Perspetivando o fim do mundo… e porque é Natal

Perspetivando o fim do mundo, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) participaram, no passa

do dia 20 de dezembro, num jantar conjunto que afinal se revelou ser apenas de Natal. Estamos a dia 23 de dezembro e o mundo ainda não acabou!

Fazendo prova de que há mais vida para além da académica, e depois de em conjunto terem contribuído para o Cabaz de Natal da Saúde Ambiental, constituído por géneros alimentícios que irão fazer a delícia de famílias carenciadas, na ceia de Natal, estudantes e docentes sentaram-se à mesa para comemorar a fraternidade, o respeito e a partilha, valores que ganham nova dimensão na época natalícia mas que deveriam ser valorizados todo o ano.

Investigação sem limites…

No âmbito da Unidade Curricular de Normas em Saúde Ambiental foi apresentado um desafio aos estudantes do terceiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) com o tema “Investigação sem limites”. O objetivo era a realização de artigos científicos resultantes de projetos de investigação “imaginados” pelos estudantes sem restrições financeiras nem logísticas.

Para o efeito foi necessária a consulta exaustiva de referências científicas e legais (nacionais e internacionais), por parte dos estudantes, de modo a obterem a informação necessária para a implementação fictícia da metodologia ótima que iria constituir os artigos científicos. Refletindo o espírito empreendedor dos estudantes todos os artigos foram redigidos em inglês.

Os artigos foram apresentados no dia 17 e 20 de dezembro no Auditório da ESTeSL, tendo como plateia, além de elementos do corpo docente, os estudantes do segundo ano, de modo a perceberem quais os desafios académicos a ultrapassar no próximo ano letivo. Foi assim desenvolvida mais uma atividade académica potenciando sinergias entre estudantes e corpo docente do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL.

Os artigos apresentados versaram temas diversos, nomeadamente:

  • Formaldeyde: daily exposure burden;
  • Occupational exposure to mercury: the CFL lamp industry;
  • Ozone pollution in Portuguese elderly taking care centers;
  • Occupational exposure to dust in wood industry – Dry wood problem;
  • Indoor air quality in schools: health effects;
  • Presence of mycotoxins in cow´s milk – aflatoxin and ochratoxin;
  • Aflatoxin B1 and OTA exposure in Portuguese poultry industry due to presence of fungal contamination;
  • Environmental exposure to endotoxins in Portuguese swine.

A história e os desafios futuros da Saúde Ambiental

No passado dia 14 de novembro, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), teve lugar a Conferência Profissões de Diagnóstico e Terapêutica: A História e os Desafios Futuros, onde as dezoito áreas profissionais de diagnóstico e terapêutica se fizeram representar por profissionais em exercício, convidados a fazer alusão à história da sua profissão, ao seu percurso profissional e àqueles que consideram ser os desafios para o futuro.

A Saúde Ambiental marcou presença na pessoa da colega Vera Artilheiro que começou por fazer uma breve abordagem à história dos profissionais de Saúde Ambiental, referindo-se à formação dos Técnicos Auxiliares Sanitários no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, passando pela criação do curso de Higiene e Saúde Ambiental nas Escolas Técnicas dos Serviços de Saúde e terminando com a alusão aos graus de bacharelato e posteriormente de licenciatura naquilo que referiu ser a integração do ensino destes profissionais a um nível académico correspondente às exigências do exercício. Este exercício que inicialmente se confinava aos Cuidados de Saúde Primários, rapidamente ganhou protagonismo na Saúde Ocupacional e que atualmente começa a singrar na Gestão Ambiental.

A prova desta mudança de paradigma acabou por ser relatada na primeira pessoa pela Vera Artilheiro, licenciada em Saúde Ambiental e mestre em Energia e Ambiente, que atualmente exerce funções enquanto diretora de Qualidade e Ambiente numa empresa multinacional.

Os desafios futuros que ela identificou acabam por ser o reflexo daquele que foi o seu percurso académico e profissional. Enfatizou a importância da vivência de experiências noutros contextos sendo que para isso é imperioso que consigamos sair da nossa “zona de conforto” e ganhemos protagonismo onde a “magia acontece”.

