Nos últimos meses, a Dengue tem sido notícia a propósito dos muitos casos que têm sido diagnosticados na Madeira e, nos últimos dias, a informação de que a doença em breve chegaria a Portugal continental tem vi
Para além da referência ao papel que os Técnicos de Saúde Ambiental têm vindo a desempenhar neste âmbito (ver notícia da TVI24 “Dengue esperado em Portugal continental“), nada de novo há a apontar. Para os mais distraídos, remetemos-vos para a mensagem publicada em julho de 2008 onde Os Técnicos de Saúde Ambiental no Programa REVIVE foram alvo da nossa atenção e onde, já naquela ocasião, se perspetivava o cenário que hoje enfrentamos. A bem da verdade, já estamos à espera da Dengue há mais de quatro anos!!
E assim se faz notar a relevância que este grupo profissional continua a ter nos Cuidados de Saúde Primários. Saibam ser aproveitados!
Perspetivando o fim do mundo, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e docentes da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) participaram, no passa
do dia 20 de dezembro, num jantar conjunto que afinal se revelou ser apenas de Natal. Estamos a dia 23 de dezembro e o mundo ainda não acabou!
Fazendo prova de que há mais vida para além da académica, e depois de em conjunto terem contribuído para o Cabaz de Natal da Saúde Ambiental, constituído por géneros alimentícios que irão fazer a delícia de famílias carenciadas, na ceia de Natal, estudantes e docentes sentaram-se à mesa para comemorar a fraternidade, o respeito e a partilha, valores que ganham nova dimensão na época natalícia mas que deveriam ser valorizados todo o ano.
No âmbito da Unidade Curricular de Normas em Saúde Ambiental foi apresentado um desafio aos estudantes do terceiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) com o tema “Investigação sem limites”. O objetivo era a realização de artigos científicos resultantes de projetos de investigação “imaginados” pelos estudantes sem restrições financeiras nem logísticas.
Para o efeito foi necessária a consulta exaustiva de referências científicas e legais (nacionais e internacionais), por parte dos estudantes, de modo a obterem a informação necessária para a implementação fictícia da metodologia ótima que iria constituir os artigos científicos. Refletindo o espírito empreendedor dos estudantes todos os artigos foram redigidos em inglês.
Os artigos foram apresentados no dia 17 e 20 de dezembro no Auditório da ESTeSL, tendo como plateia, além de elementos do corpo docente, os estudantes do segundo ano, de modo a perceberem quais os desafios académicos a ultrapassar no próximo ano letivo. Foi assim desenvolvida mais uma atividade académica potenciando sinergias entre estudantes e corpo docente do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL.
Os artigos apresentados versaram temas diversos, nomeadamente:
Formaldeyde: daily exposure burden;
Occupational exposure to mercury: the CFL lamp industry;
Ozone pollution in Portuguese elderly taking care centers;
Occupational exposure to dust in wood industry – Dry wood problem;
Indoor air quality in schools: health effects;
Presence of mycotoxins in cow´s milk – aflatoxin and ochratoxin;
Aflatoxin B1 and OTA exposure in Portuguese poultry industry due to presence of fungal contamination;
Environmental exposure to endotoxins in Portuguese swine.
No passado dia 14 de novembro, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), teve lugar a Conferência Profissões de Diagnóstico e Terapêutica: A História e os Desafios Futuros, onde as dezoito áreas profissionais de diagnóstico e terapêutica se fizeram representar por profissionais em exercício, convidados a fazer alusão à história da sua profissão, ao seu percurso profissional e àqueles que consideram ser os desafios para o futuro.
