Cursos Técnicos Superiores Profissionais… pois!

Cursos Técnicos Superiores Profissionais, o que são??...Um pouco à margem dos propósitos que nos fazem escrever com alguma regularidade no Saúde Ambiental…, hoje damos-vos conta de que ontem foi aprovado em Conselho de Ministros um diploma que permite a criação de cursos técnicos superiores profissionais nos institutos politécnicos. Esta será uma “nova” oferta formativa com a duração de dois anos, que se perspetiva venha a começar a funcionar em setembro/outubro deste ano civil, início do próximo ano letivo.

De acordo com o Comunicado do Conselho de Ministros, trata-se então de um novo tipo de formação “não conferente de grau”, que apresenta como objetivo “alargar e diversificar o espetro da oferta do ensino superior em Portugal e por essa via aumentar o número de cidadãos com qualificações superiores necessárias ao país”. José Ferreira Gomes, Secretário de Estado do Ensino Superior referiu que estes cursos serão compostos por “um ano com componente geral muito forte” e por “um segundo ano com uma componente de formação profissional em sala de aula, juntamente com um estágio numa empresa”.

Por outro lado, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) tornou público, em comunicado, a sua “total indisponibilidade” para leccionar os novos cursos superiores, na medida em que estes revelam “desconhecimento da realidade” do ensino superior politécnico, dos interesses do mercado de trabalho e daquelas que são as necessidades de qualificação.

Estas são notícias de hoje, um pouco em toda a comunicação social, que se fazem acompanhar por uma outra, igualmente preocupante e que dá conta de que as desistência no ensino superior têm vindo a aumentar de forma significativa e que milhares de estudantes são obrigados a abandonar a universidade. Com os cortes nas bolsas, e sem dinheiro para as propinas, os estudantes, por exemplo, das Universidades do Porto, Minho, Algarve e Coimbra começaram a cancelar as inscrições e a congelar matriculas. Acreditamos que a realidade nas restantes instituições de ensino superior do país não seja muito diferente.

E vocês, estudantes e profissionais de saúde ambiental que nos seguem com regularidade, têm alguma opinião formada sobre esta matéria?

Saúde Ambiental, um curso de futuro!

A Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), foi hoje notícia na edição do Correio da Manhã, na rubrica “inteligência sub-30”.

Marina Almeida-Silva, licenciada em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), onde é investigadora e docente assistente da área científica de saúde ambiental.

Marina Almeida-Silva, licenciada em Saúde Ambiental pela ESTeSL, escola com quem continua a colaborar, fala do projeto FungiQ, do programa COHiTEC e de alguns dos seus (nossos) segredos para o sucesso: i) ser proactivo; ii) trabalhar com gosto; e iii) pensar fora da caixa.

E é assim que a Saúde Ambiental se apresenta como sendo um curso de futuro, sabendo-se, no entanto, que nada se consegue sem esforço e sacrifício.

Saúde Ambiental, um curso de futuro!

Apenas trabalhando com gosto conseguimos colocar o melhor de nós naquilo que fazemos.

Detetor de fungos e analisador de gordura corporal no COHiTEC

No passado dia 3 de julho já vos havíamos dado conta da participação da Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) no COHiTEC (ver FungiQ at COHiTEC e A Saúde Ambiental no COHiTEC). Hoje, a propósito do mesmo assunto, voltámos a ser notícia na edição de junho da newsletter Notícias do IPL“, onde o projeto FungiQ e CElUS foram objeto de destaque, sendo os únicos representantes do ensino superior politécnico e ambos da ESTeSL.

Detetor de fungos e analisador de gordura corporal no COHiTEC

Na edição deste ano do Cohitec foram apresentados 16 projetos de negócio de base tecnológica desenvolvidos no Politécnico de Lisboa, nas Universidades de Aveiro, Lisboa, Minho, Nova de Lisboa e Porto; nos institutos de Biologia Molecular e Celular, INESC-TEC, Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Superior de Agronomia e Superior Técnico e na empresa ISA – Intelligent Sensing Anywhere.

