Terra Alerta

Rubrica sobre Ambiente no Jornal da Noite da SIC, à quinta-feira.
A perspectiva é a do cidadão e dos comportamentos individuais. Acreditamos que não temos de abdicar do conforto para protegermos o Ambiente e nos protegermos a nós próprios como espécie. Precisamos sim de usar a energia de forma mais eficiente e apostar em comportamentos racionais. “

Por Carla Castelo e Filipe Ferreira (repórter de imagem)

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Porque há uma, além das catorze maravilhas que amanhã serão eleitas (sete maravilhas de Portugal e as novas sete maravilhas do Mundo), que raramente é merecedora da nossa atenção, sugiro-vos uma passagem (frequente) pelo Terra Alerta.

Porque está na altura de fazermos alguma coisa!

Dia da Terra… todos os dias!

Façam de todos os dias o Dia da Terra,

fazendo a vossa parte.
Façam de todos os dias o Dia da Terra,
se realmente se importarem.
Cada pequena acção importa,
para a Terra, ar e oceanos.
Cada grande acção importa,
para a ecologia do mundo!

Dia Mundial da Água: “A Água” por Bocage


Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.

Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da rasca
tira o cheiro a bacalhau da lasca
que bebe o homem que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão

Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho

Meus senhores aqui está a água
que rega as rosas e os manjericos
que lava o bidé, lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber às fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche.

“A Água”, de Manuel Maria de Barbosa du Bocage.

Constituição da República Portuguesa: ambiente e qualidade de vida

Não precisamos de conhecê-la em pormenor, mas é importante que saibamos que existe; a Constituição da República Portuguesa.

Artigo 66.º (Ambiente e qualidade de vida)
1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
2. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentável, incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e com o envolvimento e a participação dos cidadãos:
a) Prevenir e controlar a poluição e os seus efeitos e as formas prejudiciais de erosão;
b) Ordenar e promover o ordenamento do território, tendo em vista uma correcta localização das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da paisagem;
c) Criar e desenvolver reservas e parques naturais e de recreio, bem como classificar e proteger paisagens e sítios, de modo a garantir a conservação da natureza e a preservação de valores culturais de interesse histórico ou artístico;
d) Promover o aproveitamento racional dos recursos naturais, salvaguardando a sua capacidade de renovação e a estabilidade ecológica, com respeito pelo princípio da solidariedade entre gerações;
e) Promover, em colaboração com as autarquias locais, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana, designadamente no plano arquitectónico e da protecção das zonas históricas;
f) Promover a integração de objectivos ambientais nas várias políticas de âmbito sectorial;
g) Promover a educação ambiental e o respeito pelos valores do ambiente;
h) Assegurar que a política fiscal compatibilize desenvolvimento com protecção do ambiente e qualidade de vida.

Dia Mundial da Árvore

Avond (Evening); Red Tree
Piet Mondrian

Manteigas é o mais amigo do ambiente

O Manteigas (concelho) está em grande!!

Saibam tudo aqui.