O teu plástico não me é estranho!…

Hoje, a propósito do Dia Mundial do Ambiente, onde o tema é os plásticos e a “poluição plástica”, deixamos aqui o artigo “ironicamente” de opinião, escrito pelos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL-IPL), Pedro Pena e Cristiana Costa, que lhes valeu a participação enquanto Jovens Repórteres para o Ambiente na Missão Rock in Rio, que terá lugar entre os dias 28 de junho e 1 de julho, em Lisboa.

Com base nas poucas vivências, na inocência da tenra idade de pouco mais que um século empreendedor, uma noção de realidade irreverente às (novas) normas sociais em vigor: “gastar plástico”.

O plástico!…

São indiscutíveis as vantagens da sua utilização. A hipocrisia não tem limite neste tema devido às “desculpas” que ninguém clama ter para tão grande “problema”, a seus olhos.

Pois bem, um descarte de responsabilidade, e um “punhado” de velhos costumes (e como há “modas” que nunca se perdem), mais fácil é atirar um saco de plástico ao chão, que o separar para fins de reciclagem.

O teu plástico não me é estranho!...

Não julguemos o pobre indivíduo que tão arduamente procurou pela forma mais sensata de se desfazer do produto. Julguemos antes as alterações climáticas! Se não fosse essa “invenção” dos ambientalistas, ninguém reclamaria de ação tão simples e que tão pouco mal faz ao mundo. “Um saco de plástico é só um saco de plástico!”

Tanta poesia numa frase tão simples. Analisemos as metáforas presentes em cada palavra e ignoremos a quantidade de animais extintos, por exemplo. Estes não são nada comparado com a supremacia do Homem! Ignoremos a desertificação, a fome, a dizimação de culturas e o assassinato da verdade. Tudo mentiras! Preferíveis são os interesses do Homem, seguir tendências. Curioso que salvar o mundo do Homem nunca foi tendência. Talvez porque nunca houve necessidade, dizem os eruditos na matéria.

O ignorante ainda diz que é impossível uma ilha de plástico no meio do oceano. Tem toda a razão, até parece que a ida ao espaço alguma vez foi possível! Calúnias! Foquemo-nos no importante, deixemo-nos de atrocidades e preparem-se os “ricos”, que as políticas de sustentabilidade são completamente desnecessárias e poluir é um direito.

(In)feliz do Homem que assim pensa. Que a ironia não sirva de sátira à verdade, mas reforce o bom senso. “Um saco de plástico é só um saco de plástico”. Então que o Homem seja Homem e assuma a sua responsabilidade para com a Natureza que o sustenta.

Dejetos na via pública: um problema de saúde pública

Na sequência da participação no programa Jovens Repórteres para o Ambientes, as estudantes de primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), Jessica Moreira, Laura Fernandes e Suazilene Ferreira receberam uma Menção Honrosa no Concurso Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente (edição de 2017) na categoria de fotorreportagem com o trabalho “Dejetos na via pública: um problema de saúde pública“.

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Saúde Ambiental, onde as estudantes foram desafiadas a investigar e a reportar uma situação (problema ou boa prática) que considerassem relevante, e tendo em conta a metodologia subjacente ao Programa Jovens Repórteres para o Ambiente.

Dejetos na via pública: um problema de saúde pública

Nas zonas urbanas de Portugal, deparamos-nos frequentemente com dejetos animais na via pública.
Mesmo havendo contentores e parques próprios para esse efeito, estas áreas nem sempre são usadas de forma adequada, servindo, não raras vezes, como local de deposição para outros resíduos ou não sendo disponibilizados os sacos para recolha dos dejetos, constituindo-se assim como um fator de risco para a saúde pública.

A fotorreportagem “Dejetos na via pública: um problema de saúde pública” tem como objetivo expor um problema com que todos os portugueses se deparam diariamente e que não só é pouco higiénico e estético como também se apresenta como um potencial risco para a saúde pública!

Contudo, o problema identificado tem uma eventual solução que passa por garantir o cumprimento de regulamentos e posturas municipais que, de uma forma geral, determinam que “os detentores ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejetos destes da via pública ou de outros espaços públicos”.

Importa, por isso, educar e consciencializar a população para esta prática, assim como garantir a reposição de sacos para a recolha de dejectos, com mais frequência.

Parabéns!!

Saúde Ambiental da ESTeSL participa em Missão Litter Less

Foi na passada sexta-feira, dia 2 de junho, que um grupo de estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) participou na Missão Litter Less Ericeira.

Saúde Ambiental da ESTeSL na Missão Litter Less (Ericeira, Portugal)

O convite para participar nesta missão decorreu do reconhecimento da qualidade do trabalho desenvolvido pelos estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental, Beatriz Luz, Hugo Silva e Sofia Coelho, no âmbito da Litter Less Campaign, e que foi entretanto escolhido para representar Portugal no concurso internacional (ver “Beatas no chão… NÃO!”, um vídeo para a Litter Less Campaign). Nesta missão na Ericeira participaram as estudantes Cristiana Costa, Jéssica Moreira e Laura Fernandes que foram acompanhadas pelo professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e coordenador Eco-Escolas, assim como coordenador Baixo Carbono.

Destacamos ainda a participação de um docente (professor Hélder Simões) e duas estudantes (Ana Vanessa e Catarina Belchior) do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) que também marcaram presença nesta missão.

