Oferta de Emprego: Técnico(a) Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (avença)

A CentralMed, empresa de consultoria na área da Segurança e Higiene no Trabalho, recruta em regime de Avença, Técnico(a) Superior de Segurança e Higiene no Trabalho, para a Zona de Lisboa:

  • Procuramos candidatos com as seguintes características:
  • Habilitações: Engenharia Civil, Engenharia Química, Saúde Ambiental (preferencial);
  • Possuir CAP de Formador emitido pelo IEFP;
  • Dinamismo e capacidade de trabalho em equipa;
  • Carta de condução;
  • Veículo próprio (preferencial);
  • Residente na zona de Lisboa;

Disponível para trabalhar em regime de avença (recibos verdes).
Oferece-se 23€ por vistoria com relatório.

 

Esta foi uma informação recolhida no sítio do Centro de Emprego Digital e que à semelhança de anúncios anteriores vem dar preferência aos licenciados em Saúde Ambiental.

Relatório de Primavera 2009: as observações do Observatório Português dos Sistemas de Saúde

Tal como já vos havia dado a entender aqui, ontem às 10 horas lá estava eu na Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian para assistir à apresentação do Relatório de Primavera 2009 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS).

Para aqueles que ainda não sabem, o OPSS não é mais do que uma rede de investigadores e instituições académicas dedicadas ao estudo dos sistemas de saúde e tem como finalidade proporcionar a todos os decisores – essencialmente políticos – na área da saúde, uma análise frequente (anual), objectiva e independente da evolução do sistema de saúde português e dos factores que a condicionam. O objectivo é basicamente o de promover a formulação e implementação de políticas de saúde efectivas.

Como elaborar relatórios, gerar conhecimento, não chega, há que promover também a disseminação desse conhecimento. Por essa razão a primeira parte da manhã ficou a cargo do Dr. David McDaid, do Observatório Europeu de Políticas e Sistemas de Saúde, que apresentou a comunicação “Knowledge Transfer: Quo Vadis?”, enfatizando a importância de fazer chegar o conhecimento gerado àqueles que efectivamente poderiam fazer uso dele para promover a mudança necessária em termos das políticas de saúde, face ao diagnóstico feito. Aludiu, entre outras coisas, aos constrangimentos para que isso não seja feito. Pasmem-se!… Sugere-se um limite de 25 páginas de relatório para que ele seja passível de ser lido. O “nosso” tem 158. Terá sido este um dos momentos mais divertidos da sessão.

Depois deu-se lugar à apresentação do Relatório de Primavera 2009, propriamente dito, e que este ano se intitula 10/30 Anos – OPSS/SNS | Razões para continuar, na medida em que este ano o Observatório comemora o seu décimo aniversário e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) o trigésimo.
As grandes áreas objecto de análise por parte do OPSS foram:
  • Política do medicamento;
  • Dez anos de acesso ao tratamento cirúrgico no SNS;
  • Cuidados de Saúde Primários; e
  • Parcerias Público-Privados.

Sugiro-vos a leitura do documento e leitura, auscultação e visionamento de mais algumas das notícias alusivas a este assunto: Diagnóstico ao Sistema de Saúde (SIC), O Estado da Saúde (SIC Notícias), Jornal da Uma – Parte I (TVI),  Observatório Nacional de Saúde aponta falhas no encerramento de urgências e maternidades (Antena 1), Doentes oncológicos em lista de espera por tempo excessivo (Antena 1), Cancro demora a tratar (Correio da Manhã), Cancro: 38 dias à espera de operação (Portugal Diário).

Legislação: actividades pecuárias ou complementares

Foram publicadas hoje no Diário da República Electrónico, cinco portarias que estabelecem normas regulamentares aplicáveis a uma série de actividades pecuárias ou actividades complementares, e cuja leitura é passível de vir a interessar aos colegas de Saúde Ambiental e Saúde Pública.

Portaria n.º 634/2009
Estabelece as normas regulamentares aplicáveis à actividade de detenção e produção pecuária ou actividades complementares de equídeos.

Portaria n.º 635/2009
Estabelece as normas regulamentares aplicáveis à actividade de detenção e produção pecuária ou actividades complementares de animais da família Leporidae (coelhos e lebres).

Portaria n.º 636/2009
Estabelece as normas regulamentares aplicáveis à actividade de detenção e produção pecuária ou actividades complementares de animais da espécie suína.

Portaria n.º 637/2009
Estabelece as normas regulamentares aplicáveis à actividade de detenção e produção pecuária ou actividades complementares de animais de espécies avícolas.

Portaria n.º 638/2009
Estabelece as normas regulamentares aplicáveis à actividade de detenção e produção pecuária ou actividades complementares de animais das espécies bovina, ovina e caprina.

Foi ainda publicada a Portaria n.º 631/2009, que estabelece as normas regulamentares a que obedece a gestão dos efluentes das actividades pecuárias e as normas regulamentares relativas ao armazenamento, transporte e valorização de outros fertilizantes orgânicos.

Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho para Coimbra

Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho (Nível V)

Empresa de referência na área da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho sediada em Coimbra pretende recrutar Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho.

