Prevenção de resíduos com uma “Mini Horta em Casa”

Foi no âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos que as estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental  da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) Inês Fernandes, Inês Ouro e Mariana Matos desenvolveram uma atividade entretanto submetida à plataforma da European Week for Waste Reduction e posteriormente validado pela Valorsul. Esta atividade, que foi amplamente divulgada, acabou por vir a ser uma das mais destacadas no projeto Waste With Value (ver Waste With Value).

Os resíduos de plástico, ainda que recicláveis, são atualmente um problema reconhecido, com especial incidência nos oceanos onde têm vindo a colocar em risco algumas espécies animais. Com o projeto “Mini Horta em Casa“, desenvolvido na unidade curricular de Gestão de Resíduos do curso de licenciatura Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), um grupo de estudantes, criou um pequeno vídeo tutorial que explica como utilizar garrafas de plástico, para criar uma mini horta em casa, que não necessita de quintal nem de muito espaço, para o cultivo, por exemplo, de ervas aromáticas. Tendo as crianças como público-alvo preferencial, é desejável que o projeto venha a ser replicado em contexto familiar e escolar. Desta forma promove-se a reutilização e consequentemente a prevenção/redução de resíduos, assim como o consumo de ervas aromáticas produzidos localmente. Cumulativamente poder-se-á promover a compostagem caseira para reutilização na “Mini Horta em Casa“.

Waste With Value

Waste With Value (ou Resíduos Com Valor) é mais um projeto desenvolvido por estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) associado à Semana Europeia de Prevenção de Resíduos e que foi submetido à plataforma da European Week for Waste Reduction e posteriormente validado pela Valorsul. Este projeto em particular, desenvolvido pelas estudantes Ana Roque, Patrícia Duarte e Rafaela Barata, no âmbito da unidade curricular de Gestão de Resíduos I, faz uso de uma excelente ferramenta de comunicação para promover algumas boas práticas que podem (e devem!) ser replicadas. O desafio que vos deixamos é que “gostem” e sigam as sugestões que elas por ali vão deixando.

Waste With Value (Resíduos Com Valor)

É cada vez mais reconhecida a importância da adequada gestão integrada de resíduos e a necessidade de assumirmos como ponto de partida a hierarquia da gestão de resíduos, que pressupõe: (i) Prevenção e Redução; (ii) Reutilização; (iii) Reciclagem (material e orgânica); (iv) Valorização Energética; e (v) Eliminação. A ideia subjacente ao projeto “Resíduos Com Valor” pressupõe que todos os resíduos têm potencial valor e que podem, de uma ou de outra forma, ser (re)utilizados indefinidamente. No âmbito da unidade curricular de Gestão de Resíduos do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), um grupo de estudantes irá criar uma página na rede social Facebook onde divulgarão formas de obviar a simples eliminação do resíduo, promovendo a adoção de boas práticas ambientais e que se querem ver perpetuadas para além da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos.

“Energias Cultiváveis” pela Valorsul

No âmbito da unidade curricular de Estágio em Saúde Ambiental I, do terceiro ano do Curso de Licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), os estudantes desenvolveram alguns dos conceitos abordados em Gestão de Resíduos e exploraram as potencialidades dos resíduos enquanto recurso para a produção de composto e de energia na Estação de Tratamento e Valorização Orgânica (ETVO) da Valorsul, que entretanto já havia sido objeto de visita de estudo pelos estudantes do segundo ano.

Trata-se de um trabalho, em formato de vídeo-reportagem, onde é retratada a forma como os resíduos são tratados e valorizados, promovendo-se a reciclagem orgânica, com a produção de composto, e a valorização energética, com a produção de energia, e que irá entretanto ser submetida ao desafio Eco-Repórter da Energia (um desafio inserido no Programa Eco-Escolas).

“Generation Awake” entra na última fase e quer alterar hábitos de consumo portugueses

Portugal acaba de entrar na última fase da Generation Awake, uma campanha a nível europeu com um foco marcado no elemento digital, e cuja mensagem não mudou ao longo dos últimos três anos e meio: fazer mais com menos, usar os recursos limitados de forma sustentável e procurar diminuir o impacto que cada um de nós tem no ambiente.

Os portugueses estão no bom caminho: produzem menos desperdício per capita que a média europeia (de acordo com os dados fornecidos pela União Europeia, em 2012 a quantidade de resíduos tratados representou cerca de 970kg per capita). No entanto, a taxa de incineração é demasiado elevada, e as taxas de reciclagem e reutilização estão abaixo da média europeia. É preciso, alerta a Comissão Europeia, passar a viver de acordo com a noção de que o fim dos recursos tem de ser adiado. Como? Reciclando, reutilizando, renovando, modificando, reparando… em suma, adiando ao máximo a ida direta para o lixo.

