A Saúde Ambiental da ESTeSL no SSOA 2018

A área de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), representada pela professora Susana Viegas, docente e diretora do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, participou no III Congresso Lusófono de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental (SSOA 2018), a convite da Comissão Organizadora, onde ministrou o mini-curso “Prevenção, Segurança e Saúde Ocupacional no Contexto Hospitalar”.

O SSOA 2018, que decorreu nos dias 25, 26 e 27 de Julho, na cidade da Praia, em Cabo Verde, contou com a presença de participantes de vários países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde, para além de mini-cursos associados aos temas de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental, contou ainda com sessões de comunicações livres e sessões plenárias, tendo terminado, no dia 27, com visitas técnicas.

A próxima edição do Congresso Lusófono de Segurança, Saúde Ocupacional e Ambiental já tem data marcada e cidade anfitriã definida. Sugerimos que marquem na agenda… dias 20 e 21 de setembro de 2019, em Luanda (Angola).

Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (rRACS 2018)

Irá realizar-se de 11 a 13 de outubro de 2018, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) a Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (rRACS 2018), tendo como objetivo a promoção do intercâmbio e do desenvolvimento da cooperação internacional no âmbito do ensino, da investigação, do desenvolvimento e da inovação em ciências da saúde no mundo lusófono.

Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia (rRACS 2018)

O programa da rRACS 2018 será multidimensional, congregando as dimensões científica, pedagógica, de política académica, sociocultural, empresarial, corporativa e organizacional interna da RACS.

Os eventuais interessados na submissão de resumos para posteres ou comunicações orais de cariz científico, poderão fazê-lo até ao próximo dia 30 de julho, sendo que as áreas científicas a ter em consideração são as seguintes: Audiologia; Ciências Biomédicas Laboratoriais; Ciências Médicas; Ciências da Nutrição; Ciências da Visão; Enfermagem; Farmácia / Ciências Farmacêuticas; Fisiologia Clínica; Fisioterapia; Imagem Médica e Radioterapia; Ortoprotesia/Podologia; Saúde e Ambiente; Saúde Oral; Terapia da Fala; Terapia Ocupacional; e Terapêuticas Não Convencionais.

Esta parece-nos ser uma excelente oportunidade para a divulgação do trabalho que se vai fazendo em Saúde Ambiental nos países de língua portuguesa.

A participação no UNESCO Youth Forum / YRE Mission Portugal, por Cátia Margarido

No início de março havíamos feito referência à participação d’A Saúde Ambiental no Young ESD Leaders Capacity Building Training Course, decorrente da candidatura da Cátia Margarido, licenciada em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL). Logo por essa ocasião, lançamos-lhe o desafio de nos escrever algumas linhas relativas à sua experiência e que hoje aqui vos trazemos. Muito obrigado à Cátia pela sua partilha e iremos, certamente, aceitar o desafio que entretanto nos deixa…

A participação no UNESCO Youth Forum/YRE Mission Portugal, por Cátia Margarido

«Entusiasmo, incerteza, good feeling! Estas palavras podem resumir o meu estado de alma, antes de iniciar este Fórum da UNESCO. Foi exatamente a credibilidade da Organização UNESCO que me levou a candidatar. Algum tempo após ter terminado a Pós-Graduação do ISEG em Gestão da Sustentabilidade, senti que era boa altura para fazer o refresh destes conhecimentos, incrementando com o know-how de quem trabalha a sustentabilidade diariamente e de quem aspira poder fazê-lo.

Este workshop foi desenvolvido pela UNESCO e pela FEE – Foundation for Environmental Education, sendo promovido localmente pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa, organização que no nosso país implementa o programa YRE – Young Reporters for the Environment.

O primeiro dia de workshop teve dois momentos principais: o icebreaker em que todos se apresentaram, enunciando um tema/objeto que em termos de sustentabilidade lhes fosse grato ou preocupante; e os vários temas abordados nas apresentações. Os tópicos que os participantes e facilitators trouxeram para discussão foram muito interessantes para mim, enquanto conjunto de diversidade e ao mesmo tempo de unidade sobre o que nos move para o Desenvolvimento Sustentável. As apresentações e discussão de sala foram também muito proveitosas tendo em conta a forma assertiva e sem floreados com que revisitaram os conceitos systems thinking, conflict transformation e liderança.

O segundo dia de workshop trouxe-nos o trabalho de campo. Os vários grupos deslocaram-se a locais previamente definidos para cobrir a sua reportagem ambiental. O grupo a que pertenci teve oportunidade de entrevistar colaboradores e alunos no Colégio Valsassina enquanto Eco-Escola e Escola UNESCO, terminando numa visita guiada ao Oceanário. A forma como um colégio encara a ecologia e o ambiente enquanto caminho escolhido desde à 120 anos para ensinar e formar cidadãos; e um pequeno retalho do oceano de diversidade ambiental que uma das maiores atrações turísticas de Lisboa nos proporciona, encontram-se retratados nos artigos The Art of Ecocentric Education e Harmony of the Seas, disponíveis nos sites Youth Leadership Workshop e YRE International Exposure; tal como todos os outros artigos elaborados nesta jornada.

O último dia trouxe-nos conclusões e reptos. Conclusões quanto aos trabalhos apresentados e como os melhorar e principalmente quanto à importância dos media para o improvement da ESD e do networking para um melhor desempenho quanto aos 17 objetivos para o ESD. Reptos: terminada esta jornada o que é que cada um de vós vai fazer com toda a bagagem que leva daqui? Quais vão ser as vossas ações?

