Grupo de Investigação Ambiente e Saúde (GIAS)

O Grupo de Investigação Ambiente e Saúde (GIAS) da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) apresentou o primeiro número da sua newsletter GIAS Ongoing.

Newsletter do Grupo de Investigação Ambiente e Saúde (GIAS), GIAS Ongoing

Esta newsletter pretende dar a conhecer as atividades realizadas no âmbito da investigação, assim como as motivações deste grupo bastante diversificado. Neste primeiro número, dá-se realce ao “Destaque” que elenca as intervenções dos rookies do grupo e de outros estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, que têm vindo a participar na produção científica do GIAS.

Espera-se que esta newsletter contribua para incrementar ainda mais a cultura científica da ESTeSL.

Porta Aberta para as Ciências e Tecnologias da Saúde (2015)

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) irá promover a oitava edição da iniciativa “Uma Porta Aberta para as Tecnologias da Saúde“, tendo como público alvo os estudantes do 3.º ciclo e do ensino secundário.

Porta Aberta para as Ciências e Tecnologias da Saúde (2015)

Esta é uma iniciativa que pretende:

  • Dar a conhecer a ESTeSL e a sua oferta formativa na área das Ciências e Tecnologias da Saúde;
  • Facilitar a opção de escolha de um curso superior;
  • Promover e fomentar o interesse dos participantes para as áreas das Ciências e Tecnologias da Saúde; e
  • Dar a conhecer aos participantes a vida académica da Escola através do trabalho realizado pelos Estudantes e Docentes;

À semelhança daquilo que tem acontecido em edições anteriores, este ano, entre os dias 12 e 16 de maio, vem conhecer o curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL.

Mais informações aqui.

Avaliação da exposição a fungos e partículas em explorações avícolas e suinícolas

O estudo “Avaliação da exposição a fungos e partículas em explorações avícolas e suinícolas” entretanto divulgado no site da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) corrobora a mais valia de uma intervenção multidisciplinar e concertada de diversos profissionais no que à avaliação da exposição a fatores de risco ocupacionais diz respeito e onde, naturalmente, a Saúde Ambiental tem um papel relevante.

Avaliação da exposição a fungos e partículas em explorações avícolas e suinícolas

O estudo em causa, financiado parcialmente pela ACT, pretendeu avaliar a contaminação causada por fungos e partículas em sete explorações avícolas e sete explorações suinícolas. Foram ainda adicionados dois objetivos ao estudo, designadamente: (i) aferir a existência de três espécies/estirpes potencialmente patogénicas/toxigénicas com recurso à biologia molecular; e (ii) avaliar a exposição dos trabalhadores à micotoxina aflatoxina B1 por recurso a indicador biológico de exposição.
O estudo foi coordenado pela Doutora Carla Viegas, docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) em parceria com o Doutor Carlos Silva Santos da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSS) e encontra-se alojado numa das linhas de investigação do Grupo de Investigação em Ambiente e Saúde (GIAS).

Primeiras Jornadas das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica do CHLC

Primeiras Jornadas das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica do CHLC-EPE

Irá ter lugar, no dia 11 de abril de 2015, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Campo Mártires da Pátria), as Primeiras Jornadas das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica do CHLC-EPE, e onde a Saúde Ambiental se fará representar, na comissão organizadora, pelo colega Dr. Pedro Rosa. Este é um evento que nos parece ser de extremo interesse para os colegas das profissões de diagnóstico e terapêutica e, naturalmente, para os Técnicos de Saúde Ambiental. Ali irão ser debatidos temas como:

  1. A Importância das Profissões das Tecnologias de Saúde na Gestão das Organizações;
  2. A articulação entre o exercício profissional e o ensino como elemento para o desenvolvimento da profissão –  Novos Modelos (KSC);
  3. Gestão da Qualidade;
  4. Impacte económico das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica no desempenho hospitalar.

O crescimento dos diversos grupos profissionais nas últimas décadas, adquiriu papel imprescindível no actual contexto da saúde, constituindo-se como valor acrescentado.

