Congresso Nacional de Medicina Tropical e Congresso Lusófono de Doenças Transmitidas por Vetores

Irá ter lugar nos próximos dias 20 e 21 de abril, numa organização do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT),  aquele que será o terceiro Congresso Nacional de Medicina Tropical e, cumulativamente, o primeiro Congresso Lusófono de Doenças Transmitidas por Vetores.

Congresso Nacional de Medicina Tropical e Congresso Lusófono de Doenças Transmitidas por Vetores

Estes eventos têm como bjetivo debater temas relacionados com arboviroses, doenças transmitidas por carraças, filariose, leishmaniose, malária e nanotecnologia no diagnóstico e prevenção de doenças transmitidas por vetores e de apresentar o que de melhor se faz nestas áreas, em Portugal, nos países da Lusofonia, assim como em outros centros científicos internacionais, parceiros do IHMT.

Entretanto, no dia 18 de abril vão realizar-se sessões pré-congresso subordinadas aos temas “Monitorização e controlo de vetores na Europa”, “A eliminação da doença de Chagas na Europa e seu controle nas Américas e Pacífico Ocidental: avanços, desafios e oportunidades”, para além de um Curso de Medicina do Viajante. No dia 17 de abril irá ainda decorrer um Encontro Satélite com o seminário “Segurança Alimentar e Nutricional na Medicina Tropical: caminhos comuns na CPLP”.

Regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais

Foi publicado hoje o Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro, que estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais, de onde destacamos, naturalmente, as competências no domínio da saúde, onde os colegas licenciados em Saúde Ambiental, a exercer funções enquanto Técnicos de Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários, têm vindo a ter um papel relevante.

Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro Estabelece o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais.

No domínio da saúde, são delegáveis nos órgãos dos municípios e das entidades intermunicipais as seguintes competências: a) No âmbito das políticas de saúde: i) Definição da Estratégia Municipal e Intermunicipal de Saúde, devidamente enquadrada no Plano Nacional de Saúde; ii) Gestão dos espaços e definição dos períodos de funcionamento e cobertura assistencial, incluindo o alargamento dos horários de funcionamento das unidades funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), no cumprimento das obrigações e limites legalmente estabelecidos; iii) Execução de intervenções de apoio domiciliário, de apoio social a dependentes, e de iniciativas de prevenção da doença e promoção da saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde; iv) Celebração de acordos com instituições particulares de solidariedade social para intervenções de apoio domiciliário, de apoio social a dependentes, e de iniciativas de prevenção da doença e promoção da saúde, no âmbito do Plano Nacional de Saúde; b) No âmbito da administração da unidade de saúde: i) Gestão dos transportes de utentes e de serviços ao domicílio; ii) Administração de Unidades de Cuidados na Comunidade; c) No âmbito da gestão dos recursos humanos, o recrutamento, a alocação, a gestão, a formação e a avaliação do desempenho dos técnicos superiores, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e assistentes operacionais; d) No âmbito da gestão dos recursos financeiros, a elaboração de protocolos de apoio financeiro (mecenato); e) No âmbito da gestão de equipamentos e infraestruturas dos centros de saúde: i) Gestão das infraestruturas dos ACES, designadamente construção, manutenção de edifícios e equipamentos, arranjos exteriores, jardinagem e serviços de limpeza, segurança e vigilância; ii) Gestão dos bens móveis entre as unidades funcionais dos ACES.

Dia Mundial da Saúde (2014)

Hoje, dia 7 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Saúde que este ano tem como tema as doenças transmitidas por vetores.

Small bite, big threat (World Health Day 2014)

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, “os vetores são, sobretudo, artrópodes que transmitem a infeção através de picada quando eles próprios são portadores de agentes patogénicos, como vírus e parasitas. Os mais comuns são os mosquitos (de várias espécies), mosca da areia (flebótomos) e carraças (ixodídeos). Apenas uma picada pode transmitir doenças tais como malária, dengue, chikungunya, febre do Nilo Ocidental, leishmaniose, doença de Lyme, febre-amarela, encefalite japonesa, entre outras.

A Organização Mundial da Saúde considera que as doenças transmitidas por vetores como a malária (paludismo), dengue, febre-amarela, entre outras, são de preocupação para a saúde a nível mundial, pois mais de metade da população está em risco. Apesar destas doenças ocorrerem habitualmente em áreas tropicais e subtropicais (ou em locais em que o acesso à água potável ou o saneamento básico possam constituir um problema), nos últimos anos tem-se assistido à sua disseminação para outras áreas geográficas.

