CONSUMOS ENERGÉTICOS… conhecer e melhorar as práticas da ESTeSL

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes foram, mais uma vez, desafiados…

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, realizado pelas estudantes Ana Rita Marques, Feliciana Camoço, Marta Silva e Susana Camala, onde, pela responsável pelo Serviço de Instalações, Infra-Estruturas e Equipamentos  da ESTeSL, são abordados os consumos energéticos na escola e apresentadas apenas algumas das medidas que têm vindo a ser assumidas de forma a minimizar os consumos de energia elétrica.

Este é um trabalho que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

No decurso dos últimos anos, a Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem vindo a fazer parte, de forma enfatizada e um pouco por todo o mundo, dos discursos associados ao ensino.

A Organização das Nações Unidas, ao designar o período de 2005 a 2014 como a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, procurou trazer à tona a necessidade dos agentes políticos e profissionais da educação encontrarem formas pelas quais a Educação para o Desenvolvimento Sustentável poderia tornar-se parte integrante da educação.

As condições do edifício e das salas de aula de uma escola, assim como os recursos existentes, e desejados no contexto do desenvolvimento sustentável, podem ser uma importante área de ação e reflexão para os estudantes.

Os edifícios escolares consomem uma parte significativa do total de energia consumida na Europa e representam mais de 12% do consumo nos edifícios do setor terciário. A fatura energética é tipicamente a segunda mais significativa, logo a seguir aos custos com o pessoal sendo por isso imperativo que as escolas desenvolvam estratégia de forma a reduzir os consumos energéticos.

Dos fósseis ao vento: fontes de energia que alimentam Portugal

Associado à unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Felícia Sofia, Inês César e Margarida Lopes, realizaram o trabalho “Dos fósseis ao vento: fontes de energia que alimentam Portugal“, que entretanto submeteram ao desafio Eco-Repórter da Energia (categoria de fotorreportagem) do Programa Eco-Escolas.

Com recurso a uma série de fotografias, pretendem fazer o percurso desde os primórdios da atividade industrial em Portugal, começando na Fábrica dos Moinhos de Santa Iria, naquele que terá sido o primeiro pólo industrial daquela zona e que terá sido construída em 1877 e que, tanto pela sua dimensão, como pela tecnologia de ponta com que estava equipada, era uma das indústrias mais desenvolvidas do país. Depois de uma passagem pela Praia dos Pescadores e pela unidade de reparação naval ali existente, aludindo-se às atividades outrora desenvolvidas e que implicavam o uso de energia fóssil para o transporte de mercadorias, passam pelas Centrais Termoelétricas do Carregado e do Ribatejo, terminando no Parque Eólico de Santa Cruz, em Vialonga, numa clara alusão ao papel cada vez mais relevante das fontes de energia renováveis, que culminou com a notícia de que “Fontes renováveis garantem eletricidade durante quatro dias!

Os combustíveis fósseis foram, durante décadas, utilizados como fonte de energia. Aquelas que foram outrora atividades que faziam uso de tecnologia de ponta, produzindo e transportando recursos que alimentavam o país e potenciavam o seu desenvolvimento, foram também potenciadoras da emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Nas últimas décadas assistimos a uma mudança de paradigma onde a dependência dos combustíveis fósseis tem diminuído de forma significativa. O desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e “amigas do ambiente” fez-nos virar costas à dependência do carvão para que o uso do gás natural, em centrais elétricas de ciclo combinado, passasse a ser uma realidade. Contudo, e de forma a reduzir mais a emissão de GEE, Portugal tem apostado na energia de fontes renováveis e, de acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, em 2015 a energia de origem eólica correspondia já a 53% do mix de fontes de energia.

Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Catarina Guerreiro, Daniela Godinho e Patrícia Costa realizaram o trabalho “Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!“, entretanto submetido ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (categoria de fotorreportagem) com a descrição «manifestação levada a cabo por “cidadãos comuns”, junto a sarjetas e sumidouros de todo o país, chama a atenção para a necessidade da correta utilização da rede de drenagem de águas pluviais».

Com recurso a uma fotografia, e enquanto forma de sensibilização, pretendem salientar a importância do uso da rede de drenagem de águas pluviais apenas para o fim para que foi concebida, de forma a minimizar o impacte ambiental decorrente da sua incorreta e abusiva utilização.

As águas pluviais provêm da chuva e são recolhidas pelos sistemas urbanos de saneamento básico, através das sarjetas ou sumidouros. Essas águas passam por um tratamento simples de forma a serem, mais tarde, lançadas nos cursos de água, lagos, lagoas, baías ou no mar. Na realidade as sarjetas não recebem apenas águas pluviais como foi idealizado. Recebem também resíduos que são arrastados pelas águas da chuva ou que são depositados diretamente nas sarjetas, tais como óleos alimentares, resíduos domésticos ou águas residuais, que decorrem da atividade humana e que apresentam, por isso, as suas características naturais alteradas, requerendo um tratamento diferenciado daquele que é dado às águas pluviais.

Litter Less Campaign e o “Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos do Parque das Nações”

O Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Parque das Nações, sistema único em Portugal, apresenta inúmeras vantagens associadas à sua utilização. Contudo, essas vantagens implicam o cumprimento de uma série de regras por parte dos respetivos utilizadores, residentes nesta zona da cidade de Lisboa. Os horários de deposição, o tipo de resíduos a depositar e as condições em que essa deposição é feita, são fatores relevantes para o cumprimento dos desígnios associados ao sistema: proteção ambiental e garante da saúde pública.

Numa fase inicial de diagnóstico, identificou-se ser o Sistema de Recolha de RSU do Parque das Nações desconhecido para a generalidade dos portugueses, que têm aqui uma oportunidade para perceber a relevância, e o modo de funcionamento, de um sistema desta natureza.