Atualmente os cuidados de saúde, implicam aliar uma boa prestação dos mesmos a factores de eficiência, tentando optimizar os recursos financeiros existentes.

As primeiras Jornadas das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica do CHLC, EPE surgem num momento onde o paradigma da mudança das profissões das tecnologias constitui uma mais valia na gestão das organizações, tendo em vista o caminho da inovação, da modernização e da sustentabilidade no sector da saúde.

Mais informações aqui.

Assessment of Workers’ Exposure to Aflatoxin B1 in a Portuguese Waste Industry

O periódico “The Annals of Occupational Hygiene“, Vol 59 Issue 2, já está disponível e desta vez com uma novidade que só vem reconhecer o mérito da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL),  em geral, e da Saúde Ambiental da ESTeSL em particular, naquilo que à investigação diz respeito.

Neste último número foi publicado o artigo Assessment of Workers’ Exposure to Aflatoxin B1 in a Portuguese Waste Industry, tendo este artigo sido uma das escolhas do editor sendo que, por isso, o texto integral é de acesso livre (the full text of the editor’s choice is free to access online).

Assessment of Workers’ Exposure to Aflatoxin B1 in a Portuguese Waste Industry

Ann. Occup. Hyg., 2015, Vol. 59, No. 2, 173–181
doi:10.1093/annhyg/meu082
Advance Access publication 16 October 2014
Copyright © 2015 by the British Occupational Hygiene Society.

 

O artigo que é agora objeto de destaque num dos periódicos mais conceituados  no mundo na área da Saúde Ocupacional, resulta de um trabalho desenvolvido pelas docentes da área científica de Saúde Ambiental, professoras Susana Viegas e Carla Viegas, da área científica de Análises Clínicas e Saúde Pública, professora Ana Almeida e das áreas científicas de Química e de Matemática, professoras Luísa Veiga e Elisabete Carolino, respetivamente. Informação igualmente relevante (se não a mais relevante), é o facto de na equipa termos também a estudante de Saúde Ambiental Paula Figueiredo que, no âmbito do seu estágio em Saúde Ambiental, deu um contributo significativo para o sucesso desta equipa.

Parabéns!!

Regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais

Foi publicado hoje o Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro, que estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais, de onde destacamos, naturalmente, as competências no domínio da saúde, onde os colegas licenciados em Saúde Ambiental, a exercer funções enquanto Técnicos de Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários, têm vindo a ter um papel relevante.

Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro Estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais.

No domínio da saúde, são delegáveis nos órgãos dos municípios e das entidades intermunicipais as seguintes competências: a) No âmbito das políticas de saúde: i) Definição da Estratégia Municipal e Intermunicipal de Saúde, devidamente enquadrada no Plano Nacional de Saúde; ii) Gestão dos espaços e definição dos períodos de funcionamento e cobertura assistencial, incluindo o alargamento dos horários de funcionamento das unidades funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), no cumprimento das obrigações e limites legalmente estabelecidos; iii) Execução de intervenções de apoio domiciliário, de apoio social a dependentes, e de iniciativas de prevenção da doença e promoção da saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde; iv) Celebração de acordos com instituições particulares de solidariedade social para intervenções de apoio domiciliário, de apoio social a dependentes, e de iniciativas de prevenção da doença e promoção da saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde; b) No âmbito da administração da unidade de saúde: i) Gestão dos transportes de utentes e de serviços ao domicílio; ii) Administração de Unidades de Cuidados na Comunidade; c) No âmbito da gestão dos recursos humanos, o recrutamento, a alocação, a gestão, a formação e a avaliação do desempenho dos técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e assistentes operacionais; d) No âmbito da gestão dos recursos financeiros, a elaboração de protocolos de apoio financeiro (mecenato); e) No âmbito da gestão de equipamentos e infraestruturas dos centros de saúde: i) Gestão das infraestruturas dos ACES, designadamente construção, manutenção de edifícios e equipamentos, arranjos exteriores, jardinagem e serviços de limpeza, segurança e vigilância; ii) Gestão dos bens móveis entre as unidades funcionais dos ACES.