Jack Johnson e as preocupações ambientais

É hoje que irei usufruir da minha prendinha do Dia de São Valentim!… Jack Johnson ao vivo no Pavilhão Atlântico. Daqui a duas horas lá estarei.

Entretanto, sabiam que por apenas mais 0,50€ por bilhete poderiam compensar as emissões de carbono emitidas pelo vosso carro na viagem para o concerto do Jack Johnson e reduzir a vossa pegada ambiental?

O valor das doações será utilizado para comprar fogões e fornos solares destinados a comunidades africanas (cada fogão ou forno poupa cerca de 3,4 toneladas de dióxido de carbono por ano, reduzindo a necessidade de queimar madeira e lixo) e evitar a desflorestação, permitindo assim a protecção de grandes áreas verdes.

Sobre a estratégia de Jack Johnson para a compensação de carbono:
A tournée de Jack Johnson compensará as emissões de CO2 através da contribuição de 65% do valor angariado para o apoio a projectos de energias renováveis (energia eólica e solar), sendo os restantes 35% aplicados em programas de prevenção à desflorestação.

Mais informações sobre os parceiros da campanha de compensação de CO2:
CO2Balance

Para mais informações visitem All at Once Community.
Deslumbrem-se!

Saúde Ambiental… para mudar de vida

Há coisas engraçadas que por aqui vão acontecendo e que, regra geral, nem vos passa pela cabeça.
Hoje dou-vos a conhecer uma dessas situações.
Refiro-me a um visitante oriundo do Brasil que nos encontrou, muito provavelmente, numa fase desesperada de sua vida, recorrendo à pesquisa do motor de busca do Google.
Os termos que utilizou para nos encontrar foram “COMO FAZER REZA PARA A VIDA MUDAR“.

Não sei se o conseguimos ajudar, mas ele, o internauta, ajudou-nos a contrair os músculos faciais e a expressar um sorriso.
Só por isso, muito obrigado.

A legionela politicalizada

«A bactéria da Legionella voltou à baila. Desta feita foi o vereador do PS [da Câmara Municipal da Póvoa do Varzim], Sousa Lima, quem levantou a possibilidade da bactéria continuar nas instalações da Varzim Lazer.
A delegada de saúde diz que a Legionella não se transmite pelo ar e que a suspeita é infundada.
Sousa Lima tem que provar o que afirmou ou então leva com um processo judicial, como referiu Macedo Vieira [presidente da Câmara da Póvoa de Varzim].
Tratando-se de um caso de saúde pública, Sousa Lima deve dar explicações aos poveiros.»

Esta é uma notícia avançada hoje pelo Jornal “A Voz da Póvoa” e que retoma uma situação vivida no início do ano, evidenciada pelo “Póvoa Semanário” e que dava conta de que “o jacuzzi da Varzim Lazer esteve interditado à utilização pública entre 22 de Janeiro e 18 de Fevereiro. Uma análise realizada pela Delegação de Saúde da Póvoa de Varzim às águas desse espaço detectou a presença de Legionella Pneumophila – bactéria responsável por 1/3 das mais graves formas de pneumonia.

Entretanto pergunto: – Se “a legionella não se transmite pelo ar“, afinal como é que se transmite? Será que o risco de contrair a doença está na ingestão da água? Se sim, em vez de uma pneumonia atípica, não deveriamos falar de uma eventual infecção de origem alimentar?

Admito que esta frase tenha sido “colada” na notícia de forma descontextualizada, pelo que julgo dever ser merecedora de reparo, mas não serei eu, com certeza, a fazê-lo!

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Nota: parêntesis, negritos e itálicos meus.

A Saúde Ambiental na Wikipédia

A Wikipédia é uma enciclopédia livre, escrita em colaboração pelos seus leitores e que contém uma vasta quantidade de informação sobre os mais variados assuntos, se não todos, e a Saúde Ambiental já lá está.
O artigo alusivo à Saúde Ambiental faz, basicamente, alusão ao conteúdo do Decreto-Lei n.º 117/95 de 30 de Maio, que cria a área profissional de técnico de higiene e saúde ambiental e define o respectivo conteúdo funcional.
É, certamente, uma forma de divulgação da nossa área profissional, mas cujo conteúdo é passível de vir a ser melhorado, com a inclusão de mais informação que venha a promover o que somos e o que fazemos.
Esta é uma ideia já abordada no Fórum das Tecnologias da Saúde Online no tópico TDT na Wikipédia e que eu aqui retomo.
Porque qualquer pessoa pode alterar, de imediato, qualquer artigo, fazendo uso da ferramenta Wiki, sugiro a todos os Técnicos de Saúde Ambiental que colaborem na melhoria do artigo a que já aludi.

