The Environmental Health Clinic

Foi ao ler o Architectradure da Catherine Vaucelle, que tomei conhecimento da existência da “X CLINIC: the environmental health clinic“, um local onde se pode ir e discutir aquelas que são as nossas preocupações ambientais.

COMO FUNCIONA

Tal como numa qualquer clínica tradicional, terá que se marcar uma consulta para que você (paciente) fale sobre as suas preocupações de saúde ambiental. A grande diferença é que em vez de lhe prescreverem medicamentos irão prescrever-lhe: recolha de dados locais e intervenções dirigidas à compreensão e melhoria da saúde ambiental; referências, não a especialistas médicos, mas a arte, design e projectos locais, assim como a organizações, com preocupações na área do ambiente, etc.

«The Environmental Health Clinic at NYU is a clinic and lab, modeled on other health clinics at universities. However the project approaches health from an understanding of its dependence on external local environments; rather than on the internal biology and genetic predispositions of an individual.»

Sugiro-vos uma visita rápida para que percebem melhor o que é a “X CLINIC: the environmental health clinic“.

16th European Conference on Health and Innovation in Europe "I-Health: Health and Innovation in Europe"

aqui havia feito referência à 16.ª Conferência Anual da European Public Health Association (EUPHA), que terá lugar já este ano, em Lisboa e que será organizada pela EUPHA, em estreita colaboração com a Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP).
O tema da conferência será “I-Health: Health and Innovation in Europe”.

O evento irá decorrer no Centro de Congressos de Lisboa, de 6 a 8 de Novembro de 2008.
«The Portuguese Association for the Promotion of Public Health (APPSP) and the European Public Health Association (EUPHA) invite you to participate in the XVI EUPHA Conference which will be held in Lisboa, Portugal from 6 to 8 November 2008.

The theme of the 2008 EUPHA Conference is “i-Health: Health and innovation in Europe” as these are pillars for achieving higher levels of development and health for all the Europeans. Take a look at the “First Announcement” for a glimpse of the Conference.

Join us for three days of interesting work and networking possibilities in the facilities of the Lisboa Conference Centre, by the river Tejo, and we promise to bring you a taste of the best Lisboa has to offer.»

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Nota: cliquem na imagem para visualizar o anúncio da Conferência.

Concurso para Inspector Director das Direcções Regionais da ASAE

Foi ao regressar das mini-férias da Páscoa que vi, na caixa de correio electrónico, uma mensagem de uma colega que dava conta da abertura de concurso para Inspector Director das Direcções Regionais da ASAE (Aviso n.º 8930/2008, D.R. n.º 58, Série II de 2008-03-24), nomeadamente para a Direcção Regional do Norte, Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo e Direcção Regional do Algarve.
Os requisitos legais são:
a) Ser funcionário público licenciado, dotado de competência técnica e aptidão para o exercício de funções de direcção, coordenação e controlo;
b) Ser detentor do mínimo de seis anos de experiência profissional em funções, cargos, carreiras ou categorias para cujo exercício ou provimento seja legalmente exigível uma licenciatura.

Se com o primeiro requisito ainda se poderiam encontrar, a nível nacional, dois ou três colegas, já com o segundo, no Ministério da Saúde, tal nunca seria possível.
Não basta ser licenciado, mestre ou doutor. Seria preciso que para o desempenho em Saúde Ambiental, houvesse a necessidade de ter uma licenciatura, coisa que não se verifica.

Para aqueles que desenvolvem a sua actividade ao nível autárquico ou no Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (não são muitos, mas já há alguns), a realidade será diferente. Tanto quanto julgo saber, nestes casos são Técnicos Superiores, onde é imperioso ter uma licenciatura.

E é assim… tratamento diferente para formações iguais, que geram oportunidades diferenciadas.
Já agora, o perfil exigido é:
a) Licenciatura, mestrado ou doutoramento;
b) Possuir competência técnica e aptidão comprovada para o exercício de funções de direcção, coordenação e controlo;
c) Possuir experiência profissional em gestão e organização em organismos ou entidades da Administração Pública;
d) Capacidade de liderança e organização de serviços públicos;
e) Disponibilidade para assumir funções na área da fiscalização;
f) Possuir espírito de iniciativa e capacidade de decisão.