Esta propagação pode ser facilitada por vários fatores, nomeadamente o aumento das viagens e comércio internacional, a introdução de novas práticas agrícolas, o aumento da mobilização da população da região rural para urbana e sobretudo as alterações climáticas, em particular as questões ligadas ao aquecimento global.”

Para mais informações sugerimos que visitem a área dedicada a este assunto na Direção-Geral da Saúde (Dia Mundial da Saúde – Proteja-se contra as Doenças transmitidas por Vetores – «Pequena Picada, Grande Ameaça») e na Organização Mundial da Saúde (World Health Day 2014: small bite, big threat).

A todos… muita saúde e poucas picadas.

Portugal e o Environmental Performance Index 2014

O ranking Environmental Performance Index 2014 (Índice de Desempenho Ambiental), que mede o desempenho ambiental dos países, mostra a estreita relação que existe entre pobreza e degradação ambiental. Este ranking, feito determinado pelas Universidades de Yale e Columbia, classificou 178 países com base em 20 indicadores distribuídos por 9 categorias, como é o casov da saúde ambiental, poluição do ar, recursos hídricos, biodiversidade e habitat.

Portugal e o Environmental Performance Index (2014)Portugal encontra-se na posição 17, lugar que tem vindo a ocupar desde o ano de 2011, sendo que mantém a melhor classificação associada aos Impactos na Saúde e as piores associadas à Agricultura e às Florestas. O país com melhor resultados no Environmental Performance Index continua a ser, desde a primeira edição, a Suíça.

Bolsas de doutoramento (PHOENIX Erasmus Mundus)

PHOENIX Erasmus Mundus | Joint Doctoral Program (JPD) on “Dynamics of Health and Welfare” é um programa de doutoramento conjunto coordenado pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (França), em parceria com a Universidade de Linkoping (Suécia), a Escola Nacional de Saúde Pública (Universidade Nova de Lisboa, Portugal) e a Universidade de Évora (Portugal) e que está até ao dia 26 de janeiro de 2014 a receber candidaturas para bolsas, num total de 8 a atribuir (5 para não europeus e 3 para europeus).

PHOENIX Erasmus Mundus Joint Doctoral Program on Dynamics of Health and Welfare

O programa inclui três anos de trabalho em tempo integral (180 ECTS), durante os quais os alunos de doutoramento recebem um contrato de trabalho incluindo o salário mensal e direito à segurança social. Cada aluno inicia a sua tese numa das 4 instituições do consórcio, e tem a obrigação de passar o segundo semestre do primeiro ano noutra das instituições do consórcio. O programa também inclui um estágio de 3 a 6 meses numa instituição pública ou privada associada ao consórcio (European Observatory of Health System and Policies, French Red Cross, Siemens, International Council of Social Wefare…etc.). Os itinerários individuais e sistemas de mobilidade são definidos pelos orientadores e estudantes durante o primeiro semestre, de acordo com as competências anteriores do candidato e planos de carreira.

O PHOENIX JDP foi desenhado para futuras carreiras no ensino, na investigação e na gestão pública em contextos nacionais e internacionais. O programa é fundamentalmente interdisciplinar, com uma base explícita e sólida em ciências sociais e humanas do ponto de vista teórico, metodológico e empírico. Inclui disciplinas como a filosofía e ética da saúde, história da saúde e dos sistemas de saúde, estudos culturais, socio-económicos e políticos, epidemiologia, demografia, economia gestão da saúde, comunicação em saúde, etc.

O PHOENIX JDP integra a teoria e a prática nas aulas, nos seminários, na investigação e nos estágios obrigatórios. A matrícula e a língua de investigação é o Inglês. As aulas e os seminários são também oferecidos nas línguas locais para os estudantes com conhecimentos linguísticos adequados.

SNS: Património de Todos

SNS: Património de Todos

A Fundação para a Saúde – SNS vai realizar aquele que será o primeiro Congresso do Serviço Nacional de Saúde, subordinado ao tema “SNS: Património de Todos”. Este evento terá lugar na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, nos dias 27 e 28 de Setembro de 2013. A inscrição no Congresso é gratuita mas obrigatória, havendo ainda lugar à possibilidade de submissão de resumos para apresentação de comunicações livres.

O Serviço Nacional de Saúde completou 33 anos de vida. Tem sido um fator de proteção da saúde, de bem-estar e de coesão social no nosso País. Contribuiu para que Portugal tenha, hoje, vários indicadores de saúde com valores ao nível dos melhores do Mundo. Por isso, merece o empenho de todos para o aperfeiçoar, reforçar e desenvolver.