Condomínio da Terra

Foi em Maio de 2008 que pela primeira vez falámos do Condomínio da Terra (Earth Condominium. Condomínio Terra… e nós, condóminos). Para aqueles que pensavam que este era um conceito recente, em função do Gaia Commitment – Fórum Internacional do Condomínio da Terra, que teve lugar este fim-de-semana em Gaia, desenganem-se!

Organizar a Vizinhança Global

Este será talvez maior desafio que se colocou até hoje à humanidade. Ao descobrirmos que entre a crosta terrestre, o mar, a atmosfera e os seres vivos, existe uma rede complexa de interligações permanentes que sustentam a vida no planeta, temos de adaptar o nosso modo de vida e organização a este funcionamento global da Biosfera. Somos todos vizinhos, todos dependemos de todos e problemas globais não se resolvem de forma isolada.

O que é o Condomínio da Terra?

Tal como as escadas, telhado e corredores de um prédio, também o nosso planeta tem partes comuns. Partes essas que são imprescindíveis à vida humana e que estão a precisar de manutenção urgente. Se num prédio garantimos a manutenção das partes comuns através do Condomínio, porque não fazemos o mesmo para o planeta? O Condomínio, depois de separar e organizar o que são partes comuns e partes individuais, permite que os interesses particulares e colectivos, frequentemente opostos, se conciliem e se tornem interdependentes. E se pensássemos a Terra como um imenso Condomínio?

Os profissionais do Ambiente

Foi pelo Alerta de Notícias do Google Notícias com o termo de pesquisa “Ambiente“, que fiquei a par do artigo publicado na edição de ontem do Diário de Notícias, com o título “Os profissionais do Ambiente“.

Podem ser donos de restaurantes ou advogados especialistas em causas ambientais. Em comum têm o objectivo de tornar o planeta mais saudável. São os chamados trabalhos ‘verdes’ que já empregam 3,4 milhões de pessoas e vão continuar a crescer. Portugal não foge à regra: cerca de 7 mil trabalhadores estão empregados nas energias renováveis.

Este é um artigo de Bruno Os profissionais do AmbienteAbreu que alude ao papel que cada um de nós pode e deve desempenhar tendo em vista a sustentabilidade do Planeta. Os exemplos que nos são dados são o de uma empresária, proprietária do restaurante Jardim dos Sentidos, de uma marketeer ambiental da Sonae Sierra, de uma socióloga do ambiente, de um advogado do ambiente e, de um engenheiro agrónomo e um arquitecto paisagista, ambos profissionais do Horto do Campo Grande.

Sugiro-vos a leitura de “Os profissionais do Ambiente“.

Nota: imagem recolhida no sítio da Faculdade Cantareira.

Diploma de Especilização em Políticas de Ambiente

Foi por informação veiculada pelo Departamento de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) que tivemos conhecimento da 6ª edição do Diploma de Especialização de Políticas Ambientais (DEPA).

Este é  curso desenvolvido em parceria com a ESTESC, com o Instituto Nacional de Administração, I.P. (INA) e com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Esta edição, incorpora a experiência entretanto adquirida das edições anteriores, procurando corresponder, de forma ainda mais efectiva, às expectativas dos participantes, da Administração Pública e do sector privado, tendo em consideração o contexto, sempre em evolução, das políticas de ambiente a nível nacional e internacional.

Objectivos: o curso tem como objectivo criar competências no domínio da aplicação e desenvolvimento das políticas de ambiente e na integração das questões ambientais nas políticas públicas e nos projectos de desenvolvimento. O DEPA incide sobre a análise dos instrumentos para a aplicação e desenvolvimento das políticas de ambiente e para a avaliação dessas políticas. São focados temas em desenvolvimento como a aplicação do princípio do poluidor-pagador, incentivos financeiros e fiscais, a aplicação de instrumentos de mercado, responsabilidade ambiental, seguros ambientais, crime ambiental, participação pública e acesso justiça, em matéria de ambiente. Serão ainda analisadas as relações das políticas de ambiente com as políticas de Desenvolvimento Sustentável, Ordenamento do Território e Urbanismo, Transportes, Saúde, Agricultura, Pescas, Indústria, Comércio e Serviços.

Destinatários: gestores e quadros superiores da Administração Pública Central, Regional e Local, gestores e quadros superiores das empresas, e ainda consultores na área do ambiente.

Tópicos: instrumentos e avaliação das políticas de ambiente. Responsabilidade ambiental. Relações do ambiente com as políticas de Desenvolvimento Sustentável, Ordenamento do Território e Urbanismo, Transportes, Saúde, Agricultura, Pescas, Indústria, Comércio e Serviços. Participação pública e acesso à justiça em matéria de ambiente.

Número máximo participantes: 25

Sessões Presenciais: 144 horas (durante 5 meses)

À 6ª feira na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra: das 9h00 às 18h00 (8 horas)

Alguns módulos poderão ocorrer ao Sábado: das 9h00 às 13h00 (4 horas),

“E-learning”: como complemento das sessões presenciais.

Avaliação: execução de um projecto final sobre um tema relacionado com o curso.

Diploma: a emissão do Diploma de Especialização em Políticas de Ambiente está dependente da aprovação no projecto final e da assiduidade (o máximo de ausências permitida, relativamente ao total de horas é de 20%).

Monitores e Palestrantes: peritos e académicos, nacionais e estrangeiros, com experiência reconhecida nos temas do curso.

