Dia Europeu Sem Carros

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade (SEM), comemora-se hoje o Dia Europeu sem Carros (DESC).

Em Portugal, apenas 8 municípios/localidades têm aderido à SEM e DESC em simultâneo desde 2003. No entanto, são já 19 o número de municípios que aderiu desde 2003 ao DESC. Mesmo assim, o número de aderentes (participantes e apoiantes) à SEM ou ao DESC tem vindo a reduzir-se, excepto para a SEM no ano de 2007.
Aquela que inicialmente era de facto uma iniciativa europeia, rapidamente cruzou mares e oceanos e já algumas das cidades de outras partes do mundo participam na iniciativa “Na cidade, sem o meu carro!”, como na Curitiba, Brasil.
As Nações Unidas pretendem entretanto promover a comemoração do Dia Mundial sem Carros, criando um órgão de cooperação internacional, que prestará serviços de consultoria sobre políticas e aspectos operacionais relativos ao planeamento do Dia sem Carros à escala planetária.
Mais informações aqui e aqui.
Infelizmente tudo, ou quase tudo, se resume a um dia. As cidades continuam apinhadas de viaturas com todas as consequências que daí advêm. Tentam-se promover iniciativas que frequentemente se desmoronam, fruto da pressões e manipulações exercidas por lobbies que ninguém conhece, mas que todos sabem existir.
A restrição de entrada de viaturas nas cidades parecia-me uma boa ideia, mas a rede de transportes urbanos (seja onde for) está muito aquém do que seria desejável para a implementação de uma medida destas, e por isso, esta medida, apesar de já ter sido referenciada várias vezes, ainda não passou de uma declaração de intenções. Talvez um dia!
Até lá, sugiro a bicicleta ou o carpool, que num país de 10 milhões, só tem 23 utilizadores registados no seu sítio.

Saúde Ambiental em novo domínio

Está confirmado.

A partir de hoje estamos “fora” do Blogger. Olhem para a barra de endereço do vosso browser e confirmem.

O que nos espera e o que pensamos disso: o epílogo

Acredita que as mudanças em curso na Administração Pública poderão vir a melhorar o desempenho dos Técnicos de Saúde Ambiental?

Foi esta a questão que deixei aqui à discussão, a 27 de Julho de 2007 e que se manteve até o início de Setembro.
A participação, como não raras vez, foi reduzida, pautando-se apenas por 37 respondentes, cuja distribuição de respostas se apresenta no gráfico seguinte e contando-se apenas com um comentário (anónimo).
Eu fui, posso-vos entretanto adiantar, um dos 5 elementos que respondeu “sim”.
Acredito, ou tenho esperança, que o nosso desempenho poderá melhorar substancialmente com as reformas em curso. Com elas rentabilizar-se-ão recursos (humanos e materiais), potenciando-se as capacidades individuais de cada um. Garantir-se-á o efectivo desempenho em Saúde Ambiental, projectando a nossa imagem, em função do trabalho desenvolvido. Promover-se-á a progressão na carreira em função da excelência.
Depois, meus amigos, será preciso é trabalhar.
Eu acredito que é possível. Aliás, prefiro acreditar ao invés de denonimar sistematicamente todas as tentativas de melhoria (sejam elas de que tipo) como atentados aos direitos “adquiridos” ou tentativas de destruição da Saúde Ambiental. O único direito adquirido que me reconheço nesta área é o de aprender trabalhando e de lutar, sem desistir, para fazer prevalecer as minhas ideias e opiniões.
No entanto, reconheço (serei o primeiro) que a situação actual não é promissora. A verdade de hoje é a mentira de amanhã. Tem sido assim desde há uns meses a esta parte, descredibilizando tudo aquilo que hoje é dado como certo e pondo em causa tudo aquilo que será proposto amanhã.

A propósito disto, ao longo deste último ano e meio tenho-me debruçado sobre um tema no mínimo interessante: a satisfação profissional nos serviços de saúde pública de âmbito local e espero em breve revelar alguns dados curiosos e concerteza desoladores, ou não, para alguns de vós.

Concluo apenas dizendo que só não acredito na melhoria a um nível. Falo da reforma de vínculos, carreiras e remunerações. Será aqui, garantidamente, que a desolação será maior, porque é aqui também que as expectativas são mais elevadas.

Entretanto pergunto: o que vos motiva para o trabalho?

South African Institute of Environmental Health

Apresento-vos o aparentemente desactualizado Instituto Sul Africano de Saúde Ambiental.
Segundo consegui perceber, (quase) tudo naquele sítio está fora de tempo, ainda assim, sugiro-vos a leitura da informação contida aqui acerca do CPD (Continuing Professional Development) para os Environmental Health Practitioners.

Fórum de Saúde Ambiental: a saga continua

Foi hoje criado mais um espaço dedicado à Saúde Ambiental. Falo do Fórum de Saúde Ambiental (mais um), desta vez com domínio “próprio”, gerido pelo colega Hugo Madail Marques e Silva e que apresenta os seguintes objectivos:
  1. Criação de um espaço interactivo, que possibilitasse a troca de informação entre os elementos que o utilizam. Como tal, os seus utilizadores são capazes de escrever mensagens (informar) e de ler mensagens (informar-se);
  2. Interligar os Técnicos de Saúde Ambiental, Técnicos de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho e todos os Profissionais ligados à Saúde Pública e Ambiental;
  3. Interligar trabalhadores com estudantes;
  4. Fomentar a discussão, informação e actualização.
Espero que com esta iniciativa consiga mobilizar os colegas para algo que realmente interessa: a Saúde Ambiental.

Boa sorte Hugo.

Maioria dos portugueses preocupa-se com ambiente e saúde

Segundo uma sondagem hoje divulgada em Bruxelas pelo Eurobarómetro, “a maioria dos portugueses preocupa-se, tal como os restantes cidadãos da União Europeia, com as questões ambientais e com a investigação na área da saúde”.
A questão é saber se tudo não passará de uma “declaração de intenções”, sem repercussões efectivas ao nível do desempenho individual.
Eu, cá por mim, continuarei a fazer a minha parte.
Vejam mais aqui.