Litter Less Campaign e o “Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos do Parque das Nações”

O Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Parque das Nações, sistema único em Portugal, apresenta inúmeras vantagens associadas à sua utilização. Contudo, essas vantagens implicam o cumprimento de uma série de regras por parte dos respetivos utilizadores, residentes nesta zona da cidade de Lisboa. Os horários de deposição, o tipo de resíduos a depositar e as condições em que essa deposição é feita, são fatores relevantes para o cumprimento dos desígnios associados ao sistema: proteção ambiental e garante da saúde pública.

Numa fase inicial de diagnóstico, identificou-se ser o Sistema de Recolha de RSU do Parque das Nações desconhecido para a generalidade dos portugueses, que têm aqui uma oportunidade para perceber a relevância, e o modo de funcionamento, de um sistema desta natureza.

A vídeo-reportagem apresentada é da responsabilidade dos estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, Dinah Albuquerque, Felícia Sofia e Hugo Silva, desenvolvida para o projeto “Litter Less Campaign” no âmbito do Programa Eco-Escolas/Jovens Repórteres para o Ambiente. A sua concretização contou com a prestimosa colaboração da Câmara Municipal de Lisboa (Direção Municipal de Higiene Urbana, Departamento de Higiene Urbana, Divisão de Limpeza Urbana, Equipa de Gestão Urbana do Parque das Nações), a quem se agradece na pessoa do Dr. Luís Ribeiro.

A Saúde Ambiental também é Jovem Repórter para o Ambiente

Teve lugar nas Caldas da Rainha, na Expoeste e na Escola Básica D. João II, nos dias 7 e 8 de novembro, a edição deste ano do Seminário Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente. Foi a terceira vez que a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) marcou presença naquele evento, este ano apenas representada pelo professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e coordenador dos Programas Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente. Esta participação surgiu na sequência da participação da ESTeSL no desafio Eco-Repórter da Energia e no Programa Jovens Repórteres para o Ambiente | Young Reporters for the Environment, que viria a culminar com a atribuição dos primeiro e segundo lugares no Eco-Repórter da Energia, na categoria de videorreportagem, e de uma “Honourable Mention” no Young Reporters for the Environment, concurso internacional, também na categoria de videorreportagem (ver Sentem-se “Boas Energias” na Tapada Nacional de Mafra, “Energias Cultiváveis” pela Valorsul, Descobrindo o EVOA e Jovens Repórteres para o Ambiente descobrem as margem do Tejo num percurso de contrastes).

A Saúde Ambiental também é Jovem Repórter para o Ambiente

Os estudantes e professores participantes integraram grupos de trabalho distintos que culminaram na preparação de artigos de índole jornalístico, de fotorreportagens e de videorreportagens, associados às visitas que tiveram lugar na tarde de sábado. As visitas, realizadas em simultâneo, foram: (i) Paul de Tornada; (ii) Lagoa de Óbidos; (iii) Parque D. Carlos e Mata; (iv) Foz do Arelho e Serra do Bouro; e (v) Hospital Termal.

Todos os participantes foram ainda desafiados a ser repórteres ativos onde, para além das fotografias que integraram as reportagens desenvolvidas durante o fim de semana, puderam submeter ao concurso de fotografia a decorrer durante o evento, até duas fotografias tiradas no decurso das saídas de campo. Para além da Menção Honrosa recebida em nome das estudantes Inês Ouro, Maria Inês Fernandes, Mariana Matos e Whitney Aprel, acabou por ser também uma das fotografias tiradas pelo professor Vítor Manteigas, a vencedora do concurso. Depois de Arouca (ver Eco-Repórteres ESTeSL em Arouca), esta foi a segunda vez que o prémio de melhor fotografia veio na bagagem…

Este foi um fim-de-semana intenso, de muito trabalho, muita diversão, muitas novas amizades e excelentes ideias para os desafios que se aproximam, tendo como mote a Saúde e o Ambiente. Não deixem de ver o álbum “Jovens Repórteres para o Ambiente” respeitante a esta participação e às participações nas edições anteriores.

A Saúde Ambiental da ESTeSL no Dia das Bandeiras Verdes 2015

Foi ontem, dia 14 de outubro de 2015, que uma comitiva da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), da qual faziam parte docentes, não docentes e estudantes, representando toda a comunidade académica da ESTeSL, rumou a Torres Vedras para participar em mais um Dia das Bandeiras Verdes e ali receber o seu quinto galardão Eco-Escolas, a Bandeira Verde. As escolas galardoadas foram cerca de mil e duzentas e a ESTeSL foi uma delas, continuando a ser uma das poucas escolas do ensino superior a ser reconhecida enquanto Eco-Escola, fruto do muito trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela comunidade académica e em particular pelos estudantes de Saúde Ambiental.

A Saúde Ambiental da ESTeSL no Dia das Bandeiras Verdes 2015

Durante toda a manhã os estudantes de Saúde Ambiental da ESTeSL e o professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental foram responsáveis por, em conjunto com os colegas da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, dinamizar uma atividade de fotografia criativa que garantiu animação aos milhares de participantes no Dia das Bandeiras Verdes.

Este dia foi o culminar de muito trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano letivo, tendo-se recebido os prémios correspondentes aos lugares conseguidos em diferentes projetos/desafios, nomeadamente:

O momento mais esperado do dia teve lugar quando a estudante Vanessa Santos, conselheira Eco-Escolas representante dos estudantes de Análises Clínicas e Saúde Pública (atualmente em Ciências Biomédicas Laboratoriais), recebeu a tão almejada Bandeira Verde em nome da ESTeSL. O convite dirigido à estudante Vanessa Santos para que fosse, em representação da ESTeSL, receber o galardão, decorreu do seu empenho enquanto conselheira, fazendo prova de que as preocupações com as questões ambientais não devem (nem são!) exclusivas da Saúde Ambiental.

