Agência Portuguesa do Ambiente tem mais… Saúde Ambiental!

Foi à pouco mais de cinco meses que vos demos conta da abertura de mais um procedimento concursal para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em que um dos requisitos era ser-se detentor de licenciatura em Saúde Ambiental, dentre outras (ver Agência Portuguesa do Ambiente e a Saúde Ambiental… mais uma vez!).

Pois bem… foi hoje publicado o Aviso n.º 13668/2011 com a Lista Unitária de Ordenação Final, Procedimento concursal comum na categoria de técnico superior, detentores de licenciatura em Saúde Ambiental e…

Parabéns à colega Inês Mateus!

Correcção de última hora!!… Afinal a colega Inês Mateus não é colega de Saúde Ambiental mas sim de Engenharia do Ambiente… ainda assim colega.

Obrigado à colega, esta sim de Saúde Ambiental, que corrigiu este erro. Erro crasso, diga-se de passagem. Terá sido da APA ou do Diário da República Electrónico?

E se um desconhecido lhe oferecer Eco-Abraços?

E se um desconhecido lhe oferecer Eco-Abraços?…

Tomámos a liberdade de ir até ao blogue Eco-Escola ESTeSL e dali retirar a mensagem que aqui deixamos porquanto nos parece relevante partilhá-la. Afinal, um simples abraço pode fazer a diferença…

Iniciativa promovida na Semana Eco-Escolas, no âmbito do Programa Eco-Escolas em implementação na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Eco-Escola ESTeSL), para divulgação do Eco-Código 2011.
Comprometa-se com o Planeta e receba um abraço em troca.
Actue!… Assuma um papel activo na defesa do Ambiente e garanta para os seus filhos, e para os filhos dos seus filhos, os mesmos privilégios que detém hoje.
A sua acção importa!… Uma acção individual, multiplicada por milhões, promove mudanças globais. Faça parte dessa mudança.

Todos nós agradecemos.

Entretanto, se um desconhecido lhe oferecer um Eco-Abraço, sorria e… retribua!

Saúde Ambiental, o original!

Apresento-vos a imagem original do Curso de Saúde Ambiental da ESTeSL, na altura Higiene e Saúde Ambiental da Escola Técnica dos Serviços de Saúde de Lisboa. Obrigado à colega Ana Monteiro por nos disponibilizar esta relíquia.

Aquilo que aqui estão a ver à vossa esquerda é a digitalização de um autocolante que os estudantes de bacharelato 92/95 fizeram para vender e, desta forma, angariar fundos para a sua viagem de finalistas.
A imagem, ainda que ligeiramente alterada, manteve-se até aos dias de hoje (imagem à direita) e é fruto do trabalho dos estudantes. Haverá melhor forma de o fazer??

Investigação Aplicada em Saúde Ambiental em debate no ENASA 2011

Foi ontem que teve início o ENASA 2011, aquele que é o terceiro Encontro Nacional de Alunos de Saúde Ambiental, desta vez organizado pelos estudantes de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Com a moderação do estudante David Leite, os trabalhos tiveram início com um debate a propósito da Investigação Aplicada em Saúde Ambiental, desenvolvida nas escolas onde é leccionado o curso de licenciatura em Saúde Ambiental e onde as coordenações/direcções dos respectivos cursos se fizeram representar.

A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), além do Coordenador da Área Científica de Saúde Ambiental, em representação da Directora de Curso, fez-se representar também pela recém licenciada em Saúde Ambiental Marina Silva, assistente na ESTeSL e que se encontra neste momento integrada num “centro de investigação”, onde desenvolve o seu projecto de doutoramento. Terá sido esta a forma de evidenciar que a investigação, em moldes muito específicos, poderá ser encarada como uma “saída profissional”.

Aos elementos que integravam a mesa foram colocadas algumas questões, nomeadamente:

  1. Existe alguma unidade curricular direccionada para a investigação? Qual a importância que lhe é dada e qual foi a evolução dessa unidade curricular?
  2. Será que o projecto (de investigação) não teria um maior interesse inserido em empresas ou projectos já existentes, de modo a ter uma finalidade prática?
  3. Será o projecto um impulsionador do mercado de trabalho? De que forma?
  4. Qual a percentagem de Técnicos de Saúde Ambiental formados na vossa escola que envereda pela carreira da investigação?
  5. Qual a vantagem nos dias de hoje de enveredar pela carreira de investigação?

Chegou-se à conclusão que de facto a investigação é considerada relevante no âmbito das competências a adquirir e desenvolver pelos estudantes de Saúde Ambiental. Aludiu-se ao facto que se estar, eventualmente, a sobrevalorizar a investigação em detrimento da componente mais técnica, expectável numa formação desta natureza. Apesar de algumas diferenças evidenciadas pelas diferentes escolas,  a verdade é que muitos projectos de investigação desenvolvidos no âmbito dos cursos de licenciatura estão inseridos em empresas ou projectos já existentes ou acabam mesmo por potenciar novos projectos. Alguns dos trabalhos desenvolvidos acabam também por se relevarem “montras” daquelas que são as competências e mais-valias dos licenciados em Saúde Ambiental.