A British Environmental Health Technician

A propósito da restauração, a higiene e a emigração, deixo-vos um vídeo do saudoso “Pasquim de Saúde Ambiental”, onde se pode ver “um TSA [Técnico de Saúde Ambiental] em acção num pequeno hotel de campo pertença de Mr. Basil Fawlty. Tudo muito British.”

Restauração, a higiene e a emigração

Na semana passada, ao passar pela sala de espera das consultas para renovação da carta de condução, encontrei alguém que já não via há mais de um ano.
Conheci-o na qualidade de agente económico, proprietário e explorador de um estabelecimento de bebidas, com secção de fabrico.
Ao voltar a dar uma vista de olhos pelo processo do estabelecimento, por mera curiosidade, percebi claramente porque nunca mais me havia esquecido daquela cara. Conheci-o há dez anos, naquela que foi a minha primeira intervenção com uma brigada da Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE), que entretanto passou a integrar as fileiras da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Não ficámos amigos, mas a forma como nos conhecemos, o susto que teve e os subsequentes contactos que se mantiveram por algum tempo, fizeram-no perceber que o Serviço de Saúde Pública e eu, na qualidade de Técnico de Saúde Ambiental, estávamos ali para o ajudar.
No último mês, ao passar à porta do seu estabelecimento, apercebi-me que estava fechado.

Ao cruzarmos o olhar, sorrimos e dirigimo-nos um ao outro para aquele aperto de mão que repetimos sempre que nos encontramos e perguntei-lhe:
– Então o que é feito de si?
– Haaaaaaaaaa… sabe lá. Emigrei. Fui-me embora. Isto aqui está muito mau.
Respondeu-me ele.

A minha curiosidade começou a aguçar-se e não resisti.
– Pois, mas olhe que é geral. E foi para onde?
– Estou na Inglaterra. Ganha-se muito mais e tem-se menos chatices.

Antes de me adiantar na conversa, acabou por responder às perguntas que já congeminavam na minha cabeça.
– Aquilo lá é mais apertado, mas trabalha-se mais à vontade.

Confesso que não percebi o que me havia dito e a minha expressão facial deve ter-me denunciado. Logo de seguida fez questão de explicar:
– Lá, quase todas as semanas, temos que ir ao médico, mas em relação à higiene ninguém nos chateia. Onde trabalho há fios pendurados por todo o lado, cheios de teias de aranha. Muitas vezes, em algumas zonas de trabalho parece que temos ventosas nos sapatos e nunca apareceu alguém a chatear-nos.
E pronto. Fiquei esclarecido.

Não faço juízo de valores, mas sempre ouvi dizer – à boca cheia – que em termos de higiene na área da restauração éramos “muito melhores” (entenda-se exigentes) que a maioria dos restantes países europeus.

No fim, o aperto de mão repetiu-se e o desejo de “boa sorte” foi recíproco.

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Imagem recolhida em
SCA Tissue.

Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2012

Foi aprovado, em resolução do Conselho de Ministros, a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho, para o período 2008-2012.
“Esta Resolução vem aprovar a Estratégia Nacional Estratégia Nacional para Segurança e Saúde no Trabalho, para o período 2008-2012, visando a redução constante e consolidada dos índices de sinistralidade laboral, contribuindo para melhorar, de forma progressiva e continuada, os níveis de saúde e bem-estar no trabalho.

Nomeadamente, a Estratégia prevê a concretização, aperfeiçoamento e simplificação de normas específicas de segurança e saúde no trabalho.

A Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho, que mereceu do apoio das estruturas representativas dos trabalhadores e dos empregadores, vai também ao encontro dos compromissos assumidos por Portugal no quadro da União Europeia, assumindo-se como contributo para a construção de um quadro coerente de desenvolvimento de políticas e de harmonização da actuação dos diferentes intervenientes no domínio da segurança e saúde.

A estratégia comunitária 2007-2012 para a saúde e a segurança no trabalho, representa um importante passo na promoção da qualidade e das condições de trabalho no espaço europeu, prevendo o objectivo da redução em 25% da taxa total de incidência de acidentes no trabalho na União Europeia (EU) – 27 até 2012, através do reforço da protecção da saúde e da segurança dos trabalhadores enquanto factor determinante para o êxito da Estratégia de Crescimento e Emprego.”

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