Esta última parte foi para mim fundamental. Desde o primeiro dia em que o tema que trouxe para discussão foi a tragédia dos incêndios em Portugal no passado ano, culminando nesse momento de desafio para o futuro, foi-me permitido tirar um sentido muito positivo quanto à minha presença nesta iniciativa e à necessidade intrínseca de não me acomodar. O Desenvolvimento Sustentável é na minha opinião pautado pela criação de valor para os diversos stakeholders. É esse o caminho para evidenciar junto dessas mesmas partes interessadas que só assim as próximas gerações poderão subsistir em equilíbrio.

Cada um dos presentes foi desafiado a desenvolver este workshop, nas diversas comunidades a que pertence por forma a mobilizar outros cidadãos. Não será a ESTeSL, enquanto instituição de ensino superior recheada de potenciais interessados, um tremendo spot para constituir mais um capítulo desta demanda? One hand cannot clap alone!»

A Saúde Ambiental da ESTeSL e a Slovak Medical University

Por estes dias, as professoras Elena Pieckováe e Renáta Lehotská, da Slovenská Zdravotnícka Univerzita v Bratislava (Slovak Medical University), têm estado connosco no âmbito do programa de mobilidade Erasmus+, naquela que é já uma segunda missão de ensino à Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL).

A Saúde Ambiental e a Slovak Medical University

Da esquerda para a direita, Elena Piecková, Carla Viegas, Vítor Manteigas, Renáta Lehotská e Ana Monteiro.

Para além das apresentações institucionais e de uma sessão dedicada ao Grupo de Investigação em Ambiente e Saúde (GIAS), nomeadamente aos projetos desenvolvidos e em curso, assim como à possibilidade de projetos a desenvolver em comum e à mobilidade de docentes e estudantes, houve ainda espaço e tempo para a lecionação de aulas que versaram temas diversos, tais como: (i) bioaerosols; (ii) mycotoxicosis; (iii) masked and modified mycotoxins; e (iv) fungi and disinfectants.

Recordamos que a Slovak Medical University é uma instituição de ensino superior que desde 2015 tem recebido estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL-IPL, integrados em projetos de investigação e com muito trabalho diferenciado e de mérito, reconhecido pela instituição de acolhimento.

Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da CPLP (rRACS 2017)

Irá realizar-se de 30 de março a 1 de abril de 2017, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) a Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da CPLP (rRACS 2017), tendo como objetivo a promoção do intercâmbio e do desenvolvimento da cooperação internacional no âmbito do ensino, da investigação, do desenvolvimento e da inovação em ciências da saúde no mundo lusófono.

Reunião Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da CPLP (rRACS 2017)A rRACS 2017 terá como temas em debate a cooperação, a mobilidade académica, a inovação, o intercâmbio, a investigação, o ensino superior, a multiculturalidade, o desenvolvimento, assim como a internacionalização.

Os eventuais interessados na submissão de resumos para posteres ou comunicações orais de cariz científico, poderão fazê-lo até ao próximo dia 10 de fevereiro, sendo que as áreas a ter em consideração são:

  • Doenças Infeto-contagiosas;
  • Saúde e Ambiente;
  • Telesaúde;
  • Da saúde materno-infantil ao envelhecimento ativo.

Esta parece-nos ser uma excelente oportunidade para a divulgação do trabalho que se vai fazendo em Saúde Ambiental nos países de língua portuguesa.

Saúde Ambiental da ESTeSL participa em reunião internacional do projeto Interreg Sudoe ClimACT

Associado ao projeto Interreg Sudoe ClimACT, teve lugar nos passados dias 26 e 27 de janeiro, na Escuela Técnica Superior de Ingeniería de Sevilla, da Universidadee de Sevilha, o segundo encontro de parceiros que contou com representantes do Instituto Superior Técnico (IST), do Instituto de Soldadura e Qualidade, da Edigreen, da Associação Bandeira Azul da Europa (Portugal), do Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas, da Universidad de Sevilla (Espanha), da Université de la Rochelle, da Ville de la Rochelle (França) e da University of Gibraltar (Gibraltar).

Saúde Ambiental da ESTeSL participa em reunião internacional do projeto Interreg Sudoe ClimACT

Integrados na comitiva portuguesa, estiveram o professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e Coordenador Eco-Escolas/Coordenador Baixo Carbono na ESTeSL, que está a desenvolver o seu projeto de doutoramento no IST, associado ao projeto Interreg Sudoe ClimACT, assim como o estudante de Saúde Ambiental Carlos Pina que, no decurso do seu estágio em Saúde Ambiental do primeiro semestre (que teve lugar do Campus Tecnológico e Nuclear do IST), desenvolveu trabalho associado à metodologia a utilizar nas auditorias energéticas e ambientais às escolas piloto do projeto, para as dimensões “transportes”, “compras verdes” e “espaços verdes”. O estudante Carlos Pina apresentou, na tarde do dia 26 de janeiro, a comunicação “Transports, green procurement and green spaces audits: methodology and reporting” e o professor Vítor Manteigas apresentou na manhã do dia seguinte (dia 27 de janeiro), a comunicação “ClimACT Key Performance Indicators”, onde se aludiu aos  Key Performance Indicators sugeridos pelos parceiros e se apresentou uma proposta de ClimACT INDEX para o projeto. Da participação da Saúde Ambiental da ESTeSL destaca-se, naturalmente, o excelente desempenho do estudante Carlos Pina que recebeu os parabéns da generalidade dos parceiros do projeto Interreg Sudoe ClimACT.

Ver também Projeto ClimACT conta com a colaboração de docentes de Saúde Ambiental da ESTeSL e ESTeSL integra o conjunto de escolas do projeto ClimACT.