Prémio de Saúde Pública Francisco George

Foi publicado hoje, no dia em que o Dr. Francisco George termina, por limite de idade, as funções de diretor-geral da Saúde, o Despacho n.º 9242/2017, dando a conhecer a criação do Prémio de Saúde Pública Francisco George, com o objetivo de distinguir os trabalhos e estudos de investigação, inéditos e inovadores, em temas de saúde pública de relevante interesse e impacte para a defesa da saúde pública.

Prémio de Saúde Pública Francisco GeorgeNaquele despacho é igualmente aprovado o Regulamento do Prémio de Saúde Pública Francisco George (publicado em anexo), assim como designado o respetivo júri, o qual integra, para além de técnicos de saúde da área da enfermagem e da medicina, uma colega, licenciada em Saúde Ambiental, Sílvia Cristina Ribeiro Silva, técnica de saúde ambiental e presidente da Direção Nacional da Associação Portuguesa de Saúde Ambiental (APSAi).

Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational Environments

Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational EnvironmentsJá foi publicado, e está disponível online para todo o mundo (na integra ou por capítulos), o livro Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational Environments, da editora Springer.

Esta é uma obra que reúne na sua equipa editorial as professoras Carla Viegas e Susana Viegas, docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), assim como Anita Gomes da área científica das Ciências Naturais e Exatas, dentre outros.

Para além da equipa editorial que integra elementos do corpo docente de Saúde Ambiental da ESTeSL, destaca-se ainda a participação, na qualidade de co-autores de alguns dos capítulos, outros colegas de Saúde Ambiental (Ana Monteiro, docente da área científica de Saúde Ambiental da ESTeSL, e Tiago Faria, licenciado em Saúde Ambiental pela ESTeSL) assim como outros tantos docentes de outras áreas científicas.

A publicação do livro Exposure to Microbiological Agents in Indoor and Occupational Environments resulta da contribuição de investigadores de renome internacional, de várias entidades governamentais tais como, por exemplo, da National Institute for Occupational Safety and Health – NIOSH (USA) e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge – INSA (Portugal) e do mundo académico, nomeadamente, e a título de exemplo: (i) Universidade Cincinnati; (ii) Universidade de Múnster; (iii) Universidade de Bratislava; (iv) Universidade de Lisboa; Universidade de Lausanne; (v) Universidade de Aarhaus, dentre outras.

This book intends to provide information about detection and health effects due to bacteria, fungi and viruses in indoor environments. The book will cover also information about preventive and protective measures to avoid health-hazardous. Case studies will be also addressed to enrich the book with the expertise of each invited author. The book also intends to fill a gap regarding information about all biologic agents, since most of the books available are dedicated to only one type of microorganisms.

For various different biologic agents and metabolites this book will compile information about indoors presence, detection methods, exposure assessment and health effects. Several problems regarding the exposure of biologic agents will be presented through case studies, and also the implementation of preventive and protective measures to avoid/minimize exposure. Besides, all the book will focus on occupational health and/or public health point of view.

Consulta Pública: Reforma da Saúde Pública Nacional

Associado à “Reforma da Saúde Pública” em curso, que até ao momento de materializou na Proposta de Lei n.º 49/XIII, que aprova a Lei da Saúde Pública, importa agora desenvolver trabalho nas áreas da contratualização, dos sistemas de informação, do trabalho em rede e da capacitação dos recursos dos Serviços de Saúde Pública. O grupo de trabalho terá reconhecido ainda o importante contributo da saúde pública para a governança para a saúde e, em particular, para o planeamento em saúde, considerando-se prioritária a definição do modelo dos Estudos de Impacte na Saúde. Esta áreas estarão alicerçadas em três pilares de desenvolvimento, nomeadamente:

  1. Organização dos Serviços de Saúde Pública: rede dos Serviços de Saúde Pública/Saúde Pública, articulação hierárquica, funcional e colaborativa e sistemas de informação gerais e específicos;
  2. Competências e capacitação: atribuições e competências dos serviços e profissionais, capacitação de recursos humanos para responder a necessidades específicas, perfil, formação em serviço, e utilização de novos instrumentos, como são os estudos de impacte na saúde;
  3. Contratualização e financiamento: carteira básica dos Serviços de Saúde Pública, Contrato-programa, atividades programadas, planos, programas e projetos, e atividades emergentes (ex. resposta a epidemias e outros fenómenos com impacte na saúde coletiva) dos Serviços de Saúde Pública, financiamento dos Serviços de Saúde Pública para garantir o seu funcionamento (estrutura física, equipamentos, recursos humanos, etc).

