Guia da Eficiência Energética

Foi ao visitar a Casa Eficiente NGC by EDP que recebi um Guia da Eficiência Energética que passarei, ao longo deste mês a apresentar-vos. Aquilo que me proponho fazer não é mais do que a transcrição dos conselhos para o uso eficiente de energia.

Eficiência energética pode ser definida como a optimização que podemos fazer no consumo de energia.

Eficiência Energética

A ameaça de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis, a pressão dos resultados económicos e as precauções ambientais, levam-nos a encarar a eficiência energética como uma das soluções paea equilibrar o modelo de consumo existente e para combater as alterações climáticas.

Aprender a utilizar de forma responsável a energia de que dispomos é garantir um futuro melhor para as gerações vindouras.

No entanto, para lá chegarmos, precisamos de alterar a nossa atitude em relação ao consumo de energia, reflectindo-a nos gestos do dia-a-dia.

Unidades de conservação são fortes destinos turísticos: Parque Estadual do Itacolomi e do Ibitipoca

O Parque Estadual do Itacolomi e o Parque Estadual do Ibitipoca são exemplos de unidades de conservação que se têm vindo a afirmar enquanto fortes destinos turísticos.

Há cerca de 700 parques estaduais espalhados pelo Brasil. Essas unidades, criadas com o objetivo de diminuir os efeitos da destruição dos ecossistemas, tem como objetivo manter a diversidade biológica da região, protegendo espécies, preservando e restaurando. Além disso, também estimulam o desenvolvimento econômico, por meio do turismo, e incentivam atividades de pesquisa científica. Em Minas Gerais, os Parques Estaduais do Itacolomi e o Ibitipoca são exemplos da relação positiva entre cidadãos, iniciativa privada e pública com o meio ambiente.

Criado em 1967, o Parque Estadual do Itacolomi esta localizado nos municípios de Mariana e Ouro Preto. Com uma área de 7.543 hectares de mata em que predomina quaresmeiras e candeias ao longo dos rios. Já nas partes mais elevadas podem ser encontrados alguns campos de altitude com afloramentos rochosos. A região abriga diversas nascentes e espécies de animais raros,  ameaçados de extinção, que vivem na unidade. Entre eles o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira. Os visitantes também podem encontrar espécies de macacos, pacas e aves.

É no parque que se encontra um registro histórico da ocupação da região: a Casa Bandeirista, construída entre 1706 e 1708, para a vigilância, cobrança de impostos e defesa ao acesso de minas de ouro. Em seu interior acontece a exposição permantente “Viajantes Naturalistas”, na qual foram reunidos artefatos, ferramentas e objetos de estrangeiros que vieram para o Brasil no século XVIII em busca de informações sobre história natural e entender os hábitos e o modo de vida da população local. Outro destaque é o vídeo projetado com imagens feitas por desenhistas, pintores, coletadores e servos onde estão registradas informações que hoje são de grande valia para a botânica, a zoologia, a ecologia, a antropologia e a história.

Com uma média de 600 visitantes por mês, o Itacolomi pertence ao Circuito Turístico do Ouro e conta com centro de visitantes, auditório para 80 pessoas, camping com espaço para 30 barracas, restaurantes, lavanderias, banheiros com chuveiros quentes, churrasqueiras, heliporto, estacionamento, 5 alojamentos para pesquisadores com capacidade para 40 pessoas e exposição sobre a biodiversidade e a história da região.

Outra unidade de conservação que cumpre seu papel na região é o Parque Estadual do Ibitipoca. Criado em 1973 e localizado na Zona da Mata, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, com uma área de 1.488 hectares, ele é o parque estadual mais visitado de Minas Gerais.

Parque Estadual do Itacolomi e do Ibitipoca (fotografias de Evandro Rodney)

O local conta com uma fauna rica em espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o guigó. Mas são encontrados também sagüis, coatis e até uma espécie de perereca, intitulada “Hyla de Ibitipoca”, que foi catalogada pela primeira vez na região. Já na flora, o traço mais marcante são as “barbas-de-velho”, um líquen verde-água, preso aos galhos das árvores, que marca a paisagem do local. Ainda se encontram diversas espécies de orquídeas, bromélias, samambaias e campos rupestres.

Entre 2007 e 2008, o parque recebeu R$570 mil de investimentos do Promata para a pavimentação de trechos da estrada interna. Com cerca de 60 mil visitantes por ano, a unidade está inserida no Circuito Turístico da Serra do Ibitipoca. Em sua infraestrutura, o Parque Estadual do Ibitipoca conta com casa de hóspedes, camping com capacidade para 15 barracas, alojamentos e casa para pesquisadores com espaço para 20 pessoas, restaurante, centro de visitantes com exposição interativa e abre diariamente das 07:00h até as 17:00 para visitantes e até as 17:30 para campistas.

Cortesia de Thamires Andrade

Instituto Estadual de Florestas reassenta famílias mineiras

Por sugestão da Thamires Andrade, deixo-vos este post que publicita uma iniciativa que alia a preservação do meio ambiente à melhoria na qualidade de vida dos moradores que habitam o Parque do Itambé, no Estado de Minas Gerais (ver Canal do Governo de Minas Gerais no Youtube).

Linha de Água no Parque Pico do Itambé

Pela primeira vez no Brasil, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais esta colocando em prática o reassentamento de famílias que habitam no Parque Estadual do Pico do Itambé. A iniciativa tem como objetivo preservar a unidade e promover melhorias na qualidade de vida dos moradores, que viviam em condições precárias no seu interior. As propriedades rurais ocupavam todo o parque, composto de 6.520 hectares.

