20th European Society for Vector Ecology (E-SOVE)

 

Irá ter lugar, de 3 a 7 de outubro de 2016, na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa, o 20th European Society for Vector Ecology (E-SOVE), sob o mote “When vectors collide with cultures: “anthropo-vector ecology”, who is controlling who?“.

20th European Society for Vector Ecology (E-SOVE)

A anteceder o congresso, nos dias 1 e 2 de outubro, e em colaboração com a Associação da Sociedade Europeia de Controlo de Vetores (EMCA), irão decorrer vários cursos associados à vigilância, monitorização, controlo e identificação de artrópodes vetores, em que o Instituto Nacional de Saúde (INSA) Dr. Ricardo Jorge, em Lisboa, será responsável por acolher os cursos de carraças e mosquitos. Os interessados em participar nesta ações formativas poderão aceder a mais informações aqui.

Nova Ambição para a Saúde Pública – Focada em Serviços Locais

Nova Ambição para a Saúde Pública - Focada em Serviços LocaisJá está disponível, para consulta no sítio da Direção-Geral da Saúde (DGS), o documento Nova Ambição para a Saúde Pública – Focada em Serviços Locais que, para o caso de vir a ser ocultado pela DGS (ver Uma Nova Ambição para a Saúde Pública), ficará sempre disponível aqui.

Eis o ponto de partida do movimento para a reforma da Saúde Pública que visa envolver todos os seus principais atores. Compreende-se, por isso, que nesta fase, o documento de carácter estratégico, ora publicado, não convoque todas as dimensões da Saúde Pública, nem aponte o cronograma da implementação da Reforma.

O documento que esteve em discussão pública durante o período de 6 a 25 de abril de 2016 recebeu múltiplos contributos, dos quais 55 foram tidos em consideração.

Face aos desafios atuais, o papel esperado dos Serviços de Saúde Pública no quadro do Sistema de Saúde e do Serviço Nacional de Saúde em particular, assume especial importância, sobretudo no que se refere a Unidades Locais.

Esses desafios principais têm, comprovadamente, relação com a atividade humana, incluindo comportamentos e estilos de vida. São, no essencial, resultado dos seguintes processos:

  1. Alterações climáticas com efeitos na saúde dos cidadãos;
  2. Epidemias descontroladas de doenças crónicas;
  3. Resistência crescente dos agentes microbiológicos patogénicos aos antimicrobianos; e
  4. Progressão de desigualdades, iniquidades e desequilíbrios acentuados entre comunidades.

Estes fenómenos explicam a criação de plataformas inovadoras que facilitam a condução de operações dos diferentes programas focados a nível periférico, isto é, local, no âmbito do Plano Nacional de Saúde.

Também inovadora é a assunção do Delegado de Saúde como um autêntico facilitador de procedimentos, promotor independente de advocacia para a defesa de cidadãos utilizadores do Sistema.

Sugerimos a leitura atenta do documento e o contributo para o futuro da Saúde Pública e da Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários.

 

International Conference on Environmental Health & Safety

Irá ter lugar em Valência, Espanha, nos dias 24 e 25 de outubro de 2016, a International Conference on Environmental Health & Safety, que contará com a colaboração da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), numa organização da Conference Series LLC (USA) e que terá como tema “Addressing Global Environmental Health Challenges“.

International Conference on Environmental Health & Safety

Este é um evento que irá reunir uma panóplia de académicos e profissionais da Saúde Ambiental mundial e que se vem afirmando, a cada ano, como um evento de referência.

Os potenciais interessados em participar com a submissão de resumos ainda o podem fazer, num dos dezanove tópicos: Environmental Health and Biosciences; Environmental Health and Climatic Changes; Environmental Health and Public Health; Environmental Health and Nursing Practices; Environmental Health and Sustainable Development; Environmental Health Hazards; Environmental Health and Engineering; Environmental geology and Soil Science; Environmental Health and Hygiene; Environmental Health and Occupational Health; Environmental Health & Biomedical Waste; Environmental Health and Toxicology; Environmental Health and Pathogens; Environmental Health and Diseases Transmission; Environmental Health and Non Communicable Diseases; Environmental Health and Ecology; Environmental Health and Energy; Environment and Earth Science; e Entrepreneur Investment Meet.

