Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!

No âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Catarina Guerreiro, Daniela Godinho e Patrícia Costa realizaram o trabalho “Lixo e águas residuais nas sarjetas, não!“, entretanto submetido ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (categoria de fotorreportagem) com a descrição «manifestação levada a cabo por “cidadãos comuns”, junto a sarjetas e sumidouros de todo o país, chama a atenção para a necessidade da correta utilização da rede de drenagem de águas pluviais».

Com recurso a uma fotografia, e enquanto forma de sensibilização, pretendem salientar a importância do uso da rede de drenagem de águas pluviais apenas para o fim para que foi concebida, de forma a minimizar o impacte ambiental decorrente da sua incorreta e abusiva utilização.

As águas pluviais provêm da chuva e são recolhidas pelos sistemas urbanos de saneamento básico, através das sarjetas ou sumidouros. Essas águas passam por um tratamento simples de forma a serem, mais tarde, lançadas nos cursos de água, lagos, lagoas, baías ou no mar. Na realidade as sarjetas não recebem apenas águas pluviais como foi idealizado. Recebem também resíduos que são arrastados pelas águas da chuva ou que são depositados diretamente nas sarjetas, tais como óleos alimentares, resíduos domésticos ou águas residuais, que decorrem da atividade humana e que apresentam, por isso, as suas características naturais alteradas, requerendo um tratamento diferenciado daquele que é dado às águas pluviais.

Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) e as competências na área da Saúde

Foi publicado hoje o Despacho n.º 6234/2016 do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde que, de acordo com o disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015, de 30 de julho, determina as competências e o procedimento geral de articulação entre os diferentes organismos intervenientes da administração central e regional do Ministério da Saúde no âmbito da ENAAC 2020.

Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) e as competências na área da Saúde

Recordamos que a Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015 aprova o Quadro Estratégico para a Política Climática, o Programa Nacional para as Alterações Climáticas e a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, determina os valores de redução das emissões de gases com efeito de estufa para 2020 e 2030 e cria a Comissão Interministerial do Ar e das Alterações Climáticas.

No despacho agora em apreço, são elencadas as competências cometidas à Direção-Geral da Saúde, às Administrações Regionais de Saúde, à Administração Central do Sistema de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Determina ainda, naquilo que ao setor da saúde diz respeito, o que as Estratégias Regionais de Adaptação às Alterações Climáticas devem contemplar.

Conferência “Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!”

Irá ter lugar no dia 17 de maio de 2016,  no Pequeno Auditório Culturgest, em Lisboa, a Conferência “Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!”.

Conferência "Projetar o futuro: uma educação para a sustentabilidade!"

Com este evento, que se destina a agentes educativos (educação formal, não formal e informal), especialistas, investigadores, técnicos, decisores políticos, administração pública, ONG’s, empresas, estudantes, entre outros participantes interessados nas áreas da educação, ambiente, biodiversidade, energia e cultura, pretende-se promover um debate aberto, uma reflexão e uma disseminação de bons exemplos em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS).

No seguimento das premissas da Década das Nações Unidas da EDS (2005-2014), a que urge dar continuidade, pretende-se colocar no cerne do debate a temática de uma educação para os valores, alicerçada, nomeadamente, na Educação Ambiental, na Educação para o Desenvolvimento Sustentável e na Educação para a Justiça Ambiental. A “agenda” pública da próxima década deverá assentar em pilares como a criatividade, o empreendedorismo, a inovação, a sociedade do conhecimento e a sustentabilidade do seu desenvolvimento. Assim, torna-se imprescindível reforçar a capacidade de intervenção das entidades públicas e privadas, em termos da transversalidade das suas atuações e da internalização dos valores da EDS nas suas práticas, seguindo uma visão holística, cidadã, multidisciplinar e transversal aos processos educativos, privilegiando o aprofundamento das parcerias com o “mundo não educativo”.

A participação na conferência é gratuita, mas as inscrições são obrigatórias.

9th European Public Health Conference

Irá ter lugar, de 9 a 12 de novembro de 2016, a 9th European Public Health Conference (9.ª Conferência Europeia de Saúde Pública). Este evento decorrerá em Viena (Austriaa) e apresenta como mote “All for Health – Health for All“.

9th European Public Health Conference

The European Public Health Conference Foundation, the European Public Health Association (EUPHA) and the Österreichische Gesellschaft für Public Health are pleased to invite you to the 9th European Public Health Conference.

The EPH Conference aims to contribute to the improvement of public health in Europe by offering a means for exchanging information and a platform for debate to researchers, policy makers, and practitioners in the field of public health and health services research as well as public health training and education in Europe.

The 9th European Public Health Conference will be held in Austria Center Vienna (ACV).

Falando sobre Saúde Ocupacional… Fatores de Risco Psicossociais

Falando Sobre Saúde Ocupacional -  Fatores de Risco Psicossociais

O Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) implementou o Serviço de Saúde Ocupacional (SSO – IPL) em fevereiro de 2014, destinado a todos os seus funcionários docentes e não docentes. Dada a utilidade deste Serviço e, considerando a sua importância para a saúde de todos, entendeu o SSO – IPL realizar uma ação de informação e uma maior sensibilização à comunidade do IPL, que teve lugar em junho de 2015. Falamos do evento “Falando sobre Saúde Ocupacional” que entretanto terá continuidade com aquela que será a segunda conferência Falando sobre Saúde Ocupacional – Fatores de Risco Psicossociais, a ter lugar no Auditório da Escola Superior de Comunicação Social, Campus de Benfica do IPL, no próximo dia 28 de abril de 2016, às 14h30m.

A participação neste evento é gratuita, sendo necessário, ainda assim, uma inscrição prévia obrigatória para a emissão do certificado de participação.

8.º Workshop da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE)

REVIVE 2016No próximo dia 29 de abril, a partir das 9h30m, no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, irá ter lugar o 8.º Workshop Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE), onde serão apresentados os resultados da rede REVIVE entre 2011 e 2015 e discutidos temas da atualidade como emergência do vírus West Nile e Zika.

Do programa do workshop faz ainda parte uma conferência do diretor-geral da saúde, Francisco George, intitulada “Doenças de Transmissão Vetorial: Prevenção e Controlo”. A iniciativa contará também com a participação das equipas das Administrações Regionais de Saúde e do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira.

A criação do REVIVE deveu-se principalmente à necessidade de instalar capacidades nas diversas regiões, visando aumentar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes, sua distribuição e abundância, impacte das alterações climáticas, explicar o seu papel como vetores e para detetar espécies invasoras em tempo útil, com importância na saúde pública. O INSA, como autoridade competente na vigilância epidemiológica, formação e divulgação de conhecimento, participa através do Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas (CEVDI) no REVIVE, coordenando a atividade deste grupo.

O REVIVE tem como objetivos monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos e caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal. A rede visa também identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo.

O primeiro protocolo REVIVE (2008-2010) foi criado como uma rede entre a Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte e o INSA. O segundo protocolo REVIVE (2011-2015) prorrogou a vigilância para incluir também as carraças vetores com importância em Saúde Pública em Portugal. O terceiro protocolo REVIVE (2016-2020) encontra-se em fase de implementação.