Jornadas de Engenharia do Ambiente 2011

Foi pelas mãos da Andreia Domingues, a quem agradecemos,  que tivemos conhecimento que o Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior Técnico está a organizar, para o próximo mês de Fevereiro, as segundas Jornadas de Engenharia do Ambiente (JEAmb).

Este evento, composto por diversas actividades como palestras, debates e saídas de campo, decorrerá entre os dias 16,17 e 18 de Fevereiro, e divulgará diversas áreas temáticas, tais como: Resíduos, Inovação, Programa Polis e Construção Sustentável.

O terceiro dia das Jornadas será reservado a uma visita técnica à central hidroeléctrica da barragem de Castelo de Bode.

Este evento pretende juntar alunos, professores, investigadores, engenheiros e gestores para apresentar e debater desenvolvimentos recentes nas áreas de Engenharia do Ambiente.

Para mais informações, contactem a Comissão Organizadora das Jornadas de Engenharia do Ambiente – o Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior Técnico.

Reconciliation in The Climate Change Debate

É no âmbito do Programa Gulbenkian Ambiente que terá lugar, já no próximo dia 28 de Janeiro, sexta-feira, a sessão Reconciliation in The Climate Change Debate.
Os interessados em assistir a esta sessão poderão fazê-lo, sem inscrição prévia, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, a partir das 15 horas.

É importante o domínio da língua porquanto a sessão decorrerá em inglês sem tradução simultânea.

Nesta conferência, promovida pelo JOINT RESEARCH CENTRE (UE) com a colaboração do PROGRAMA GULBENKIAN AMBIENTE, pretende contribuir-se para a diminuição da tensão no debate actual sobre alterações climáticas. A tensão e a polaridade, onde se jogam não só razões mas também interesses, paixões e reputações, são factores que dificultam um quadro de investigação onde a gravidade e complexidade do processo de alterações climáticas possam ser estudadas numa atmosfera que permita a cooperação de saberes e metodologias, bem como o testar de hipóteses concorrentes que ajudem a explorar pistas e ângulos de observação inéditos. Num tema tão cheio de consequências fundamentais para a possibilidade de um futuro humano viável neste Planeta, vencer a crispação, também através do uso das técnicas de resolução de conflitos num contexto epistemológico, será, sem dúvida, um passo em frente no sentido tanto do aumento do conhecimento como da diminuição da incerteza.

Viriato Soromenho-Marques
Coordenador Científico do Programa Gulbenkian Ambiente

Programa
15h00 – Abertura e introdução
Teresa Gouveia, Administradora da Fundação Calouste Gulbenkian
Ângela Guimarães Pereira, Joint Research Centre

15h10 – The uncertain heretic
Judith Curry, Georgia Institute of Technology

15h30 – Climate – Science and/or Culture?
Hans von Storch, Helmholtz Zentrum

15h50 – Non-violence in Science?
Jerome Ravetz, Universidade de Oxford

16h10 – Discussão

17h00 – Mesa-redonda sobre a resolução de conflitos na investigação climática
Viriato Soromenho-Marques – Moderador
Fred Pearce – Jornalista
Gerald Traufetter – Jornalista
Jean-Paul Malingreau – Representante União Europeia
Jeroen ver der Sluijs – Universidade de Utrecht, Holanda

19h00 – Encerramento

Mãos à Obra Portugal!

A newsletter é de amanhã, dia 20 de Janeiro de 2011, no entanto recebia-a hoje e divulgo-a já porquanto a informação, que tem origem na AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal é relevante e interessará à generalidade dos nossos leitores.

O Projecto Limpar Portugal (ver Limpar Portugal, nós vamos!, Voluntários para Limpar Portugal e Fomos Limpar Portugal) foi um movimento cívico que pretendeu, através da participação voluntária de pessoas e de entidades privadas e públicas, promover a educação ambiental e reflectir sobre a problemática do lixo, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável.

Por intermédio da iniciativa de limpar a floresta portuguesa e removendo todo o lixo depositado indevidamente nos espaços verdes, em 2010 mais de 100 mil pessoas limparam o país, de Norte a Sul e Ilhas, num só dia, 20 de Março.

Por que não 200 mil voluntários em 2011?
O Limpar Portugal vai ser reeditado este ano nos dias 19 e 20 de Março.

Não iremos fazer o mesmo trabalho do ano passado, onde grande parte do esforço foi dirigido para remover grandes quantidades de resíduos, monstros e entulhos.

Este ano, deverá ser uma actividade “soft e educativa”, concentrada nos plásticos, vidros, papel/cartão e metais que continuam a ser amontoados um pouco por todo o lado, facilmente separáveis e passíveis de reciclagem.

Não devemos concentrar as nossas energias a limpar, pois não pretendemos continuar a fazer o serviço que cabe às autoridades.

Desafiam-se todas as coordenações e voluntários em geral do Limpar Portugal que em 2010 tornaram possível o dia L, a liderarem e desenvolverem nas suas áreas de intervenção, iniciativas de promoção e reflexão sobre a temática que nos juntou no ano passado.