Datas: início a 25 de Setembro de 2009 e fim (aulas presenciais) a 12 de Fevereiro de 2010

  • Data de Entrega do Projecto – 31 de Março de 2010
  • Data de Apresentação dos Projectos – 18 de Abril de 2010

Direcção científica: António Gonçalves Henriques (Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente)

Local de realização: ESTESC – Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Preço: Administração Pública – 1500 Euros; Outras Entidades – 2000 Euros

 

Os potenciais interessados podem fazer a inscrição através do link que a seguir deixamos: http://siol.ina.pt/NetInaAuthentication.aspx?c=2075&e=6

Em defesa de um ambiente mais limpo e saudável

Em Beja, a Cooperativa Proletário Alentejano iniciou no passado dia 1 de Junho, uma campanha para recolher termómetros de mercúrio, cujos fabrico e comercialização são proibidos desde 1 de Abril deste ano. Em troca, e a custo zero, aquela cooperativa oferece termómetros digitais.
Através da campanha, aberta numa primeira fase aos sócios da cooperativa, os interessados têm que depositar um termómetro de mercúrio num dos dois ecopontos disponíveis na loja de Beja. Em troca recebem gratuitamente um termómetro digital e informação sobre como “promover a saúde pública e, no caso do mercúrio, proteger o ambiente”.
A campanha “Em defesa de um ambiente mais limpo e saudável” prevê entregar 500 termómetros digitais e implicou um “custo associado de cerca de 900 euros”.

Na campanha estão envolvidos alguns alunos do curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Saúde de  Beja, dinamizadores desta acção (ver vídeo). Parabéns!!

Segundo a cooperativa, a campanha é inédita, porque “ainda não está a funcionar em Portugal, junto do cidadão comum, nenhum plano de recolha dos tradicionais medidores de temperatura”, isto “apesar de já ser proibido o fabrico e comercialização de termómetros de mercúrio”, metal líquido “altamente tóxico para o ser humano, no caso de manuseamento, inalação ou ingestão”, e de a legislação portuguesa prever a sua substituição.

Seminário “Unir a Comunidade HST, Ambiente, HSA e Saúde Ambiental em Portugal”

Esta é uma recordatória que recebemos à poucos minutos por mensagem de correio electrónico, via EHS Portugal, dando conta de que estarão por preencher os últimos lugares vagos para o Seminário “Unir a Comunidade HST, Ambiente, HSA e Saúde Ambiental em Portugal”. Este é um evento que segundo julgamos saber, já esteve previsto para o dia 28 de Abril e que agora se realizará dia 9 de Junho, próxima terça-feira.

SEMINÁRIO "Unir a Comunidade HST, Ambiente, HSA e Saúde Ambiental em Portugal"A EHS Portugal, em conjunto com a Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, realizará um Seminário, no dia 9 de Junho de 2009 (3ª. feira) das 9h00 às 16h30 – Auditório da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra.

Num cenário de maior exigência e inovação constante, de redução dos custos e da necessidade da eficácia das políticas de Segurança, Higiene, Saúde e Ambiente ser cada vez maior, a partilha e interacção dos profissionais assume um papel de relevo.

É neste cenário que unimos 400 profissionais de 4 áreas cujos âmbitos de actuação muitas vezes se cruzam.

Responsáveis de Segurança, Técnicos de Higiene e Segurança; Técnicos Superiores de Higiene e Segurança, Formandos e Estudantes de Higiene, Segurança, Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança Alimentar, Saúde Ambiental, Técnicos e Engenheiros do Ambiente, Técnicos e Engenheiros Alimentares, todos os que têm a cargo funções nestes âmbitos.

Neste sentido, convido a estar presente V. Exa., bem como, os funcionários afectos aos serviços de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, a estarem presentes neste evento.

O seminário conta com um excelente programa e oradores de renome. 

HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA no Dia Mundial do Ambiente

HomeHoje, dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, tu e milhões de pessoas em diversos lugares do mundo têm um encontro marcado com o Planeta. O filme HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA ou O MUNDO É A NOSSA CASA (a que já aqui haviamos aludido em HOME – Nosso Planeta, Nossa Casa e HOME… Simplesmente a nossa casa!), será um grande acontecimento internacional que tem por objectivo atingir a maior audiência possível e convencer todos daquelas que são as nossas responsabilidades individuais e colectivas, em relação ao mundo em que vivemos.

Pela primeira vez, um filme terá exibição simultânea gratuitamente e em vários formatos, como cinema, televisão, DVD e internet (on-line pelo www.youtube.com/homeproject) e a tua participação nesta grande mobilização pela preservação da vida no planeta é muito importante.

Mais do que um filme, HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA tem por objectivo apurar a nossa percepção sobre os problemas ambientais enfrentados pelo mundo, provocando um impacte imediato sobre a sensibilidade de qualquer um que o assistir, chamando a atenção ao facto de que a humanidade tem apenas dez anos para inverter o quadro de destruição das riquezas da Terra e considerar promover mudanças nos seus padrões de consumo.

A ideia do director Yann Arthus-Bertrand é, ao longo de uma sequência única através de 54 países, toda filmada dos céus, dividir connosco a sua admiração e preocupação com o mundo, ao mostrar que embora exista uma preocupação geral das sociedades para com as questões ecológicas, as acções concretas são ainda muito poucas e muito lentas (em termos de aplicação e de resultados), sendo preciso uma mobilização efectiva e consciente de todos nós.

Por isso, neste dia 5 de Junho ajuda a propagar esta mensagem, vai ao “cinema” e participa de todas as acções de mobilização que foram criadas para transformar HOME – NOSSO PLANETA, NOSSA CASA num grande acto de amor pelo Planeta. Todos os recursos obtidos no decurso desta iniciativa serão doados à ONG Good Planet, que desenvolve programas de preservação ao meio ambiente.

Em Portugal, “vá ao cinema” nesta sexta-feira, dia 5, na RTP2, a partir das 20h28m.