ESTeSL integra o conjunto de escolas do projeto ClimACT

Tendo em conta o trabalho que a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) tem vindo a desenvolver no âmbito do Programa Eco-Escolas, e na sequência do post “Projeto ClimACT conta com a colaboração de docentes de Saúde Ambiental da ESTeSL“, a ESTeSL foi escolhida para integrar o conjunto de 35 instituições de ensino dos países participantes no projeto Interreg Sudoe ClimACT (ClimACT, Acting for the transition to a low carbon economy in schools – development of support tools), apresentado no passado mês de outubro de 2016, no Palácio Marqueses da Praia, em Loures.

Projeto Interreg Sudoe ClimACT

As instituições escolhidas constituirão a amostra deste projeto que pretende apoiar a transição para uma economia de baixo carbono nas escolas, sendo a ESTeSL uma das 9 instituições portuguesas e a única a nível de ensino superior.

Na reunião de apresentação estiveram presentes a Dra. Ana Sabino (Divisão de Gestão de Infra-Estruturas, Instalações e Equipamentos da ESTeSL) e a Prof.ª Ana Monteiro (Área Científica de Saúde Ambiental), membros do Conselho Eco-Escolas da ESTeSL.

Recordamos que o projeto ClimACT se encontra alicerçado em quatro linhas de atuação, nomeadamente: (i) desenvolvimento de ferramentas de apoio à decisão que permitirão às escolas aumentar sua eficiência energética, através da gestão inteligente de recursos, energias renováveis e alteração de comportamentos; (ii) desenvolvimento de modelos de negócio e de novas estratégias de gestão energética para as escolas; (iii) desenvolvimento de ferramentas educacionais para a sensibilização em baixo carbono; e (iv) criação de uma rede temática/Living Lab na região SUDOE (Sudoeste Europeu) para promover a consciencialização e capacitação, tendo sido submetido ao programa Interreg SUDOE, que visa promover a cooperação transnacional para resolver problemas comuns às regiões do Sudoeste Europeu, estando entretanto aprovado e inserido no eixo prioritário “Economia de Baixo Teor de Carbono”.

A coordenação do projeto estará a cargo do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN), unidade de investigação do Instituto Superior Técnico (IST) e, tendo a duração de três anos, será coordenado na ESTeSL pelo Prof. Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e contará, naturalmente, com o envolvimento de toda a comunidade académica.

REPack. Projeto da ESTeSL para a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos

Decorre entre os dias 19 e 27 de novembro de 2016 (semana em curso), a 8.ª edição da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos | European Week for Waste Reduction. Durante esta semana, e por toda a Europa, haverão iniciativas (como conferências, exposições, trabalhos artísticos, ações de rua, feiras e apresentações) para alertar os consumidores, trabalhadores, estudantes e outros grupos, de todas as faixas etárias, para a necessidade de reduzir a produção de resíduos e aumentar a consciência ambiental. As ações deste ano estão, naturalmente, subordinadas aos temas Reduzir, Reutilizar, Reciclar, para além do tema específico do ano: Reduzir as Embalagens!
A Valorsul, enquanto organizadora desta iniciativa na área geográfica onde a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) se localiza, desafiou-nos a, mais uma vez, apresentar propostas de iniciativas sobre os temas enunciados e o desafio foi aceite com a submissão do REPack.
O REPack é um projeto desenvolvido pelos estudantes do 2.º ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da ESTeSL e que pode ser seguido durante a semana e posteriormente, na página criada especificamente para o efeito.

REPack

Considerando que a Organização das Nações Unidas declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, os estudantes do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) propõe-se a desenvolver um projeto que passa pela sensibilização dos turistas em Lisboa para a necessidade de reduzir a produção de resíduos de uma forma geral, e de embalagens em particular, sem deixar de ter em conta a hierarquia de prioridades estabelecida pela política comunitária em matéria de gestão de resíduos, com enfoque, para além da redução, na reutilização e na reciclagem. O projeto REPack, que tem como mote a REdução, REutilização e REciclagem de resíduos de embalagens, contemplará o desenvolvimento de instrumentos de sensibilização, tais como: (i) página na internet para divulgação da campanha; (ii) marcador de livros multilingue com mensagens alusivas à prevenção de resíduos; vídeo tutorial sobre boas práticas na compra de bens em supermercado (legendado em diferentes idiomas) e um flashmob a ter lugar em locais relevantes para os turistas.

We REPack… REduce, REuse and REcycle packaging!

Projeto ClimACT conta com a colaboração de docentes de Saúde Ambiental da ESTeSL

Teve lugar na passada quarta-feira, dia 7 de setembro, no Campus Tecnológico e Nuclear do Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa, a reunião de kick-off do projeto Interreg Sudoe ClimACT “Acting for the transition to a low carbon economy in schools – development of support tools”.

