A Saúde Ambiental chega ao "Arte para a Vida"

«O Arte para a Vida é um projeto de prevenção em saúde, utilizando a arte teatral como um dos veículos de sensibilização para os temas trabalhados. Projeto voluntariado da autora e componentes. Com muita vontade vou ensinando como devem a saúde tratar, teatro e muita vou a escola e aos quatro cantos levando conhecimento, mudando comportamento, em forma de poesia.»

Enquanto blogue, reconheço que não será um sítio a colocar nos favoritos, no entanto, foi o projecto propriamente dito que me chamou a atenção…

E a Saúde Ambiental já chegou ao Arte para a Vida através da peça “Jardim de Sonhos” e da qual vos apresento um poema em tom de RAP (Rhythm and Poetry).
Entretanto, à Maria Anunciada, o desejo de continuação do bom trabalho.

A NATUREZA CHORA

Restos de comida, cascas de frutas
Papel, papelão, lâmpadas queimadas
Pilhas gastas, móveis quebrados.
Pedaços de tábuas, pregos enferrujados

Cascas de ovos, borra de café
Lápis sem ponta, restos de tinta
Palha de milho, caroço de jaca
Cascas de coco, pedaços de lata.

Que desperdício a natureza chora
No terreno ao lado o munturo aumenta
As reações químicas entre a matéria agem
Exalando odores insuportáveis.

Ratos, baratas, moscas, mosquitos
Ploriferam neste ambiente
São macrovetores crescendo fortes
Levando doenças a nossa gente

As diarréias, febres estranhas eclodem
Epidemias se alastram sem controle
Dengue, parasitoses,
As crianças adoecem, mães sofrem.

Podemos evitar estas doenças
Lavando as mãos tratando as águas
Com cuidado, deixando lixo coberto
Limpando a casa e o terreno ao lado

Do lixo ao luxo é só um passo
A lata, o vidro, o jornal lido
Papel usado amassado
É reciclado e novamente reutilizado

Pequenas medidas, grandes mudanças
Dantes odores, hoje perfumes, flores
A natureza respira, as doenças desaparecem
As crianças saudáveis sorriem /A saúde resplandece

O meio ambiente dantes agredido
Hoje sorri, o planeta floresce.
Transformando lixo em luxo
As flores reaparecem
A NATUREZA AGRADECE.

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Nota: ilustração recolhida no blogue Arte para a Vida.

Subscrevendo o Saúde Ambiental…

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Programa de Vigilância Sanitária de Água de Utilização Recreativa: colheita de amostras

Depois de vos ter mostrado um vídeo referente a actividades de vigilância sanitária de águas balneares e um outro respeitante à colheita de amostras em fontes decorativas para pesquisa de legionellas, incluindo amostras de água, de aerossóis e de biofilme, venho propor-vos que vejam um vídeo preparado durante a unidade curricular “Estágio de Aprendizagem II” do Curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.
Estávamos no ano lectivo 2005/2006 e os ilustres intérpretes são a Sandra Peixoto e o Bruno Barroca (mais conhecido por Gugas), já vossos conhecidos a propósito duma sessão de educação ambiental (nós estamos a crescer e o planeta vamos defender).
O vídeo é referente a colheita de amostras de água para fins recreativos, em piscinas, e evidencia claramente o desempenho de um Técnico de Saúde Ambiental, na vertente analítica, no âmbito de um Programa de Vigilância Sanitária de Água de Utilização Recreativa.

Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios

Foi publicado hoje, no Diário da República Electrónico, o Decreto-Lei n.º 96/2008, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 129/2002, de 11 de Maio, que aprova o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios.
As normas contidas no Regulamento aplicam-se à construção, reconstrução, ampliação ou alteração de edifícios, em função dos usos a que os mesmos se destinam, nomeadamente:
  1. Edifícios habitacionais e mistos;
  2. Unidades hoteleiras;
  3. Edifícios comerciais e de serviços, e partes similares em edifícios industriais;
  4. Edifícios escolares e similares, e de investigação;
  5. Edifícios hospitalares e similares;
  6. Recintos desportivos;
  7. Estações de transporte de passageiros; e
  8. Auditórios e salas.

O Saúde Ambiental… n’O Meu Espaço

«O “Bloteigas” foi linkado pela colega Carla Casimiro, n’O Meu Espaço, na lista dos “utilitários”.

Conhecemo-nos há muitos anos e no entanto, há muitos anos que não nos vemos.
Partilhámos as salas de aula no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC).
Colega, um beijo p’ra ti e o desejo de felicidades.»
Era assim que lhe havia feito referência no antigo “Bloteigas”, sem que nunca a tivesse mencionado aqui, mesmo depois da colega ter adicionado a hiperligação para o Saúde Ambiental. Salud Ambiental. Environmental Health. Santé Environnementale., no espaço reservado à SAÚDE E AMBIENTE.

Neste momento, reitero-lhe o desejo de felicidades.
Em função do motivo da sua ausência, julgo que nesta altura já será mãe da Mariana. Se assim é, espero que tenha corrido tudo bem. Se assim será, espero que tenha uma hora pequenina.

A Saúde Ambiental na "nova" travessia sobre o rio Tejo

Hoje proponho mostrar-vos uma fotografia que descobri no “fundo do baú”.
É uma das minhas relíquias de estágio, quando, no ano de 1996, passei pelo Serviço de Saúde Pública do Centro de Saúde de Sacavém, na qualidade de aluno de Saúde Ambiental da ainda Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa, actual Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Já lá vão mais de 12 anos.
Também naquela altura a máquina fotográfica andava quase sempre comigo. Se agora é uma digital da Sony, em 1996 era uma reflex da Minolta. A Dynax 500 si.
Terei sido, em conjunto com o meu colega de estágio, Carlos Lourenço, actual Técnico de Saúde Ambiental (TSA) do Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins e a minha monitora de estágio, TSA Dulce Fernandes, um dos primeiros elementos alheios à obra da construção da Ponte Vasco da Gama, a subir a um dos tabuleiros da “nova” ponte sobre o rio Tejo.
Oportunamente espero relevar-vos mais algumas fotografias daquela actividade e daquele tempo.
Entretanto, a propósito da fotografia que aqui vos mostro, peço-vos que lhe prestem alguma atenção.
O que se vê ao fundo corresponde à margem norte do rio Tejo e compreende a parte norte do concelho de Lisboa – local onde naquela altura se desenrolavam as obras para a Expo’98 – e ainda, parte do concelho de Loures.
Reparem na interface terra-atmosfera. Notam alguma coisa “estranha”? O que será?