A vídeo-reportagem apresentada é da responsabilidade dos estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, Dinah Albuquerque, Felícia Sofia e Hugo Silva, desenvolvida para o projeto “Litter Less Campaign” no âmbito do Programa Eco-Escolas/Jovens Repórteres para o Ambiente. A sua concretização contou com a prestimosa colaboração da Câmara Municipal de Lisboa (Direção Municipal de Higiene Urbana, Departamento de Higiene Urbana, Divisão de Limpeza Urbana, Equipa de Gestão Urbana do Parque das Nações), a quem se agradece na pessoa do Dr. Luís Ribeiro.

A Saúde Ambiental também é Jovem Repórter para o Ambiente

Teve lugar nas Caldas da Rainha, na Expoeste e na Escola Básica D. João II, nos dias 7 e 8 de novembro, a edição deste ano do Seminário Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente. Foi a terceira vez que a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) marcou presença naquele evento, este ano apenas representada pelo professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e coordenador dos Programas Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente. Esta participação surgiu na sequência da participação da ESTeSL no desafio Eco-Repórter da Energia e no Programa Jovens Repórteres para o Ambiente | Young Reporters for the Environment, que viria a culminar com a atribuição dos primeiro e segundo lugares no Eco-Repórter da Energia, na categoria de videorreportagem, e de uma “Honourable Mention” no Young Reporters for the Environment, concurso internacional, também na categoria de videorreportagem (ver Sentem-se “Boas Energias” na Tapada Nacional de Mafra, “Energias Cultiváveis” pela Valorsul, Descobrindo o EVOA e Jovens Repórteres para o Ambiente descobrem as margem do Tejo num percurso de contrastes).

A Saúde Ambiental também é Jovem Repórter para o Ambiente

Os estudantes e professores participantes integraram grupos de trabalho distintos que culminaram na preparação de artigos de índole jornalístico, de fotorreportagens e de videorreportagens, associados às visitas que tiveram lugar na tarde de sábado. As visitas, realizadas em simultâneo, foram: (i) Paul de Tornada; (ii) Lagoa de Óbidos; (iii) Parque D. Carlos e Mata; (iv) Foz do Arelho e Serra do Bouro; e (v) Hospital Termal.

Todos os participantes foram ainda desafiados a ser repórteres ativos onde, para além das fotografias que integraram as reportagens desenvolvidas durante o fim de semana, puderam submeter ao concurso de fotografia a decorrer durante o evento, até duas fotografias tiradas no decurso das saídas de campo. Para além da Menção Honrosa recebida em nome das estudantes Inês Ouro, Maria Inês Fernandes, Mariana Matos e Whitney Aprel, acabou por ser também uma das fotografias tiradas pelo professor Vítor Manteigas, a vencedora do concurso. Depois de Arouca (ver Eco-Repórteres ESTeSL em Arouca), esta foi a segunda vez que o prémio de melhor fotografia veio na bagagem…

Este foi um fim-de-semana intenso, de muito trabalho, muita diversão, muitas novas amizades e excelentes ideias para os desafios que se aproximam, tendo como mote a Saúde e o Ambiente. Não deixem de ver o álbum “Jovens Repórteres para o Ambiente” respeitante a esta participação e às participações nas edições anteriores.

A Saúde Ambiental da ESTeSL no Dia das Bandeiras Verdes 2015

Foi ontem, dia 14 de outubro de 2015, que uma comitiva da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), da qual faziam parte docentes, não docentes e estudantes, representando toda a comunidade académica da ESTeSL, rumou a Torres Vedras para participar em mais um Dia das Bandeiras Verdes e ali receber o seu quinto galardão Eco-Escolas, a Bandeira Verde. As escolas galardoadas foram cerca de mil e duzentas e a ESTeSL foi uma delas, continuando a ser uma das poucas escolas do ensino superior a ser reconhecida enquanto Eco-Escola, fruto do muito trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela comunidade académica e em particular pelos estudantes de Saúde Ambiental.

A Saúde Ambiental da ESTeSL no Dia das Bandeiras Verdes 2015

Durante toda a manhã os estudantes de Saúde Ambiental da ESTeSL e o professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental foram responsáveis por, em conjunto com os colegas da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, dinamizar uma atividade de fotografia criativa que garantiu animação aos milhares de participantes no Dia das Bandeiras Verdes.

Este dia foi o culminar de muito trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano letivo, tendo-se recebido os prémios correspondentes aos lugares conseguidos em diferentes projetos/desafios, nomeadamente:

O momento mais esperado do dia teve lugar quando a estudante Vanessa Santos, conselheira Eco-Escolas representante dos estudantes de Análises Clínicas e Saúde Pública (atualmente em Ciências Biomédicas Laboratoriais), recebeu a tão almejada Bandeira Verde em nome da ESTeSL. O convite dirigido à estudante Vanessa Santos para que fosse, em representação da ESTeSL, receber o galardão, decorreu do seu empenho enquanto conselheira, fazendo prova de que as preocupações com as questões ambientais não devem (nem são!) exclusivas da Saúde Ambiental.

A delegação da ESTeSL que se deslocou a Torres Vedras em carpool, regressou a Lisboa já no fim do dia e trouxe na bagagem a sua quinta Bandeira Verde, perspetivando-se para breve o hastear na Praça da Saúde.

Parabéns a todos e em especial à equipa de docentes e estudantes de Saúde Ambiental que têm vindo, de forma recorrente, a marcar a diferença ao longo dos últimos anos, naquilo que diz respeito à educação ambiental para a sustentabilidade na ESTeSL.