Asociación TESAR

Referenciado pelo Jornal de Saúde Ambiental, fez-se uma visita à “TESAR – Asociación Profesional de Técnicos En Salud Ambiental de La Rioja“, para perceber do que se tratava. Diria que é uma ANSA “local” de nuestros hermanos, com o objectivo de: (i) fomentar o conhecimento da formação em Saúde Ambiental; e (ii) impulsionar a criação de postos de trabalho de acordo com o respectivo perfil profissional.

Quem são?

A TESAR é uma associação criada em 1999, que resultou da necessidade conjunta, sentida pelos Técnicos Superior em Saúde Ambiental, que os levou a:

  • «Constituirnos en Asociación de profesionales, de carácter voluntario y sin ánimo de lucro.
  • Contar con un medio profesional que nos permita organizarnos como profesionales de la salud Ambiental para hacer oír nuestras demandas, problemas y reivindicaciones.
  • Disponer de un medio (TESAR) que potencie la comunicación interprofesional para compartir experiencias, impulsar iniciativas, compartir materiales, … y tratar, en la medida de lo posible, de unificar nuestras actuaciones.
  • Superar definitivamente, con la ayuda de las nuevas tecnologías, la tradicional “soledad” y aislamiento de los técnicos en Salud Ambiental.
  • Contribuir al desarrollo profesional mediante la formación continua en colaboración con el I.E.S Duques de Nájera

Porque a realidade é dura, também lá fora, espero que estejam a atingir tão almejados objectivos.

Saúde Ambiental 07

Saúde Ambiental 07 – Um blog para aproximar as gentes da Saúde Ambiental, mais um blogue dedicado à Saúde Ambiental.

Nelson Sá refere, na mensagem introdutória, como objectivos daquele blogue: (i) contribuir para o diálogo, actualização entre os alunos, ex-alunos, profissionais, professores e interessados em Saúde Ambiental; (ii) servir de plataforma de interajuda a todas as pessoas interessadas na partilha de informação; (iii) servir como espaço de solidariedade entre a classe, por exemplo na ajuda da aquisição de trabalho; (iv) servir como impulsionador de actividades cientifico-pedagógicas e lúdicas, que aproximem todas as pessoas da Saúde Ambiental; (v) contribuir para a pluralidade de opiniões e sentido crítico dos assuntos relacionados com a nossa área; (vi) Promover e divulgar o curso; e (vii) outros…

Acrescenta ainda que “o que se pretende no ínicio é uma participação activa de todos nós, em especial dos alunos de Saúde Ambiental da ESTeSC 2003-2007, para que demonstremos toda a nossa força coorporativa”.

A Saúde ambiental continua a mobilizar os seus “actores”!

Desejo bom trabalho aos colegas e sucesso neste projecto, mas alerto para o coorporativismo excessivo. Este, em algumas profissões ou áreas profissionais, já foi alvo de duras críticas e não queremos ser acusados do mesmo.

Mais um blogue que a partir de hoje passará a constar na coluna da direita, no espaço reservado às Ligações à Rapaziada de SA. Oportunamente, e se assim se justificar, poderá vir a ser incluido no espaço Saúde Pública – Saúde Ambiental.

O descanso do guerreiro

Vou de férias.
Hoje é o meu último dia antes das férias e, supostamente, irei descansar.
Ao regressar, sinceramente não sei o que poderei encontrar.Vou de férias, sem saber para onde vou quando voltar.
Vou de férias, sem saber se a colega de gabinete ainda por cá estará em Setembro, sabendo eu que uma perna ou braço de muitos dos contratados valerá muito mais que alguns funcionários do quadro.
Vou de férias, sem vontade de ver mais do mesmo, ainda que tenha a certeza que nada será como dantes. Ou talvez não!