Charles Alessandro, gerente de regularização fundiária do Instituto, explica que o reassentamento é necessário em unidades de conservação de proteção integral, como o Parque do Itambé. Nesses casos, a lei 9.985/2000 determina que as famílias devam, no processo de regularização fundiária, ser reassentadas em melhores condições do que as que viviam anteriormente. Das 27 famílias abrigadas no local, nove optaram pelo reassentamento e 18 pela indenização.

Além de terras, que variam de 5 a 100 hectares, com casa, água, luz e fossa séptica, as famílias terão a assessoria de um técnico agrícola durante um ano. Já as indenizações serão efetuadas no valor de R$ 2,307 milhões. “No começo houve resistência, mas as famílias participaram do processo e escolheram a terra. Elas estão saindo de casas de pau-a-pique para casas de alvenaria, com luz e energia e estarão a apenas 15 minutos do município de Santo Antônio do Itambé, que antes ficava a 4 horas de caminhada de suas casas”, informa a gerente do Parque, Mariana Gontijo.

As melhores condições que o IEF busca dar as pessoas e a natureza já estão sendo notadas. José Maria Ribeiro, por exemplo, está saindo de uma propriedade com 125 hectares para uma de 10 hectares e muito feliz. “Achei bom, tem lugar para lavoura, para pasto, fico mais perto da família e não preciso ir para Diamantina e Curvelo achar um “bico” para me manter” diz o guarda-parque, que vivia em uma área que não podia ser explorada economicamente.

O Parque do Itambé foi criado pelo Decreto nº 39.398, de 21 de janeiro de 1998, possuindo originalmente uma área aproximada de 4.696 hectares, sendo alterada para mais de 6.520 hectares em 2006. Está localizado nos municípios de Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas. A unidade de conservação abriga nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce e o Pico do Itambé, um dos marcos referenciais do Estado com seus 2.002 metros de altitude. A vegetação predominante é de cerrado e campos rupestres de altitude, onde ocorrem espécies raras e endêmicas de orquídeas. Em relação à fauna, destacam-se a onça-parda e do lobo-guará, espécies ameaçadas de extinção.

O esforço de regularização fundiária e os investimentos na infraestrutura acontecem em paralelo a outras ações que permitirão a abertura do parque ao público em 2010. Dessa forma, o meio ambiente ganha destaque e o desenvolvimento sustentável consegue ser aplicado da maneira correta. Depois de visitas técnicas para a identificação de trilhas ecológicas haverá também um curso de condutores para a comunidade. A formação desses guias turísticos vai possibilitar geração de emprego e renda na região e aumentará a conscientização sobre a preservação ambiental.

Vale destacar que a iniciativa não é isolada no estado. Minas Gerais foi considerada pelo Diagnóstico da Situação Financeira de Sistema de Unidades de Conservação, iniciativa da The Nature Conservancy (TNC) em parceria com a Conservação Internacional (CI), SOS Mata Atlântica e Fundo Brasileiro para Biodiversidade, como o estado com o maior índice de implantação, investimento e planejamento de unidades de conservação do Brasil.

MEAT THE TRUTH – Uma Verdade Mais Que Inconveniente

MEAT THE TRUTH é um documentário feito pelo “Partido dos Animais” da Holanda e que me foi dado a conhecer pela Ana Pedro (obrigado!).

Este é um filme que diz ser a resposta ao “An Inconvenient Truth” de Al Gore, que trata de algumas das causas do aquecimento global e ao qual já aqui fizemos referência (Está pronto para mudar a sua vida? A crise climática pode ser resolvida), mas deixa, segundo aquele partido, a questão da produção animal de lado (por motivos políticos). Será?

Breathing Earth…

Foi ao fazer uma visita ao ABC do Ambiente que fiquei a conhecer o Breathing Earth. Este é um site que simula, em tempo real, as emissões de dióxido de carbono, assim como o número de óbitos e de nascimentos.

Ali podemos acompanhar as estatísticas (simuladas), desde o momento em que entrámos no sítio.

Breathing Earth

Welcome to Breathing Earth. This real-time simulation displays the CO2 emissions of every country in the world, as well as their birth and death rates.

Please remember that this real time simulation is just that: a simulation. Although the CO2 emission, birth rate and death rate data used in Breathing Earth comes from reputable sources, data that measures things on such a massive scale can never be 100% accurate. Please note however that the CO2 emission levels shown here are much more likely to be too low than they are to be too high.

Passando o rato por cima de cada um dos países representados no planisfério podemos aceder a dados de cada país individualmente e compará-los.

Alguém quer fazer comparações entre Portugal e algum dos outros países?

Ambiente & Saúde – O papel dos jovens num mundo em mudança

Ambiente & Saúde – O papel dos jovens num mundo em mudançaA Agência Portuguesa do Ambiente, a Direcção-Geral da Saúde, o Alto Comissariado da Saúde e o Instituto Português da Juventude vão promover um Concurso nacional sobre Ambiente & Saúde (Ambiente & Saúde – O papel dos jovens num mundo em mudança), destinado a jovens com idades entre os 16 e os 24 anos. Os vencedores integrarão  a delegação portuguesa na 5ª Conferência Ministerial de Ambiente e Saúde, que se irá realizar em Parma (Itália), em Março de 2010, sob o patrocínio da Organização Mundial de Saúde.

Consultem aqui o Regulamento do Concurso e a Ficha de Candidatura.