Conferência “WALDEN ou a Vida nos Bosques”

De acordo com o Programa Gulbenkian Ambiente, há uma série de livros que são emblemáticos do movimento ambiental. São textos fundamentais e fundacionais da área do ambiente e da filosofia do ambiente que em muito contribuíram para a construção do imaginário e das narrativas pessoais, sociais e políticas sobre o ambiente.

O Programa Gulbenkian Ambiente seleccionou seis destes livros, por considerar que representam um amplo espectro de ideias e conceitos que têm perdurado e se têm mantido actuais desde que foram escritos e que podem, por isso, ser considerados como clássicos, clássicos do ambiente.

Será já amanhã, dia 6 de Maio de 2011, às 18h00, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian que terá lugar a Conferência “WALDEN ou a Vida nos Bosques”, o primeiro dos seis livros a abordar no âmbito das conferências AMBIENTE- Porquê ler os clássicos.

Walden ou a Vida nos Bosques, de Henry David Thoreau, 1845

Orador: Viriato Soromenho-Marques (Portugal)
Comentador: Isabel Capeloa Gil (Portugal)
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ACTIVIDADE PARALELA
OFICINA PARA CRIANÇAS DOS 6 AOS 12 ANOS
Walden – Uma Cabana nos Jardins Gulbenkian

6 de Maio, às 18h00
Sessão especial dedicada aos filhos dos participantes na Conferência, no mesmo horário.
Requer levantamento de bilhete 1 hora antes do início da actividade.

Este é um evento a não perder!

STCS… O Império Contra-Ataca!

Quem é que ainda se lembra dos Técnicos de Saúde Ambiental à rasca!…???

Aos esquecidos sugiro a leitura daquele post para que possam perceber o texto que se segue.

O texto que a seguir replicamos foi-nos entregue, via correio electrónico, por vários colegas de Saúde Ambiental e tem origem no Sindicato das Tecnologias e Ciências da Saúde.

Caro (a) Colega

Acabamos de ter conhecimento de um “comunicado” do Sindicato dos Enfermeiros do Norte, assinado pelo respectivo Presidente da Direcção, José Azevedo, a propósito do esclarecimento que efectuamos sobre o regulamento das especialidades de enfermagem.
Este “comunicado” situando-se na linha e nível que este enfermeiro sempre assumiu, não deve merecer qualquer comentário, pois, a “personagem” que o assina é por demais conhecida quanto a uma pseudo intelectualidade que, só por educação, não adjectivamos.
Aliás, embora esteja constituído um conflito de interesses que os tribunais resolverão, importa não confundir este enfermeiro com a classe de Enfermagem, pois, enquanto tal, merece-nos todo o respeito.
Importa referir que, por razões análogas aos conteúdos do referido comunicado, cortamos relações com o Sindicato dos Enfermeiros do Norte em 1985, já então presidido pelo Sr. José Azevedo.
Esta é e será a nossa posição enquanto Sindicato (SCTS), na certeza de que a “ordinarice” deve ficar com quem  a pratica.
2 de Maio de 2011
A Direcção Nacional

NOTA: Lê e divulga esta nossa posição.

Leia aqui o comunicado do Sindicato dos Enfermeiros do Norte.

Este (assim como o do Sindicato dos Enfermeiros do Norte, e principalmente esse) é um texto digno de alguém que fale a título pessoal e nunca, na nossa opinião, em nome de um grupo (ou grupos) de profissionais. O texto do presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Norte foi a resposta à Circular Informativa aos Terapeutas do SCTS e que aludia aos Fisioterapeutas e aos Terapeutas Ocupacionais e que podia, ainda assim, aludir também, em parte, aos Técnicos de Saúde Ambiental.

E agora pergunto eu: não será este um assunto que carece de melhor discussão, entre colegas, e não em praça pública??…

Portugal – Um Retrato Ambiental

Será no próximo dia 28 de Abril de 2011 que será feito o lançamento do DVD da série documental exibida pela RTP “Portugal – Um Retrato Ambiental“,  de Luísa Schmidt.

Os eventuais interessados em marcar presença neste evento devem ter em consideração que não há inscrições prévias pelo que se corre o risco do Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian lotar rapidamente.

Os oradores são de renome e se tivermos oportunidade iremos também lá estar.

Curso de Influência do Projecto AVAC na Qualidade do Ar Interior

A Qualidade do Ar Interior (QAI) dos edifícios é um factor essencial no conforto e na saúde dos seus utilizadores. Em países industrializados, com clima de moderado a frio, as pessoas passam cerca de 95% do tempo no interior dos edifícios o que faz com que a exposição a poluentes seja maior nestes espaços. A ventilação deficiente dos edifícios é o principal factor responsável pela degradação da QAI. Um correcto dimensionamento do projecto AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) é fundamental para garantir a QAI no futuro funcionamento do edifício.

