“Energias Cultiváveis” pela Valorsul

No âmbito da unidade curricular de Estágio em Saúde Ambiental I, do terceiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes desenvolveram alguns dos conceitos abordados em Gestão de Resíduos e exploraram as potencialidades dos resíduos enquanto recurso para a produção de composto e de energia na Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO) da Valorsul, que entretanto já havia sido objeto de visita de estudo pelos estudantes do segundo ano.

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, onde é retratada a forma como os resíduos são tratados e valorizados, promovendo-se a reciclagem orgânica, com a produção de composto, e a valorização energética, com a produção de energia, e que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

Sentem-se “Boas Energias” na Tapada Nacional de Mafra

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes foram, mais uma vez, desafiados…

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, onde é retratada a utilização de viaturas elétricas na Tapada Nacional de Mafra e que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

Com uma área de 833 hectares, a Tapada Nacional de Mafra é rodeada por um muro de alvenaria de pedra e cal, com uma extensão de 16 Km. Na Tapada de Mafra podem-se encontrar algumas das espécies mais representativas da flora nacional, das quais se destacam o sobreiro e o pinheiro-manso.

A Tapada Nacional de Mafra é atravessada por algumas linhas de água de carácter temporário como a Ribeira de Safarujo, principal linha de água que atravessa aquele território sendo que uma área significativa é ocupada pelo pinheiro-bravo, preparando o terreno para a formação de solos ricos em nutrientes indispensáveis ao crescimento de outras espécies vegetais.

É na Tapada que se podem também desfrutar das cores e dos aromas intensos dos matos e onde a diversidade de habitats permite a existência de muitas espécies animais. Os mamíferos, em particular o gamo, o veado, o javali e a raposa são as espécies mais conhecidas. No entanto, outros mamíferos habitam na Tapada, tais como o coelho-bravo e o texugo.

Para observar a flora e fauna existente e considerando tratar-se de uma área muito extensa, os visitantes podem partir à descoberta daquele espaço, conduzidos em viaturas elétricas, cuja utilização acaba por ter uma pegada carbónica pouco significativa.

O carro elétrico é um tipo de veículo de propulsão com recurso a motores elétricos. O motor elétrico recebe força de um regulador, cuja alimentação é feita por um conjunto de baterias recarregáveis e que se movimenta através de um sistema de acionamento e controle de velocidade.

As vantagens da utilização destes veículos são a diminuição da poluição atmosférica, poupança significativa de combustível e a diminuição da poluição sonora uma vez que os veículos elétricos praticamente não emitem ruído, sendo extremamente silenciosos quando comparados com os veículos convencionais com motor de combustão, o que se revela uma mais-valia significativa para os visitantes se considerarmos que um dos seus objetivos é a observação de espécies animais.

Jovens Repórteres para o Ambiente descobrem as margem do Tejo num percurso de contrastes

Associado ao projeto Tejo, um “mar” de oportunidades, um grupo de Jovens Repórteres para o Ambiente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental (Ana Roque, Patrícia Duarte e Rafaela Barata), partiu à descoberta do rio Tejo, num percurso de contrastes com mais de 20 quilómetros, entre Vila Franca de Xira e Lisboa. Um trabalho no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental e que entretanto foi selecionado para representar Portugal na categoria de fotorreportagem (escalão 19-21 anos) no Young Reporters for the Environment International Competition.

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes
Da margem esquerda à margem direita e de norte a sul, o rio Tejo não pára de nos surpreender num percurso de contrastes onde as paisagens naturais se confundem com as paisagens humanizadas.

A água que fustiga as margens do Tejo em dias de tempestade, contrastando com a calmaria dos dias primaveris. O Tejo que tira a vida aos mais desventurados, contrastando com o jubilar da vida que renasce a cada dia.

A sua cor, o seu cheiro e o seu tinir, fazem com que nos apaixonemos…
Um beijo apaixonado nas margens do Tejo, num tributo à vida e ao amor.

É nas margens do Tejo que encontramos o nosso “porto de abrigo”. É ali que os guerreiros destas águas repousam as suas armas da labuta diária, com a garantia de que para lá voltarão no dia seguinte.

Apesar das cores contrastantes, o verde impera.
A água do Tejo, repleta de vida, dá cor às margens do rio, num constante pulular de esperança em tons de verde.

Ao longo das margens do rio, a cada recanto, surgem novos retratos que refletem o descobrir de novas “amizades” que o Tejo tem conquistado. Numa perfeita simbiose entre os rios Tejo e Trancão, às portas de Lisboa, um retrato de família: o Tejo, o Trancão e os seus “amigos”.

Fruto da atividade humana, devolve-se aquilo que outrora se tirou, alimentando o Tejo, que alimenta a vida daqueles que dele dependem.

Apesar do reconhecimento que o Homem lhe tem dado, novas “espécies infestantes” têm vindo a ser introduzidas nas margens do rio Tejo. Plásticos, algo que importa evitar.

Conhecer o Tejo, de Vila Franca de Xira a Lisboa: um percurso de contrastes
Tejo, um “mar” de oportunidades que importa conhecer e conservar.
É hora de agir…
É hora de fazer a diferença…
É hora de fazer o Tejo brilhar…

Descobrindo o EVOA

O Tejo é um marco importante em Portugal, pois foi a partir dele que as naus partiram para os descobrimentos, e de onde ainda muitas famílias, através da atividade piscatória, retiram o seu sustento. O Tejo torna-se assim um “mar” de oportunidades.