Terminou, apresentando-nos o excerto de um diálogo da fábula infanto-juvenil “Alice no País das Maravilhas” com o objetivo que nos deixar, para nós, o ónus da decisão do caminho que deveremos tomar.

– Pode dizer-me que caminho devo tomar? – Perguntou Alice.
– Isto depende do lugar para onde você quer ir. – Respondeu o gato.
– Não tenho destino certo. – Retorquiu a Alice.
– Neste caso, qualquer caminho serve! – Exclamou o gato.

E vocês, que caminho querem tomar?

Um Eco-Natal Ambiental

Os estudantes e o corpo docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa desejam a todos os seus amigos, um Eco-Natal Ambiental.

Todos os anos, sem exceção, os estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) têm vindo a ser os responsáveis pela construção da Árvore de Natal na ESTeSL e este ano não fugiu à regra. Para poderem visualizar as Árvores de Natal de alguns dos anos anteriores, visitem o nosso álbum Natal Ambiental da ESTeSL.

Embalagens de leite e de ovos, cápsulas de café, tampas plásticas, garrafas de sumos, caixas de cartão e CDs foram alguns dos materiais que neste ano ganharam nova vida pelas mãos dos estudantes de Saúde Ambiental que teimam (e muito bem!) em deixar a sua marca em tudo o que fazem.

Este Natal, atendendo a todas as circunstâncias, importa mais do que nunca promover-se um Eco-Natal Ambiental.

Feliz Natal!

Assim foi o ENASA 2012

Foi a 15 de outubro que fizemos referência ao IV Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental (ENASA 2012). Por aquela ocasião divulgámos a quarta edição do Encontro, promovido por estudantes para estudantes. Hoje, voltamos ao mesmo tema para fazermos um breve balanço daquilo que aconteceu.

O ENASA 2012, que decorreu entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro e cuja organização coube aos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), reuniu no auditório da ESTeSL cerca de 130 participantes oriundos de todas as escolas que em Portugal têm o curso de Saúde Ambiental (Porto, Coimbra, Lisboa e Beja), para além de alguns profissionais em exercício nos cuidados de saúde primários.

O primeiro dia foi constituído por vários momentos onde se debateram temas de relevância. A sessão de abertura contou com a presença do estudante Tiago Faria (Presidente da Comissão Organizadora), estudante Miguel Quintino (Presidente da Associação de Estudantes da ESTeSL, também ele estudante de Saúde Ambiental), professora Susana Viegas (Diretora do Curso de Saúde Ambiental da ESTesL) e professor João Lobato (Presidente da ESTeSL). Ainda durante a manhã pudemos assistir à mesa redonda “Saúde Ambiental, o Futuro” e à sessão “Mobilidade Internacional” onde, nesta última, tivemos o relato na primeira pessoa, de estudantes que fizeram a sua mobilidade no Brasil (ESTeSC), Espanha (ESTSP) e Estónia (ESTeSL). Igualmente importante foi o contributo da professora Joana Belo que apresentou o Programa Leonardo da Vinci.

A tarde desse mesmo dia foi composto pelo debate em torno de temas como a “Investigação em Saúde Ambiental” e as “Eco-Escolas no Ensino Superior”. Na primeira sessão contou-se com a presença de docentes da ESTeSC, ESTeSL e ESTSP que se encontram em processo de doutoramento e na sessão dedicada ao tema “Eco-Escolas no Ensino Superior” foram os coordenadores do Programa Eco-Escolas de cada uma das instituições de ensino e a coordenadora nacional do programa, que marcaram presença na mesa moderada pela estudante Sara Francisco, membro do Conselho Eco-Escola da ESTeSL no ano letivo 2011/2012. Foi imediatamente antes desta sessão que na Praça da Saúde teve lugar o hastear da Bandeira Verde 2011/2012.

