Estivemos no “Carbono Zero” do Canal S+

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL) foi convidada do programa Carbono Zero do Canal S+ (posição 125 da NOS), a propósito da sua participação no projeto Interreg Sudoe ClimACT e no programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

O Canal S+ apresenta-se como sendo um canal de televisão por cabo dedicado à temática Saúde e Bem-Estar e o programa “Carbono Zero” procura dar destaque a práticas “verdes” adotadas por instituições na área da saúde, seja ao nível da gestão de resíduos, assim como na eficiência energética e outras metodologias que melhorem o desempenho ambiental das instituições.

Na sequência do convite da equipa de produção do programa Carbono Zero (produtora Mediapro), uma equipa de reportagem deslocou-se à ESTeSL para a recolha de testemunhos associados ao projeto Interreg Sudoe ClimACT e ao programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

A reportagem contou com a participação do Hugo Silva, estudante do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovem Repórter para o Ambiente, um dos elementos dos grupos de trabalho responsáveis pelas várias video-reportagens realizadas no âmbito daquele programa, nomeadamente: “Beatas no chão… NÃO!”, um vídeo para a Litter Less Campaign Litter Less Campaign e o Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos do Parque das Nações. Contou ainda com a participaçao de Ana Sabino, dos Serviços de Logística, Ambiente e Segurança e membro da Comissão Baixo Carbono do projeto ClimACT.

Em estúdio esteve Pedro Pena, também ele estudante do curso de licenciatura em Saúde Ambiental e Jovem Repórter para o Ambiente que, em função do artigo O teu plástico não me é estranho, foi um dos selecionados a nível nacional para participar na Missão Rock in Rio, para Jovens Repórteres para o Ambiente, que irá decorrer entre os dias 28 de junho e 1 de julho. Esteve também Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental e coordenador dos Programas Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente, assim como coordenador Baixo Carbono no âmbito do projeto Interreg Sudoe ClimACT.

Esta foi mais uma experiência que vem reforçar o trabalho de qualidade que tem vindo a ser desenvolvido na ESTeSL e cujo contributo da Saúde Ambiental é inquestionável, mas cuja participação de toda a comunidade académica tem sido fundamental e a qual agradecemos. Muito obrigado!!

Encontro Virtual Campus Sustentável (EVCS) na ESTeSL

Irá ter lugar, no próximo dia 12 de junho, aquele que será o primeiro Encontro Virtual Campus Sustentável e que poderá ser assistido na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), na sala 1.3 (primeiro piso), a partir das 14h15m.

Este evento, em formato workshop virtual, será enquadrado na EUSEW – European Union Sustainable Energy Week e aberto ao público, envolvendo todas as instituições de ensino superior do país, dispostas a compartilhar experiências em atividades e projetos no âmbito do “Campus Sustentável”.

O professor Vítor Manteigas, docente de Saúde Ambiental, foi convidado a participar para ali relatar aquela que tem sido a experiência da ESTeSL associada ao programa Eco-Escolas e ao projeto Interreg Sudoe ClimACT.

Encontro Virtual Campus Sustentável (EVCS) na ESTeSL

Considerando que o grau de envolvimento em atividades “Campus Sustentável” varia muito entre instituições, este encontro ambiciona criar um ambiente de encorajamento e de cooperação, em que as instituições de ensino mais experientes possam apoiar as que começaram há menos tempo, antecipando dificuldades identificadas e já ultrapassadas.

O objetivo consiste em transmitir às instituições de ensino superior, no geral, a mensagem “faça como ensina”, com intenção de criar uma base para um movimento “Campus Sustentável” nacional, assim como em comunicar com o público em geral de forma a potenciar a divulgação das atividades, projetos e resultados no uso e na gestão sustentável de energia.

O primeiro Encontro Virtual Campus Sustentável, que integra o professor Vítor Manteigas na respetiva Comissão Organizadora, contará com o relato das experiências de diversas instituições de ensino superior, nomeadamente, e para além da ESTeSL, da University of Nottingham Trent, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Universidade do Algarve, da Universidade Aberta, do Instituto Politécnico de Leiria, da Universidade de Aveiro e da Universidade de Coimbra (clicar na imagem para ver programa e locais de visionamento).

Sendo um encontro virtual, tem uma pegada de carbono mínima por evitar deslocação física dos participantes para um local centralizado, funcionando em modo distribuído pelo país, embora com todos os pontos sincronizados. A ESTeSL será, seguramente um dos locais onde poderão assistir ao Encontro Virtual Campus Sustentável e onde teremos todo o gosto em vos receber.