Equipa ClimACT na reunião de kick-of no Campus Tecnológico e Nuclear do IST

O ClimACT, que será liderado por Portugal, foi recentemente aprovado no âmbito do programa Interreg SUDOE e  irá ser implementado em 35 escolas piloto de Portugal, Espanha, França e Gibraltar.

O programa Interreg SUDOE visa promover a cooperação transnacional para resolver problemas comuns às regiões do Sudoeste Europeu, estando o projeto entretanto aprovado inserido no eixo prioritário “Economia de Baixo Teor de Carbono”. O projeto ClimACT tem um orçamento global de cerca de 1,4 milhões de euros e este programa aprovou um financiamento de 993 mil euros (FEDER), dos quais cerca de 450 mil euros serão afetos à participação portuguesa.

O ClimACT pretende apoiar a transição para uma economia de baixo carbono nas escolas, alicerçado em quatro linhas de atuação, nomeadamente: (i) desenvolvimento de ferramentas de apoio à decisão que permitirão às escolas aumentar sua eficiência energética, através da gestão inteligente de recursos, energias renováveis e alteração de comportamentos; (ii) desenvolvimento de modelos de negócio e de novas estratégias de gestão energética para as escolas; (iii) desenvolvimento de ferramentas educacionais para a sensibilização em baixo carbono; e (iv) criação de uma rede temática/Living Lab na região SUDOE (Sudoeste Europeu) para promover a consciencialização e capacitação e terá uma duração de três anos.

A coordenação do projeto estará a cargo do Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN), unidade de investigação do IST, sendo o consórcio constituído por nove entidades europeias: quatro de Portugal, o IST, o ISQ, a Edigreen e a ABAE; duas de Espanha, o CIEMAT e a Universidad de Sevilha; duas de França, a Université de la Rochelle e a Ville de la Rochelle; e uma do Reino Unido (Gibraltar), a University of Gibraltar.

Salienta-se ainda o facto da equipa do IST integrar quatro licenciados em Saúde Ambiental pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), sendo que três deles são docentes da área científica de Saúde Ambiental, nomeadamente: Marina Almeida-Silva, Tiago Faria e Vítor Manteigas (coordenador do Programa Eco-Escolas na ESTeSL).

International Conference on Environmental Health & Safety

Irá ter lugar em Valência, Espanha, nos dias 24 e 25 de outubro de 2016, a International Conference on Environmental Health & Safety, que contará com a colaboração da área científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), numa organização da Conference Series LLC (USA) e que terá como tema “Addressing Global Environmental Health Challenges“.

International Conference on Environmental Health & Safety

Este é um evento que irá reunir uma panóplia de académicos e profissionais da Saúde Ambiental mundial e que se vem afirmando, a cada ano, como um evento de referência.

Os potenciais interessados em participar com a submissão de resumos ainda o podem fazer, num dos dezanove tópicos: Environmental Health and Biosciences; Environmental Health and Climatic Changes; Environmental Health and Public Health; Environmental Health and Nursing Practices; Environmental Health and Sustainable Development; Environmental Health Hazards; Environmental Health and Engineering; Environmental geology and Soil Science; Environmental Health and Hygiene; Environmental Health and Occupational Health; Environmental Health & Biomedical Waste; Environmental Health and Toxicology; Environmental Health and Pathogens; Environmental Health and Diseases Transmission; Environmental Health and Non Communicable Diseases; Environmental Health and Ecology; Environmental Health and Energy; Environment and Earth Science; e Entrepreneur Investment Meet.

Conference Series LLC invites all the participants from all over the world to attend “International Conference on Environmental Health & Safety” during October 24-25, 2016 in Valencia, Spain which includes prompt keynote presentations, Oral talks, Poster presentations and Exhibitions.

The Environmental Health 2016 broadly segregates the EHS industry into environmental, occupational health & safety, community health & safety, and the health & safety associated with construction and decommissioning. Further subdivisions under environmental would be air quality management, water quality management, waste management, and energy management. Occupational health & safety can be split into physical, chemical, biological, and radioactive hazards. The community health & safety consists of disease prevention, fire safety, life safety, and transportation of materials. Conference Series LLC organizes a conference series of 1000+ Global Events inclusive of 300+ Conferences, 500+ Upcoming and Previous Symposiums and Workshops in USA, Europe & Asia with support from 1000 more scientific societies and publish 700+ Open access journals which contains over 30000 eminent personalities, reputed scientists as editorial board members.

