II Congresso Nacional de Educação para a Saúde

«A saúde de todos é hoje, claramente considerado em todas as sociedades, um direito fundamental da pessoa humana. A OMS acentuou, no seu relatório anual de 1998, que a qualidade de vida e saúde estão estreitamente relacionados. Nesse sentido, os especialistas consideram que a educação para a saúde (EpS) deve ser orientada para preservação da saúde individual e colectiva.
Esta é também uma das preocupações do Ministério da Educação português, considerando que “educar para a saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde” (http://sitio.dgidc.min-edu.pt/saude/paginas/default.aspx). Neste âmbito, o Ministério da Educação definiu, claramente, as temáticas prioritárias actuais na vertente de EpS.
Com base nestes princípios e dando continuidade a um trabalho que tem vindo a ser feito nesta área da educação, vai o Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora promover a realização do II Congresso Nacional de Educação para a Saúde, agendado para os dias 19, 20 e 21 de Novembro de 2008, na Universidade de Évora

Prémio Nacional de Saúde 2008

E a vencedora do Prémio Nacional de Saúde 2008 é… a Senhora Enfermeira Mariana Dulce Diniz de Sousa.

NOTA DE IMPRENSA da Direcção-Geral da Saúde

«A actual Direcção-Geral da Saúde é a herdeira da Direcção-Geral de Saúde e Beneficência Pública, criada a 4 de Outubro de 1899, a qual representou um marco importante na História da Saúde em Portugal, que hoje se continua a construir.

O Prémio Nacional de Saúde, aprovado por Despacho Ministerial, de 21 de Março de 2006, e respectivo Regulamento que dele faz parte integrante, ambos publicados no Diário da República nº 78, II Série, de 20 de Abril de 2006, visa distinguir anualmente, pela relevância e excelência no âmbito das Ciências da Saúde, nos seus aspectos de promoção, prevenção e prestação de cuidados, uma personalidade que tenha contribuído, inequivocamente, para a obtenção de ganhos em saúde ou para o prestígio das organizações no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

A atribuição do Prémio é anunciada, em cada ano, pela Direcção-Geral da Saúde, no dia 4 de Outubro, data da criação da Direcção-Geral da Saúde.

O Júri de Atribuição do Prémio Nacional de Saúde 2008, constituído pelo Senhor Professor Doutor Walter Friederich Alfred Osswald, que presidiu, o Senhor Bastonário da Ordem dos Médicos, Doutor Pedro Nunes, a Senhora Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfermeira Maria Augusta de Sousa, a Senhora Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Doutora Elisabete Mota Faria, reuniu no dia 29 de Setembro de 2008, tendo deliberado atribuir à Senhora Enfermeira Mariana Dulce Diniz de Sousa, pelos contributos inequívocos prestados no decurso do seu desempenho profissional, o Prémio Nacional de Saúde 2008.

A Senhora Enfermeira Diniz de Sousa marcou, pela sua reconhecida competência e qualidade de desempenho, a enfermagem em Portugal, com especial relevância nos seus aspectos de organização, administração, ensino e dignificação profissional dos enfermeiros, que, inequivocamente, contribuíram para a obtenção de ganhos de saúde e prestígio das organizações no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

No contexto das funções que exerceu na Direcção-Geral dos Hospitais, coordenou as actividades que levaram à reforma do ensino de enfermagem, tanto na formação inicial como na formação pós-básica. Teve relevante intervenção na preparação de legislação e regulamentação sobre o ensino de enfermagem e sobre o funcionamento das escolas de enfermagem, de que resultou a autonomia das escolas de enfermagem face aos hospitais.

Coordenou os trabalhos conducentes à criação da Escola de Ensino e Administração de Enfermagem e à aprovação dos planos de estudos do Curso de Ensino e Administração (Pedagogia e Administração).
No Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, assumiu funções de orientação e coordenação do ensino de enfermagem, tendo criado e dirigido o Departamento de Ensino de Enfermagem.

Foi Subdirectora-Geral e Directora-Geral do Departamento de Recursos Humanos da Saúde, sendo de destacar, pela sua relevância e pelos contributos para o prestígio das organizações do Serviço Nacional de Serviço, os estudos para o desenvolvimento de uma política de recursos humanos, que se traduziu, nomeadamente, na reforma das carreiras dos profissionais de saúde, na regulamentação do exercício profissional dos enfermeiros, no estudo, alteração e gestão dos quadros de pessoal dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde.

Na qualidade de responsável máxima do Departamento de Recursos Humanos da Saúde, contribuiu para o estudo sobre as situações profissionais de especial desgaste ou risco, bem como sobre o regime de incentivos para fixação de enfermeiros e médicos localizados em regiões periféricas.

No decorrer da sua vida profissional, proferiu numerosas conferências e palestras, realizou muitas visitas de estudo e missões oficiais no âmbito da cooperação com países de expressão oficial portuguesa, fez parte de numerosos grupos de trabalho, comissões e conselhos, destacando-se a sua actividade como Bastonária da Ordem dos Enfermeiros de 1999 a 2004.»