Um “REMEDIO” para os problemas de mobilidade

Integrado nas atividades propostas para a unidade curricular de Estágio em Saúde Ambiental I, do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), os estudantes, Cláudia Rodrigues, Fábio Costa e Tiago Pontes, realizaram uma vídeo-reportagem para o projeto Remedio Interreg MED e Programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

O projeto REMEDIO Interreg MED, que visa testar medidas de baixo teor de carbono em quatro cidades europeias: Loures, Treviso, Split e Salónica, irá colocar em prática o conceito de mobilidade sustentável e, cumulativamente, promover avaliações de qualidade do ar, de ruído e de tráfego. Em Portugal, Loures foi o município selecionado, sendo a Avenida de Moscavide, a área onde têm vindo a ser implementadas as medidas preconizadas no âmbito do projeto e promovida a monitorização da qualidade do ar, indicador que se pretende melhorar e fixar em valores aceitáveis e seguros.

O trabalho Um “REMEDIO” para os problemas de mobilidade, dá a conhecer algumas das melhorias associadas à mobilidade, já realizadas no âmbito do projeto REMEDIO Interreg MED.

A participação no UNESCO Youth Forum / YRE Mission Portugal, por Cátia Margarido

No início de março havíamos feito referência à participação d’A Saúde Ambiental no Young ESD Leaders Capacity Building Training Course, decorrente da candidatura da Cátia Margarido, licenciada em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL). Logo por essa ocasião, lançamos-lhe o desafio de nos escrever algumas linhas relativas à sua experiência e que hoje aqui vos trazemos. Muito obrigado à Cátia pela sua partilha e iremos, certamente, aceitar o desafio que entretanto nos deixa…

A participação no UNESCO Youth Forum/YRE Mission Portugal, por Cátia Margarido

«Entusiasmo, incerteza, good feeling! Estas palavras podem resumir o meu estado de alma, antes de iniciar este Fórum da UNESCO. Foi exatamente a credibilidade da Organização UNESCO que me levou a candidatar. Algum tempo após ter terminado a Pós-Graduação do ISEG em Gestão da Sustentabilidade, senti que era boa altura para fazer o refresh destes conhecimentos, incrementando com o know-how de quem trabalha a sustentabilidade diariamente e de quem aspira poder fazê-lo.

Este workshop foi desenvolvido pela UNESCO e pela FEE – Foundation for Environmental Education, sendo promovido localmente pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa, organização que no nosso país implementa o programa YRE – Young Reporters for the Environment.

O primeiro dia de workshop teve dois momentos principais: o icebreaker em que todos se apresentaram, enunciando um tema/objeto que em termos de sustentabilidade lhes fosse grato ou preocupante; e os vários temas abordados nas apresentações. Os tópicos que os participantes e facilitators trouxeram para discussão foram muito interessantes para mim, enquanto conjunto de diversidade e ao mesmo tempo de unidade sobre o que nos move para o Desenvolvimento Sustentável. As apresentações e discussão de sala foram também muito proveitosas tendo em conta a forma assertiva e sem floreados com que revisitaram os conceitos systems thinking, conflict transformation e liderança.

O segundo dia de workshop trouxe-nos o trabalho de campo. Os vários grupos deslocaram-se a locais previamente definidos para cobrir a sua reportagem ambiental. O grupo a que pertenci teve oportunidade de entrevistar colaboradores e alunos no Colégio Valsassina enquanto Eco-Escola e Escola UNESCO, terminando numa visita guiada ao Oceanário. A forma como um colégio encara a ecologia e o ambiente enquanto caminho escolhido desde à 120 anos para ensinar e formar cidadãos; e um pequeno retalho do oceano de diversidade ambiental que uma das maiores atrações turísticas de Lisboa nos proporciona, encontram-se retratados nos artigos The Art of Ecocentric Education e Harmony of the Seas, disponíveis nos sites Youth Leadership Workshop e YRE International Exposure; tal como todos os outros artigos elaborados nesta jornada.

O último dia trouxe-nos conclusões e reptos. Conclusões quanto aos trabalhos apresentados e como os melhorar e principalmente quanto à importância dos media para o improvement da ESD e do networking para um melhor desempenho quanto aos 17 objetivos para o ESD. Reptos: terminada esta jornada o que é que cada um de vós vai fazer com toda a bagagem que leva daqui? Quais vão ser as vossas ações?

