Os profissionais do Ambiente

Foi pelo Alerta de Notícias do Google Notícias com o termo de pesquisa “Ambiente“, que fiquei a par do artigo publicado na edição de ontem do Diário de Notícias, com o título “Os profissionais do Ambiente“.

Podem ser donos de restaurantes ou advogados especialistas em causas ambientais. Em comum têm o objectivo de tornar o planeta mais saudável. São os chamados trabalhos ‘verdes’ que já empregam 3,4 milhões de pessoas e vão continuar a crescer. Portugal não foge à regra: cerca de 7 mil trabalhadores estão empregados nas energias renováveis.

Este é um artigo de Bruno Os profissionais do AmbienteAbreu que alude ao papel que cada um de nós pode e deve desempenhar tendo em vista a sustentabilidade do Planeta. Os exemplos que nos são dados são o de uma empresária, proprietária do restaurante Jardim dos Sentidos, de uma marketeer ambiental da Sonae Sierra, de uma socióloga do ambiente, de um advogado do ambiente e, de um engenheiro agrónomo e um arquitecto paisagista, ambos profissionais do Horto do Campo Grande.

Sugiro-vos a leitura de “Os profissionais do Ambiente“.

Nota: imagem recolhida no sítio da Faculdade Cantareira.

A Saúde Pública e as oportunidades perdidas

Aos olhos da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) “os novos decretos-lei sobre os serviços de saúde pública e as autoridades de saúde constituem uma oportunidade perdida”. Este é o entendimento que esta organização evidencia no seu comunicado, datado de 27 de Maio de 2009, na abordagem que faz ao Decreto-Lei  n.º 81/2009 que estabelece as regras e princípios de organização dos serviços de saúde pública e ao Decreto-Lei n.º 82/2009 sobre o poder de autoridade de saúde.

Sugiro-vos a leitura do documento e subsequente reflexão. Deixo-vos, no entanto, algumas passagens que me chamaram a atenção:

Procede a uma inexplicável “mistura” entre as competências destes serviços e o exercício do poder de autoridade de saúde, quando neste último caso existe um diploma distinto que procede ao seu enquadramento legal, tratando-se de um poder que é objecto de nomeação directa e personalizada.

Refere ainda ser “inadmissível que profissionais que não estão formalmente nomeados para assumirem essas funções [de autoridade de saúde] sejam obrigados a executá-las”. É um facto!… São realmente obrigados sem que com isso advenham as mais-valias que tantos e em tantas ocasiões, aludiram.

São estabelecidos rácios de médicos e de outros técnicos em função de números de habitantes sem terem sido, alguma vez, divulgados quaisquer critérios que os fundamentem.

No que concerne aos rácios, sugiro-vos a leitura de um outro post onde esta mesma questão é abordada, com fórmulas de cálculo muito bem apresentadas, mas muito mal definidas. Aquilo que ali podem ler é uma proposta que entretanto foi abandonada. Se é verdade que actualmente os critérios não são claros, ou simplesmente não existem, também é verdade que tanto os Médicos de Saúde Pública (MSP), como os Técnicos de Saúde Ambiental (TSA) e os Enfermeiros de Saúde Pública/Comunitária, terão visto a sua posição, entenda-se necessidade, reforçada com base nos rácios actualmente em “vigor”. A única (aparente) excepção aplica-se às Unidades de Saúde Pública cuja área geográfica de intervenção é muito grande, como é o caso de alguns Agrupamentos de Centros de Saúde no Alentejo.

As perguntas que entretanto deixo no ar são:

– Estão a ser aplicados os rácios definidos na legislação, ou está a ser desenvolvido algum esforço nesse sentido?

– Em função dos rácios definidos, serão precisos realmente mais MSP e TSA?

Tendo em conta a realidade de cada um, alguém quer responder?

Verão com as Tecnologias da Saúde

Verão com as Tecnologias da Saúde

O Verão com as Tecnologias da Saúde (ver folheto) não é mais do que aquilo a que algumas escolas, do Ensino Superior, Politécnico ou Universitário, nacional ou estrangeiro, chamam de Cursos de Verão.

Na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), o Verão com as Tecnologias da Saúde são Oficinas Laboratoriais para Estudantes do Ensino Secundário e cuja terceira edição, a ter lugar este ano, decorrerá de 20 a 31 de Julho.