Consulta Pública: Reforma da Saúde Pública Nacional

Neste âmbito, a Comissão para a Reforma da Saúde Pública Nacional decide efetuar uma discussão alargada, estando os documentos disponíveis para Consulta Pública, pretendo-se assim a participação de todos os cidadãos, em especial dos destinatários destes documentos, aproximando assim decisores, profissionais e utentes, conferindo a este processo maior transparência e credibilização, devendo todos os contributos ser remetidos até ao dia 15 de novembro de 2017, através do preenchimento dos respetivos formulários:

A Saúde Ambiental no “Manhãs na TV”

Foi hoje, enquanto se celebra o Dia Mundial da Saúde Ambiental, que se tornou público o programa “Manhãs na TV” onde a Saúde Ambiental e a APSAi – Associação Portuguesa de Saúde Ambiental, foram merecedoras de destaque.

Foi com o propósito de divulgar a associação, e naturalmente os profissionais que representa – os Técnicos de Saúde Ambiental, que a APSAi foi convidada a participar no programa “Manhãs na TV” da KURIAKOS TV. Esta participação contou com a presença de dois elementos dos órgãos sociais, licenciados em Saúde Ambiental, nomeadamente a presidente da Direção Nacional (Dra. Sílvia Silva) e o secretário da Mesa da Assembleia Geral (Dr. Diogo de Sousa Gomes), assim como do professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (que também ele já assumiu o cargo de presidente da Direção Nacional, em 1998).

Tendo em conta o potencial da Saúde Ambiental, muito ainda ficou por falar, havendo espaço para mais dois ou três programas semelhantes…

Dejetos na via pública: um problema de saúde pública

Na sequência da participação no programa Jovens Repórteres para o Ambientes, as estudantes de primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Jessica Moreira, Laura Fernandes e Suazilene Ferreira receberam uma Menção Honrosa no Concurso Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente (edição de 2017) na categoria de fotorreportagem com o trabalho “Dejetos na via pública: um problema de saúde pública“.

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, onde as estudantes foram desafiadas a investigar e a reportar uma situação (problema ou boa prática) que considerassem relevante, e tendo em conta a metodologia subjacente ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

Dejetos na via pública: um problema de saúde pública

Nas zonas urbanas de Portugal, deparamos-nos frequentemente com dejetos animais na via pública.
Mesmo havendo contentores e parques próprios para esse efeito, estas áreas nem sempre são usadas de forma adequada, servindo, não raras vezes, como local de deposição para outros resíduos ou não sendo disponibilizados os sacos para recolha dos dejetos, constituindo-se assim como um fator de risco para a saúde pública.

A fotorreportagem “Dejetos na via pública: um problema de saúde pública” tem como objetivo expor um problema com que todos os portugueses se deparam diariamente e que não só é pouco higiénico e estético como também se apresenta como um potencial risco para a saúde pública!

Contudo, o problema identificado tem uma eventual solução que passa por garantir o cumprimento de regulamentos e posturas municipais que, de uma forma geral, determinam que “os detentores ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejetos destes da via pública ou de outros espaços públicos”.

Importa, por isso, educar e consciencializar a população para esta prática, assim como garantir a reposição de sacos para a recolha de dejectos, com mais frequência.

Parabéns!!

Saúde Ambiental abre o noticiário da TSF – Rádio Notícias.

Não basta apagar o fogo, é preciso verificar o que ficou contaminado” é o título da notícia publicada hoje pela TSF – Rádio Notícias e que inclui um pequeno testemunho da professora Susana Viegas, diretora do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

A unidade móvel de Saúde Pública que já está em Pedrogão Grande integra técnicos de Saúde Ambiental. Num primeiro momento a prioridade foi dada à saúde mental e física mas agora está na hora de prevenir outros riscos.

Os técnicos de saúde ambiental lidam com tudo o que, no Ambiente, pode afetar a saúde humana.

Susana Viegas, diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, fala do caso concreto dos incêndios para dizer que os técnicos vão estar atentos a situações que possam ter levado à contaminação de água para consumo humano, identificar se ainda há poluição no ar e perceber se as habitações que ficaram parcialmente destruídas podem voltar a ser habitadas.

Os técnicos precisam ainda de saber se não há consumo de alimentos que foram contaminados por causa do incêndio, e esta procura abrange não só os produtos hortícolas mas também o leite de animais que estiveram expostos ao incêndio ou que possam a estar a ser alimentados com produtos contaminados.

Susana Viegas diz que depois de feito o levantamento os técnicos têm capacidade para propor medidas que devem ser tomadas para evitar riscos maiores.

A diretora do curso de Saúde Ambiental na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa explicou à TSF que os técnicos não trabalham só em casos excecionais como o dos incêndios

No dia-a-dia podem atuar noutros contextos como por exemplo fábricas ou hospitais.