A manhã do dia 30 de novembro ficou marcada pelos inúmeros workshops (“Reutiliza a tua roupa”, “Técnicas de autopromoção”, “Micologia ambiental”, “Suporte básico de vida” e “Intervenção em emergência – atuação com extintores em caso de incêndio”), mas foi durante o período da tarde que o ENASA 2012 foi objeto de especial atenção por parte da comunidade académica. Connosco estiveram, na sessão dedicada ao empreendedorismo, duas figuras de destaque do empreendedorismo em Portugal. Falamos do Ricardo Diniz e do Miguel Gonçalves que fizeram as delícias das cerca de 350 pessoas que ocupavam as cadeiras do auditório da ESTeSL, numa sessão que a comissão organizadora decidiu abrir a quem quisesse ouvir este dois amigos da Saúde Ambiental. A eles, Ricardo Diniz e Miguel Gonçalves, o nosso muito obrigado por terem arranjado disponibilidade para estarem connosco neste dia.

Depois de mais de uma hora intensa a ouvir estes dois excelentes empreendedores, os participantes dividiram-se entre uma sessão de cinema com o filme The 11th Hour (A Última Hora) e uma sessão de atividade física promovida pelo Holmes Place do Parque das Nações. Mais tarde, o dia acabou com estudantes e docentes sentados à mesa no jantar convívio do ENASA 2012.

Para terminar, na manhã do dia 1 de dezembro (sábado), os participantes saíram à rua, num roteiro turístico pela cidade de Lisboa.

Agora, depois de termos passado por Beja, Coimbra, Porto e Lisboa, e findo que está o primeiro ciclo do ENASA, é chegada a hora de regressarmos ao ponto de partida. Em 2013, naquele que será o V ENASA, iremos todos rumar a Beja.

Para visualizarem mais fotografias do ENASA 2012, visitem os respetivos álbuns das páginas Saúde Ambiental… e ENASA 2012, no Facebook

E para os nossos estudantes não vai nada, nada, nada?…

Hoje, dia 17 de novembro, comemora-se o Dia Internacional do Estudante.

Ser-se estudante do ensino superior é cada vez mais um privilégio, infelizmente não acessív

el a qualquer um. Ser-se estudante de Saúde Ambiental é-o ainda mais!!

Muitos são aqueles que na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) ou em qualquer outra escola onde a Saúde Ambiental seja uma oferta formativa, optaram pela frequência do curso de licenciatura em Saúde Ambiental. Alguns fazem-no como primeira opção, outros ainda na esperança de um dia poder mudar. Alguns acabam por fazer uma nova escolha, seja qual for a razão, mas a verdade é que aqueles que um dia foram “nossos”, acabam invariavelmente por merecer o nosso carinho e reconhecimento.

Os tempos são difíceis e ser-se estudante é prova disso. Para além dos constrangimentos sócio-económicos, todos os dias há aulas para assistir, trabalhos para fazer, conteúdos para estudar e, ainda assim, não há garantias de um futuro promissor. A verdade é que não há agora, nunca houve e nunca haverá e desenganem-se aqueles que julgam ter o emprego da sua vida garantido no fim de um percurso de quatro anos. Não é assim na Saúde Ambiental e não é assim em qualquer outro curso.

Hoje, no Dia Internacional do Estudante, não podíamos deixar passar a ocasião sem deixar um agradecimento sentido a todos os estudantes e ex-estudantes de Saúde Ambiental que, para além das suas obrigações enquanto estudantes, ainda vão tendo disponibilidade e vontade para colaborar num sem número de programas e projetos. Alguns fazem-no sem terem a noção de estarem a contribuir de forma relevante para um futuro promissor, desenvolvendo novas competências que fazem agora, e cada vez mais, a diferença entre ser-se um mero licenciado ou ser-se um licenciado e cidadão pró-ativo e, como sói dizer-se, “catalisador de vontades”. Disso exemplo são as participações em programas e projetos como o International Congress on Environmental Health 2012, o Encontro Nacional de Estudantes de Saúde Ambiental 2012, o Programa Eco-Escolas, a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, o Verão com as Ciências e Tecnologias da Saúde e tantos outros que sendo atividades extra-curriculares, resultam do voluntarismo de cada um. Em relação a esses estudantes, perspetivam-se futuros empreendedores.

Ser-se estudante de Saúde Ambiental é ser-se o melhor estudante!! Ser-se docente em Saúde Ambiental implica ter-se o privilégio de privar com os melhores. Por isso, a todos vós, o nosso muito obrigado e um feliz Dia Internacional do Estudante.

E para os nossos estudantes não vai nada, nada, nada?… TUDO!!