Conhece o ar que respira?

Irá realizar-se na tarde do próximo dia 28 de maio (quinta-feira), entre as 14h00m e as 17h30m, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, no Parque da Cidade em Loures, o Encontro Saúde e Ambiente “Conhece o ar que respira?“.

Este é um evento que resulta da organização conjunta da Câmara Municipal de Loures (CMLRS)e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e que contará, dentre outros, com a participação de docentes da área científica de Saúde Ambiental e investigadoras do CTN do Instituto Superior Técnico, também licenciadas em Saúde Ambiental pela ESTeSL.

Conhece o ar que respira?

As apresentações a realizar têm como título: (i) Legionella e a Doença dos Legionários: um problema de qualidade do ar?; (ii) O Paradigma da Avaliação de Riscos Aplicada à População Idosa; e (iii) Qualidade do Ar e Atividade Física: conhecer os riscos para potenciar os benefícios. Após uma pequena pausa para café, haverá lugar a um debate em que o mote será, naturalmente, a qualidade do ar e que contará com a participação de representantes da ESTeSL, da CMLRS e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Loures e Odivelas.

Jovens Repórteres para o Ambiente descobrem as margem do Tejo num percurso de contrastes

Associado ao projeto Tejo, um “mar” de oportunidades, um grupo de Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental (Ana Roque, Patrícia Duarte e Rafaela Barata), partiu à descoberta do rio Tejo, num percurso de contrastes com mais de 20 quilómetros, entre Vila Franca de Xira e Lisboa. Um trabalho no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental e que entretanto foi selecionado para representar Portugal na categoria de fotorreportagem (escalão 19-21 anos) no Young Reporters for the Environment International Competition.

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes
Da margem esquerda à margem direita e de norte a sul, o rio Tejo não pára de nos surpreender num percurso de contrastes onde as paisagens naturais se confundem com as paisagens humanizadas.

A água que fustiga as margens do Tejo em dias de tempestade, contrastando com a calmaria dos dias primaveris. O Tejo que tira a vida aos mais desventurados, contrastando com o jubilar da vida que renasce a cada dia.

A sua cor, o seu cheiro e o seu tinir, fazem com que nos apaixonemos…
Um beijo apaixonado nas margens do Tejo, num tributo à vida e ao amor.

É nas margens do Tejo que encontramos o nosso “porto de abrigo”. É ali que os guerreiros destas águas repousam as suas armas da labuta diária, com a garantia de que para lá voltarão no dia seguinte.

Apesar das cores contrastantes, o verde impera.
A água do Tejo, repleta de vida, dá cor às margens do rio, num constante pulular de esperança em tons de verde.

Ao longo das margens do rio, a cada recanto, surgem novos retratos que refletem o descobrir de novas “amizades” que o Tejo tem conquistado. Numa perfeita simbiose entre os rios Tejo e Trancão, às portas de Lisboa, um retrato de família: o Tejo, o Trancão e os seus “amigos”.

Fruto da atividade humana, devolve-se aquilo que outrora se tirou, alimentando o Tejo, que alimenta a vida daqueles que dele dependem.

Apesar do reconhecimento que o Homem lhe tem dado, novas “espécies infestantes” têm vindo a ser introduzidas nas margens do rio Tejo. Plásticos, algo que importa evitar.

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes
Tejo, um “mar” de oportunidades que importa conhecer e conservar.
É hora de agir…
É hora de fazer a diferença…
É hora de fazer o Tejo brilhar…

A Saúde Ambiental à descoberta do reino da Dinamarca

Estamos a cerca de um mês do fim das aulas e também a cerca de um mês do fim da estadia das duas diplomadas em Saúde Ambiental  nas terras do reino da Dinamarca. Deixamos aqui o testemunho da Ana Carvalho e da Vanessa Cunha, recém diplomadas em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) que estão em mobilidade no âmbito do Programa Leonardo da Vinci na Aarhus Universitet em Aarhus (Dinamarca).

Que este testemunho (mais um!) sirva de motivação para aqueles que por cá ficaram porque, na verdade, ser estudante em mobilidade é muito mais do que ser apenas estudante. São novas experiências, novas culturas, novas competências e novos amigos, que se levam para a vida…

Às colegas já licenciadas Ana Carvalho e Vanessa Cunha desejamos a continuação de uma excelente aventura.

A Saúde Ambiental (ESTeSL) à descoberta da Dinamarca, na Universidade de Aarhus.

Chegámos à Dinamarca à pouco mais de dois meses e as saudades já começam a ser maiores. Contudo, a aventura continua a ser entusiasmante e sempre com o objetivo de aprender e conhecer mais a nível profissional e cultural.

Como já era de esperar, inicialmente o clima era constantemente frio e praticamente não se via vida na rua. Agora com o chegar da primavera, nota-se bem a diferença. Começamos a contemplar um país mais vivo, mais alegre e com as plantas a começarem a dar sinais de vida. Onde antes apenas havia espaços de terra, agora começa a ver-se relva, as árvores a ganhar folhas e as flores a abrirem. O clima está mais ameno e os dias são maiores.

Ultimamente, temos aproveitado os feriados e fins-de-semana para visitar e conhecer a cidade, nomeadamente locais emblemáticos e museus. No próximo fim-de-semana, pretendemos ir à Legoland (um dos maiores parques do mundo construído a partir de legos), pois os Legos tiveram origem aqui na Dinamarca, sendo por isso um local imperdível a visitar.

Em relação ao nosso projeto aqui na Universidade de Aarhus, este está a correr bem e como inicialmente planeado. Estamos a desenvolver um trabalho de revisão de literatura científica, no âmbito da exposição ocupacional a poeiras orgânicas na indústria da madeira. A experiência tem sido bastante enriquecedora, pois temos desenvolvido competências sobre a forma mais eficiente e correta de reunir toda a bibliografia científica existente na área.