A Saúde Ambiental aos olhos de uma médica interna do ano comum

Hoje, à semelhança do que acontece em muitos outros dias ao longo do ano, fui acompanhado por uma médica interna do ano comum.
A actividade da manhã de hoje estava inserida na vertente analítica do programa de vigilância da qualidade da água de utilização recreativa, o que nos fez visitar algumas das piscinas existentes no concelho.
Regra geral, tento promover a Saúde Pública como uma especialidade médica que deveria ser tida em consideração como primeira opção de escolha. Regra geral, não o consigo fazer.
A Saúde Pública é-lhes pouco grata, porque pouco grata também a é para os curricula de medicina. Todos se queixam do mesmo. Todos se queixam que só têm a percepção daquilo que é a Saúde Pública aquando do primeiro contacto com a realidade, muitas vezes já no internato.
Ainda assim, sou persistente neste papel ingrato de tornar a Saúde Pública apelativa para os médicos que por aqui passam. Se dizem que esta especialidade médica está em vias de extinção – e eu subscrevo –, não serei eu o acusado de nada fazer para inverter esta situação.
Ao longo do caminho para a primeira piscina, onde iríamos realizar as primeiras colheitas de amostras, fui abordando alguns conceitos teóricos, preparatórios para a actividade que se seguiria, enfatizando o papel do Técnico de Saúde Ambiental e, de alguma forma, o do Médico de Saúde Pública.
A meio da manhã, o assunto acabou, finalmente, por vir ao de cima.
– Então diga-me… já pensou na especialidade que irá escolher? Perguntei eu.
De lá veio a resposta mais improvável. – Sim, vou escolher Saúde Pública.

Confesso que se não fossemos no carro, teria dado ali e naquele momento, uma série de mortais encarpados à retaguarda, logo seguidos de um ou dois flick-flacks, tal era o meu contentamento.
Mas as surpresas não ficaram por ali. Logo de seguida continuou dizendo: – Mas as actividades dos Técnicos de Saúde Ambiental são muito mais interessantes que as dos Médicos de Saúde Pública. Não sei se escolhi bem.
Acenei com a cabeça, à laia de consentimento.

Naquela altura pensei seriamente se, afinal, não teria que voltar a tentar fazer-lhe ver que a Saúde Pública é que era de facto a especialidade a considerar.
Não! Não foi preciso.

Pós-Graduação em Segurança e Higiene do Trabalho na ESTeSL

Estão abertas, até ao dia 5 de Setembro de 2008, as inscrições para a Pós-Graduação em Segurança e Higiene do Trabalho que terá lugar na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa e cuja coordenação do curso é da responsabilidade da Área Científica de Saúde Ambiental e que apresenta como objectivos, formar profissionais com competências nas áreas de:
  • Coordenação e controlo das actividades de prevenção e de protecção contra riscos profissionais;
  • Avaliação de riscos profissionais;
  • Programação e implementação de medidas preventivas e/ou correctivas; e
  • Realização de auditorias de segurança e higiene no trabalho.
Este é um curso homologado pela Autoridade para as Condições de Trabalho e, uma das coisas interessantes é o facto de contemplar seminários de: Segurança na Construção Civil [15h]; Controlo da Infecção Hospitalar [9h]; Gestão do Risco de LMELT na Perspectiva Ergonómica [12h]; Riscos Industriais Graves [9h]; Socorrismo [30h]; Implementação de Projectos [9h].
Além dos seminários, os frequentadores do curso de pós-graduação terão ainda um módulo de Implementação e Auditorias a Sistemas.
À frequência, tanto do módulo de Implementação e Auditorias a Sistemas como do seminário de Socorrismo, confere a atribuição de um certificado de formação.