A Saúde Ambiental e as Eco-Escolas e a Saúde Ambiental

Hoje, Dia das Bandeiras Verdes, foram entregues mais de 1200 Bandeiras Verdes a outras tantas Eco-Escolas em Oliveira de Azeméis. De entre estas, três são do ensino superior politécnico com uma coisa em comum: todas ministram o curso de licenciatura em Saúde Ambiental. Não será uma coincidência mas sim fruto de uma intenção concertada à qual só faltou a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Naquilo que diz respeito à Saúde Ambiental, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra marcou presença com quatro docentes e mais de vinte estudantes. A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa fez-se representar com um docente e um estudante e a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Beja por dois docentes. Mais importante que esta representação é o facto de estarem ali para receberem as respetivas Bandeiras Verdes. Desta forma torna-se evidente que a Saúde Ambiental e as Eco-Escolas e a Saúde Ambiental são indissociáveis.

Parabéns à Saúde Ambiental de cada uma das escolas.

XII Encontro Nacional de Juventude

O Conselho Nacional de Juventude irá realizar de 21 a 23 de Outubro, na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, em Cascais, o XII Encontro Nacional de Juventude (ENJ).

Com o tema “Geração com Esperança”, o XII ENJ pretende potenciar e capacitar a participação de 400 jovens oriundos de todo o país, com percursos e trajectórias de vida muito diversificados, permitindo a concretização de mais um momento alto do Diálogo Estruturado, apresentando posteriormente aos decisores políticos as conclusões dos jovens.

Este evento terá um alargado programa, onde se prevêem conferências, mesas redondas, grupos de trabalho, uma feira associativa e actividades de inclusão de jovens com deficiências ao longo de todo o evento, bem como actividades culturais, recreativas e de lazer, consultas de empreendedorismo e promoção dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Grupo técnico para o desenvolvimento dos cuidados de saúde primários

Foi publicado hoje o Despacho n.º 13312/2011, de 4 de Outubro, que apresenta a constituição do grupo técnico para o desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), respetivas competências e composição.

No seu preâmbulo reza assim:

O desenvolvimento actual dos cuidados de saúde primários (CSP), fruto de um processo de reforma iniciado em 2005, tem sido avaliado e apreciado positivamente, tanto a nível nacional como internacional. A sua continuidade constitui uma das prioridades do XIX Governo Constitucional.
Actualmente, considera -se necessário alargar o âmbito das transformações organizacionais iniciadas e harmonizar os respectivos níveis e ritmos de execução nas várias regiões e locais a fim de reduzir disparidades e desigualdades. Esta redução terá por referência os patamares superiores de qualidade organizacional, de desempenho e de resultados que se sabe poderem ser atingidos.
A amplitude e a complexidade das mudanças e transformações em curso requerem o concurso de saberes técnicos que só a experiência, o estudo e a investigação continuados podem proporcionar. Neste âmbito destacam -se os contributos de profissionais que conheçam o dia -a -dia concreto dos CSP e que tenham estado envolvidos, nas últimas duas décadas, no estudo, nos debates, na conceptualização e nos testes de terreno das principais linhas transformadoras dos CSP em Portugal.

As competências do grupo técnico para o desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários são: a) propor e manter atualizado um quadro de orientação estratégica geral, publicamente disponível, que constitua um guia de referência para o desenvolvimento dos CSP; b) propor medidas para assegurar a cobertura total do País, de forma a que todos os utentes tenham acesso a CSP; c) apoiar o Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde na concertação e harmonização técnicas dos contributos dos principais atores envolvidos no desenvolvimento dos CSP; d) preparar instrumentos conceptuais e de orientação prática nos domínios e aspetos essenciais para o desenvolvimento dos CSP, tendo sempre por referência a obtenção de resultados e bem-estar; e) estudar, propor e supervisionar a execução de modelos de desenvolvimento contínuo e de avaliação de competências de governação e de gestão dos órgãos e elementos dirigentes; f) elaborar relatos periódicos sucintos e objetivos dos progressos verificados quanto ao desenvolvimento organizacional dos CSP e à evolução dos resultados conseguidos; e g) propor a constituição e funcionamento temporários de grupos técnicos específicos, por tempo delimitado, com objetivos precisos, desde que tal não envolva custos adicionais, salvaguardando-se apenas as despesas de deslocação e ajudas de custo a que haja lugar.

Depois são elencados os elementos que fazem parte deste grupo técnico e nele poderão encontrar quase todos os grupos profissionais relevantes no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários. Repito… quase todos os grupos profissionais!!

Noutras ocasiões nós até poderíamos ficar chateados, mas agora já não… já estamos habituados!

O teste do Técnico em Saúde Ambiental

Hoje em dia, as mensagens que nos chegam com sugestões de publicações para o blogue já são muitas. Infelizmente, e porque a nossa disponibilidade tende a ser parca, nem sempre as conseguimos apresentar, até porque na sua generalidade são isso mesmo… sugestões. Seria bem mais fácil adicionarmos autores ou recebermos mensagens prontas a publicar. Este foi um desafio que já lançámos por várias ocasiões e que, salvo algumas exceções, não tem tido adesão.