Várias poderão ser as abordagens, como por exemplo:

  • Actualizar no 3RdBlock os locais limpos e registar novos locais;
  • Exposição de fotos do 20 de Março passado;
  • Organizar as escolas para fazerem pequenas rotas de lixo;
  • Visionar documentários educativos sobre o ambiente;
  • Organizar confraternizações locais, se possível com workshops de ambiente;
  • Organizar passeios de BTT, TT ou caminhadas pelos locais limpos em Março de 2010;
  • Delinear planos de protecção das florestas.

Claro que ninguém ficará impossibilitado de fazer recolhas de resíduos e organizar actividades semelhantes à que ocorreu em 2010.

Em 2010 o vosso concelho não participou ou a coordenação não pretende continuar o trabalho? Nada está perdido, organizem uma equipa local e escolham os vossos representantes.

Alguns Concelhos já começaram a trabalhar… Dêem-nos conhecimento das iniciativas que estão ou irão desenvolver e Mãos à Obra Portugal!!!

Naquilo que nos diz respeito, já estamos com a “mão na massa”.

Global Conference on Global Warming 2011 (GCGW-11)

Irá ter lugar em Lisboa, de 11 a 14 de Julho deste ano, a Conferência Global 🙂 sobre Aquecimento Global (Global Conference on Global Warming 2011).

Os potenciais interessados em submeter resumos devem fazê-lo até ao fim do mês de Janeiro.

Changes resulting from anthropogenic activities are both impacting Global Warming and the Quality of the Atmosphere. With the industrial, transport and agricultural revolutions, air quality degraded first locally, and sequentially at regional, continental and global levels; an example of global pollution is the destruction of the ozone layer.
Air quality and global warming are intimately connected and interdependent. Sources, processes and compounds that are responsible for the degradation of the quality of the atmosphere are also important agents in the thermal equilibrium of the atmosphere, on climatic change and global warming. Natural and anthropogenically induced activities, such as biomass burning, industry, energy production and transportation, increase continuously the emissions into the atmosphere of compounds that have an intervention in both the degradation quality of the atmosphere and the climate. Most physical and chemical processes happening in the atmosphere impact simultaneously in the two areas: gas to particle conversion of aerosols, photochemical formation of ozone and changes in the oxidizing capacity of the atmosphere are examples. Compounds such as aerosols, tropospheric ozone and methane are important agents in air quality and climate change.
The objective of this special section is to present and discuss the processes and pollutants intervening in the degradation of atmospheric quality at regional and global levels, especially those that have a simultaneous role in air quality and climatic change. Contributing papers dealing with anthropogenic and natural sources of pollutants and precursors, transport and deposition processes, and transformation mechanisms in the atmosphere are welcome in the section.

XVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental

Foi pelo Rui Borralho da Naturlink que recebemos o pedido de divulgação das XVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, organizadas  pela Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), e as quais decorrerão nos próximos dias 28 a 30 de Janeiro de 2011, em Idanha-a-Nova, nas instalações da Escola Superior de Gestão, subordinadas ao tema Paisagens Educativas.

Segundo a ASPEA, a proposta das XVIII Jornadas de Educação Ambiental é dar protagonismo à natureza e aos princípios e valores que devem reger as relações entre os seres humanos e os restantes seres vivos, nos diversos espaços naturais e vivenciais.

Poderão aceder a informação adicional sobre as Jornadas, incluindo ao seu programa provisório e ficha de inscrição, através da primeira página do sítio da ASPEA .
Os interessados poderão ainda contactar a ASPEA directamente através de  correio electrónico e/ou por telefone (217724827).

Nós, por várias ocasiões, já participámos em algumas das Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental promovidas pela ASPEA. Se a memória não nos falha, já estivemos em Aveiro, Coimbra, Portalegre, Maia e Tavira e todas as participações foram extremamente interessantes. Se tudo, em termos de organização, se mantiver como dantes, será um evento a não perder.

Curitiba: cidade mais verde da América Latina

Por indicação do nosso leitor Andy, ficámos a saber que Curitiba é a cidade que mais respeita o meio ambiente entre 17 localidades da América Latina. Transcrevemos o texto para o qual nos deixou uma hiperligação, referente ao sítio Cidades Inovadoras, o qual passará a partir de hoje, a fazer parte das nossas hiperligações listadas em “AMBIENTE”

Um estudo sobre o meio ambiente apresentado pela Siemens e pela unidade de estudos da revista The Economist na Cúpula Climática Mundial de Prefeitos (CCLIMA), na Cidade do México, mostrou que Curitiba é a cidade mais verde entre outras 17 da América Latina. A pesquisa inédita foi feita entre Abril e Outubro de 2010, incluindo dados também dos dois últimos anos.

Com 1,7 milhões de habitantes, a cidade está muito acima da média, segundo a classificação. O índice mediu as variáveis de eficiência energética, emissão de CO2, uso do solo e edifícios, transporte, resíduos, água, qualidade do ar e a participação governamental no meio ambiente. A intenção é transformar o estudo em um indicador que auxilie autoridades a se conscientizarem da necessidade de desenvolvimento de políticas sustentáveis.