Fotorreportagem “Nem palha temos…”

Nem palha temos…” é uma fotorreportagem dos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, André Tavares, Beatriz Ribeiro, Luís Reis e Rodrigo Escudeiro.

De acordo com o Público, na produção de cereais e na pecuária, as previsões apontam para um cenário preocupante. A falta de água já afeta os produtores, e os animais deixam de ter alimento. Nem da palha se tira algum proveito. Na bacia do Sado, e apesar das chuvas recentes, os ribeiros pararam de fluir em março e os poços começaram a secar em maio. Segundo informação veiculada pela Agência Portuguesa do Ambiente, através do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, as albufeiras de Monte da Rocha e Campilhas, as duas situadas na bacia do Sado, encontram-se a cerca de 10% da sua capacidade.

Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança

As estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Alina Narciso, Inês Roque do Vale e Mariana Mota apresentam-nos a fotorreportagem “Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança“.

A paisagem urbana apresenta-nos um cenário perturbador, com acumulação de lixo abandonado, na sua maioria, por adolescentes e jovens adultos. O lixo descartado na via pública, transformam espaços, outrora vibrantes, em perigos potenciais para crianças e animais. Associado à situação pandémica decorrente da Covid-19, as opções limitadas de socialização levaram os adolescentes e jovens adultos a promoverem encontros nas ruas dos bairros. Copos de plástico, vidro e beatas sujam os bairros, sendo também um risco para a saúde pública e põem em perigo a vida marinha. Os riscos já ultrapassam as ruas do bairro, pelo que urge consciencializar.

Reciclagem em Portugal: os números que (não) temos!

O Pacto Ecológico Europeu, reconhecido como o “European Green Deal” tem como objetivo, dentre outros, promover o crescimento económico com base na modernização que deverá concorrer para uma economia competitiva e eficiente naquilo que diz respeito à gestão de recursos. Contudo, na União Europeia, apenas 38% dos resíduos são reciclados e Portugal não tem melhor desempenho.

Reciclagem em Portugal: os números que (não) temos!” é um artigo de autoria de Ana Neto, Diogo Pontes e Filipa Batista, Jovens Repórteres para o Ambiente e estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.

De acordo com o Relatório do Estado do Ambiente, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a reciclagem é definida como qualquer operação de valorização que utiliza materiais de resíduos, incluindo os provenientes do fluxo urbano, transformando-os em produtos para um determinado fim. No entanto, será que Portugal está a trilhar o caminho que lhe permitirá cumprir as metas estabelecidas?

Segundo informação veiculada pelo Público, o país tem progredido de forma positiva, na reciclagem de embalagens de cartão para líquidos de uso único. No primeiro trimestre de 2023, registou-se um aumento de 10% na recolha seletiva dessas embalagens em comparação com 2022. No entanto, devido ao aumento do número dessas embalagens no mercado, estratégias adicionais são necessárias para expandir a reciclagem e alcançar os objetivos da economia circular.

É importante ressaltar que a percentagem de reciclagem teve uma redução de 9% nos últimos três anos, enquanto a meta estabelecida até 2025 é aumentar em, no mínimo, 55% (em peso) a preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos, conforme relatado no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU 2030).

Apesar de nos últimos anos se observar uma diminuição da taxa de reciclagem, de acordo com a TSF, no primeiro trimestre de 2023, houve um aumento na reciclagem, em torno de 3%, por parte dos portugueses em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, ao mesmo tempo, registou-se uma diminuição na reciclagem de vidro, em parte devido à falta de um sistema de depósito com retorno, algo que deveria estar em funcionamento há pelo menos um ano, adianta a mesma fonte.

O artigo pode ser consultado na integra aqui.

Beatas de cigarros continuam a ser um problema ignorado

A fotorreportagem dos Jovens Repórteres para o Ambiente e estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, “Beatas de cigarros continuam a ser um problema ignorado“, é um trabalho das estudantes Cíntia Moreira, David Chagas, Inês Silva, Inês Palma.

As beatas de cigarro, um dos resíduos mais abundantes no mundo, contêm mais de 4000 substâncias tóxicas, representando riscos significativos para a saúde e o ambiente. As beatas contêm um filtro composto por fibras de acetato de celulose, um tipo de bioplástico que afeta diretamente o ambiente, demorando dezenas de anos a decompor-se. Apesar da Lei n.º 88/2019, de 3 de setembro, definir que o descarte de beatas na via pública pode ser punido com coimas até aos 250 euros, vários meios de comunicação social dão conta de que em Portugal, por hora, sete mil beatas são lançadas ao chão.

Pneus usados são um resíduo com valor

Integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos II do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, e para o Programa Jovens Repórteres para o Ambiente, as estudantes Carolina Mira, Inês Melim, Inês Mota e Simone Pinto foram conhecer o processo de valorização material dos pneus usados.

De acordo com a Valorpneu, entidade responsável pelo Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados, no ano de 2022, em Portugal, foram colocados no mercado quase 8 milhões de pneus novos, correspondendo a cerca de 95 mil toneladas, números que por si só obrigam à adoção de soluções sustentáveis que minimizem o seu impacto ambiental enquanto resíduos e que contribuam para a economia circular. São disso exemplo o aproveitamento de todos os constituintes do pneu, desde o aço, o têxtil e a borracha, com este último a ser objeto de valorização material, após um processo de trituração.

Desafio PRIO: reciclar óleos usados e depois?

Hoje, no Dia da Criança, damos a conhecer mais um projeto com a chancela dos estudantes de Saúde Ambiental.

Integrado na unidade Curricular de Gestão de Resíduos II do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, do Politécnico de Lisboa, e para o desafio PRIO, as estudantes Ana Margarida Balsa e inês Feijó desenvolveram um jogo digital, associado ao tema do desafio e promovendo a “gamificação” de conteúdos associados à unidade curricular.
Recorreram à ferramenta digital Genially, que oferece, na sua versão “free”, muitas potencialidades e alguns modelos previamente definidos.

 


Com base na pesquisa realizada pelas estudantes, foram identificadas as questões e curiosidades a incluir no jogo, sendo que só será possível terminar o jogo, após terem sido respondidas corretamente todas as questões.

Bons jogos!