Estes eventos têm como bjetivo debater temas relacionados com arboviroses, doenças transmitidas por carraças, filariose, leishmaniose, malária e nanotecnologia no diagnóstico e prevenção de doenças transmitidas por vetores e de apresentar o que de melhor se faz nestas áreas, em Portugal, nos países da Lusofonia, assim como em outros centros científicos internacionais, parceiros do IHMT.
Entretanto, no dia 18 de abril vão realizar-se sessões pré-congresso subordinadas aos temas “Monitorização e controlo de vetores na Europa”, “A eliminação da doença de Chagas na Europa e seu controle nas Américas e Pacífico Ocidental: avanços, desafios e oportunidades”, para além de um Curso de Medicina do Viajante. No dia 17 de abril irá ainda decorrer um Encontro Satélite com o seminário “Segurança Alimentar e Nutricional na Medicina Tropical: caminhos comuns na CPLP”.
Em 2015, a “Segurança Alimentar” é o tema do Dia Mundial da Saúde, que se assinala já amanhã, dia 7 de abril.
Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) seleciona uma área de saúde pública como tema para o Dia Mundial da Saúde, que se assinala a 7 de abril, dia de aniversário da Organização.
O tema para 2015 é “Segurança Alimentar”, um tema de alta relevância e uma oportunidade para alertar governos e toda a cadeia de produção alimentar (agricultores, fabricantes, fornecedores e consumidores) para a importância do controlo de perigos e riscos microbiológicos, garantindo que os alimentos que chegam aos pratos da população são seguros.
A segurança alimentar é uma área da saúde pública que protege os consumidores contra os riscos de intoxicação alimentar e é uma responsabilidade partilhada.
Alimentos estragados podem levar a uma variedade de problemas de saúde: diarreias, doenças virais (os primeiros casos de Ébola foram ligados a carne contaminada), problemas de desenvolvimento, reprodutivos e cancros.
A Organização Mundial da Saúde ajuda os países a prevenir, detetar e responder a surtos de doenças transmitidas por alimentos com o Codex Alimentarius, uma coleção de padrões internacionais de alimentos, diretrizes e códigos de práticas, abrangendo todos os alimentos principais e processos.
Foi ontem, dia 31 de março, que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foi capa do ExLibris, um suplemento do jornal “Público”.
A edição de ontem foi inteiramente dedicada às instituições de ensino, com especial destaque para as de ensino superior, tanto dos subsistemas politécnico como universitário. Nesta área as Escolas Superiores de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP), Coimbra (ESTeSC) e Lisboa (ESTeSL) foram alvo de reportagem sendo que no caso da ESTeSL (à semelhança do que aconteceu com a ESTeSC) a Saúde Ambiental foi objeto de destaque.
Em relação à ESTeSL, e a propósito das áreas com futuro no setor, pode ler-se que…
(…) as Licenciaturas em Saúde Ambiental e em Ortoprotesia são, de facto, cursos com futuro. O primeiro porque o binómio Saúde-Ambiente deverá ser o drive que irá guiar a evolução das sociedades e o segundo porque incide em nichos com grande importância na atualidade como a traumatologia e o desenvolvimento de dispositivos funcionais tendo em conta o envelhecimento da população.
Mais à frente, e desta vez a propósito da prestação de serviços à comunidade,
(…) destaca os projetos de serviço à comunidade desenvolvidos nas áreas de Saúde Ambiental, Ortóptica e Saúde Ocupacional.
O Professor João Lobato, presidente da ESTeSL, explica…
“(…) realizamos serviços no âmbito da Higiene e Segurança no Trabalho, como avaliações de ruído e da qualidade do ar em unidades fabris e autarquias. Na área das Ciências da Visão, constituímos um Centro de Reabilitação Visual que dispõe de um protocolo com a Associação de Retinopatia de Portugal para prestar apoio aos seus utentes, através da colaboração dos nossos estudantes e professores em articulação com a equipa clínica da Associação. Por sua vez, o último projeto de prestação de serviços à comunidade refletiu-se na constituição de um Serviço de Saúde Ocupacional – IPL que dá resposta aos mais de 1500 colaboradores do IPL, projectando-se neste momento, para serviços externos a outras instituições interessadas. Este Serviço foi inaugurado no ano passado e já realizou mais de 600 avaliações. Presentemente estamos a estudar o desenvolvimento de um projeto para a comunidade estudantil do IPL, por forma a avaliar as necessidades de saúde dos estudantes e a encontrar respostas adequadas para as mesmas, com base nas valências instaladas”.
ESTeSL, uma escola de futuro para profissionais com futuro (1)
ESTeSL, uma escola de futuro para profissionais com futuro (2)
Irá ter lugar nos próximos dias 16 e 17 de abril, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) a EURASHE 25th Annual Conference sob o tema “Professional Higher Education more relevant than ever – Challenges for the Future”, numa organização conjunta da EURASHE, do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e da ESTeSL.
A EURASHE é a Associação Europeia de Instituições de Ensino Superior que oferecem programas de orientação profissional e estão envolvidos em pesquisa aplicada dentro dos ciclos de Bolonha e que congrega mais de 1.400 instituições de ensino superior em 40 países, dentro e fora do Espaço Europeu de Educação Superior (EEES). Os membros da EURASHE são associações nacionais de instituições de ensino superior e instituições de ensino superior individuais, tais como Universidades, Politécnicos e Universidades de Ciências Aplicadas. Outras associações profissionais e organizações relacionadas com o ensino superior também são membros da EURASHE.