Neste último ano, a verdade de ontem foi muitas vezes a mentira de amanhã.
Neste último ano, já me vi a trabalhar numa autarquia; já antevi a minha inclusão numa hipotética lista de excedentários: enfim… já me vi no desemprego.
Neste último ano, no exercício de funções de âmbito regional já estive num Centro Regional, cujas competências deveriam ter sido reforçadas, estando, no entanto, agora extinto.

Vou de férias em busca de descanso, sabendo que descanso é coisa que não terei. Em muitos momentos e circunstâncias pensei em desistir: afinal a Saúde Ambiental não passou de um sonho. Desenganem-se! Vou de férias, mas não descansarei. Continuarei a congeminar, sem descanso, uma forma de fazer ver que vale a pena continuar a sonhar.

Neste último ano, nem tudo foi mau. A título pessoal ganhei: ganhei uma nova vida; deixei uma dissertação (quase) para trás; ganhei novos amigos e finalmente vi a cara dos “inimigos”. Afinal, mais uma vez, quase tudo se resume à Saúde Ambiental.

Vou de férias, mas não descansarei, ainda que dê prioridade à minha sanidade mental!

Acesso ao Fórum "Profissionais de Saúde Ambiental"

Desde há algum tempo a esta parte que os utilizadores da Rede Informática da Saúde (RIS) têm tido dificuldades de acesso ao fórum “Profissionais de Saúde Ambiental“.

Hoje, depois de ter criado uma forma alternativa de lá chegar através da minha página pessoal (clique na imagem ou aqui), o fórum terá sido, aparentemente, desbloqueado. Vamos ver até quando.

Há bem pouco tempo, e ainda a propósito desta “censura”, alguém disse:
– Deve ser da tal “reestruturação dos serviços de SP”. Estamos condenados a não haver diálogo.

Doença dos Legionários. Conhecimento e Prevenção.

Já está disponível no microsite do Delegado Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, no sítio da Direcção-Geral da Saúde, a área respeitante ao programa “Doença dos Legionários. Conhecimento e Prevenção.”

Ali, entre outras coisas, poderão aceder a “conteúdos que permitirão a aquisição e o aprofundamento de conhecimentos em várias vertentes que desta temática fazem parte.”

Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (e vão dois)

A propósito da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, cujo documento elaborado pelos Delegados Regionais de Saúde foi por mim divulgado aqui, aqui e por correio electrónico, tenho vindo, desde essa altura (21 de Junho de 2007), sido confrontado com comentários menos abonatórios acerca da forma como a sua divulgação se concretizou, pondo-se, em causa, inclusive, a origem do documento.
Há quem afiance ter sido eu (Vítor Manteigas) o “inventor” daquele espécimen e que por essa razão, acrescido pelo facto de ser Técnico de Saúde Ambiental, o documento deveria ser desconsiderado.

A tudo isto, tenho a dizer que:

  1. O documento em causa não foi, com pena minha, idealizado por mim, ainda que o subscreva;
  2. Antes de proceder à sua divulgação, a pedido, já ele circulava há algum tempo pela Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo;
  3. A forma de divulgação, nomeadamente por correio electrónico, e o conteúdo da mensagem que o acompanhou, foram electivamente escolhidas de forma a fazer chegar o documento a um maior número de profissionais e com isso, promover a recolha de um maior número opiniões;
  4. A opção de fazer chegar a opinião de cada um dos profissionais de Saúde Pública (Médicos de Saúde Pública e Técnicos de Saúde Ambiental) aos Delegados Regionais de Saúde, por correio electrónico, partiu do grupo de profissionais que elaborou o documento onde, infelizmente, não me incluo.
  5. Lamento profundamente que a Saúde Pública e alguns dos seus profissionais que de forma voluntariosa lutam pelo bem comum, de forma desinteressada, sejam sistematicamente postos em causa por aqueles que agem de forma “encapuçada” em prol de interesses pessoais.

Espero que com isto, se esclareçam todas as dúvidas que ainda possam subsistir em alguns Médicos de Saúde Pública e Técnicos de Saúde Ambiental.

Saudações ambientais de um colega cada vez mais desmotivado,
Vítor Manteigas