Conference Series LLC invites all the participants from all over the world to attend “International Conference on Environmental Health & Safety” during October 24-25, 2016 in Valencia, Spain which includes prompt keynote presentations, Oral talks, Poster presentations and Exhibitions.

The Environmental Health 2016 broadly segregates the EHS industry into environmental, occupational health & safety, community health & safety, and the health & safety associated with construction and decommissioning. Further subdivisions under environmental would be air quality management, water quality management, waste management, and energy management. Occupational health & safety can be split into physical, chemical, biological, and radioactive hazards. The community health & safety consists of disease prevention, fire safety, life safety, and transportation of materials. Conference Series LLC organizes a conference series of 1000+ Global Events inclusive of 300+ Conferences, 500+ Upcoming and Previous Symposiums and Workshops in USA, Europe & Asia with support from 1000 more scientific societies and publish 700+ Open access journals which contains over 30000 eminent personalities, reputed scientists as editorial board members.

Ruído associado ao tráfego ferroviário… consegues ouvir-me?

Tal como vem sendo hábito desde alguns anos a esta parte, e de forma a promover a integração de alguns dos conteúdos a abordar posteriormente e garantir, desde já, o desenvolvimento de algumas competências relevantes para o exercício em Saúde Ambiental, os estudantes do 1.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Daniel Parreira, Catarina Ricardo e Patrícia Santos, elaboraram uma video-reportagem, a submeter ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente e que aborda a questão do ruído associado ao tráfego ferroviário.

O trabalho que realizaram decorreu da sua preocupação face a esta questão, na medida em que também eles são utilizadores de comboios enquanto meio de transporte.

Apesar dos inúmeros constrangimentos à realização deste trabalho, nomeadamente a ausência de resposta ao pedido efetuado à Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.) para a recolha de imagens e a resposta tardia (e negativa) por parte da empresa Comboios de Portugal, E.P.E. para que pudessem evidenciar, na primeira pessoa, as “medidas que têm vindo a ser tomadas para, caso se justifique, minimizar a exposição dos trabalhadores ao ruído”, os estudantes não envidaram esforços de forma a ultimar o trabalho que agora apresentam.

Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Catarina Guerreiro, Daniela Godinho e Patrícia Costa realizaram o trabalho “Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!“, entretanto submetido ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (categoria de fotorreportagem) com a descrição «manifestação levada a cabo por “cidadãos comuns”, junto a sarjetas e sumidouros de todo o país, chama a atenção para a necessidade da correta utilização da rede de drenagem de águas pluviais».

Com recurso a uma fotografia, e enquanto forma de sensibilização, pretendem salientar a importância do uso da rede de drenagem de águas pluviais apenas para o fim para que foi concebida, de forma a minimizar o impacte ambiental decorrente da sua incorreta e abusiva utilização.

As águas pluviais provêm da chuva e são recolhidas pelos sistemas urbanos de saneamento básico, através das sarjetas ou sumidouros. Essas águas passam por um tratamento simples de forma a serem, mais tarde, lançadas nos cursos de água, lagos, lagoas, baías ou no mar. Na realidade as sarjetas não recebem apenas águas pluviais como foi idealizado. Recebem também resíduos que são arrastados pelas águas da chuva ou que são depositados diretamente nas sarjetas, tais como óleos alimentares, resíduos domésticos ou águas residuais, que decorrem da atividade humana e que apresentam, por isso, as suas características naturais alteradas, requerendo um tratamento diferenciado daquele que é dado às águas pluviais.

Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) e as competências na área da Saúde

Foi publicado hoje o Despacho n.º 6234/2016 do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde que, de acordo com o disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015, de 30 de julho, determina as competências e o procedimento geral de articulação entre os diferentes organismos intervenientes da administração central e regional do Ministério da Saúde no âmbito da ENAAC 2020.

Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) e as competências na área da Saúde

Recordamos que a Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015 aprova o Quadro Estratégico para a Política Climática, o Programa Nacional para as Alterações Climáticas e a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, determina os valores de redução das emissões de gases com efeito de estufa para 2020 e 2030 e cria a Comissão Interministerial do Ar e das Alterações Climáticas.

No despacho agora em apreço, são elencadas as competências cometidas à Direção-Geral da Saúde, às Administrações Regionais de Saúde, à Administração Central do Sistema de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Determina ainda, naquilo que ao setor da saúde diz respeito, o que as Estratégias Regionais de Adaptação às Alterações Climáticas devem contemplar.