A delegação da ESTeSL que se deslocou a Torres Vedras em carpool, regressou a Lisboa já no fim do dia e trouxe na bagagem a sua quinta Bandeira Verde, perspetivando-se para breve o hastear na Praça da Saúde.

Parabéns a todos e em especial à equipa de docentes e estudantes de Saúde Ambiental que têm vindo, de forma recorrente, a marcar a diferença ao longo dos últimos anos, naquilo que diz respeito à educação ambiental para a sustentabilidade na ESTeSL.

“Energias Cultiváveis” pela Valorsul

No âmbito da unidade curricular de Estágio em Saúde Ambiental I, do terceiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes desenvolveram alguns dos conceitos abordados em Gestão de Resíduos e exploraram as potencialidades dos resíduos enquanto recurso para a produção de composto e de energia na Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO) da Valorsul, que entretanto já havia sido objeto de visita de estudo pelos estudantes do segundo ano.

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, onde é retratada a forma como os resíduos são tratados e valorizados, promovendo-se a reciclagem orgânica, com a produção de composto, e a valorização energética, com a produção de energia, e que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

Sentem-se “Boas Energias” na Tapada Nacional de Mafra

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes foram, mais uma vez, desafiados…

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, onde é retratada a utilização de viaturas elétricas na Tapada Nacional de Mafra e que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

Com uma área de 833 hectares, a Tapada Nacional de Mafra é rodeada por um muro de alvenaria de pedra e cal, com uma extensão de 16 Km. Na Tapada de Mafra podem-se encontrar algumas das espécies mais representativas da flora nacional, das quais se destacam o sobreiro e o pinheiro-manso.

A Tapada Nacional de Mafra é atravessada por algumas linhas de água de carácter temporário como a Ribeira de Safarujo, principal linha de água que atravessa aquele território sendo que uma área significativa é ocupada pelo pinheiro-bravo, preparando o terreno para a formação de solos ricos em nutrientes indispensáveis ao crescimento de outras espécies vegetais.

É na Tapada que se podem também desfrutar das cores e dos aromas intensos dos matos e onde a diversidade de habitats permite a existência de muitas espécies animais. Os mamíferos, em particular o gamo, o veado, o javali e a raposa são as espécies mais conhecidas. No entanto, outros mamíferos habitam na Tapada, tais como o coelho-bravo e o texugo.

Para observar a flora e fauna existente e considerando tratar-se de uma área muito extensa, os visitantes podem partir à descoberta daquele espaço, conduzidos em viaturas elétricas, cuja utilização acaba por ter uma pegada carbónica pouco significativa.

O carro elétrico é um tipo de veículo de propulsão com recurso a motores elétricos. O motor elétrico recebe força de um regulador, cuja alimentação é feita por um conjunto de baterias recarregáveis e que se movimenta através de um sistema de acionamento e controle de velocidade.

As vantagens da utilização destes veículos são a diminuição da poluição atmosférica, poupança significativa de combustível e a diminuição da poluição sonora uma vez que os veículos elétricos praticamente não emitem ruído, sendo extremamente silenciosos quando comparados com os veículos convencionais com motor de combustão, o que se revela uma mais-valia significativa para os visitantes se considerarmos que um dos seus objetivos é a observação de espécies animais.

Jovens Repórteres para o Ambiente descobrem as margem do Tejo num percurso de contrastes

Associado ao projeto Tejo, um “mar” de oportunidades, um grupo de Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental (Ana Roque, Patrícia Duarte e Rafaela Barata), partiu à descoberta do rio Tejo, num percurso de contrastes com mais de 20 quilómetros, entre Vila Franca de Xira e Lisboa. Um trabalho no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental e que entretanto foi selecionado para representar Portugal na categoria de fotorreportagem (escalão 19-21 anos) no Young Reporters for the Environment International Competition.

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes
Da margem esquerda à margem direita e de norte a sul, o rio Tejo não pára de nos surpreender num percurso de contrastes onde as paisagens naturais se confundem com as paisagens humanizadas.

A água que fustiga as margens do Tejo em dias de tempestade, contrastando com a calmaria dos dias primaveris. O Tejo que tira a vida aos mais desventurados, contrastando com o jubilar da vida que renasce a cada dia.

A sua cor, o seu cheiro e o seu tinir, fazem com que nos apaixonemos…
Um beijo apaixonado nas margens do Tejo, num tributo à vida e ao amor.

É nas margens do Tejo que encontramos o nosso “porto de abrigo”. É ali que os guerreiros destas águas repousam as suas armas da labuta diária, com a garantia de que para lá voltarão no dia seguinte.

Apesar das cores contrastantes, o verde impera.
A água do Tejo, repleta de vida, dá cor às margens do rio, num constante pulular de esperança em tons de verde.

Ao longo das margens do rio, a cada recanto, surgem novos retratos que refletem o descobrir de novas “amizades” que o Tejo tem conquistado. Numa perfeita simbiose entre os rios Tejo e Trancão, às portas de Lisboa, um retrato de família: o Tejo, o Trancão e os seus “amigos”.

Fruto da atividade humana, devolve-se aquilo que outrora se tirou, alimentando o Tejo, que alimenta a vida daqueles que dele dependem.

Apesar do reconhecimento que o Homem lhe tem dado, novas “espécies infestantes” têm vindo a ser introduzidas nas margens do rio Tejo. Plásticos, algo que importa evitar.

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes
Tejo, um “mar” de oportunidades que importa conhecer e conservar.
É hora de agir…
É hora de fazer a diferença…
É hora de fazer o Tejo brilhar…