O que vos apresentamos de seguida chegou-nos via Facebook pelas mãos da nossa colega Alexandra Polzin e dá conta de uma prova de concurso público para Técnico em Saúde Ambiental para o Estado da Bahia, Brasil.

Esta prova é composta por 50 questões divididas entre conhecimentos gerais (língua portuguesa, atualidades, conhecimentos de informática e legislação do SUS – Sistema Único de Saúde) e conhecimentos específicos.

Só por curiosidade, uma das perguntas de conhecimentos específicos era:

Em 2010, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) afirmou que a produção de lixo no Brasil cresceu seis vezes mais que a população brasileira. Tal situação tem certa relação com o tempo de decomposição de alguns materiais na natureza.
Os materiais que estão em ordem crescente, quanto ao tempo de decomposição na natureza, são:

(A) papel, madeira, tecido, plástico, borracha, metal e vidro
(B) madeira, papel, tecido, metal, plástico, borracha e vidro
(C) papel, tecido, plástico, madeira, borracha, metal e vidro
(D) papel, tecido, madeira, plástico, metal, borracha e vidro
(E) madeira, tecido, papel, plástico, metal, borracha e vidro

Alguém sabe a resposta??

O ar que eu respiro

Os capixabas, em especial aqueles que acreditam no conto da carochinha contado pelo governo de que os padrões de poluição do ar na Grande Vitória são satisfatórios, devem prestar bastante atenção ao alerta emitido esta semana pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o problema, considerado o principal da atualidade na área ambiental. Pelo menos 1,3 milhão de pessoas morrem por ano no mundo de doenças respiratórias. E são muitas as cidades que ultrapassam os níveis recomendados. Vitória já há algum tempo figura na lista de capitais brasileiras nesta situação. Mas, por incrível que pareça, por aqui ninguém parece muito preocupado.

A avaliação inédita da OMS, realizada com 1.100 cidades em 91 países, coloca o Rio de Janeiro e São Paulo entre as 300 mais poluídas. No geral, apareceram de forma insatisfatória no estudo as cidades de países emergentes, em expansão econômica. O Brasil está no meio, com média de poluição duas vezes acima do que determina a Organização Mundial de Saúde e amargando a 9° colocação do mundo com maior número de mortes por problemas respiratórios. Foram avaliadas 68 estações de medição dos poluentes. Além do Rio e São Paulo, aparecem na pesquisa Belo Horizonte – a melhor colocada entre as quatro – e Curitiba.

E é assim que começa o artigo “O ar que eu respiro“, publicado no passado dia 28 de Setembro de 2011, no Século Diário, por Manaira Medeiros e cuja leitura sugerimos.

Em Portugal, a (ainda) Agência Portuguesa do Ambiente tem vindo a disponibilizar alguns dados através da base de dados QualAr – Base de Dados On-line sobre Qualidade do Ar, acessível a qualquer internauta e que tende a ser representativa de Portugal, com informação disponível quase em “tempo real”.

Acesso ao ensino da Saúde Ambiental em Portugal (2011)

Hoje vamos abordar a questão do acesso ao ensino da Saúde Ambiental em Portugal, naquilo que diz respeito às médias de entrada no ensino superior.

Podíamos não fazê-lo mas a verdade é que encontrámos uma situação que nos ajuda a explicar aquilo que já se sabia mas sobre o qual não se falava.

Tomemos como exemplo o caso de um(a)  estudante que este ano (2011) se candidatou a três das escolas públicas que ministram a Saúde Ambiental em Portugal…

Se tomarmos atenção à nota do candidato para cada uma das três escolas, podemos ver que não são iguais. Isto poderá ser justificado pelas provas de ingresso que cada estabelecimento de ensino apresenta como requisito e justifica, em parte, as diferenças encontradas ao nível das notas dos últimos colocados. As restantes conclusões que poderão eventualmente ser daqui retiradas, ficarão para quem nos lê.
Infelizmente este estudante não se candidatou à Escola Superior de Saúde de Beja e por isso não temos um termo de comparação com aquela instituição de ensino. Para vos ajudar na análise dos dados que disponibilizámos, deixamos aquelas que foram as provas de ingresso exigidas para este ano letivo.

Escola Superior de Saúde de Beja
Biologia e Geologia; ou
Física e Química; ou
Geografia

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra
Biologia e Geologia; ou
Física e Química; ou
Matemática

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
Biologia e Química; ou
Biologia e Matemática; ou
Biologia e Física

Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto
Biologia e Geologia; ou
Física e Química; ou
Matemática

Chamamos a atenção para o facto de no próximo ano letivo as provas de ingresso para a Escola Superior de Saúde de Beja serem diferentes.