Contudo não é só o ser humano que tira proveito do rio, pois também é o lar de muitos animais, insetos e plantas. É nas Lezírias, locais ao longo do Tejo muitos férteis devido à aglomeração de materiais em suspensão, que existe uma grande biodiversidade.

Para se perceber melhor o porquê da Reserva Natural do Estuário do Tejo ser um local de tanta biodiversidade, as estudantes Inês Ouro, Maria Inês Fernandes, Mariana Matos e Whitney Aprel, estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foram visitar o EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves, o que acabou por dar origem a uma vídeo-reportagem a concurso no Jovens Repórteres para o Ambiente, um programa da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).

A ideia de criar um espaço para observação e preservação de aves, como o EVOA, teve início em 2000 mas só teve aprovação para começar definitivamente em 2009. Este espaço permite ao visitante conhecer e desfrutar do património único existente entre as Lezírias e o Tejo.

O estuário acolhe durante todo o ano, diversas espécies de aves. Estas podem procurar este local apenas para repouso na sua migração ou mesmo para nidificação. Para assegurar a contínua atividade destes habitats criados para as aves, foi necessário plantar espécies de árvores autóctones como a tamargueira ou o junquilho-dos-salgados

A Biodiversidade é a variedade de seres animais e vegetais que são encontradas nos diferentes ambientes. É responsável por garantir o equilíbrio das espécies em todo o mundo. Porém a maior ameaça à biodiversidade é a ação humana, que vem transformando a natureza, gastando até ao limite todos os recursos nela existentes.

As alterações climáticas cada vez mais acentuadas também são uma ameaça à biodiversidade. Como por exemplo, a grande variação das temperaturas torna a migração para as aves cada mais difícil. É por isso importante ter mais espaços para estas poderem habitar e nidificar.

O EVOA privilegia a biodiversidade. Esta é essencial à vida e fornece os meios necessários à subsistência do Homem. É também a base para a evolução e adaptação a ambientes em transformação, o que a torna essencial ao desenvolvimento da vida num planeta que está em constante mudança. Nesse sentido este deve ser um tema de interesse para todos, uma vez que associado a uma má gestão dos espaços naturais, a perda da biodiversidade poderá ser uma realidade, o que acabaria por ter consequências significativas para a Humanidade.

A Saúde Ambiental da ESTeSL no Dia das Bandeiras Verdes 2014

Foi na passada quarta-feira, dia 15 de outubro de 2014, que uma comitiva da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), rumou a Vila Nova de Gaia para participar no Dia das Bandeiras Verdes 2014. Ali se deslocaram docentes, não docentes e os protagonistas principais, os estudantes, representando toda a comunidade académica da ESTeSL.

A ESTeSL no Dia das Bandeiras Verdes 2014

As escolas galardoadas foram cerca de mil e cem e a ESTeSL foi uma delas, sendo uma das poucas escolas do ensino superior a ser reconhecida enquanto Eco-Escola.

Muito do trabalho desenvolvido ao longo do ano, e que culminou com este reconhecimento, foi da responsabilidade de estudantes e docentes de Saúde Ambiental, tal como tem vindo a acontecer nos últimos anos. Para além de se ter recebido a Bandeira Verde, receberam-se ainda os prémios correspondentes aos primeiros lugares nos projetos/desafios BioDiversity4All , Young Reporters for the Environment | Litter Less Campaign | National Award e Eco-Repórter da Energia.

O momento mais ansiado acabou por acontecer logo após a atuação de Filipe Pinto, quando a estudante Ana Cambão, representante dos estudantes de 2.º Ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental no Conselho Eco-Escola da ESTeSL, recebeu a tão almejada Bandeira Verde.

A delegação da ESTeSL que se deslocou a Vila Nova de Gaia em carpool, regressou a Lisboa na companhia de Fernanda Botelho da Malva Silvestre, e trouxe consigo na bagagem a sua quarta Bandeira Verde. Está então confirmado… a ESTeSL foi reconhecida mais uma vez como sendo uma Eco-Escola, perspetivando-se para breve o seu hastear.

Parabéns a todos e em especial à equipa de docentes e estudantes de Saúde Ambiental que têm vindo a marcar a diferença ao longo dos últimos anos, naquilo que diz respeito à educação ambiental para a sustentabilidade na ESTeSL.

Saúde Ambiental “dá que falar” na revista Mais Educativa

Mais Educativa

Foi na edição de março de 2014 da revista Mais Educativa, sob o mote “Liga-te à Terra!”, que a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) deu que falar.

Nas páginas centrais, na rúbrica Dá que Falar, sobre um fundo verde “Saúde Ambiental”, a estudante Rafaela Marques, estudante de 4.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, “leva-te ao interior da mente de uma verdadeira jovem ambientalista”.

É ali que ela aborda algumas questões que passam pelas aprendizagens num curso superior na área ambiental, onde a Saúde Ambiental tem, invariavelmente, um papel relevante. Alude ainda a iniciativas e hábitos de cariz ambiental que os jovens podem desenvolver e alguns programas de voluntariado indicados para que os jovens adolescentes possam contribuir para a causa ambiental.

A minha experiência pessoal tem passado também por desenvolver atividades no âmbito do Programa Eco-Escolas, associado à sua implementação na instituição de ensino que frequento, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa [Eco-Escola ESTeSL]. Esta é uma experiência que recomendo, porque devemos ser nós os principais agentes de mudança ao nível dos comportamentos ditos “amigos do ambiente”, e nada melhor que dar o exemplo, contribuindo para que a nossa/vossa própria escola seja uma referência a este nível.