Qualidade de vida em Portugal

«Estudo sobre qualidade de vida coloca o nosso país em 18º lugar a nível mundial, ficando à frente da Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, Espanha, entre outros. Foram analisados vários indicadores na procura dos melhores países em termos ambientais. Portugal está no top 20, mas nenhuma das nossas cidades ficou bem colocada.

A lista foi elaborada pela publicação a partir da análise de indicadores de qualidade ambiental e de vida, com o objectivo de descobrir os melhores países em termos ambientais, mas nos quais “as pessoas possam prosperar”. Este top também levou em conta factores sociais, como educação e a renda da casa.»

Terei que acreditar nisto, ou será que posso pôr em causa uma ou outra coisinha? É que estes dados são realmente estranhos, principalmente se tivermos em consideração que nenhumas das cidades portuguesas ficou colocada entre as 72 melhores. Aqui, neste caso, o todo não é a soma das partes.

«Um sistema constitui-se de partes interdependentes entre si, que interagem e tranformam-se mutuamente, desse modo o sistema não será definível pela soma de suas partes, mas por uma propriedade que emerge deste seu funcionamento. O estudo em separado de cada parte do sistema não levará ao entendimento do todo, esta lógica se contrapõe ao método cartesiano analítico que postulava justamente ao contrário.
Nesta perspectiva o todo é mais do que a soma das partes. Da organização de um sistema nascem padrões emergentes que podem retroagir sobre as partes. Por outro lado o todo é também menos que a soma das partes uma vez que tais propriedades emergentes possam também inibir determinadas qualidades das partes». in Wikipédia.


Em termos conclusivo aquele estudo refere que:

«é sempre possível ser “mais verde”, criando melhores condições de vida; não se pode deixar de pensar no futuro, tratando bem a água, mas depois criando muita poluição, como acontece nos Estados Unidos; proteger as florestas e as árvores; administrar o progresso em benefício de todos e mudar enquanto é tempo.»

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Notícia retirada do sítio PortugalDiário. Cliquem aqui para a lerem na íntegra.

Dia Europeu Sem Carros

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade (SEM), comemora-se hoje o Dia Europeu sem Carros (DESC).

Em Portugal, apenas 8 municípios/localidades têm aderido à SEM e DESC em simultâneo desde 2003. No entanto, são já 19 o número de municípios que aderiu desde 2003 ao DESC. Mesmo assim, o número de aderentes (participantes e apoiantes) à SEM ou ao DESC tem vindo a reduzir-se, excepto para a SEM no ano de 2007.
Aquela que inicialmente era de facto uma iniciativa europeia, rapidamente cruzou mares e oceanos e já algumas das cidades de outras partes do mundo participam na iniciativa “Na cidade, sem o meu carro!”, como na Curitiba, Brasil.
As Nações Unidas pretendem entretanto promover a comemoração do Dia Mundial sem Carros, criando um órgão de cooperação internacional, que prestará serviços de consultoria sobre políticas e aspectos operacionais relativos ao planeamento do Dia sem Carros à escala planetária.
Mais informações aqui e aqui.
Infelizmente tudo, ou quase tudo, se resume a um dia. As cidades continuam apinhadas de viaturas com todas as consequências que daí advêm. Tentam-se promover iniciativas que frequentemente se desmoronam, fruto da pressões e manipulações exercidas por lobbies que ninguém conhece, mas que todos sabem existir.
A restrição de entrada de viaturas nas cidades parecia-me uma boa ideia, mas a rede de transportes urbanos (seja onde for) está muito aquém do que seria desejável para a implementação de uma medida destas, e por isso, esta medida, apesar de já ter sido referenciada várias vezes, ainda não passou de uma declaração de intenções. Talvez um dia!
Até lá, sugiro a bicicleta ou o carpool, que num país de 10 milhões, só tem 23 utilizadores registados no seu sítio.

Maioria dos portugueses preocupa-se com ambiente e saúde

Segundo uma sondagem hoje divulgada em Bruxelas pelo Eurobarómetro, “a maioria dos portugueses preocupa-se, tal como os restantes cidadãos da União Europeia, com as questões ambientais e com a investigação na área da saúde”.
A questão é saber se tudo não passará de uma “declaração de intenções”, sem repercussões efectivas ao nível do desempenho individual.
Eu, cá por mim, continuarei a fazer a minha parte.
Vejam mais aqui.

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono

A Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1994, proclamou 16 de Setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono, comemorando, assim, o dia da assinatura, em 1987, do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono (resolução 49/114, de 19 de Dezembro). Desde essa data que os vários países dedicam este dia à promoção de actividades compatíveis com os objectivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações. A camada de ozono é um frágil escudo feito de gás que protege a Terra das radiações nocivas do sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta. Mais informações aqui.

Há alguns anos atrás, no âmbito da cadeira de Saúde Ambiental do 4.º ano da licenciatura em Saúde Ambiental, foi-nos pedido a realização de um trabalho sobre a degeneração da camada de ozono. Eu e os restantes elementos do grupo (Carlos Lourenço, Isabel Correia e Eva Miriam), propusemo-nos elaborar um trabalho que contemplaria material pedagógico a utilizar junto da população escolar. Fazendo uso da internet, metemos mãos à obra. Vejam o resultado aqui.

Os Ambientalistas

Os Ambientalistas (não extremistas), mais um blogue a contemplar com uma visitinha frequente.

Lá, “fala-se de curiosidades, política, experiências, e outros temas, desde que tenham a ver com Ambiente.”

Do último post (Ambiente, área de paradigmas. O primeiro paradigma.) retiro uma passagem que não nos é de todo desconhecida, não de conteúdo, mas de sentido.

“Se por um lado a defesa do ambiente aparece incorporada num discurso quase sempre de urgência, por outro, o ambiente é também a área onde na acção, as expectativas mais cedo se desvanecem.”

Principles for Evaluating Health Risks in Children Associated with Exposure to Chemicals

“Os contaminantes do ar e da água, pesticidas presentes na alimentação e no solo, assim como muitas outras ameaças ambientais que alteram o delicado organismo de uma criança, podem provocar ou piorar a doença ou induzir problemas de desenvolvimento. Mais de 30% dos surtos de doenças em crianças podem ser atribuídos a factores ambientais.”
Tradução livre.

Esta terá sido uma das conclusões evidenciadas no novo volume da série Environmental Health Criteria, Principles for Evaluating Health Risks in Children Associated with Exposure to Chemicals, um trabalho da Organização Mundial de Saúde.

Saibam mais aqui.