Foi com base nestes pressupostos que surge o Curso de Influência do Projecto AVAC na Qualidade do Ar Interior, destinado a profissionais na área da QAI, projectistas AVAC, outros profissionais que tenham interesse na temática e estudantes.

Curso de Formação Pós-Graduada em Toxicologia Ocupacional e Ambiental

Utilizadas como reagentes ou como matéria-prima, ou ainda enquanto produtos de fabrico, subprodutos ou resíduos, as substâncias químicas, na sua forma pura ou de compostos, constituem um muito extenso grupo de factores de risco para a saúde.
É nesse sentido que surgiu o Curso de Formação Pós-Graduada em Toxicologia Ocupacional e Ambiental (início a 9 de Maio de 2011), uma oferta formativa no âmbito da exposição profissional e ambiental a agentes químicos que tenta, simultaneamente, estimular o aparecimento de iniciativas de investigação e desenvolvimento.
As componentes do Programa de Formação Contínua Pós-Graduada em Toxicologia Ocupacional e Ambiental foram planeadas em conjunto por docentes da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), recorrendo às capacidades e competências existentes nas duas instituições.

Investigação Aplicada em Saúde Ambiental em debate no ENASA 2011

Foi ontem que teve início o ENASA 2011, aquele que é o terceiro Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental, desta vez organizado pelos estudantes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Com a moderação do estudante David Leite, os trabalhos tiveram início com um debate a propósito da Investigação Aplicada em Saúde Ambiental, desenvolvida nas escolas onde é leccionado o curso de licenciatura em Saúde Ambiental e onde as coordenações/direcções dos respectivos cursos se fizeram representar.

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), além do Coordenador da Área Científica de Saúde Ambiental, em representação da Directora de Curso, fez-se representar também pela recém licenciada em Saúde Ambiental Marina Silva, assistente na ESTeSL e que se encontra neste momento integrada num “centro de investigação”, onde desenvolve o seu projecto de doutoramento. Terá sido esta a forma de evidenciar que a investigação, em moldes muito específicos, poderá ser encarada como uma “saída profissional”.

Aos elementos que integravam a mesa foram colocadas algumas questões, nomeadamente:

  1. Existe alguma unidade curricular direccionada para a investigação? Qual a importância que lhe é dada e qual foi a evolução dessa unidade curricular?
  2. Será que o projecto (de investigação) não teria um maior interesse inserido em empresas ou projectos já existentes, de modo a ter uma finalidade prática?
  3. Será o projecto um impulsionador do mercado de trabalho? De que forma?
  4. Qual a percentagem de Técnicos de Saúde Ambiental formados na vossa escola que envereda pela carreira da investigação?
  5. Qual a vantagem nos dias de hoje de enveredar pela carreira de investigação?

Chegou-se à conclusão que de facto a investigação é considerada relevante no âmbito das competências a adquirir e desenvolver pelos estudantes de Saúde Ambiental. Aludiu-se ao facto que se estar, eventualmente, a sobrevalorizar a investigação em detrimento da componente mais técnica, expectável numa formação desta natureza. Apesar de algumas diferenças evidenciadas pelas diferentes escolas,  a verdade é que muitos projectos de investigação desenvolvidos no âmbito dos cursos de licenciatura estão inseridos em empresas ou projectos já existentes ou acabam mesmo por potenciar novos projectos. Alguns dos trabalhos desenvolvidos acabam também por se relevarem “montras” daquelas que são as competências e mais-valias dos licenciados em Saúde Ambiental.

Lançou-se o desafio aos Técnicos de Saúde Ambiental (profissionais que desenvolvem a sua actividade no Serviço Nacional de Saúde, no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários) no sentido que também eles começarem a fazer uso das suas competências ao nível da investigação na medida em que têm acesso a informação que daria azo a trabalho dessa natureza, além do facto das Unidades de Saúde Pública serem encaradas, cada vez mais, como observatórios de saúde.

A terminar, o estudante David Leite questionou os elementos da mesa sobre a forma de como ultrapassar a inércia que se verifica actualmente nas Unidades de Saúde Pública e nos Técnicos de Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários. Aqui aludiu-se à motivação (ou falta dela), à dependência hierárquica daqueles que não fazem e não deixam fazer, aos “bestiais” e aos “bestas” (todos conhecemos profissionais que podemos catalogar desta forma) mas a ideia final a reter é a de que as Unidades de Saúde Pública serão aquilo que os profissionais quiserem fazer delas e nisto os Técnicos de Saúde Ambiental têm (ainda) muito a fazer!