Ciclo Cinema & Ambiente: 8º Sessão

A oitava sessão do Ciclo Cinema & Ambiente, comentada por Helena Roseta, realiza-se a 13 de Abril com o filme “Les Glaneurs et la Glaneuse” (“Os Respingadores e a Respingadora”) de Agnès Varda, 2000.

Há os que consomem e os que reciclam. LES GLANEURS ET LA GLANEUSE é um pitoresco e íntimo retrato da realizadora que se assume, na sua função, como os respingadores que encontra e entrevista, mostrando o papel que desempenham na luta pela sobrevivência. Saber aproveitar e utilizar o que os outros desprezam. Produtos, por um lado. A própria matéria fílmica segundo Varda.

CicloCinema&Ambiente

As sessões do Ciclo Cinema & Ambiente são todas de entrada livre e realizam-se mensalmente na Cinemateca.

O Desafio Global

Como enfrentar as Alterações Climáticas criando uma nova Era de Progresso e Prosperidade.

«O Relatório Stern estabeleceu os alicerces da teoria económica sobre as alterações climáticas. Este livro explica o que deve ser feito para que a maior das ameaças seja afinal uma oportunidade.»
Graças ao monumental trabalho de Sir Nicholas Stern, as alterações climáticas entraram na agenda dos mais importantes decisores económicos e políticos do planeta. O livro que agora se publica, muito aguardado desde 2006, actualiza e torna acessíveis ao leitor comum as teses e as conclusões do Relatório Stern.

É ainda possível transformar esta gigantesca ameaça ? o aquecimento global e as alterações climáticas ? numa oportunidade ímpar: corrigindo falhas de mercado, definindo novas políticas públicas, ultrapassando a crise económica e financeira em que estamos mergulhados, combatendo a pobreza e abrindo um novo caminho para o desenvolvimento e para a prosperidade.

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.

Saúde Ambiental e Saúde Humana: haverá relação?

De acordo com um estudo promovido pela WWF, veio-se a confirmar aquilo que a generalidade de nós já sabia instintivamente: a saúde humana está indissoluvelmente ligada à saúde ambiental.

A Organização Mundial da Saúde estima que entre 23 e 25 por cento das doenças poderiam ser prevenidas ao garantir-se uma adequada gestão das condições ambientais, nomeadamente, e a título de exemplo, ao nível da gestão da qualidade da água e do ar.

O relatório, entretanto divulgado no mês passado (Março), (The Arguments for Protection Series: Vital Sites – The contribution of protected areas to human health, a research report by WWF and Equilibrium Research) realça a desflorestação como um dos principais factores propíciadores de impactes negativos na saúde humana.

“O desmatamento é um duplo golpe para a saúde humana”, disse Chris Elliot, director executivo da WWF. “A desflorestação aumenta a propagação de determinada doenças e promove a destruição de plantas e animais que podem deter a chave para o tratamento de doenças que afligem milhões de pessoas.”

Proteger as paisagens naturais pode contribuir positivamente para a saúde humana através da protecção de eventuais fontes medicamentosas, assim como da redução dos impactes da poluição, de toxinas e de condições climatéricas extremas e garantir a existência de lugares essenciais para o bem-estar físico e mental.

Duas semanas na Malásia, quem quer?

Já estão disponíveis, para as duas categorias que ainda faltavam, os regulamentos para o concurso “Como Manter Portugal Limpo?“.

Agora os candidatos à categoria de estudantes do ensino básico (1.º – 4.º anos e 5.º – 8.º anos) e à categoria de estudantes do ensino superior, sabendo os trabalhos que os espera, já podem lançar mãos à obra. Ao contrário daquilo que se verificou para o ensino secundário, os estudantes do ensino superior só poderão candidatar-se em grupos até dois elementos e para eles é dispensada a figura de tutor. E eu que gostava tanto de ir passar duas semanas à Malásia num programa eco-sustentável em regime de pensão completa 🙁

Os candidatos do ensino superior devem então realizar um filme com a duração máxima de 8 minutos, tendo em conta as especificações do regulamento.

Desafio todos os estudantes de Saúde Ambiental do país a participarem e os vencedores a relatarem aqui, depois de a vivenciarem, aquela que terá sido a sua experiência na Malásia 😀

Ambiente – Uma Questão de Ética

A aldeia global em que vivemos oferece-nos, quase todos os dias, o espectáculo trágico de um imparável cortejo de múltiplas catástrofes. Ainda assim, a desflorestação prossegue, a ero­são dos solos aumenta, o ar e as águas apresen­tam níveis de poluição crescentes, a biodiversi­dade diminui dia após dia, o número de espé­cies extintas ou em vias de extinção engrossa dramaticamente, as alterações climá­ticas indu­zidas pela pressão antropogénica colocam em risco a vida na Terra.
Os jornais e a televisão dizem-nos que enquanto milhões de pessoas morrem à fome todos os anos, no lado rico do planeta biliões de animais são mortos em cada dia, para serem transfor­mados em bifes, peles, adornos, medicamentos, cobaias. E que grandes extensões de florestas virgens são destruídas diariamente para construir estradas, vias-férreas, complexos industriais e obter matérias primas. No ponto em que as coisas estão, um simples abanar da cabeça, ou uma interjeição pontual de irritação é pouco. O que se passa em redor é claramente errado e imoral. Por isso, o nada fazer não será também pouco moral?

O que este livro procura mostrar é que a crise ecológica é, em essência, uma crise de valores que afecta o modo com o Homem se relaciona com o seu mundo natural. Neste sentido, defende-se que a crise ambiental é também, por isso, a crise do humano, procurando mostrar que o respeito e a consideração por essa terra que dá a vida, é condição fundamental para o respeito e para o equilíbrio do ser humano consigo mesmo. A ameaça global interpela-nos para a urgência de repensar a nossa relação com o mundo natural e de recolocar noutros termos o  pensar e o agir, de acordo com os valores do respeito, sabedoria, prudência e responsabilidade.

Este é um livro da Colecção Gulbenkian Ambiente e cuja leitura nos parece ser interessante. Fonte e mais informações aqui.

Apagão Mundial

Adira ao Apagão Mundial!…

No dia 27 de Março de 2010, das 20:30 às 21:30 horas, no que é mundialmente designado como a Hora do Planeta, a rede WWF propõe que apaguemos todas as luzes, para que o nosso planeta possa “respirar”. Apaguem as luzes, acendam uma vela e respirem em uníssono com o planeta. Porque o nosso planeta merece viver, e nós com ele, lutemos contra as alterações climáticas. Lutemos pela nossa sobrevivência!

Hora do Planeta! Um apagão por um Planeta Vivo!

Participem na Hora do Planeta 2010 e ajudem no combate às alterações climáticas!

Nós, depois de evidenciarmos aquilo que nos predispomos a fazer no âmbito da Hora do Planeta (ver Hora do Planeta 2010), fomos convidados pela rede WWF a aderir formalmente à inicativa. Já o fizemos e dia 27 de Março cá estaremos… às escuras.

Depois, passado alguns dias, prometemos que iremos divulgar publicamente como foi a nossa Hora do Planeta. Desafiamos os nossos leitores a fazerem o mesmo. Registem fotograficamente a vossa Hora do Planeta e façam-nos chegar algumas imagens. A ideia é sujeitarmos a votação, aqui no blogue, todas as fotografias recebidas. O autor da fotografia vencedora, subscritor do blogue por correio electrónico, irá receber um prémio simbólico.

Mais importante que participar pelo prémio, participa pelo Planeta.