A Missão Litter Less Ericeira teve início logo pelas 9 horas, com o ponto de encontro marcado para o Parque da Campismo da Ericeira (onde haviam pernoitado alguns dos participantes). A partir daí seguiu-se a pé até à praia dos Pescadores onde teve lugar uma sessão sobre lixo marinho e microplásticos com a Dra. Paula Sobral da Associação Portuguesa de Lixo Marinho, seguida da limpeza da praia e da visita ao Centro de Interpretação da Reserva Mundial de Surf. Depois do almoço, e já na praia do Algodio, teve lugar uma sessão (entrevista) com elementos do Ericeira Surf Club que culminou com uma aula de iniciação ao surf na praia do Matadouro.

O fim da missão aconteceu já perto das 17 horas, com o regresso a Lisboa e à ESTeSL, em carpool.

“Beatas no chão… NÃO!”, um vídeo para a Litter Less Campaign

Litter Less Campaign é um projeto internacional coordenado pela Foundation for Environmental Education (FEE), que desafia jovens de 9 países da rede Jovens Repórteres para o Ambiente a observar, interpretar, reportar e encontrar soluções mais sustentáveis para a problemática dos resíduos.

Foi seguindo essas premissas que a Beatriz Luz, o Hugo Silva e a Sofia Coelho, estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) decidiram explorar um dos problemas ambientais que assolam a orla costeira portuguesa, realizando uma pequena vídeo-reportagem sobre os resíduos de cigarros e as nossas praias, Beatas no chão… NÃO!

Estima-se que por minuto, o mercado mundial produza perto de 11 milhões de cigarros para dar resposta ao consumo de cerca de 4,5 triliões de cigarros em todo o mundo. Em Portugal, são vendidos mil milhões de cigarros por mês e, assumindo-se que 30% das beatas destes cigarros vão parar ao chão, significa que teremos, a cada minuto, mais 7000 beatas nas ruas portuguesas. Atualmente, sabe-se que as beatas de cigarro são o resíduo que podemos encontrar em maior quantidade nas nossas praias, sendo que as micropartículas, assim como os metais pesados existentes nas beatas, tendem a entrar num ciclo que afeta todo o ecossistema: terra, mar, ar e naturalmente, os animais e os seres humanos. Por todos estes motivos, importa sensibilizar a população em geral, e os fumadores em particular, fazendo-se o diagnóstico daquela que é a realidade nas praias portuguesas, identificando as causas e apontando soluções que tendem a ser estruturais mas que implicam, invariavelmente, a educação para a cidadania.

REPack. Projeto da ESTeSL para a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos

Decorre entre os dias 19 e 27 de novembro de 2016 (semana em curso), a 8.ª edição da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos | European Week for Waste Reduction. Durante esta semana, e por toda a Europa, haverão iniciativas (como conferências, exposições, trabalhos artísticos, ações de rua, feiras e apresentações) para alertar os consumidores, trabalhadores, estudantes e outros grupos, de todas as faixas etárias, para a necessidade de reduzir a produção de resíduos e aumentar a consciência ambiental. As ações deste ano estão, naturalmente, subordinadas aos temas Reduzir, Reutilizar, Reciclar, para além do tema específico do ano: Reduzir as Embalagens!
A Valorsul, enquanto organizadora desta iniciativa na área geográfica onde a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) se localiza, desafiou-nos a, mais uma vez, apresentar propostas de iniciativas sobre os temas enunciados e o desafio foi aceite com a submissão do REPack.
O REPack é um projeto desenvolvido pelos estudantes do 2.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL e que pode ser seguido durante a semana e posteriormente, na página criada especificamente para o efeito.

REPack

Considerando que a Organização das Nações Unidas declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) propõe-se a desenvolver um projeto que passa pela sensibilização dos turistas em Lisboa para a necessidade de reduzir a produção de resíduos de uma forma geral, e de embalagens em particular, sem deixar de ter em conta a hierarquia de prioridades estabelecida pela política comunitária em matéria de gestão de resíduos, com enfoque, para além da redução, na reutilização e na reciclagem. O projeto REPack, que tem como mote a REdução, REutilização e REciclagem de resíduos de embalagens, contemplará o desenvolvimento de instrumentos de sensibilização, tais como: (i) página na internet para divulgação da campanha; (ii) marcador de livros multilingue com mensagens alusivas à prevenção de resíduos; vídeo tutorial sobre boas práticas na compra de bens em supermercado (legendado em diferentes idiomas) e um flashmob a ter lugar em locais relevantes para os turistas.

We REPack… REduce, REuse and REcycle packaging!

Litter Less Campaign e o “Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos do Parque das Nações”

O Sistema de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do Parque das Nações, sistema único em Portugal, apresenta inúmeras vantagens associadas à sua utilização. Contudo, essas vantagens implicam o cumprimento de uma série de regras por parte dos respetivos utilizadores, residentes nesta zona da cidade de Lisboa. Os horários de deposição, o tipo de resíduos a depositar e as condições em que essa deposição é feita, são fatores relevantes para o cumprimento dos desígnios associados ao sistema: proteção ambiental e garante da saúde pública.

Numa fase inicial de diagnóstico, identificou-se ser o Sistema de Recolha de RSU do Parque das Nações desconhecido para a generalidade dos portugueses, que têm aqui uma oportunidade para perceber a relevância, e o modo de funcionamento, de um sistema desta natureza.

A vídeo-reportagem apresentada é da responsabilidade dos estudantes do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL, Dinah Albuquerque, Felícia Sofia e Hugo Silva, desenvolvida para o projeto “Litter Less Campaign” no âmbito do Programa Eco-Escolas/Jovens Repórteres para o Ambiente. A sua concretização contou com a prestimosa colaboração da Câmara Municipal de Lisboa (Direção Municipal de Higiene Urbana, Departamento de Higiene Urbana, Divisão de Limpeza Urbana, Equipa de Gestão Urbana do Parque das Nações), a quem se agradece na pessoa do Dr. Luís Ribeiro.