TEMPH2014 – Trends in Environmental Microbiology for Public Health

Será de 18 a 21 de setembro de 2014 que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) irá receber mais um evento internacional. Trata-se do TEMPH2014 – Trends in Environmental Microbiology for Public Health, numa organização conjunta que envolve a área científica de Saúde Ambiental e que trará a Portugal exper­tises internacionais com o objetivo de promover a partilha de conhecimento acerca de agentes patogénicos emergentes, toxinas microbianas e a resistência de genes no ar, água, areia e géneros alimentícios, num contexto de exposição ambiental. Esperamos por si!…

TEMPH 2014

TEMPH2014 will be the first meet­ing where an inter­na­tional group of sci­en­tists from Europe and Amer­ica will con­vene to share and dis­cuss cutting-edge envi­ro­men­tal micro­bi­ol­ogy research that empha­sizes sand and water habi­tats in tem­per­ate and trop­i­cal regions of the world.

TEMPH2014 will focus on the Bac­te­ri­ol­ogy, Mycol­ogy, Par­a­sitol­ogy and Virol­ogy, of recre­ational areas for the pur­pose of cre­at­ing syn­ergy between water qual­ity and pub­lic health pro­fes­sion­als. Reg­u­la­tory issues will be dis­cussed by the participants.

The com­bi­na­tion of inter­na­tional exper­tise, a pro­gram designed to pro­mote inter­ac­tion and problem-solving, and the unique blend of emphases rep­re­sented by this con­fer­ence pro­vides the unique oppor­tu­nity to develop an intro­duc­tory white paper aimed at pro­vid­ing rec­om­men­da­tions with respect to address­ing the link between beach sands, water qual­ity, and poten­tial human health outcomes.

Ulti­mately the rec­om­men­da­tions will be sent to national and inter­na­tional reg­u­la­tory agen­cies and the World Health Organization.

The white paper will be pub­lished in a peer reviewed sci­en­tific jour­nal. Meet­ing par­tic­i­pants with exper­tise in recre­ational water qual­ity are invited to con­tribute towards the white paper.

Saúde Ambiental “dá que falar” na revista Mais Educativa

Mais Educativa

Foi na edição de março de 2014 da revista Mais Educativa, sob o mote “Liga-te à Terra!”, que a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) deu que falar.

Nas páginas centrais, na rúbrica Dá que Falar, sobre um fundo verde “Saúde Ambiental”, a estudante Rafaela Marques, estudante de 4.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, “leva-te ao interior da mente de uma verdadeira jovem ambientalista”.

É ali que ela aborda algumas questões que passam pelas aprendizagens num curso superior na área ambiental, onde a Saúde Ambiental tem, invariavelmente, um papel relevante. Alude ainda a iniciativas e hábitos de cariz ambiental que os jovens podem desenvolver e alguns programas de voluntariado indicados para que os jovens adolescentes possam contribuir para a causa ambiental.

A minha experiência pessoal tem passado também por desenvolver atividades no âmbito do Programa Eco-Escolas, associado à sua implementação na instituição de ensino que frequento, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa [Eco-Escola ESTeSL]. Esta é uma experiência que recomendo, porque devemos ser nós os principais agentes de mudança ao nível dos comportamentos ditos “amigos do ambiente”, e nada melhor que dar o exemplo, contribuindo para que a nossa/vossa própria escola seja uma referência a este nível.

Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores

Ontem, durante a manhã, e associado às comemorações do Dia Mundial da Saúde que este ano foi dedicado às doenças transmitidas por vetores, a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) teve oportunidade de participar numa sessão científica promovida pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA), subordinada ao mesmo tema.

Doenças transmitidas por vetores em destaque nas comemorações do Dia Mundial da Saúde promovidas pelo INSA, IP

Para além da excelente oportunidade de aprendermos um pouco mais sobre esta temática, fruto das excelentes comunicações que ali foram apresentadas e das quais, por razões óbvias, destacamos a da colega Sílvia Silva, licenciada em Saúde Ambiental, que em representação da Administração Regional de Saúde do Norte ali foi falar sobre “A importância da vigilância de vetores – Qual o papel das ARS e das autoridades de saúde?”, a sessão ficou ainda marcada pelo lançado o livro “Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores“.

Este livro, da autoria de investigadores do INSA, com especial destaque para aqueles que integram o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infecciosas Doutor Francisco Cambournac (CEVDI), é uma publicação onde se apresentada uma sinopse das principais patologias existentes associadas a vetores e roedores em Portugal e a casuística a elas associada, de acordo com os dados disponíveis nos laboratórios nacionais de referência do INSA e que daqui a algum dias passará também a fazer parte do acervo da biblioteca da ESTeSL.

http://hdl.handle.net/10400.18/2232

Sendo o livro “Doenças Associadas a Artrópodes Vetores e Roedores“, um conjunto de textos cuja leitura recomendamos, principalmente para aqueles que têm especial interesse nestas matérias e onde se incluirão, naturalmente, muitos licenciados em Saúde Ambiental em exercício dos cuidados de saúde primários que têm um papel relevante no âmbito da vigilância (ver Os Técnicos de Saúde Ambiental no Programa REVIVE), sugerimos que o descarreguem a partir do Repositório Científico do INSA (http://hdl.handle.net/10400.18/2232).