Dos fósseis ao vento: fontes de energia que alimentam Portugal

Associado à unidade curricular de Saúde Ambiental, do primeiro ano do curso de licenciatura em Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), as estudantes Felícia Sofia, Inês César e Margarida Lopes, realizaram o trabalho “Dos fósseis ao vento: fontes de energia que alimentam Portugal“, que entretanto submeteram ao desafio Eco-Repórter da Energia (categoria de fotorreportagem) do Programa Eco-Escolas.

Com recurso a uma série de fotografias, pretendem fazer o percurso desde os primórdios da atividade industrial em Portugal, começando na Fábrica dos Moinhos de Santa Iria, naquele que terá sido o primeiro pólo industrial daquela zona e que terá sido construída em 1877 e que, tanto pela sua dimensão, como pela tecnologia de ponta com que estava equipada, era uma das indústrias mais desenvolvidas do país. Depois de uma passagem pela Praia dos Pescadores e pela unidade de reparação naval ali existente, aludindo-se às atividades outrora desenvolvidas e que implicavam o uso de energia fóssil para o transporte de mercadorias, passam pelas Centrais Termoelétricas do Carregado e do Ribatejo, terminando no Parque Eólico de Santa Cruz, em Vialonga, numa clara alusão ao papel cada vez mais relevante das fontes de energia renováveis, que culminou com a notícia de que “Fontes renováveis garantem eletricidade durante quatro dias!

Os combustíveis fósseis foram, durante décadas, utilizados como fonte de energia. Aquelas que foram outrora atividades que faziam uso de tecnologia de ponta, produzindo e transportando recursos que alimentavam o país e potenciavam o seu desenvolvimento, foram também potenciadoras da emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Nas últimas décadas assistimos a uma mudança de paradigma onde a dependência dos combustíveis fósseis tem diminuído de forma significativa. O desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e “amigas do ambiente” fez-nos virar costas à dependência do carvão para que o uso do gás natural, em centrais elétricas de ciclo combinado, passasse a ser uma realidade. Contudo, e de forma a reduzir mais a emissão de GEE, Portugal tem apostado na energia de fontes renováveis e, de acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, em 2015 a energia de origem eólica correspondia já a 53% do mix de fontes de energia.

A Saúde Ambiental também é Jovem Repórter para o Ambiente

Teve lugar nas Caldas da Rainha, na Expoeste e na Escola Básica D. João II, nos dias 7 e 8 de novembro, a edição deste ano do Seminário Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente. Foi a terceira vez que a Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) marcou presença naquele evento, este ano apenas representada pelo professor Vítor Manteigas, docente da área científica de Saúde Ambiental e coordenador dos Programas Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente. Esta participação surgiu na sequência da participação da ESTeSL no desafio Eco-Repórter da Energia e no Programa Jovens Repórteres para o Ambiente | Young Reporters for the Environment, que viria a culminar com a atribuição dos primeiro e segundo lugares no Eco-Repórter da Energia, na categoria de videorreportagem, e de uma “Honourable Mention” no Young Reporters for the Environment, concurso internacional, também na categoria de videorreportagem (ver Sentem-se “Boas Energias” na Tapada Nacional de Mafra, “Energias Cultiváveis” pela Valorsul, Descobrindo o EVOA e Jovens Repórteres para o Ambiente descobrem as margem do Tejo num percurso de contrastes).

A Saúde Ambiental também é Jovem Repórter para o Ambiente

Os estudantes e professores participantes integraram grupos de trabalho distintos que culminaram na preparação de artigos de índole jornalístico, de fotorreportagens e de videorreportagens, associados às visitas que tiveram lugar na tarde de sábado. As visitas, realizadas em simultâneo, foram: (i) Paul de Tornada; (ii) Lagoa de Óbidos; (iii) Parque D. Carlos e Mata; (iv) Foz do Arelho e Serra do Bouro; e (v) Hospital Termal.

Todos os participantes foram ainda desafiados a ser repórteres ativos onde, para além das fotografias que integraram as reportagens desenvolvidas durante o fim de semana, puderam submeter ao concurso de fotografia a decorrer durante o evento, até duas fotografias tiradas no decurso das saídas de campo. Para além da Menção Honrosa recebida em nome das estudantes Inês Ouro, Maria Inês Fernandes, Mariana Matos e Whitney Aprel, acabou por ser também uma das fotografias tiradas pelo professor Vítor Manteigas, a vencedora do concurso. Depois de Arouca (ver Eco-Repórteres ESTeSL em Arouca), esta foi a segunda vez que o prémio de melhor fotografia veio na bagagem…

Este foi um fim-de-semana intenso, de muito trabalho, muita diversão, muitas novas amizades e excelentes ideias para os desafios que se aproximam, tendo como mote a Saúde e o Ambiente. Não deixem de ver o álbum “Jovens Repórteres para o Ambiente” respeitante a esta participação e às participações nas edições anteriores.