Dia Mundial do Ambiente 2008

Hoje é o dia Mundial do Ambiente.
O Dia Mundial do Ambiente, comemorado todos os anos no dia cinco de Junho, é um dos principais veículos através dos quais as Nações Unidas estimula a consciencialização mundial do meio ambiente e reforça a atenção política e de acção.
O slogan para o Dia Mundial do Ambiente de 2008 apela a que “Mude os seus hábitos! Rumo a uma economia com reduzida produção de carbono“.

Esta é, aliás, uma necessidade a que já aqui fiz referência e à qual não nos podemos alhear.

O Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), reconhecendo a dificuldade em definir a questão das alterações climáticas na época em que vivemos, solicitou a todos os países, empresas e comunidades que concentrem-se na emissão de gases com efeito de estufa e como reduzi-los.
O Dia Mundial do Ambiente irá ainda destacar os recursos e iniciativas que promovam uma economia com diminuição da produção de carbono e de mudanças nos estilos de vida, tais como a melhoraria da eficiência energética, utilização de energias alternativas, conservação florestal e o consumo ecológico.

As principais celebrações internacionais do Dia Mundial do Ambiente 2008, serão realizadas na Nova Zelândia, onde a cidade de Wellington receberá as Nações Unidas (leiam o press release).

Num sentido lato, a agenda definida pretende dar o rosto humano para as questões ambientais; capacitar as pessoas a tornarem-se agentes de desenvolvimento sustentável e equitativo; promover uma compreensão entre as comunidades, de forma a mudar de atitudes para com o universo ambiental; e defender e incentivar parcerias que assegurem a todas as nações e povos a comodidade de um futuro mais seguro e mais próspero.

Relembro ainda que “reciclar é uma forma fácil e inteligente de diminuirmos o lixo e pouparmos energia!” e que a partir do dia de hoje, 5 de Junho (Dia Mundial do Ambiente) já poderemos colocar as nossas rolhas nos “Rolhinhas” dos Hipermercados Continente. Uma iniciativa da Quercus e sobre a qual poderão saber mais aqui.

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Nota: informação e ilustração recolhidas no site do Programa das Nações Unidas para o Ambiente.

Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde (PNAAS) 2008-2013

Depois de aqui já ter feito alusão ao Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde (PNAAS), que nessa ocasião foi apresentado como sendo o PNAAS 2007-2013, eis que finalmente foi publicada a Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2008 de 4 de Junho, que promove a sua aprovação, respeitante ao período de 2008-2013, e de onde retirei e vos apresento um excerto daqueles que foram os objectivos definidos para o Plano.

«O Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde 2008-2013 (PNAAS) tem como desígnio melhorar a eficácia das políticas de prevenção, controlo e redução de riscos para a saúde com origem em factores ambientais, promovendo a integração do conhecimento e a inovação, contribuindo também, desta forma, para o desenvolvimento económico e social do país.

Para atingir este fim, torna-se necessário promover a integração da informação relativa ao estado do ambiente e da saúde, tendo em consideração, nomeadamente, exposições combinadas, “efeitos cocktail” e efeitos cumulativos, dando particular atenção aos grupos mais vulneráveis da população, como as crianças, as grávidas, os idosos e os doentes.»

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Nota: obrigado à colega Sílvia Silva, Técnica de Saúde Ambiental, por me ter feito chegar esta informação. Ilustração recolhida na Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2008 de 4 de Junho.

O Pálido Ponto Azul

Foi esta noite, agora, há pouco mais de cinco minutos que recebi uma mensagem de correio electrónico da colega, Técnica de Saúde Ambiental, Paula Rodrigues.
“Uma perspectiva bem diferente” era o assunto da mensagem. Nela, uma hiperligação para um vídeo do YouTube fazia antever mais do mesmo. Piada!… Risota!… À laia de “apanhados”.
Ainda assim fui ver.
Nem de propósito… “O Pálido Ponto Azul” a que Al Gore havia feito referência no “An Inconvenient Truth” passava diante dos meus olhos, ao som de Carl Sagan.

Contemplem e meditem…

«Look again at that dot. That’s here. That’s home. That’s us. On it everyone you love, everyone you know, everyone you ever heard of, every human being who ever was, lived out their lives. The aggregate of our joy and suffering, thousands of confident religions, ideologies, and economic doctrines, every hunter and forager, every hero and coward, every creator and destroyer of civilization, every king and peasant, every young couple in love, every mother and father, hopeful child, inventor and explorer, every teacher of morals, every corrupt politician, every “superstar,” every “supreme leader,” every saint and sinner in the history of our species lived there – on a mote of dust suspended in a sunbeam.»

Está pronto para mudar a sua vida? A crise climática pode ser resolvida.