A EURASHE 25th Annual Conference é precedida da Pre-Conference Masterclasses e da Assembleia Geral da EURASHE (EURASHE 2015 General Assembly) que ocorrerão de véspera, dia 15 de abril. Deste modo, podemos dizer que nestes dias, a ESTeSL estará no epicentro do ensino superior a nível mundial.
Hoje, a poucas horas da interrupção letiva que possibilitará que grande parte dos estudantes rumem à sua terra natal, deixamos aqui o testemunho do Gil Novo e do Jorge Silva, estudantes de 4.º Ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que estão em mobilidade ERASMUS + na Slovak Medical University em Bratislava (Eslováquia).
Que este testemunho sirva de motivação para aqueles que por cá ficaram porque, na verdade, ser estudante ERASMUS é muito mais do que ser apenas estudante. São novas experiências, novas culturas, novas competências e novos amigos, que se levam para a vida…
Ao Gil Novo e ao Jorge Silva desejamos a continuação de uma excelente aventura.
Olá Portugal!
Bratislava é uma cidade magnífica. Pequena, sossegada e extremamente calma no inverno. Quando chegámos sentimos uma grande diferença no clima e na temperatura, afinal estava cerca de -9ºC na rua, muita neve e mesmo muito frio! Ao passar dos dias fomo-nos habituando ao clima e o tempo tem melhorado. Agora com os 10ºC que estão já não precisamos de luvas, gorro ou cachecol.
Todos nos dizem que na chegada da Primavera a cidade torna-se mais viva e mais activa, o que temos reparado à medida que os dias vão passando. Os dias têm ficado mais quentes e mais longos e o número de pessoas a passear na rua tem aumentado também. Temos aproveitado para viajar muito durante os fins-de-semana, pois durante a semana temos estágio.
O estágio tem corrido bem, todos são muito acessíveis connosco e ficam muito surpreendidos e agradados com a presença de estudantes de Erasmus, especialmente de Portugal (o Cristiano Ronaldo é sempre mencionado quando alguém nos conhece pela primeira vez). O nosso estágio passa essencialmente por ficarmos durante uma semana ou mais em cada departamento de estudo da universidade, onde ficamos a conhecer o que ali se realiza e mesmo nós, por vezes, realizamos algumas tarefas de rotina no laboratório. Temos conhecido bastantes alunos de Erasmus de diferentes países em diferentes festas organizadas pelo núcleo de estudantes de Erasmus daqui, é realmente fantástico e enriquecedor!
Estamos ansiosos para que o frio vá embora e dias quentes venham, podendo andar na rua já sem casacos. Estamos também ansiosos para ver as fontes ligadas e a vida a fluir pelas ruas da cidade. Ah e não esquecendo que durante o fim-de-semana estamos sempre prontos para pôr a mochila às costas e partir à descoberta de outros países. Próximo destino: Polónia!
O Tejo é um marco importante em Portugal, pois foi a partir dele que as naus partiram para os descobrimentos, e de onde ainda muitas famílias, através da atividade piscatória, retiram o seu sustento. O Tejo torna-se assim um “mar” de oportunidades.
Contudo não é só o ser humano que tira proveito do rio, pois também é o lar de muitos animais, insetos e plantas. É nas Lezírias, locais ao longo do Tejo muitos férteis devido à aglomeração de materiais em suspensão, que existe uma grande biodiversidade.
Para se perceber melhor o porquê da Reserva Natural do Estuário do Tejo ser um local de tanta biodiversidade, as estudantes Inês Ouro, Maria Inês Fernandes, Mariana Matos e Whitney Aprel, estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foram visitar o EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves, o que acabou por dar origem a uma vídeo-reportagem a concurso no Jovens Repórteres para o Ambiente, um programa da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).
A ideia de criar um espaço para observação e preservação de aves, como o EVOA, teve início em 2000 mas só teve aprovação para começar definitivamente em 2009. Este espaço permite ao visitante conhecer e desfrutar do património único existente entre as Lezírias e o Tejo.
O estuário acolhe durante todo o ano, diversas espécies de aves. Estas podem procurar este local apenas para repouso na sua migração ou mesmo para nidificação. Para assegurar a contínua atividade destes habitats criados para as aves, foi necessário plantar espécies de árvores autóctones como a tamargueira ou o junquilho-dos-salgados
A Biodiversidade é a variedade de seres animais e vegetais que são encontradas nos diferentes ambientes. É responsável por garantir o equilíbrio das espécies em todo o mundo. Porém a maior ameaça à biodiversidade é a ação humana, que vem transformando a natureza, gastando até ao limite todos os recursos nela existentes.
As alterações climáticas cada vez mais acentuadas também são uma ameaça à biodiversidade. Como por exemplo, a grande variação das temperaturas torna a migração para as aves cada mais difícil. É por isso importante ter mais espaços para estas poderem habitar e nidificar.
O EVOA privilegia a biodiversidade. Esta é essencial à vida e fornece os meios necessários à subsistência do Homem. É também a base para a evolução e adaptação a ambientes em transformação, o que a torna essencial ao desenvolvimento da vida num planeta que está em constante mudança. Nesse sentido este deve ser um tema de interesse para todos, uma vez que associado a uma má gestão dos espaços naturais, a perda da biodiversidade poderá ser uma realidade, o que acabaria por ter consequências significativas para a Humanidade.