Estudantes também produzem conhecimento…

Foi em meados de fevereiro deste ano que foram publicados no Journal of Toxicology and Environmental Health, alguns artigos de caríz científico que têm vindo a ser produzidos no âmbito de projetos de investigação dinamizados por docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), algo ao qual não somos estranhos. Para além do envolvimento da área científica de Saúde Ambiental, outras áreas têm contribuido de forma significativa para esta produção de conhecimento mas hoje o nosso destaque vai para aquele que tem vindo a ser o contributo, em crescendo, dos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental nestes processos porque, a bem da verdade, estudantes também produzem conhecimento…

Assesment of fungal contamination in waste sorting and incineration - case study in Portugal Fungal contamination in two Portuguese wastewater treatment plants

Desenganem-se aqueles que teimam em centrar em si a produção do conhecimento. O conhecimento faz-se a partir dos processos de partilha (partilha de conhecimentos, de competências, etc.) e onde os estudantes têm (e terão sempre) um lugar de destaque, razão pela qual vos deixamos aqui o testemunho, na primeira pessoa, do Tiago Faria, um dos muitos estudantes que tem vindo a contribuir para a produção conhecimento na ESTeSL, nas áreas da Saúde Ambiental

Foi um percurso onde tive de trabalhar bastante, mas que me permitiu aprender imenso.
Aumentei a capacidade crítica, a técnica laboratorial, o conhecimento científico nas áreas em estudo, a aptidão para a escrita de artigos e para a procura de bibliografia. Ferramentas que foram muito úteis para a realização de outros trabalhos nas variadas unidades curriculares da licenciatura.
Permitiu ter a experiência de trabalhar num artigo do início ao fim, passando por todas as etapas. Algumas delas que não se consegue abordar em sala de aula.
É completamente compatível com todas as actividades académicas, desde que haja dedicação e ponderação.
Com o trabalho realizado, tive o meu nome como um dos autores do artigo o que valoriza muito o meu currículo e a candidatura a futuras bolsas na área académica e de investigação.
É sem dúvida, uma experiência divertida e recompensadora.
Recomendo. 

Dia Mundial da Saúde (2014)

Hoje, dia 7 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde que este ano tem como tema as doenças transmitidas por vetores.

Small bite, big threat (World Health Day 2014)

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, “os vetores são, sobretudo, artrópodes que transmitem a infeção através de picada quando eles próprios são portadores de agentes patogénicos, como vírus e parasitas. Os mais comuns são os mosquitos (de várias espécies), mosca da areia (flebótomos) e carraças (ixodídeos). Apenas uma picada pode transmitir doenças tais como malária, dengue, chikungunya, febre do Nilo Ocidental, leishmaniose, doença de Lyme, febre-amarela, encefalite japonesa, entre outras.

A Organização Mundial da Saúde considera que as doenças transmitidas por vetores como a malária (paludismo), dengue, febre-amarela, entre outras, são de preocupação para a saúde a nível mundial, pois mais de metade da população está em risco. Apesar destas doenças ocorrerem habitualmente em áreas tropicais e subtropicais (ou em locais em que o acesso à água potável ou o saneamento básico possam constituir um problema), nos últimos anos tem-se assistido à sua disseminação para outras áreas geográficas.

Esta propagação pode ser facilitada por vários fatores, nomeadamente o aumento das viagens e comércio internacional, a introdução de novas práticas agrícolas, o aumento da mobilização da população da região rural para urbana e sobretudo as alterações climáticas, em particular as questões ligadas ao aquecimento global.”

Para mais informações sugerimos que visitem a área dedicada a este assunto na Direção-Geral da Saúde (Dia Mundial da Saúde – Proteja-se contra as Doenças transmitidas por Vetores – «Pequena Picada, Grande Ameaça») e na Organização Mundial da Saúde (World Health Day 2014: small bite, big threat).

A todos… muita saúde e poucas picadas.

A Saúde Ambiental na Hora do Planeta

Foi ontem, dia 29 de março, entre as 20h30m e as 21h30m, que se celebrou a Hora do Planeta 2014 e, tal como vem sendo hábito, os estudantes do curso de licenciatura e o corpo docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), acompanhados por familiares e amigos, juntaram-se à iniciativa dinamizada pela Eco-Escola ESTeSL (ver Alongámos a Hora do Planeta…) e marcaram presença na Praça da Saúde.