Eu já terei visto vezes sem conta “Uma Verdade Inconveniente“.
Já o vi sozinho, acompanhado, no cinema, em sala de aula.
Da última vez que o vi, uma aluna de Saúde Ambiental, antes de sair da sala, disse baixinho: pronto, já estou deprimida!
Este sentimento é característico de quem se sente impotente. Incapaz de fazer a diferença.
A questão que entretanto se coloca é a de saber se você Está pronto para mudar a sua vida?
É que, em função dessa mudança A crise climática pode ser resolvida.
O texto que vos apresento de seguida surge no fim do filme, durante os créditos finais. Surge naquela fase em que já ninguém olha para a tela de projecção e está ansioso por esticar as pernas, perdendo, muitas vezes, informação importantíssima. A mim já me aconteceu.
Está pronto para mudar a sua vida?
A crise climática pode ser resolvida.
Aqui diz como começar.
De facto, você pode reduzir as suas emissões de carbono a zero.
Compre aparelhos e lâmpadas eficientes.
Mude o seu termostato (use termostatos temporizados) para reduzir os gastos energéticos na climatização.
Climatize a sua casa aumentando a insolação. Controle o consumo de energia.
Recicle.
Se puder, compre um carro híbrido [aqui e aqui].
Quando puder, caminhe ou ande de bicicleta.
Onde puder, use transportes públicos.
Diga aos seus pais para não arruinarem o Mundo em que vive. Se é pai, junte-se aos seus filhos… para salvar o Mundo em que irão viver.
Mude para fontes de energia renováveis. Veja se a empresa que lhe fornece energia dispõe de energia verde. Se lhe disserem que não, pergunte: porquê?
Vote em políticos que prometem resolver esta crise.
Escreva ao Parlamento. Se não o ouvirem, candidate-se.
Plante árvores, muitas árvores.
Fale acerca desta questão na sua comunidade.
Telefone para programas de rádio e escreva a jornais.
Insista para que os Estados Unidos da América [e demais países, incluindo a Austrália] congelem as emissões de CO2…
… e junte-se aos esforços globais para parar o aquecimento do Planeta.
Reduza a nossa dependência do petróleo.
Ajude os agricultores a produzirem combustíveis à base de etanol [combustível à base de biomassa].
Eleve os seus padrões de economia de combustível. Exija menores emissões nos veículos automóveis.
Se acredita no poder da oração, reze para que as pessoas encontrem a força necessária para mudar.
Nas palavras de um antigo provérbio africano,
Quando você reza,
Os seus pés mexem-se.
Encoraje os outros a ver o filme “Uma Verdade Inconveniente
Aprenda tudo o que puder sobre a crise climática e ponha o seu conhecimento em acção.
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Nota: adaptação e tradução livre.

Ambiente do Meio

O Ambiente do Meio é um blogue dedicado à “informação de qualidade sobre o meio”, que se propõe “informar para transformar leitura em ação. Conscientizar nós somos a geração do Futuro, não há mais tempo é necessário mudanças de comportamento agora. Divulgar nossos conhecimentos com responsabilidade” e que se propõe a “agregar valores e informações a nós que escrevemos este e a você leitor, transformando opiniões em atitudes favorecendo o nosso Meio.”
Ao Ambiente do Meio, obrigado por nos contemplarem na lista de links, promovendo dessa forma a divulgação do nosso blogue e, consequentemente, dos Técnicos de Saúde Ambiental.
A partir de hoje também o poderão encontrar na área reservada às “Ligações Recíprocas e Referências”, ao fundo da coluna do lado direito.

Earth Condominium. Condomínio Terra… e nós, condóminos

E se pensássemos a Terra como um imenso condomínio?
E se eu, tu, você e o outro, fossemos condóminos obrigados a reduzir e compensar os impactes que, invariavelmente, vamos provocando no ambiente?

O conceito surgiu em 2002, na cabeça de Paulo Magalhães (jurista e ambientalista), da Quercus, mas foi em 2007, aquando da conferência inaugural da Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental que pela primeira vez ouvi falar dele.

Hoje, por mensagem de correio electrónico, o colega, Técnico de Saúde Ambiental, Mário Dias, relembrou-me que “Reciclar é uma forma fácil e inteligente de diminuirmos o lixo e pouparmos energia!” e que a partir do dia 5 de Junho (Dia Mundial do Ambiente) já poderemos colocar as nossas rolhas nos “Rolhinhas” dos Hipermercados Continente. Uma iniciativa da Quercus e sobre a qual poderão saber mais aqui.

E porque somos, de facto, condóminos de um imenso condomínio chamado Terra, visite o sítio do projecto e leia o livro.