Como inicialmente solicitado por nós, participámos recentemente na recolha de amostras em casas de famílias com crianças asmáticas, para um estudo relacionado com a prevalência de sintomas e a ventilação/renovação do ar.

Relativamente às pessoas daqui do Instituto (Institut for Folkesundhed), estas são muito acessíveis e descontraídas, tentando ajudar-nos sempre que precisamos e dando-nos conselhos sobre a cidade. No geral, a população aqui é bastante desportiva, encontramos todos os dias pessoas a correr e a andar de bicicleta em todo o lado, sendo esta um dos principais meios de transporte. Por curiosidade, até nos comunicaram que a probabilidade de sermos atropeladas por uma bicicleta é maior que por um carro.

O tempo tem passado a correr e já entrámos no nosso último mês desta “fria” aventura. Apesar de ansiosas pelo regresso a casa, queremos aproveitar ao máximo esta nossa estadia, por isso antes de aterrarmos em Portugal faremos ainda uma paragem por Copenhaga.

Assim…um até já!”

A Saúde Ambiental a criar sinergias entre Portugal e Croácia

É no âmbito da EURASHE 25th Annual Conference que muitas instituições de ensino  superior, um pouco de todo o mundo, estão por estes dias em Lisboa a debater a relevância do ensino superior de cariz profissional como sendo algo relevante – mais relevante do que nunca, e os desafios que se apresentam para o futuro.

College of Occupational Safety and Health (Croatia) & Lisbon School of Health Technology (Portugal)

Foi seguindo esta permissa que o College of Occupational Safety and Health (Zagreb, Croácia) e o curso e área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) encetaram os trabalhos tendentes ao estabelecimento de uma parceria entre instituições que venha a potenciar a mobilidade de estudantes e docentes, assim como o desenvolvimento de projetos de investigação.

Nesta primeira fase, que contou com a presença do Gabinete de Relações Internacionais da ESTeSL (Cristina Marques e Nuno Alves), da área científica e direção de curso de Saúde Ambiental (Vítor Manteigas e Susana Viegas), do Gabinete de Relações Internacionais do College of Occupational Safety and Health (Lada Crnobori) e respetiva reitora (Liljana Dolšak), identificaram-se potenciais áreas de interesse comum, tanto ao nível da oferta formativa de primeiro ciclo (licenciatura em Saúde Ambiental) como de segundo ciclo (mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho), criando-se assim sinergias entre Portugal e Croácia, tendo a Saúde Ambiental como “pretexto”.

Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho da ESTeSL acreditado pela A3ES

A A3ES acreditou por um período de seis anos o Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e onde a área científica de Saúde Ambiental tem um desempenho preponderante ao nível da gestão desta oferta formativa, assim como da lecionação de muitas das unidades curriculares.

Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho acreditado pela A3ES

O ciclo de estudos está estruturado em três semestres, com 6 unidades curriculares no primeiro semestre, 5 no segundo, uma delas designada como seminários e investigação aplicada em Saúde e Segurança, e um projeto/estágio no terceiro com 30 ECTS.

As condições de acesso incluem os titulares de uma licenciatura e uma edição especial para os titulares de pós-graduação em SHT em instituições de ensino superior. Os candidatos da edição especial têm apenas que realizar o projeto/estágio.

Esta acreditação só vem reconhecer o trabalho de mérito que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito do Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho da ESTeSL.

Sessão “Qualidade do Ar na Cidade de Lisboa”

Irá ter lugar no próximo dia 21 de abril a Sessão Ponto de EncontroQualidade do Ar na Cidade de Lisboa“, moderada por Ângelo Mesquita (Lisboa E-Nova), tendo como orador João Pedro Santos da Câmara Municipal de Lisboa. Este evento decorrerá no Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL), no Picoas Plaza, entre as 17h45m e as 19h30m (a Sessão terá início às 18h00m, sendo antecedida por um café de Boas Vindas).

Lisboa E-Nova

O objetivo desta sessão é apresentar uma breve síntese da evolução da qualidade do ar na cidade de Lisboa, durante os últimos 10 anos, bem como dar a conhecer as diversas ações que têm sido levadas a cabo pelo município no sentido de minimizar as emissões poluentes, com vista à melhoria da qualidade do ar e consequentemente da qualidade de vida.

A poluição do ar causa quase meio milhão de mortes prematuras por ano na União Europeia. Em meio urbano a poluição atmosférica constitui-se como um dos principais fatores de degradação da qualidade de vida das populações, nomeadamente pelas concentrações de material particulado (PM10) e óxidos de azoto (NOx) associadas às emissões provenientes do tráfego automóvel.

A diretiva relativa à qualidade do ar ambiente (2008/50/CE) exige que as autoridades locais em conformidade com os valores-limite anuais de PM10 e NO2, adotem medidas para reduzir a poluição do ar com vista ao cumprimento dos respetivos valores-limite.

Em cumprimento desta obrigação, a CCDR LVT elaborou em 2005 o Plano de Melhoria da Qualidade do Ar na Região de Lisboa e Vale do Tejo (PMQA-LVT). Este plano visou avaliar e propor um conjunto de medidas a implementar a curto-médio prazo, tendo contado com a participação de uma equipa intersectorial, que reuniu os responsáveis pela política de ambiente, transportes, indústria, proteção civil e também da administração local.

Para a cidade de Lisboa, foi assinado um protocolo entre o Município e a CCDR LVT, formalizando a intenção de implementar uma serie de medidas com vista à melhoria da qualidade do ar.

A participação na Sessão Ponto de EncontroQualidade do Ar na Cidade de Lisboa” é gratuita mas de inscrição obrigatória.