Os candidatos devem ter como requisitos:

  • Residência na área de Coimbra;
  • Licenciatura em área técnica relevante;
  • Experiência mínima de dois anos na função, nomeadamente na elaboração de  relatórios técnicos e avaliação de condições de trabalho;
  • Conhecimentos da legislação relativa à Segurança e Higiene do Trabalho;
  • Conhecimentos sobre sistemas de Gestão, Segurança e Saúde no Trabalho;
  • Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
  • Integração em equipa jovem e dinâmica;
  • Espírito de equipa;
  • Iniciativa e capacidade de trabalho;
  • Disponibilidade Imediata;
  • Com Certificado de Aptidão Profissional; e
  • Com CAP de formador e experiência de formação.

Deverão ter a apetência para o desempenho de funções ao nível da:

  • Organização, desenvolvimento, coordenação e controlo das actividades de prevenção e protecção contra os riscos profissionais;
  • Formação nas áreas relacionadas com Segurança e Higiene do Trabalho.

Observações:

  • Remuneração compatível com a função e experiência do candidato;
  • Formação contínua;
  • Viatura de Serviço + Combustível + Telemóvel; e
  • Outras regalias em vigor na empresa.

Os interessados devem enviar o Currículo Vitae com foto para recursos.humanos@advance.pt.

Esta foi uma informação recebida por mensagem de correio electrónico, da colega Joana Nogueira, via Nelson Sá. Obrigado!

As radiações UV, a praia e a inconsciência dos Portugueses

No fim-de-semana passado fui, pela primeira vez este ano, à praia.

Regra geral, nestas ocasiões, levanto-me bem cedo para, por um lado, evitar as filas intermináveis na travessia do rio Tejo e, por outro, poder usufruir da praia o tempo desejado sem que para isso esteja exposto às radiações UV nas horas de maior perigo.

Se penso em mim, muito mais penso naqueles que me acompanham, em especial os descendentes, André e Mariana de 6 e 2 anos respectivamente. Os cremes que usamos nunca estão abaixo do factor 50 de protecção e para os mais novos optamos sempre pelo factor 90. Alguns dirão que é exagero, eu digo que é precaução.

Normalmente abandonamos a praia por volta das 11 horas. Este fim-de-semana “esticámo-nos” e já passava das 11h30m quando regressámos a casa.

No trajecto que fizemos desde o areal até ao carro, várias foram as famílias que encontrámos em sentido inverso. Estavam a chegar à praia à hora em que supostamente deveriam ir embora. Algumas destas famílias, além da característica mala térmica (não sei se com ou sem o garrafão de cinco litros), levavam também pelas mãos, crianças de tenra idade. Fiquei indignado!

Será que a informação que alude aos riscos da exposição solar e às radiações UV não lhes chegou? Não!… Eu diria que são, simplesmente, inconscientes.

Gripe A (H1N1): Comunicado do Director-Geral da Saúde

Face à pertinência do assunto, deixo-vos o Comunicado do Director-Geral da Saúde a propósito do anúncio da Organização Mundial de Saúde da Fase 6 da pandemia da Gripe A (H1N1), o qual pode ser lido no sítio da Direcção-Geral da Saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje, dia 11 de Junho de 2009, a fase 6 da pandemia da nova gripe A(H1N1).

Esta fase indica que a transmissão de gripe na comunidade passou a ser em maior escala, designadamente em países não afectados durante a fase 5.

A passagem à fase 6 da pandemia deve-se à propagação do vírus a nível mundial e não à sua gravidade. Apesar de ter atingido um elevado número de países a nível global, o vírus tem revelado, até à data, baixa virulência.

O início da fase 6, agora anunciado para todo o mundo, não reflecte qualquer alteração imediata na situação epidemiológica de Portugal. Por esta razão, mantêm-se as medidas previstas no plano de contingência, que têm demonstrado ser eficazes.

A diversidade do padrão epidemiológico nos diferentes países poderá justificar a adopção de soluções distintas, de acordo com a realidade de cada país.

As medidas de planeamento, na fase 6, devem centrar-se na coordenação dos recursos multissectoriais, com o objectivo de diminuir os impactos sócio-económicos que, eventualmente, resultarão da extensão da pandemia a Portugal.

Nesta fase, o trabalho deve focar-se na continuidade da operacionalização dos planos de contingência a nível nacional, regional e das instituições, quer do sector público quer privado. Assim, deverá concluir-se a preparação das infra-estruturas e a organização dos recursos humanos e equipamentos necessários no período pandémico.

No Sistema de Saúde deverão ser preparadas todas as medidas relacionadas com a prestação de cuidados, quer em ambulatório quer em internamento, de acordo com as Orientações da DGS.

A evolução da epidemia em Portugal pode ter implicações resultantes de um aumento acentuado do absentismo nos diversos sectores da sociedade e de um excesso de procura dos serviços de saúde. Por isso, as estruturas de saúde, tal como outras instituições, entidades, empresas, bem como os próprios cidadãos têm de estar adequadamente informados e preparados.

Informações sobre a nova gripe A (H1N1), que estão em permanente actualização, nomeadamente todas as Orientações Técnicas, estão acessíveis no microsite da Gripe, em www.dgs.pt.

Este Comunicado deverá, desde já, ser difundido em todas as instituições do Sistema de Saúde.