Na fotografia (da esquerda para a direita): Maria João Alves (CEVDI/INSA), Paula Vasconcelos (DGS), Kamal Mansinho (IHMT/UNL), Sílvia Silva (ARS Norte), Maria Sofia Núncio (CEVDI/INSA) e Miguel Prudêncio (IMM/UL).

Estudantes também produzem conhecimento…

Foi em meados de fevereiro deste ano que foram publicados no Journal of Toxicology and Environmental Health, alguns artigos de caríz científico que têm vindo a ser produzidos no âmbito de projetos de investigação dinamizados por docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), algo ao qual não somos estranhos. Para além do envolvimento da área científica de Saúde Ambiental, outras áreas têm contribuido de forma significativa para esta produção de conhecimento mas hoje o nosso destaque vai para aquele que tem vindo a ser o contributo, em crescendo, dos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental nestes processos porque, a bem da verdade, estudantes também produzem conhecimento…

Assesment of fungal contamination in waste sorting and incineration - case study in Portugal Fungal contamination in two Portuguese wastewater treatment plants

Desenganem-se aqueles que teimam em centrar em si a produção do conhecimento. O conhecimento faz-se a partir dos processos de partilha (partilha de conhecimentos, de competências, etc.) e onde os estudantes têm (e terão sempre) um lugar de destaque, razão pela qual vos deixamos aqui o testemunho, na primeira pessoa, do Tiago Faria, um dos muitos estudantes que tem vindo a contribuir para a produção conhecimento na ESTeSL, nas áreas da Saúde Ambiental

Foi um percurso onde tive de trabalhar bastante, mas que me permitiu aprender imenso.
Aumentei a capacidade crítica, a técnica laboratorial, o conhecimento científico nas áreas em estudo, a aptidão para a escrita de artigos e para a procura de bibliografia. Ferramentas que foram muito úteis para a realização de outros trabalhos nas variadas unidades curriculares da licenciatura.
Permitiu ter a experiência de trabalhar num artigo do início ao fim, passando por todas as etapas. Algumas delas que não se consegue abordar em sala de aula.
É completamente compatível com todas as actividades académicas, desde que haja dedicação e ponderação.
Com o trabalho realizado, tive o meu nome como um dos autores do artigo o que valoriza muito o meu currículo e a candidatura a futuras bolsas na área académica e de investigação.
É sem dúvida, uma experiência divertida e recompensadora.
Recomendo. 

Dia Mundial da Saúde (2014)

Hoje, dia 7 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde que este ano tem como tema as doenças transmitidas por vetores.

Small bite, big threat (World Health Day 2014)

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, “os vetores são, sobretudo, artrópodes que transmitem a infeção através de picada quando eles próprios são portadores de agentes patogénicos, como vírus e parasitas. Os mais comuns são os mosquitos (de várias espécies), mosca da areia (flebótomos) e carraças (ixodídeos). Apenas uma picada pode transmitir doenças tais como malária, dengue, chikungunya, febre do Nilo Ocidental, leishmaniose, doença de Lyme, febre-amarela, encefalite japonesa, entre outras.

A Organização Mundial da Saúde considera que as doenças transmitidas por vetores como a malária (paludismo), dengue, febre-amarela, entre outras, são de preocupação para a saúde a nível mundial, pois mais de metade da população está em risco. Apesar destas doenças ocorrerem habitualmente em áreas tropicais e subtropicais (ou em locais em que o acesso à água potável ou o saneamento básico possam constituir um problema), nos últimos anos tem-se assistido à sua disseminação para outras áreas geográficas.

Esta propagação pode ser facilitada por vários fatores, nomeadamente o aumento das viagens e comércio internacional, a introdução de novas práticas agrícolas, o aumento da mobilização da população da região rural para urbana e sobretudo as alterações climáticas, em particular as questões ligadas ao aquecimento global.”

Para mais informações sugerimos que visitem a área dedicada a este assunto na Direção-Geral da Saúde (Dia Mundial da Saúde – Proteja-se contra as Doenças transmitidas por Vetores – «Pequena Picada, Grande Ameaça») e na Organização Mundial da Saúde (World Health Day 2014: small bite, big threat).

A todos… muita saúde e poucas picadas.

A Saúde Ambiental na Hora do Planeta

Foi ontem, dia 29 de março, entre as 20h30m e as 21h30m, que se celebrou a Hora do Planeta 2014 e, tal como vem sendo hábito, os estudantes do curso de licenciatura e o corpo docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), acompanhados por familiares e amigos, juntaram-se à iniciativa dinamizada pela Eco-Escola ESTeSL (ver Alongámos a Hora do Planeta…) e marcaram presença na Praça da Saúde.

A Saúde Ambiental (ESTeSL) na Hora do Planeta 2014

Entre estudantes e docentes, foram mais de vinte os participantes a representar a Saúde Ambiental, sendo que todos os quatro anos de curso se fizeram notar. Depois de uma semana intensa, com presença diária na Futurália (Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa) e que havia terminado minutos antes, muitos não quiseram deixar de expressar a sua preocupação para com a forma como temos vindo a fazer uso do Planeta, pondo em risco a sua sustentabilidade.

E é assim, de pequenos momentos vividos que se fazem grandes história… e a história da Saúde Ambiental promete ser majestosa.