ECOmove – Environmental Film Festival of Festivals em Portalegre

A Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP) recebe, a partir de hoje, em Portalegre, um festival de imagem e de som, em que vão ser exibidos filmes e documentários que alertam a população para as questões ambientais.

A Região de Turismo do Norte Alentejano e a ESEP são os parceiros desta iniciativa, que procura passar a mensagem da importância da preservação do ambiente, recorrendo a vários meios, nomeadamente aos audiovisuais.

O Festival Ambiente de Portalegre, inserido no ECOmove – Environmental Film Festival of Festivals, começou a ser realizado em 1998 e garantiu uma actividade regular até 2003, voltando este ano a ser promovido.

Durante os seis dias do evento, vão ser exibidas películas como “Portugal – Um retrato ambiental“, de Luísa Schmidt, “A Rota do Açúcar – Caminhos de Ida e Volta”, de Carlos Brandão Lucas, ou “Uma verdade inconveniente”, de Al Gore, Óscar 2007 e Prémio Nobel da Paz.

Além da exibição dos filmes, ocorrerá ainda uma mesa redonda, onde se discutirá o futuro das áreas protegidas e os desafios do turismo e da educação ambiental.

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Fonte: Agência Lusa.
Imagem recolhida no
Jornal Fonte Nova.

Timor Lorosae: 16 anos depois

Para que nunca nos esqueçamos…

Sebastião Gomes havia sido assasinado durante uma vigília, junto à igreja de Motael, pelas tropas indonésias nos últimos dias de Outubro de 1991.

Após a celebração da missa de décimo quinto dia por intenção de Sebastião Gomes, a 12 de Novembro de 1991, muitos estudantes dirigiram-se até à sua campa no cemitério de Santa Cruz, em Díli.

Estava dado o pretexto para que as tropas indonésias descarregassem a sua fúria assassina sobre os timorenses e do qual resultaram 271 mortos, 103 feridos e hospitalizados e 270 desaparecidos.

Mais informações aqui, aqui, aqui e aqui.

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Fotografia recolhida em East Timor and Indonesia Action Network.

Segurança Alimentar para os mais novos

Apresento-vos o Projecto “Segurança Alimentar para os mais novos“, onde poderão encontrar um conjunto de materiais para auxiliar os professores do ensino básico, dos 1º e 2º ciclos, na educação em Higiene e Segurança Alimentar, desenvolvido por uma equipa de profissionais em segurança alimentar de 6 Instituições de 5 países Europeus e que poderá ser uma ferramenta útil para os profissionais que promovem acções, nomeadamente de educação para a saúde, como é o caso dos Técnicos de Saúde Ambiental.

«A Segurança Alimentar deve fazer parte da nossa vida quotidiana. No actual mercado global, a expressão “do campo à mesa” é muito utilizada e traduz que as boas práticas de segurança alimentar não se limitam aos produtores de alimentos, uma vez que também o consumidor é um elo importante da segurança nesta cadeia.

A promoção de práticas de higiene e de segurança alimentar é uma temática imprescindível no currículo escolar, dado que a transmissão de mensagens é mais eficaz quando o grupo-alvo é constituído por jovens em fase de aprendizagem. Desta forma, os jovens poderão integrar este conhecimento na prática quotidiana, contribuindo assim para uma adopção de comportamentos adequados.

O projecto – Segurança Alimentar para os mais novos – materiais de apoio para os professores do Ensino Básico – foi concretizado por uma equipa de profissionais de 5 países europeus com o objectivo de dotar as escolas e respectivo corpo docente de um material pedagógico pertinente na educação em Boas Práticas de Higiene e Segurança Alimentar.»

Este projecto conta com o envolvimento das seguintes instituições:

Porque elas andam aí… as bactérias

“Bacteria”, uma ideia original de Jonathan Coulton.

Ensino da Saúde Ambiental e o Processo de Bolonha

Por solicitação da direcção de um instituto onde, há uns anos atrás, se leccionou o curso de Saúde Ambiental, apresentei, no ano passado, uma proposta de adequação do curso daquele instituto ao Processo de Bolonha.

Sempre defendi os 3 anos para um primeiro ciclo, conducente ao grau de licenciado (180 créditos), por uma enormidade de razões que vos posso apresentar e que na sua maioria estão claramente evidenciadas no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março. Basta lê-lo com atenção.

No entanto, todos sabem, e sabiam, que algumas instituições que leccionavam Saúde Ambiental, ou que tinham a pretensão de o fazer (Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Escola Superior de Saúde Jean Piaget, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e Escola Superior de Saúde de Setúbal), haviam participado na elaboração de um documento onde obviavam as razões da sua escolha: 4 anos.

Mais tarde, bafejou-se a existência de um “acordo de cavalheiros”, que não posso confirmar, onde, supostamente, todas as escolas ou institutos que leccionavam nas áreas das Tecnologias da Saúde, se comprometiam a apresentar a sua proposta, a título individual, mas que seria condicente com o pregaminho entretanto definido e que já vos referi, independentemente de nele terem participado, ou não.

Em função de uma pretensa “uniformidade” das propostas a apresentar por todas as escolas, e depois de uma breve explicação daquele que era o meu entendimento acerca desta matéria ao ISEC, pediram-me um primeiro ciclo de 4 anos (240 créditos). Fi-lo a custo e sem qualquer tipo de convicção de estar a contribuir significativamente para uma melhoria do ensino/aprendizagem.

Agora, de repente, e furando tudo quanto é “acordo” (se é que alguma vez existiu acordo) parece que alguns abriram os olhos e viram que mais importante que a união, é a razão – ou sempre se estiveram borrifando para a união.

Ainda, e só por curiosidade, pergunto: (i) há diferenças relevantes ao nível do desempenho (qualitativo) entre profissionais bachareis e licenciados?; (ii) quem fez o quarto ano de complemento, após alguns anos de exercício, reconhece (conscientemente) o último ano como uma mais valia para a sua actividade??; (iii) não haverá, porventura, justificação para se apostar num segundo ciclo de 2 anos, conducente ao grau de Mestre, cujos conteúdos curriculares sejam função de especializações distintas e de relevância para o desempenho destes profissionais (por exemplo, educação ambiental, segurança alimentar, saúde pública, segurança e higiene do trabalho, etc.)??

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Ilustração: vista parcial da cidade de Bolonha, recolhida em Storia dell’arte.

Mostrem-se ao mundo!

Dando continuidade ao desafio lançado anteriormente (aqui e aqui) e como o Saúde Ambiental é, cada vez mais, frequentado por pessoas com interesse nestas matérias, que não exclusivamente os Técnicos de Saúde Ambiental, sugiro-vos que enviem fotografias relacionadas com o vosso desempenho, seja ele na área da Saúde Ambiental, Segurança e Higiene, ou qualquer outra.
Mostrem-se ao mundo, usando o Saúde Ambiental como janela*.