A doença de Batten e as acessibilidades, algures em Braga

Foi por mensagem de correio electrónico, oriunda de um serviço de Saúde Pública (não necessariamente de um Técnico de Saúde Ambiental), algures no distrito de Braga, que recebi um texto do qual vos apresento um excerto, respeitante aos problemas de acessibilidade que o João enfrenta, ele que sofre da doença de Batten.

«Decidi colocar no YouTube um vídeo demonstrativo de um problema com que me deparo há já alguns anos no meu prédio, a ausência de uma rampa de acessibilidade.

Contactei as instituições competentes (Secretariado de Reabilitação, Primeiro-Ministro, Presidente da República, etc.), inclusivamente os meios de comunicação social que o divulgaram, porém, o problema mantém-se, mesmo após a Câmara Municipal de Braga ter notificado o condomínio do prédio, em 2005, para que num prazo de 10 dias construíssem a rampa exigida por lei.

Saturada de promessas atrás de promessas, constantemente “sem vislumbrar uma luz no fundo do túnel” e cansada de ouvir respostas como: “A rampa vai ser um mamarracho” e “Aqui a lei não entra”, resolvi tornar público este problema, para mostrar como a observância da lei não é para todos e, como, por exemplo, razões puramente estéticas (apontadas pelas pessoas que se colocam contra a construção da rampa) podem afectar a vida das pessoas, independentemente da injustiça e da falta de bom senso que isso possa representar.

Este é o vídeo onde poderá ver o prédio e o que significa quando o meu filho João, portador da doença de Batten, necessita de se deslocar à clínica (no prédio ao lado) para uma consulta ou exame.
Grata pela atenção»
Assinou a mãe do João.

A mensagem era igualmente acompanhada por uma hiperligação para um outro vídeo, este sobre a doença de Batten, e que aqui vos deixo.

Por fim, enquanto cidadãos, apelo-vos que divulguem esta “história” e, enquanto Técnicos de Saúde (sejam Técnicos de Saúde Ambiental, Médicos de Saúde Pública, Engenheiros Sanitaristas, etc.), sugiro-vos a leitura (mais uma vez) do Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, que aprova o regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios habitacionais, revogando o Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio.

Os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica nos Cuidados Primários e Hospitalares – Acção e Desafios

Foi por mensagem de correio electrónico que recebi da Organização Portuguesa dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica – Pró-Ordem (OPTDT– Pró-Ordem), que tive conhecimento do VII Encontro Técnico-Científico dos TDT do Hospital de São Sebastião, subordinado ao tema “Os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica nos Cuidados Primários e Hospitalares – Acção e Desafios“. O evento terá lugar no dia 17 de Maio de 2008, em Santa Maria da Feira, numa organização conjunta da OPTDT– Pró-Ordem e do Hospital de São Sebastião, EPE, tendo como “entidade” promotora o Portal Tecnologias da Saúde Online

“Dado a importância dos temas em análise, bem como o presença de convidados com responsabilidades na definição de políticas de saúde que vão afectar, mais cedo ou mais tarde todas as nossa profissões”, sugiro a presença dos Técnicos de Saúde Ambiental (TSA), além de todos os outros colegas das restantes áreas profissionais das tecnologias da saúde.

Entretanto, ao ler o programa do evento reparei que apesar do encontro ser de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, no painel “Cuidados Primários de Saúde” estará em representação da Saúde Pública (Departamento de Saúde Pública da ARS Norte), um Médico de Saúde Pública, cuja competência não pomos em causa, mas tanto quanto julgamos saber, existem na Saúde Pública e naquele mesmo departamento, também Técnicos de Saúde Ambiental.

Pergunto: – Será que nenhum TSA, sendo Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, teria competência reconhecida para estar naquele lugar?

Para mais informações alusivas ao evento, visitem o sítio na internet alusivo ao Encontro.

Inovação em Saúde

«A Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP), vai realizar o seu XIX Encontro Nacional este ano dedicado ao tema “INOVAÇÃO EM SAÚDE” que terá lugar no dia 5 de Junho de 2008 pelas 9.00 h, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Lisboa, no Parque das Nações, em Lisboa.
Durante a sessão de abertura presidida por Sua Excelência a Senhora Ministra da Saúde, será prestada uma homenagem ao Professor Arnaldo Sampaio, insigne médico de saúde pública e fundador da APPSP.»

Para mais informações consulte o programa do Encontro, onde encontrará as condições para inscrição, assim como a ficha de inscrição.

Caso queira fazer-se sócio/a da APPSP, clique aqui.

O Técnico de Saúde Ambiental vai à escola

Foi no mês passado que aqui fiz referência ao trabalho que o colega Paulo Martins, Técnico de Saúde Ambiental, tem feito na divulgação das actividades do Serviço de Saúde Pública do Concelho de Vila Verde.
Hoje, por “mero acaso” fui descobri-lo no Agrupamento de Escolas do Prado, onde terá deixado a mensagem de que “ambiente também é saúde“.

«O Dr. Paulo Martins, Técnico de Saúde Ambiental do Centro de Saúde de Vila Verde foi o nosso convidado e falou-nos do tema do Dia Mundial da Saúde 2008, relacionando as questões associadas às alterações climáticas aos problemas da Saúde, ao aparecimento de novas doenças, ao desenvolvimento de outras, à diminuição da nossa capacidade de resistência, etc.»

——————————
Imagem recolhida no Blog Geral do Agrupamento de Escolas de Prado.

Alterações climáticas e saúde. O vídeo da Direcção Geral da Saúde (II)

Dando continuidade ao post anterior, apresento-vos a segunda parte do filme da Direcção Geral da Saúde alusivo ao Dia Mundial da Saúde.

Alterações climáticas e saúde. O vídeo da Direcção Geral da Saúde (I)

Por sugestão da Sílvia, fui visionar o filme da Direcção Geral da Saúde alusivo ao Dia Mundial da Saúde.
Porque o achei muito interessante (talvez do mais interessante que tenho vista a DGS fazer nos últimos tempos) deixo-o aqui.
Apreciem!