Esta última parte foi para mim fundamental. Desde o primeiro dia em que o tema que trouxe para discussão foi a tragédia dos incêndios em Portugal no passado ano, culminando nesse momento de desafio para o futuro, foi-me permitido tirar um sentido muito positivo quanto à minha presença nesta iniciativa e à necessidade intrínseca de não me acomodar. O Desenvolvimento Sustentável é na minha opinião pautado pela criação de valor para os diversos stakeholders. É esse o caminho para evidenciar junto dessas mesmas partes interessadas que só assim as próximas gerações poderão subsistir em equilíbrio.

Cada um dos presentes foi desafiado a desenvolver este workshop, nas diversas comunidades a que pertence por forma a mobilizar outros cidadãos. Não será a ESTeSL, enquanto instituição de ensino superior recheada de potenciais interessados, um tremendo spot para constituir mais um capítulo desta demanda? One hand cannot clap alone!»

International Conference on Food Contaminants (ICFC 2017)

Numa organização conjunta da Universidade do Minho (UMinho) e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), irá ter lugar nos dias 13 e 14 de julho, em Braga, aquela que será a International Conference on Food Contaminants (ICFC 2017).

International Conference on Food Contaminants (ICFC 2017)O Centro de Engenharia Biológica da UMinho e o Departamento de Alimentação e Nutrição do INSA vão organizar a ICFC 2017, dedicada ao estudo do impacto das alterações climáticas na segurança alimentar (food safety) e as suas implicações na saúde humana.

Face à crescente preocupação relativa aos efeitos das alterações climáticas na segurança alimentar, a ICFC 2017 incidirá nesta temática e incluirá quatro sessões relacionadas com toxinas naturais e implicações na saúde humana, ocorrência e sistemas de vigilância de contaminantes em alimentos, contaminantes emergentes e avaliação de risco e estratégias de mitigação dos riscos associados.

A revista científica “Food Additives and Contaminants – Part A”, irá dedicar um número especial a esta conferência, pelo que os participantes são encorajados a submeter trabalhos que, posteriormente, poderão ser selecionados para publicação, razão pela qual os eventuais interessados deverão fazer a submissão de resumos para comunicações orais ou sob a forma de poster até ao dia 28 de abril. As inscrições deverão ser efetuadas diretamente no sítio do ICFC 2017.

ESTeSL integra o conjunto de escolas do projeto ClimACT

Tendo em conta o trabalho que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) tem vindo a desenvolver no âmbito do Programa Eco-Escolas, e na sequência do post “Projeto ClimACT conta com a colaboração de docentes de Saúde Ambiental da ESTeSL“, a ESTeSL foi escolhida para integrar o conjunto de 35 instituições de ensino dos países participantes no projeto Interreg Sudoe ClimACT (ClimACT, Acting for the transition to a low carbon economy in schools – development of support tools), apresentado no passado mês de outubro de 2016, no Palácio Marqueses da Praia, em Loures.

Projeto Interreg Sudoe ClimACT

As instituições escolhidas constituirão a amostra deste projeto que pretende apoiar a transição para uma economia de baixo carbono nas escolas, sendo a ESTeSL uma das 9 instituições portuguesas e a única a nível de ensino superior.

Na reunião de apresentação estiveram presentes a Dra. Ana Sabino (Divisão de Gestão de Infra-Estruturas, Instalações e Equipamentos da ESTeSL) e a Prof.ª Ana Monteiro (Área Científica de Saúde Ambiental), membros do Conselho Eco-Escolas da ESTeSL.

Recordamos que o projeto ClimACT se encontra alicerçado em quatro linhas de atuação, nomeadamente: (i) desenvolvimento de ferramentas de apoio à decisão que permitirão às escolas aumentar sua eficiência energética, através da gestão inteligente de recursos, energias renováveis e alteração de comportamentos; (ii) desenvolvimento de modelos de negócio e de novas estratégias de gestão energética para as escolas; (iii) desenvolvimento de ferramentas educacionais para a sensibilização em baixo carbono; e (iv) criação de uma rede temática/Living Lab na região SUDOE (Sudoeste Europeu) para promover a consciencialização e capacitação, tendo sido submetido ao programa Interreg SUDOE, que visa promover a cooperação transnacional para resolver problemas comuns às regiões do Sudoeste Europeu, estando entretanto aprovado e inserido no eixo prioritário “Economia de Baixo Teor de Carbono”.

A coordenação do projeto estará a cargo do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN), unidade de investigação do Instituto Superior Técnico (IST) e, tendo a duração de três anos, será coordenado na ESTeSL pelo Prof. Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e contará, naturalmente, com o envolvimento de toda a comunidade académica.