Empreendedorismo em dose dupla na Tecnologia da Saúde

Os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) foram notícia na newsletter “Notícias do IPL”, na sua edição de novembro, onde é feita alusão à sessão dedicada ao empreendedorismo que os estudantes preparam, no âmbito do ENASA 2012, com dois convidados de renome. Falamos do Miguel Gonçalves e do Ricardo Diniz.

A notícia ali publicada, com o título “Empreendedorismo em dose dupla na Tecnologia da Saúde“, faz referência à sessão como forma de motivar os estudantes a olharem o empreendedorismo como uma saída para um futuro profissional. Esta foi, aliás, uma das ideias comuns, subjacentes às intervenções dos dois convidados, ainda que apresentada de formas diferentes.

O passo seguinte passa agora pelo concurso Poliempreende. Sabemos que ideias não faltam aos estudantes e docentes. Importa agora materializá-las!!

Qualidade do ar nos lares e saúde dos idosos

Segundo a Agência Lusa, irá ser apresentado amanhã um estudo associado aos efeitos na saúde dos idosos da qualidade do ar interior em lares de 3.ª idade de Lisboa e do Porto. Este estudo, desenvolvido no âmbito do projeto GERIA (Estudo Geriátrico dos Efeitos na Saúde da Qualidade do Ar Interior em Lares da 3.ª Idade de Portugal), teve início em março e deverá estar concluído em 2015.

De acordo com o seu coordenador, João Paulo Teixeira, membro da Comissão Científica do International Congress on Environmental Health 2012 (recentemente promovido pela área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa)  e responsável da Unidade de Investigação do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), numa fase inicial serão estudados mais de 60 lares em Lisboa e no Porto, através da caracterização dos edifícios (tipo de construção, isolamento, práticas de ventilação, etc.) e da realização de inquéritos de saúde e qualidade de vida aos utentes. Posteriormente, e da amostra inicial, serão escolhidos cerca de 20 lares onde se irá proceder à monitorização da qualidade do ar e promover a realização de testes clínicos aos utentes, como colheitas de amostras nasofaríngeas para pesquisa e eventual detecção de agentes.

O ar que eu respiro

Os capixabas, em especial aqueles que acreditam no conto da carochinha contado pelo governo de que os padrões de poluição do ar na Grande Vitória são satisfatórios, devem prestar bastante atenção ao alerta emitido esta semana pela Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o problema, considerado o principal da atualidade na área ambiental. Pelo menos 1,3 milhão de pessoas morrem por ano no mundo de doenças respiratórias. E são muitas as cidades que ultrapassam os níveis recomendados. Vitória já há algum tempo figura na lista de capitais brasileiras nesta situação. Mas, por incrível que pareça, por aqui ninguém parece muito preocupado.

A avaliação inédita da OMS, realizada com 1.100 cidades em 91 países, coloca o Rio de Janeiro e São Paulo entre as 300 mais poluídas. No geral, apareceram de forma insatisfatória no estudo as cidades de países emergentes, em expansão econômica. O Brasil está no meio, com média de poluição duas vezes acima do que determina a Organização Mundial de Saúde e amargando a 9° colocação do mundo com maior número de mortes por problemas respiratórios. Foram avaliadas 68 estações de medição dos poluentes. Além do Rio e São Paulo, aparecem na pesquisa Belo Horizonte – a melhor colocada entre as quatro – e Curitiba.

E é assim que começa o artigo “O ar que eu respiro“, publicado no passado dia 28 de Setembro de 2011, no Século Diário, por Manaira Medeiros e cuja leitura sugerimos.

Em Portugal, a (ainda) Agência Portuguesa do Ambiente tem vindo a disponibilizar alguns dados através da base de dados QualAr – Base de Dados On-line sobre Qualidade do Ar, acessível a qualquer internauta e que tende a ser representativa de Portugal, com informação disponível quase em “tempo real”.