Investigação Aplicada em Saúde Ambiental em debate no ENASA 2011

Foi ontem que teve início o ENASA 2011, aquele que é o terceiro Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental, desta vez organizado pelos estudantes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Com a moderação do estudante David Leite, os trabalhos tiveram início com um debate a propósito da Investigação Aplicada em Saúde Ambiental, desenvolvida nas escolas onde é leccionado o curso de licenciatura em Saúde Ambiental e onde as coordenações/direcções dos respectivos cursos se fizeram representar.

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), além do Coordenador da Área Científica de Saúde Ambiental, em representação da Directora de Curso, fez-se representar também pela recém licenciada em Saúde Ambiental Marina Silva, assistente na ESTeSL e que se encontra neste momento integrada num “centro de investigação”, onde desenvolve o seu projecto de doutoramento. Terá sido esta a forma de evidenciar que a investigação, em moldes muito específicos, poderá ser encarada como uma “saída profissional”.

Aos elementos que integravam a mesa foram colocadas algumas questões, nomeadamente:

  1. Existe alguma unidade curricular direccionada para a investigação? Qual a importância que lhe é dada e qual foi a evolução dessa unidade curricular?
  2. Será que o projecto (de investigação) não teria um maior interesse inserido em empresas ou projectos já existentes, de modo a ter uma finalidade prática?
  3. Será o projecto um impulsionador do mercado de trabalho? De que forma?
  4. Qual a percentagem de Técnicos de Saúde Ambiental formados na vossa escola que envereda pela carreira da investigação?
  5. Qual a vantagem nos dias de hoje de enveredar pela carreira de investigação?

Chegou-se à conclusão que de facto a investigação é considerada relevante no âmbito das competências a adquirir e desenvolver pelos estudantes de Saúde Ambiental. Aludiu-se ao facto que se estar, eventualmente, a sobrevalorizar a investigação em detrimento da componente mais técnica, expectável numa formação desta natureza. Apesar de algumas diferenças evidenciadas pelas diferentes escolas,  a verdade é que muitos projectos de investigação desenvolvidos no âmbito dos cursos de licenciatura estão inseridos em empresas ou projectos já existentes ou acabam mesmo por potenciar novos projectos. Alguns dos trabalhos desenvolvidos acabam também por se relevarem “montras” daquelas que são as competências e mais-valias dos licenciados em Saúde Ambiental.

Lançou-se o desafio aos Técnicos de Saúde Ambiental (profissionais que desenvolvem a sua actividade no Serviço Nacional de Saúde, no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários) no sentido que também eles começarem a fazer uso das suas competências ao nível da investigação na medida em que têm acesso a informação que daria azo a trabalho dessa natureza, além do facto das Unidades de Saúde Pública serem encaradas, cada vez mais, como observatórios de saúde.

A terminar, o estudante David Leite questionou os elementos da mesa sobre a forma de como ultrapassar a inércia que se verifica actualmente nas Unidades de Saúde Pública e nos Técnicos de Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários. Aqui aludiu-se à motivação (ou falta dela), à dependência hierárquica daqueles que não fazem e não deixam fazer, aos “bestiais” e aos “bestas” (todos conhecemos profissionais que podemos catalogar desta forma) mas a ideia final a reter é a de que as Unidades de Saúde Pública serão aquilo que os profissionais quiserem fazer delas e nisto os Técnicos de Saúde Ambiental têm (ainda) muito a fazer!

Take a break with Environmental Health (Higiene e Segurança Alimentar)

É notícia no sítio da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

O convite foi lançado e os estudantes de Saúde Ambiental corresponderam, marcando presença na iniciativa Take a break with Environmental Health.

Organizada pelos estudantes de 2º, 3º e 4º ano de Saúde Ambiental e direccionada para os colegas do mesmo curso de licenciatura, esta iniciativa tem em vista criar um espaço de apresentação e diálogo das diversas áreas da Saúde Ambiental.


O primeiro “Take a break with Environmental Health” decorreu no dia 31 de Março de 2011, tendo contado com a presença da Dra. Henriqueta Dias, que juntamente com os estudantes e docentes presentes reflectiu sobre questões relacionadas com a Higiene e Segurança Alimentar. Houve lugar ao esclarecimento de dúvidas, à reflexão sobre problemas emergentes na área, desmistificação de aspectos associados ao desempenho dos Licenciados em Saúde Ambiental na referida área e, ainda à apresentação de desafios novos aos estudantes.

“Resistência aos Antimicrobianos” no Dia Mundial da Saúde 2011

“Resistência aos antimicrobianos: se não actuarmos hoje, não haverá cura amanhã” (Combat drug resistence – no action today, no cure tomorrow) é o lema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial da Saúde 2011, a 7 de Abril.
World Health Day 2011 web button

Antimicrobial resistance is not a new problem but one that is becoming more dangerous; urgent and consolidated efforts are needed to avoid regressing to the pre-antibiotic era.

For World Health Day 2011, WHO is introducing a six-point policy package to combat the spread of antimicrobial resistance.

Congresso Internacional Agricultura Urbana e Sustentabilidade

Será já nos próximos dias 7 e 8 de Abril de 2011 que terá lugar o Congresso Internacional Agricultura Urbana e Sustentabilidade, no Auditório Municipal do Seixal, e onde se promoverá o debate e troca de experiências sobre uma temática que é hoje em dia reconhecida como parte da solução para os problemas do crescimento urbano e, digo eu, da crise económica que atravessamos.

A importância da Agricultura Urbana cresceu rapidamente nas últimas duas décadas, passando a fazer parte da agenda internacional, quer em termos de desenvolvimento de políticas quer de concretização de projectos. As iniciativas promovidas e o trabalho desenvolvido neste âmbito reflectem-se hoje na efectiva consciencialização das autoridades nacionais e locais sobre a importância que o acesso aos meios para produção de alimento tem nas comunidades urbanas, tendo essas mesmas autoridades começado a trabalhar com os agricultores urbanos em vez de estar contra eles.

Os potenciais interessados podem aceder a mais informações aqui.

Eco-Escola ESTeSL

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) apresentou no ano lectivo 2010/2011 a sua proposta de implementação do Programa Eco-Escolas, considerando aquelas que são as suas preocupações associadas ao Desenvolvimento Sustentável e à Preservação do Meio Ambiente. Este é um Programa Internacional, que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas instituições de ensino, no âmbito da Educação Ambiental, Sustentabilidade e Cidadania.

Entretanto quem quiser ir acompanhando as actividades desenvolvidas, subjacentes ao Plano de Acção para este ano lectivo, poderá fazê-lo através do blogue que criaram, o Eco-Escola ESTeSL, ou pela página do Facebook.

Recordatória: Hora do Planeta 2011

Caros colegas, amigos ou simples visitante, lembramos que pelo facto de aderirmos formalmente à Hora do Planeta 2011, e tal como vem sendo hábito nos últimos anos, iremos durante algum tempo “desligar as luzes” da porta principal do blogue Saúde Ambiental…

Este ano pedem-nos para irmos além da hora. Nós fazê-mo-lo mas além disso, decidimos também antecipar a hora e dentro de momento iremos desligar então as luzes. Poderão, ainda assim, aceder aos conteúdos do Saúde Ambiental… acendendo as suas luzes, mas pedimos que o evitem fazer.

Não nos visitem!!