A Saúde Ambiental marcou presença na pessoa da colega Vera Artilheiro que começou por fazer uma breve abordagem à história dos profissionais de Saúde Ambiental, referindo-se à formação dos Técnicos Auxiliares Sanitários no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, passando pela criação do curso de Higiene e Saúde Ambiental nas Escolas Técnicas dos Serviços de Saúde e terminando com a alusão aos graus de bacharelato e posteriormente de licenciatura naquilo que referiu ser a integração do ensino destes profissionais a um nível académico correspondente às exigências do exercício. Este exercício que inicialmente se confinava aos Cuidados de Saúde Primários, rapidamente ganhou protagonismo na Saúde Ocupacional e que atualmente começa a singrar na Gestão Ambiental.
A prova desta mudança de paradigma acabou por ser relatada na primeira pessoa pela Vera Artilheiro, licenciada em Saúde Ambiental e mestre em Energia e Ambiente, que atualmente exerce funções enquanto diretora de Qualidade e Ambiente numa empresa multinacional.
Os desafios futuros que ela identificou acabam por ser o reflexo daquele que foi o seu percurso académico e profissional. Enfatizou a importância da vivência de experiências noutros contextos sendo que para isso é imperioso que consigamos sair da nossa “zona de conforto” e ganhemos protagonismo onde a “magia acontece”.
Terminou, apresentando-nos o excerto de um diálogo da fábula infanto-juvenil “Alice no País das Maravilhas” com o objetivo que nos deixar, para nós, o ónus da decisão do caminho que deveremos tomar.
– Pode dizer-me que caminho devo tomar? – Perguntou Alice. – Isto depende do lugar para onde você quer ir. – Respondeu o gato. – Não tenho destino certo. – Retorquiu a Alice. – Neste caso, qualquer caminho serve! – Exclamou o gato.
Desde a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos 2012, que decorreu entre os dias 17 e 25 de novembro, que vos temos vindo a apresentar alguns dos projetos desenvolvidos pelos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) (ver Sabias que?…, Desperdício alimentar… não obrigado! e Notícias Velhas, Novos Usos) e o “5 R351DU05… 10 D1CA5!” (leia-se “5 Resíduos… 10 Dicas”) é mais um deles.
O projeto “5 R351DU05… 10 D1CA5!“, desenvolvido pelos estudantes Carlos Pina, Joana Teixeira e Pedro Machado, passou pela criação de um vídeo onde são indicadas 10 simples formas de prevenir a produção de resíduos, que podem ser facilmente aplicadas no dia-a-dia.
A escolha recaiu sobre 5 tipos de resíduos como é o caso dos indiferenciados (com ênfase nos orgânicos), o papel, o vidro, o plástico e as pilhas. Para cada uma destas tipologias foram apresentadas duas dicas diferentes que qualquer pessoa pode adotar para que a prevenção dos resíduos seja uma realidade. Para os indiferenciados, o evitar desperdícios foi a mensagem deixada; para o papel realçou-se a importância da reutilização das folhas assim como se promoveu o recurso ao suporte digital; para o vidro, propôs-se dar um novo uso a recipientes/embalagens; para o plástico, apelou-se ao uso de garrafas reutilizáveis, apelo que se poderá estender a algumas das outras tipologias; e, por último, sugere-se uma alternativa ao uso de pilhas convencionais… usem pilhas recarregáveis ou equipamentos que façam uso da energia solar.
Por fim, o grupo responsável por este projeto agradece a algumas pessoas que se disponibilizaram para os ajudar na sua concretização, nomeadamente estudantes Mateus dos Santos e Jorge Silva por participarem na recolha de imagens, assim como ao Pedro Félix, Pedro Aires e ao David Silva, companheiros desta “aventura”.
ência na ESTeSL – Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, terá lugar no próximo dia 20 de dezembro, no anfiteatro da ESTeSL, entre as 12h00 e as 13h00, a conferência subordinada ao tema “Estudo da exposição ocupacional a agentes químicos – o caso da exposição a micotoxinas na produção animal” proferida pela professora Susana Viegas, docente da Área Científica de Saúde Ambiental, do Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Saúde Comunitária da ESTeSL.