O Inverno Demográfico

«Um dos eventos com maior impacto na história moderna está a desenrolar-se silenciosamente. Os sociólogos e os economistas estão de acordo: estamos a ir na direcção de um inverno demográfico que ameaça ter consequências sociais e económicas catastróficas. Os efeitos serão severos e duradouros e estão já a manifestar-se em grande parte da Europa.

Inverno Demográfico: o declínio da família humana” é um filme espantoso, mostra de forma cristalina como as sociedades com uma reduzida influência da família são vistas agora como estando com sérias ameaças a nível social e económico.

O “Inverno Demográfico” é desenvolvido sobre os testemunhos de peritos de todo o mundo – demógrafos, economistas, sociólogos, psicólogos, líderes civis e religiosos,
parlamentares e diplomatas.

Juntos, revelam os perigos que as sociedades e economias mundiais enfrentam, perigos muitíssimo mais iminentes do que o aquecimento global e, pelo menos, tão graves (…).»

A visitar, O Inverno Demográfico (português) ou Demographic Winter (inglês).

Campanha Nacional de Higiene das Mãos

Irá realizar-se no próximo dia 8 de Outubro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, a sessão comemorativa da adesão de Portugal à campanha da Organização Mundial da Saúdeclean care is safer care“.

Esta sessão, da responsabilidade da Direcção-Geral da Saúde, enquadra-se nos trabalhos já encetados pela DGS e pelas instituições da Saúde aderentes à iniciativa e decorre da estratégia da World Alliance for Patient Safety, da Organização Mundial de Saúde, “clean care is safer care“, aceite pelo Ministério da Saúde.

Para que possam participar neste evento, devem enviar a vossa inscrição até ao próximo dia 26 de Setembro, para o número de fax 218430711 ou para os endereços electrónicos fernandan@dgs.pt ou analuisam@dgs.pt.

Programa provisório aqui.

Enfermedades profesionales: nuevos desafíos en su prevención

Deixo-vos a hiperligação para o artigo sobre prevenção de doenças profissionais, Enfermedades profesionales: nuevos desafíos en su prevención, com base na Conferência do VII Congreso Iberoamericano de Medicina del Trabajo e da autoria do Professor Sousa Uva, coordenador do grupo de disciplinas de Saúde Ambiental e Ocupacional, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

«Según estimaciones de la Organización Internacional del Trabajo (ILO, 2005) mueren 5.000 trabajadores por día por enfermedades relacionadas con el trabajo. Las enfermedades relacionadas con el trabajo, (UVA y GRAÇA, 2004) engloban situaciones de accidentes de trabajo, enfermedades profesionales, “la enfermedad relacionada con el trabajo” y enfermedades empeoradas por el trabajo. En todas las situaciones patológicas, los factores profesionales contribuyen, de alguna manera, a la etiología o el empeoramiento de las enfermedades (EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK, 2004).

A pesar de la perspectiva que toma el trabajo como causa de muerte o sufrimiento, el trabajo ha presentado a lo largo de toda la historia de la Humanidad un papel de trascendente importancia abarcando cerca del 45% de la población (OMS, 1995; UVA y FARIA, 2000). Se trata de un importante número de individuos que trabajan, ocupando, de esta forma, una parte considerable de su vida adulta en actividades profesionales muchas veces poco interesantes y poco gratificantes y no siempre exentas de riesgo para su salud y seguridad (UVA, 1998).

Inicialmente, durante la Revolución Industrial en Europa, los servicios de la medicina del trabajo de empresa se desenvolvían con la finalidad de dar un tratamiento médico a los accidentes o enfermedades profesionales y, a veces, contando con la prestación de cuidados globales de la salud abarcando hasta, en algunos casos, las familias de los trabajadores. (MURRAY, 1987). Es en este contexto donde comienza a desarrollarse algún conocimiento médico, extendido más tarde al área de Higiene y Seguridad, sobre las interdependencias entre la insalubridad de los ambientes de trabajo y determinadas enfermedades profesionales “exclusivas”, dada su prevalencia (y a veces exclusividad) en determinados grupos profesionales (FARIA y UVA, 1988).

(…)»

Para ler mais clique aqui.

Relatório de Primavera 2008

Teve lugar, na manhã de hoje, dia 1 de Julho de 2008, pelas 11:00 horas, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia da Saúde em Lisboa, a sessão de apresentação do Relatório de Primavera 2008, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, que este ano mereceu o nome de “Sistema de Saúde Português: Riscos e Incertezas” e de onde retiro uma passagem para reflexão, que pode ser lida no ponto 5. Os agrupamentos de centros de saúde.

«(…) antevê-se para esta unidade [Unidade de Cuidados na Comunidade] a exigência de respostas globais, integradas, articuladas e de grande complexidade, pelo que se recomenda a maior atenção na sua concepção e implementação,dotando-a do modelo organizacional, de recursos humanos e materiais compatíveis com os novos desafios que se colocam aos cuidados de saúde primários no âmbito da intervenção comunitária e das respostas de proximidade aos cidadãos, que se pretendem cada vez mais perto dos locais onde vivem e trabalham. O mesmo é exigível, também, para a Unidade de Saúde Pública (USP) pelo seu desígnio fundamental ao nível do planeamento em saúde para a área geodemografica.»

Para os eventuais interessados pela leitura dos relatórios anteriores, cliquem aqui.