A Saúde Ambiental (ESTeSL) na Hora do Planeta 2014

Entre estudantes e docentes, foram mais de vinte os participantes a representar a Saúde Ambiental, sendo que todos os quatro anos de curso se fizeram notar. Depois de uma semana intensa, com presença diária na Futurália (Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa) e que havia terminado minutos antes, muitos não quiseram deixar de expressar a sua preocupação para com a forma como temos vindo a fazer uso do Planeta, pondo em risco a sua sustentabilidade.

E é assim, de pequenos momentos vividos que se fazem grandes história… e a história da Saúde Ambiental promete ser majestosa.

e-Congresso de Saúde Ambiental nos Países de Língua Portuguesa

e-Congresso de Saúde Ambiental nos Países de Língua Portuguesa (SALP´14)Irá ter lugar nos dias 7 e 8 de maio de 2014, o e-Congresso de Saúde Ambiental nos Países de Língua Portuguesa (SALP´14), promovido pela Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental. Este evento foi criado com o objetivo de desenvolver  uma plataforma de colaboração técnico-científica que permita uma cooperação mais estreita entre os vários países,  proporcionando um melhor conhecimento da grande amplitude temática e das problemáticas, potencialidades e especificidades da relação entre o ambiente e a saúde nos países de língua portuguesa.

O SALP´14 é um evento que se destina a empresários,  estudantes e profissionais dos ramos público e privado da área da saúde e da saúde ambiental, docentes e investigadores da área da saúde e da saúde ambiental, dirigentes, decisores políticos, entre outras personalidades com interesse na relação da saúde com o ambiente.

O e-Congresso funciona integralmente online, a partir dos estúdios da Fundação para a Computação Cientifica Nacional, em Lisboa para todo o mundo. A participação do SALP’14 será gratuita mas implica a inscrição prévia.

Estágio de aprendizagem sobre micologia clínica e ambiental

Aspergillus fumigatusA pedido, deixamos a informação da existência de uma vaga para realização de estágio de aprendizagem, não renumerado, a ter lugar no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Lisboa, durante um ano, sobre micologia clínica e ambiental com componente prática em deteção molecular por RT–PCR. Este é um estágio ideal para conciliar com mestrado a decorrer em horário pós-laboral, porquanto se prevê a inclusão em projeto com eventual proposta para trabalho final no âmbito do mestrado. Para mais informações sugerimos o envio de mensagem de correio eletrónico para Carla Viegas.

Licenciados em Saúde Ambiental (2012/2013) no Dia da ESTeSL

Hoje, dia 13 de janeiro de 2014, e porque ontem foi domingo, comemorou-se mais um Dia da Escola 2014, mais um Dia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

Um dia depois após a comemoração dos 22 anos da Saúde Ambiental da ESTeSL, os protagonistas voltaram a ser aqueles que tendo terminado o curso de licenciatura em Saúde Ambiental (ano letivo 2012/2013) e que hoje marcaram presença na ESTeSL, receberam os seus diplomas das mãos da diretora de curso, professora Susana Viegas.

Licenciados em Saúde Ambiental (2012/2013) no Dia da ESTeSL

Também os estudantes do curso de mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho (oferta formativa da área científica de Saúde Ambiental da ESTeSL) que durante o ano letivo 2012/2013 apresentaram e defenderam a sua dissertação, receberam os respetivos diplomas, entregues pela diretora do curso de mestrado, professora Carla Viegas.

Para além destes momentos significativos, destaca-se ainda o prémio atribuído à melhor estudante de Saúde Ambiental (já licenciada), Ana Dionísio e o melhor artigo publicado na revista Saúde & Tecnologia nas suas edições de 2013, Diagnosis of Tinea pedis and onychomycosis in patients from Portuguese National Institute of Health: a four-year study, tendo como co-autora a professora Carla Viegas (Carla Viegas, Raquel Sabino, Helena Parada, João Brandão, Elisabete Carolino, Laura Rosado, Cristina Veríssimo).

A todos os recém diplomados, licenciados e mestres, os nossos parabéns!