Lançou-se o desafio aos Técnicos de Saúde Ambiental (profissionais que desenvolvem a sua actividade no Serviço Nacional de Saúde, no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários) no sentido que também eles começarem a fazer uso das suas competências ao nível da investigação na medida em que têm acesso a informação que daria azo a trabalho dessa natureza, além do facto das Unidades de Saúde Pública serem encaradas, cada vez mais, como observatórios de saúde.

A terminar, o estudante David Leite questionou os elementos da mesa sobre a forma de como ultrapassar a inércia que se verifica actualmente nas Unidades de Saúde Pública e nos Técnicos de Saúde Ambiental nos Cuidados de Saúde Primários. Aqui aludiu-se à motivação (ou falta dela), à dependência hierárquica daqueles que não fazem e não deixam fazer, aos “bestiais” e aos “bestas” (todos conhecemos profissionais que podemos catalogar desta forma) mas a ideia final a reter é a de que as Unidades de Saúde Pública serão aquilo que os profissionais quiserem fazer delas e nisto os Técnicos de Saúde Ambiental têm (ainda) muito a fazer!

Adeus Duarte d’Oliveira… adeus teessea!

Esta é uma daquelas mensagens que gostava de deixar para depois. Para alguns anos depois…

Muitos conheciam-no por João e tantos outros por Duarte d’Oliveira. Falamos do teessea (TSA) do Jornal de Saúde Ambiental, de Salvaterra de Magos, de Gouveia, das águas termais, disto e daquilo, de uns e de outros… e de todos nós. Infelizmente nunca mais o veremos mas garantidamente todos o recordarão como alguém a quem era impossível ficar indiferente.

O teessea faleceu no passado dia 11 de Março de 2011, com 63 anos.

Conhecemos-nos em 1997, nas V Jornadas de Saúde Pública, em Leiria. Naquela ocasião falámos de associativismo, da Associação Nacional de Técnicos Auxiliares Sanitários (ANTAS) e da Associação Nacional de Saúde Ambiental (ANSA). Alguns anos depois voltámos-nos a encontrar na internet e foi aí, nos fóruns de discussão e nos blogues que a amizade se foi alicerçando. Não raras vezes tínhamos opiniões extremadas que culminavam em acesa “discussão”. Gostávamos disso!

Foi com ele, à beira da Albufeira de Magos, com um copo na mão, que partilhei pela primeira vez alguns dos resultados da dissertação de mestrado Satisfação Profissional nos Serviços de Saúde Pública: a Satisfação na Reestruturação da Saúde Pública.

Nos últimos anos era frequente almoçarmos juntos. Falávamos principalmente de Saúde Ambiental. Era delicioso ouvir as suas estórias doutros tempos e dos tempos de agora. Doutros tempos que não eram os seus e por mais do que uma ocasião lhe disse isso. O João havia nascido para a Saúde Ambiental alguns anos cedo demais. Talvez seja essa a razão pela qual era incompreendido por muitos dos seus colegas, Técnicos de Saúde Ambiental, Médicos de Saúde Pública e Engenheiros Sanitaristas. Foi ele que em algumas ocasiões me chamou à razão, fazendo-me ver não ser oportuno dizer e escrever algumas coisas.

A última vez que nos encontrámos foi à mesa, como sempre. Tirámos uma fotografia para depois fazermos disso notícia no Jornal de Saúde Ambiental e no Saúde Ambiental…

A notícia nunca se deu a ler e o Duarte d’Oliveira nunca mais se deixou ver.

Quando um de nós ficava algum tempo (tempo demais) sem colocar qualquer coisa online, não tardava uma mensagem a questionar o porquê de tal ausência. A última mensagem que lhe havia enviado, evidenciando a minha preocupação, foi a 9 de Março de 2011. Nunca cheguei a receber resposta e agora sei porquê.

Adeus Duarte d’Oliveira… adeus teessea!
Estarás para sempre comigo.

International Conference on Occupational and Environmental Health (ICOEH) 2011

A International Conference on Occupational and Environmental Health (ICOEH) 2011 é um evento de âmbito internacional, que terá lugar no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett – Palácio de Cristal – no Porto nos dias 17, 18 e 19 de Outubro de 2011.

De acordo com a comissão organizadora (da qual faz parte a Saúde Ambiental da ESTSP), esta conferência pretende criar interacção, debate e troca de experiências entre os intervenientes sobre os temas actuais nas áreas da saúde e toxicologia ambiental/ocupacional, epidemiologia, avaliação de risco, e inclui um workshop dedicado a nanopartículas.

The International Conference on Occupational and Environmental Health (ICOEH) 2011, will be held in Oporto, at the Biblioteca Almeida Garrett, between the 17th and the 19th of October.

This event aims to promote the research developed in the scientific areas related to Occupational and Environmental Health in an informal environment propitious to the debate and to the establishment of collaborations and synergies.

This first edition of the ICOEH will present Conferences, Oral Communications and Poster Sessions with emphasis on multidisciplinary themes such as Occupational Exposure to Nanoparticles, Biomonitoring and Biomarkers, Epidemiology and Public Health, Occupational and Environmental Risk Assessment.

International keynote speakers from Austria, Canada, France, Germany, India, Italy, Netherlands, Spain and Turkey will share their expertise with the audience.

Selected presentations will be published as a paper in a special issue of the Journal of Toxicology and Environmental Health (JTEH) by Taylor & Francis.