Esta parece-me uma excelente oportunidade para aqueles que só vão de férias em Agosto e que ainda andam à descoberta daquele que poderá ser o seu futuro profissional. No Verão com as Tecnologias da Saúde poderão ficar a conhecer um pouco mais de doze das dezoito áreas profissionais das Tecnologias da Saúde, entre as quais Saúde Ambiental.

As inscrições estão abertas até ao próximo dia 30 de Junho. A não perder!

Ciclo de Conferências: Tecnologias da Saúde nos Cuidados de Saúde Primários (1.ª Conferência)

Ciclo de Conferências: Tecnologias da Saúde nos Cuidados de Saúde Primários

Vai dar-se início, no próximo dia 3 de Junho, ao Ciclo de Conferências: Tecnologias da Saúde nos Cuidados de Saúde Primários. Esta 1.ª Conferência, Cuidados de Saúde Primários: A Reforma em Curso e os Profissionais das Tecnologias da Saúde, cuja organização está a cargo da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), decorrerá no auditório daquela instituição de ensino.

Este é um evento que tem como finalidade “promover a reflexão sobre a intervenção dos Profissionais das Tecnologias da Saúde nos Cuidados de Saúde Primários” e que contará com a participação de elementos da Missão para os Cuidados de Saúde Primários.

Se és estudante ou docente da ESTeSL ou profissional das tecnologias da saúde não faltes (inscrição online). Assume-te enquanto agente da mudança. Participa!

Revisão da Carreira em perspectiva…

Foi publicado hoje o Despacho n.º 7422/2009, que determina a criação de um grupo de trabalho para proceder à análise da estrutura das carreiras dos técnicos superiores de saúde e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica.
O grupo de trabalho será constituido por:
a) Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., que coordena;
b) Direcção-Geral de Saúde.

Este grupo de trabalho contará ainda com a colaboração de elementos designados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na análise das questões relacionadas com a articulação entre as carreiras e formação superior a elas conducente, podendo ainda integrar técnicos das áreas tidas por pertinentes ou proceder à sua audição, sempre que entender que a sua presença seja necessária para o prosseguimento dos seus trabalhos. Deduzo que aqui se irão enquadrar, por exemplo, os Técnicos de Saúde Ambiental, pelas organizações que os “representam” (sindicatos e associação profissional).

O relatório final deste trabalho deverá ser à apresentado à Ministra da Saúde e ao Ministro da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, no prazo de 30 dias contados a partir da data da sua publicação.

Acho muito bem… só peca por tardia a criação deste grupo de trabalho.
Será que o prazo definido irá ser garantido? Daqui a quantos anos é que teremos novidades nesta matéria?

Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS – 2007

Há sensivelmente um ano atrás apresentei-vos os dados relativos à publicação Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS – 2006, naquilo que dizia respeito ao número de Técnicos de Saúde Ambiental (TSA) e de Médicos de Saúde Pública (MSP) em “exercício” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Hoje, venho aqui fazer alusão à mesma publicação, desta feita com dados relativos a 2007 (Centros de Saúde e Hospitais – Recursos e Produção do SNS – 2007).

sns2007

Como poderão constatar pela análise da tabela que vos apresento, o número de Médicos de Saúde Pública, ao contrário do que se havia registado entre 2005 e 2006, sofreu uma diminuição de 6,2%, muito em função da redução do número destes profissionais na Região de Saúde do Norte.

Por outro lado, naquilo que diz respeito aos Técnicos de Saúde Ambiental, verificou-se um ligeiro aumento do número de efectivos (cerca de 2,2%), tendo sido a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo a que mais contribuiu para esta situação.

Registo também a tendência, evidenciada nos últimos anos, para a diminuição do número de TSA na Região de Saúde do Centro e na Região de Saúde do Algarve, assim como a do número de MSP na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

No que concerne à Região de Saúde do Alentejo, este ano acabou por se verificar o oposto do que havia ocorrido no ano passado.

Esta é a minha análise, da leitura rápida que fiz, aos números disponíveis… e a vocês, o que vos apraz dizer? Atentem, no documento, à designação que nos dão e digam-me o que acham!