É que aquilo que encaramos tão facilmente como lixo pode conter materiais valiosos ao serem reciclados e a má gestão de recursos implica perda de matérias-primas. Em 2050, se continuarmos a consumir desta forma, estaremos a extrair cinco vezes mais recursos do que atualmente e isso, provavelmente, não será possível.

Economia Circular traça o caminho

No âmbito da sustentabilidade, da reciclagem e da eficiência, a “Generation Awake” propaga cada vez mais a necessidade de entrarmos numa Economia Circular, onde a filosofia se baseia na criação de mais valor com menos recursos (modificação da produção, na forma de aquisição e na diminuição das energias utilizadas no fabrico dos produtos, nos resíduos desperdiçados e nas matérias-primas necessárias).

Para ajudar a seguir este caminho, a campanha divulga o Guia do Consumo, onde o público pode aprender a consumir de forma mais sustentável em temas tão diversos como os recursos naturais, transportes e viagens, compras e lar.

Mónica Ruivo | Inforpress Portugal

Feliz Eco-Natal e muita Saúde Ambiental

Os estudantes e o corpo docente da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) desejam a todos os seus amigos que neste Natal haja muita Saúde Ambiental.

Feliz Eco-Natal com muita Saúde Ambiental

As estudantes do primeiro ano curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL construíram uma Árvore de Natal ecológica e um Presépio com recurso a materiais já usados e que muitos olham como sendo resíduos, nomeadamente: rolos de papel (higiénico, papel da mãos, fotografia, máquinas registadoras, entre outros), jornais e folhetos publicitários (daqueles que vos deixam nas caixas de correio), algum cartão, película de revelação fotográfica e restos de papel de embrulho.

Feliz Eco-Natal com muita Saúde Ambiental.

Campanha de recolha «Vamos Gravar Esta Ideia!»

Foi publicada hoje a Portaria n.º 75/2014, de 21 de março, que dá conta da aprovação da Campanha de Recolha «Vamos Gravar Esta Ideia!», com o objetivo de promover a recolha de suportes de informação descartáveis usados. Durante a campanha podem ser disponibilizados pontos de recolha para efeitos da recolha dos suportes descartáveis usados durante o seu período de duração. A campanha abrange a recolha dos seguintes suportes de informação descartáveis usados:

  • CD – compact disk;
  • CD-R – recordable;
  • CD-RW – rewritable;
  • DVD – digital versatile disc;
  • Disquetes; e
  • Blu-Ray.

A crescente utilização de computadores e leitores de suportes informáticos de informação tem vindo a conduzir ao consumo de crescentes quantidades de consumíveis informáticos, contribuindo para uma elevada produção de resíduos destes produtos.

Os consumíveis informáticos não constituem um fluxo específico de resíduos per se, pelo que quando não integrados em resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, não dispõem, no seu fim de vida, de um circuito de recolha, tratamento e valorização adequados, acabando frequentemente por ser depositados juntamente com os resíduos indiferenciados, não se privilegiando a hierarquia das operações de resíduos e não se aproveitando o valor económico associado.

Embora a utilização de alguns suportes de informação descartáveis, como os CD e DVD, tenha vindo a diminuir devido à sua substituição por tecnologias mais modernas de armazenamento de informação, importa conceder-lhes um destino adequado, começando-se por se proceder à recolha destes resíduos que se encontrem na posse de cidadãos e entidades públicas ou privadas.

Com este objetivo foi planeada uma campanha de recolha de suportes informáticos de informação, a desenvolver no âmbito de uma parceria estabelecida com diversas entidades que mostraram disponibilidade em colaborar no âmbito das suas atividades, e que visa oferecer uma resposta a curto prazo de recolha destes suportes informáticos usados, com vista ao seu encaminhamento para reciclagem.

Pretende-se assim replicar neste âmbito o sucesso de outras campanhas como o Projeto Limpar Portugal que através da criação de um regime excecional aplicável a ações de voluntariado visou a remoção de resíduos de zonas de deposição indevida e o seu encaminhamento para destino adequado.

Nesta conformidade, torna-se necessário aprovar as normas que permitam a simplificação dos procedimentos suscetíveis de constituir um constrangimento ou um obstáculo à realização desta campanha, e que se configuram com caráter excecional relativamente ao regime de gestão de resíduos.

ReInforMatic

Na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) já temos vindo a promover campanhas desta natureza, com especial enfoque na recolha de disquetes que já neste ano letivo deu azo a um projeto desenvolvido por estudantes de Saúde Ambiental, associado à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos 2013 (ver ReInforMatic). Com a formalização da campanha de recolha «Vamos Gravar Esta Ideia!», e porque a ESTeSL é também uma Eco-Escola, o passo seguinte será dar continuidade ao que sempre temos feito: promover a recolha e dar um destino adequado a todos os  suportes de informação descartáveis usados.