Poderes de Autoridade de Saúde na ausência de Médico de Saúde Pública

Este post é para, de alguma forma, dar resposta à questão da futura colega, Rita Lampreia, que no “shoutbox” pergunta:

“Na ausência do médico de saúde pública num serviço de âmbito local. Como poderão ser asseguradas as áreas dos Poderes de Autoridade de Saúde nesse serviço?!”

Então, salvo melhor opinião, resultante de diferentes interpretações dos diplomas legais em vigor, podemos ter as situações que a seguir refiro.

  1. De acordo com o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 336/93 de 29 de Setembro, as nomeações das Autoridades de Saúde – Delegados de Saúde – são efectuadas de “entre médicos da carreira médica de saúde pública ou, a não ser possível, transitoriamente, de entre médicos das outras carreiras”;
  2. O Decreto-Lei n.º 286/99 de 27 de Julho prevê, no artigo 4.º, que as competências das Autoridades de Saúde, previstas no diploma referido no ponto anterior, sejam delegadas, “com a faculdade de subdelegação, nos profissionais que integram os respectivos serviços de saúde pública, de acordo com as áreas específicas de intervenção”.
Assim, ou temos um médico doutra carreira, que não a de saúde pública, que pode ser nomeado Autoridade de Saúde, sendo-lhe cometidas todas as competências previstas no Decreto-lei n.º 336/93, ou, em alternativa, poder-se-á promover a delegação de competências a outros profissionais, por exemplo Técnicos de Saúde Ambiental (TSA), que neste caso deverá ser feita pelo Delegado Concelhio, caso exista, ou pelo Delegado Regional. Nesta situação, o TSA não é nomeado Autoridade de Saúde. Apenas lhe serão delegadas aquelas competências que de alguma forma se enquadram no seu conteúdo profissional, definido pelo Decreto-Lei n.º 117/95 de 30 de Maio.

Entretanto, há quem defenda que esta delegação de competências é ilegal, injusta, ou até, eticamente reprovável.

Mais informações, relacionadas com este assunto aqui, aqui e aqui.

Os Campadres… fiscais

Já havíamos promovido a divulgação desta ilustração de “Os Compadres…” da autoria de Paulo Teixeira (vulgus Sergei, do Sergei Cartoons), ao remetê-la ao chefe de redação do Pasquim de Saúde Ambiental.

Entretanto, como aquele periódico saiu, infelizmente, de circulação, aqui fica novamente… para recordar.
Hãaaa… o que é isto??
Uiiiiiiiii… pois… recebi-a por correio electrónico.
E agora, pergunto eu: – E baratas… quantas são permitidas?
Se a ASAE por aqui passa, azarinho. Tanto quanto julgo saber, eles aqui ainda não “racham lenha”.

Carl Warner e as Foodscapes

Uma delícia.
São, literalmente, uma delícia, estas fotografias de Carl Warner.
O fotógrafo britânico Carl Warner criou uma série de fotografias utilizando apenas alimentos para formar alguns cenários. As chamadas “foodscapes” mostram cavernas submarinas, florestas, praias ao pôr do sol, cascatas, e muitas outras paisagens, utilizando, por exemplo, frutas, legumes, queijos e massas.
Para ganhar em profundidade, utilizou mesas de 1,2 metro por 2,4 metros. Além disso, para evitar que os alimentos murchassem antes do fim de cada click, as fotografias foram tiradas em “camadas”, recorrendo a uma técnica antiga que permite a sobreposição de várias imagens em cada película.
Para visualizar mais algumas das fotografias, aceda, por exemplo ao sítio da BBC News, aqui, ou visite a página pessoal do artista.

Estágio profissional na área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Empresa de referência na área da Segurança e Higiene e Saúde no Trabalho sediada em Lisboa pretende recrutar Técnico para Estágio Profissional.

Descrição da função
– Apetência para o desempenho de funções nomeadamente:
– Organização, desenvolvimento de actividades de prevenção e protecção contra os riscos profissionais;
– Formação nas áreas relacionadas com Segurança e Higiene do Trabalho.

Perfil do candidato
– Licenciatura em área técnica relevante; Ergonomia
– Experiência mínima de dois anos na função, nomeadamente na elaboração de relatórios técnicos e avaliação de condições de trabalho;
– Conhecimentos da legislação relativa à Segurança e Higiene do Trabalho;
– Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
– Integração em equipa jovem e dinâmica;
– Espírito de equipa;
– Iniciativa e capacidade de trabalho;
– Capacidade de organização e resolução de problemas;
– Disponibilidade a curto prazo;
– Com Certificado de Aptidão Profissional;
– Com CAP de formador e experiência de formação.

Oferta
– Formação continua;
– Outras regalias em vigor na empresa.

Contactos
– Os interessados deverão enviar o seu curriculum vitae para: unisht@gmail.com

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Nota: informação recolhida no fórum de Saúde Ambiental do Terravista, num post publicado a 21 de Janeiro de 2008.

Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho para Lisboa

Empresa necessita de admitir, com URGÊNCIA, um Técnico Superior de Segurança e Higiene no Trabalho com CAP de nível V, em full-time para uma obra em Lisboa, com a duração prevista de 1 ano.
Dá-se preferência a pessoa com alguma experiência em obras.
Contacto: Fernando Pedreira – 93 359 32 51
Cortesia do colega Hélder Simões

Feliz aniversário, Cebolinha

Está, por estes dias, a fazer seis anos que o Cebolinha apareceu pela primeira vez.
Nessa altura não tinha as pinturas necessárias para caracterização do palhaço que frequentemente se deslocava aos jardins-de-infância e às escolas do primeiro ciclo para dinamizar acções de educação para a saúde e ambiente.
Porque os estúdios e os serviços administrativos da NBP estavam – e ainda estão, mas agora Plural Portugal – sediados numa das freguesias da zona de intervenção do Centro de Saúde onde trabalho como Técnico de Saúde Ambiental, ao início socorria-me deles para que me pintassem a cara e disfarçassem o “palhaço” que sou todos os outros dias.
A primeira vez que aconteceu, cheguei aos estúdios onde se estavam a gravar as cenas interiores do “Anjo Selvagem“, em Bucelas, ainda antes das sete da manhã. Pediram-me que assim fosse para que me caracterizassem antes da chegada dos actores. No fim, e para mais tarde recordar, tiraram-me uma fotografia com uma Polaroid. Esta fotografia que agora vos mostro.

No percurso de quase vinte quilómetros que tive que fazer até ao Centro de Saúde, onde me vesti, e dos outros, quase cinco, que fiz já vestido, até ao jardim-de-infância, diverti-me e diverti muitos dos que comigo se cruzaram.
Feliz Aniversário, Cebolinha.
 
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