternativo para a Ordem dos Médicos
Declaração de Lisboa
Carlos José Pereira da Silva Santos
Chefe de Serviço de Saúde Pública da ARSLVT IP, Doutor em Saúde Pública, Professor Auxiliar Convidado da ENSP/UNL
Vamos entrar em campanha eleitoral. A candidatura alternativa apresenta-se aos médicos e à comunicação social com um trabalho feito de múltiplos contactos de grande abrangência, com um levantamento alargado das razões de descontentamento e das preocupações de muitas centenas de médicos. Desenvolvemos um processo exemplar de dinamização dos colegas com base em diagnósticos precisos da realidade e das ameaças em curso, construímos projectos e propostas que se encontram em desenvolvimento dinâmico e que durante a campanha eleitoral irão ser contrastadas com a vivência e a praxis dos médicos.
Entregámos as listas alternativas para a Secção Regional Sul, distritos médicos de Lisboa, Grande Lisboa e Beja. Contamos com votantes e apoiantes em muitas outras listas tanto nas Secções Regionais Norte como Centro e na generalidade das listas dos restantes distritos médicos.
Apresentamos hoje o programa base da candidatura Alternativa que irá enquadrar os múltiplos contributos individuais e de grupo que irão enriquecer o debate e a reflexão escrita sobre os diversos temas da agenda. Será o nosso contributo para colmatar a vil pobreza de pensamento escrito actual e da inteira responsabilidade das direcções, actual e anterior da OM.
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A questão das Carreiras Médicas, passado presente e futuro.
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A questão do Serviço Nacional de Saúde, o presente e o futuro.
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A questão dos jovens médicos, síntese prática e operativa das duas primeiras grandes questões temáticas.
Represento a candidatura melhor colocada para, em conjunto com todos os médicos das diversas sensibilidades e qualificações, definir uma agenda da OM, apresentar e defender propostas de progresso para a defesa dos interesses dos médicos, da medicina, dos serviços de saúde e da saúde dos portugueses.
Como candidato considero reunir os atributos necessários para enfrentar o desafio e reverter a actual situação de pré desastre para a profissão médica e para a saúde em Portugal na medida em que possuo capacidades:
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Capacidade e saber par identificar, analisar os problemas sentidos pelos médicos e apresentar soluções efectivas.
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Capacidade de avaliar técnica e cientificamente as medidas e propostas do governo e propor alternativas fundamentadas.
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Capacidade de desenvolver trabalho colectivo e de promover a cooperação inter profissional.
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Capacidade de promover a unidade dos médicos respeitando a diversidade de opiniões e de interesses legítimos.
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Capacidade de leitura política da realidade da saúde e dos serviços e de equacionar as prioridades da agenda da OM e dos médicos.
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Sei contextualizar saberes teóricos e a realidade da saúde/ doença.
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Sei o que quero saber sobre a produção de cuidados médicos e sobre a história natural das doenças.
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Sei onde encontrar a informação que fundamente a tomada de decisões com evidência.
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Sei identificar e abordar quem conhece ou está apto a investigar na área da saúde e dos serviços de saúde.
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Sei o que não sei e por isso me reservarei até está informado.
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Gerir a informação pertinente em saúde.
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Gerir grupos de trabalho para a produção de pensamento consensual e fundamentado.
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Gerir investigação não só sobre saúde/doença como sobre serviços de saúde.
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Gerir conflitos de interesses técnicos entre profissionais ou entidades do SNS.
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Gerir a acção em política de saúde com base em conhecimentos evidentes.
Direcção-Geral da Saúde vs. Alto Comissariado da Saúde
«Indicador para aqui, necessidade de melhor articulação para acolá, chegou a vez do Director-geral da Saúde (DGS), Francisco George – a quem num registo de tu cá, tu lá, todos tratam por Chico Jorge –, emitir opinião sobre a matéria. Refira-se, a-propósito, que é da competência da DGS elaborar e divulgar estatísticas de saúde e promover o seu aperfeiçoamento contínuo.
Com o bom senso que todos lhe reconhecem, Chico Jorge resolveu expressar o que pensa sobre os indicadores apresentados pelo ACS. Que não são fiáveis; não reflectem a realidade… Chegado aqui, peço ao leitor que releia as competências de uma e outra entidade… É importante para perceber o que se segue (ou para ficar ainda mais confuso, o que é perfeitamente aceitável).
Visivelmente agastada com a intervenção, Maria do Céu Machado ripostou, perguntando a Chico se estava a pôr em causa a sua honestidade intelectual. A sala ficou gelada com o tom ríspido da intervenção e a Alta Comissária, apercebendo-se do facto, procurou desanuviar o mal-estar, construindo uma gracinha.
– Ó Chico: estás a sugerir que os dados não são verídicos? É que se é isso mesmo o que querias dizer…. E se eu fosse homem, convidava-te para ir lá fora e resolvíamos isto à estalada. Como não sou, peço ali ao Dr. Luís Manuel (Cunha Ribeiro, Presidente do INEM) que vá lá fora e o faça por mim.
O problema é que de acordo com alguns participantes, a Alta Comissária, esqueceu-se de mudar o tom com que iniciara a conversa, pelo que muitos dos presentes ficaram na dúvida se estaria, ou não, a falar a sério.»
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Imagem recolhida no Jornal Médico de Família
Gripe(net) volta a atacar
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Informar e difundir conhecimentos sobre a gripe;
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Recolher informação relativa ao estado de saúde da população através de inquéritos online.
À semelhança de anos anteriores, também neste, qualquer cidadão pode – e deve – contribuir com informação relevante para que se desenvolvam modelos epidemiológicos sobre o fenómeno da gripe em Portugal. A informação recolhida é encarada como um eventual complemento àquela que é obtida pelos métodos de vigilância convencionais actualmente a cargo do Centro Nacional da Gripe e do Observatório Nacional de Saúde. Desta forma possibilita-se uma detecção mais precoce de eventuais anomalias, e uma captação de pessoas que recuperam sem recorrer aos serviços de saúde.